Por Genaldo de Melo
Feira de
Santana é uma das melhores cidades da Bahia para que qualquer cidadão possa
viver, independentemente se é nativo ou não, já que grande parcela de sua
população atual também resulta de uma Dinâmica de Fronteira, dada as condições
de cidade de entroncamento rodoviário. Porém, a Princesa do Sertão nos últimos
anos tem sido tratada pelos seus gestores como espaço apenas para fazer
política, para manutenção de grupos políticos de interesses.
Muita gente
que não tem contato direto com nossa cidade acha que aqui existem as mil
maravilhas, porque a propaganda oficial implementada pela Secretaria de
Comunicação do Município existe apenas para criar a boa imagem daqueles que
respondem pela cidade, enquanto uma grande parcela da população sofre com
determinados descasos.
Entram gestores e saem gestores de órgãos municipais, e nada
é feito para resolver graves problemas de falta de infraestrutura enfrentados
pelos moradores locais, especialmente aqueles que moram nas áreas periféricas
da cidade, quando chegam os períodos de chuva. Ruas e logradouros ficam
totalmente alagados, sendo que alguns desses nos bairros mais pobres ficam
totalmente intransitáveis, obrigando pessoas trabalhadoras a passarem
humilhações que nenhum ser humano pode merecer, até para sair para trabalhar e
construir Feira de Santana.
Ora, se já
se sabe os períodos das chuvas, porque o sistema de meteorologia apresenta
sempre dados reais e dificilmente erram porque é ciência, e se já se sabe aonde
são os pontos mais críticos da cidade, porque não se resolve de uma vez por
todas tais problemas de inundações e outros inerentes? As obras municipais
deveriam ser feitas com mais seriedade, técnica e engenharia, e não como na linguagem
do povo com “obras sonrizal”!
Resolvendo
esses problemas críticos de nossa cidade para os períodos de chuvas, naturalmente
que reparos e reformas serão mais raros, porque uma boa infraestrutura urbana
demora tempo para um processo de deterioração. E ainda, podemos ter certeza
que sobrarão recursos para serem alocados no Orçamento Anual para resolver
outros problemas que enfrentamos que é de natureza permanente.
Em relação a
comentários que ouvimos sempre de determinados gestores de que grande parcela
da população é mal-educada e joga lixo nas ruas, que entopem bueiros e cria
grande concentração de águas em determinados logradouros, isso se reveste de
fraquezas de gestores que não ajudam o município, pois vivem para adulação política.
Deveriam, como deve ser o papel da comunicação da Prefeitura, procurar
apresentar um programa de formação e conscientização social, como alguns bons
gestores de outros municípios no Brasil já fizeram, e deu certo.
O que não
pode é o povo sofrer dessa forma, situações humilhantes e ainda serem culpados
pela incompetência de “cabos eleitorais”, que de nada entendem sobre
infraestrutura urbana, mas alocados em órgãos públicos municipais!
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