Por Genaldo de Melo

Dizer de antemão
quem será o vencedor nas eleições de outubro próximo no segundo maior colégio
eleitoral da Bahia, que é Feira de Santana, é no mínimo uma grande heresia, senão
uma loucura. Porém todos os cidadãos que conheço, já sabem de antemão, e opinam
sobre quem será de fato o próximo Chefe do Executivo Municipal, porque
simplesmente todos são apaixonados de alguma forma por um nome, grupo ou mesmo
partido político.
Para quem quiser
fazer uma análise mais fria de antemão, ou mesmo cientificamente para alguns,
Feira de Santana é ainda uma verdadeira incógnita eleitoral em 2016. Quando se
fizer a matemática dos fatos infere-se naturalmente em poucos nomes de peso
para a batalha eleitoral pelo Paço Municipal, que em suas órbitas giram os mais
diversos grupos políticos, bem como os mais variados projetos de poder no
município.
Nessa condição tem
o atual prefeito, José Ronaldo, que conseguiu aglutinar em torno de si vários
grupos, lideranças e partidos políticos, embalsamado na condição de maior
liderança do interior do Estado de sua agremiação partidária. Para muitos ele é
praticamente imbatível, porém para outros que analisam melhor os cenários, eleição
não se ganha no grito ou na certeza, mas com muito trabalho eleitoral.
Com o mesmo brilho
das estrelas que não são cadentes, tem o petista Zé Neto, que a qualidade e a
condição de líder do Governo Estadual na Assembléia Legislativa, já são o
bastante para qualquer bom entendedor saber qual é mesmo seu projeto,
coordenando vários processos que somente os cegos políticos não conseguem
enxergar.
Do mesmo modo, tem
Ângelo Almeida, que em matéria de política também sabe muito bem que não existe
vencedor de antemão, e ele pode fazer muita surpresa exatamente para quem acha
que política é somente feita de paixão. Não é à toa que ele deixou o seu antigo
partido, o PT, e estabeleceu seu ninho político no PSB de Celso Pereira e
Lídice da Mata.
Procurando estabelecer
um paralelo de projetos diferentes para apresentar a população existem outros
nomes que podem muito bem incomodar em outubro, como exemplos de Jonathas
Monteiro, Leonardo Pedreira, Nivaldo Vieira, Messias Gonzaga, Getúlio Barbosa,
Lázaro e outros menos conhecidos do grande público feirense.
Além desses grupos
já consolidados na condição de se apresentarem como opção de projetos de poder
para Feira de Santana, existem outros paralelos que vão naturalmente
colocando-se na postura da negociação.
Do mesmo modo, tem os vereadores do
município e lideranças que não conseguiram uma vaga na Câmara de Vereadores em
2012, onde alguns no auge da capacidade de influenciar grupos colocam-se sempre
como articuladores de processos políticos. Mas é bom lembrar que sozinho
vereador nenhum tem a condição de eleger prefeito, pois eles que estão na Casa
da Cidadania, bem como aqueles outros que não conseguiram se eleger, não
passaram de cinco ou seis mil votos, considerando poucas exceções.
O embate vai ser
bom e é melhor os apaixonados trabalharem, pois na política o maior mistério é
não haver mistério algum, pois o maior deles é exatamente o eleitor feirense.
Vamos prá frente, que a incógnita vem por aí!
Comentários
Postar um comentário