Por Genaldo de Melo
Quando as velhas raposas, representantes do
conservadorismo da política brasileira, começam a dá claros sinais de que estão
prestes a deixar os cenários do teatro político - uns expulsos do mundo
político pelo votos do povo e outros porque a idade não mais permite - os novos
filhotes criados para substituí-los dão também claros sinais de incompetência
para ser oposição, e de desespero diante de tudo o que está transformando o
Brasil numa potência mundial.
Quando do ponto de vista político todo e
qualquer grupo que governa, precisa de oposição, para pelo menos apresentar os
defeitos do próprio ato de governar, os novos representantes do anacronismo
político se apresentam como fracos e incapazes de representar até mesmo seus próprios
interesses políticos.
Partem para atos raivosos, a até mesmo de
covardia política, e esquecem que até mesmo para ser oposição no Brasil, todos
precisam também avaliar projetos de Brasil. A oposição hoje nada mais faz do
que gritar para se afirmar. E quem tem menos necessidade de se afirmar, é
naturalmente quem mais se afirma no mundo político.
Os derrotados eleitoralmente sabem disso
baseado na experiência que tiveram nas últimas eleições. Passaram mais tempo
tentando se afirmar contra Lula, blasfemando contra a capacidade de Dilma,
dizendo que ela não seria capaz de ganhar as eleições, bem como de administrar
o país. Esqueceram-se de observar cientificamente o que acontecia de fato no
mundo político. Lula fazia política e Dilma provava sua capacidade de
administrar, que toda mulher tem.
Historicamente está comprovado que é ruim
para qualquer governo não ter oposição. Nelson Rodrigues falava sempre disso, que
unanimidade demais causa problemas de limitação, até mesmo na política. Mas vá
lá entender essa oposição no Brasil...!
O que observamos nos cenários atuais é que a
oposição brasileira esquece os ensinamentos exatamente de alguns daqueles
outros anacrônicos que estão desaparecendo para o Brasil ficar melhor, que é fazer
oposição de fato e com responsabilidade com o próprio país.
Se não sabe fazer oposição política de fato,
que ajude então a acabar com os corruptos e os chantagistas de plantão (todos
eles e de todos os partidos), e deixe a mulher governar, que ela pode. Sem
necessidade de afirmação, pois quem poderia precisar disso são as mulheres
brasileiras, sempre alijadas do processo social, político e econômico, bem como
todos aqueles que divergem de certas convenções sociais, porque são diferentes,
mas com respeito. Todos vivem numa democracia para discordar observando o
respeito, e todos tem o sangue vermelho independente de sua ideologia política.
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