Pular para o conteúdo principal

Agora a falta de respeito de Temer passou de todos os limites

Por Genaldo de Melo
A Sociedade Civil organizada, e a própria população brasileira precisam de novo ocupar as ruas como fez no último dia 28 de abril, e dessa vez literalmente exigir a renúncia desse senhor que se arvorou a ser Presidente da República sem voto, porque ele simplesmente está passando dos limites do que pode ser considerado tolerado para um indivíduo em um cargo público.

Extrapolar do bom senso, porque representa setores do mercado, e respondendo aos interesses de organismos internacionais que defendem a famigerada tese do Estado Mínimo, ele está conseguindo, porque grande parcela dos deputados é do mesmo modo que ele, “terceirizado”, para exercer funções como empregado que o próprio mercado por si não pode fazer.

Os riscos de tantos desastres eles mesmos vão ter que enfrentar nas urnas em outubro de 2018, porque já está mais do que claro de que as próximas eleições vão ser totalmente diferentes de todas que já aconteceram no Brasil, porque as reformas que estão sendo feitas não vão ser esquecidas em tão poucos meses, porém mesmo assim ninguém sabe medir a exata proporção do que ainda pode acontecer até lá, e se o próprio povo vai ter tanta paciência como vem tendo tacitamente.

Agora contratar uma babá para seu filho de oito anos de idade e colocá-la no quadro do Governo Federal como assessora do Gabinete de Informação em Apoio à Decisão (GAIA), órgão responsável por assessorar o próprio Presidente da República, é brincar de achincalhar os brasileiros que trabalham e são sérios nesse país.

Nada contra a moça que ganha quase seis mil reais nesse cargo importante, mas que toma conta do filho do ilegítimo presidente. Ela é uma trabalhadora como outra qualquer dessa nação, que ganha em sua maioria menos de mil reais por mês. O que causa indignação é o cinismo com que esse senhor zomba de nossa gente, quando finge que está indignado porque formadores de opinião desse país não concordam com essa manobra dele para pagar o salário de uma funcionária particular de sua família.

É latente a falta de respeito com os brasileiros o que ele fez nesses últimos dias. Primeiro comparou sua solidão política com as tornozeleiras eletrônicas do povo que está saindo de Curitiba, depois debochou do povo do movimento “#Foratemistas”, e agora se descobre que ele tem funcionários particulares com dinheiro público, e ainda fica chateado porque o povo não concorda. 

Passou dos limites, passou dos limites, falso Presidente...! 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...