Por Genaldo de Melo
Nos últimos tempos temos presenciado a
participação da mulher na política, bem como observado que em sua grande
maioria, existem mais seriedade e competência na condução dos processos que
interessam a população, muito mais do que quando existem as mãos dos homens
pelo meio. Lógico que não se pode generalizar, pois existem homens públicos
ungidos também de seriedade na administração pública e nos parlamentos.
Mas o fato é que chegamos a um momento de
nossa história, que é a vez da mulher na política, lembrando que não estamos
aqui a defender pontos exclusivamente feministas, mas sim a participação
propriamente dita da mulher na política como ser humano que é. Pois a mesma tem
espaço e capacidade de representar politicamente as maiorias, as minorias, os
segmentos e a diversidade.
Mas também existe ainda um paradigma cultural
de formação totalmente patriarcal e anacrônica, inclusive de alguns formadores
de opinião, que imbuído da cegueira do machismo, da insensibilidade humana e da
incapacidade de olhar a mulher como ser humano, que pensa, sente e vive na
sociedade e não fora dela, que acha que mulher não pode e não deve participar
da política. Ora, já está comprovado retirando casos raros que ela pode muito
mais do que alguns malandros que se locupletam do poder.
Esses são os fracos que ainda não
compreenderam a roda da história, que não compreenderam que as mulheres fortes
estão assumindo postos políticos, que eles mesmos não tiveram a competência
necessária para está exatamente onde está a mulher, na história.
Os únicos homens sérios na política hoje são
exatamente aqueles que compreendem o papel da mulher como mãe, como
coordenadora do lar, como ser humano atuante e participativa no mundo político.
Não adianta ninguém querer dizer o contraditório, o mundo político de hoje tem
espaço para a mulher e quem quiser passar um olhar mais analítico na realidade
vai ver de fato que ela já está no lugar dela, na política.
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