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Paulinho da Força Sindical vai voltar para os braços de Lula

Por Genaldo de Melo
Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
A política como coisa em si, e os respectivos interesses políticos particulares de alguns membros do mundo político, têm suas razões que vão além da compreensão para o leigo comum, que nem participa e nem compreende muito das regras elementares da própria política.

Como membro ativo e partícipe do processo que desencadeou o impeachment da Presidente Dilma Rousseff, Paulinho da Força Sindical, depois que viu seus principais apoiadores ameaçando o afastamento de sua candidatura em 2018, com a possibilidade iminente de não se reeleger, fala publicamente agora do interesse em voltar a conversar politicamente com Lula.

São as famigeradas reformas, trabalhista e previdenciária, que estão fazendo com que o grande militante dos interesses do ex-amigo Eduardo Cunha e do parceiro Michel Temer, que estão fazendo com que ele comece a recuar e pensar melhor no seu futuro.

Sua base eleitoral, por mais que não possa parecer, dialogando com sua atuação recente dentro do Parlamento, é também formada de trabalhadores que não estão satisfeitos com suas posturas, e que são contra as propostas da terceirização, e das reformas, trabalhista e previdenciária. Ele não deixou de ser dirigente da Força Sindical, ele não deixou de ser sindicalista, apesar de sua desastrosa atuação como político conservador.

Antes tarde do que nunca repensar na vida política, porque como sempre venho aqui dizendo, as eleições de 2018 serão diferentes de todas as demais eleições que já aconteceram nesse país, porque a ruptura de modelo de Estado mudou-se radicalmente e o povo está atento a tudo e a todos.

As forças de esquerda que precisam de mais oficiais e soldados das urnas para voltar a governar o Brasil com um projeto progressista, pensando em um Estado forte e para todos, provavelmente não vão reclamar da sua volta, e naturalmente podem recebê-lo de braços abertos, apesar de tudo! Precisa reconhecer publicamente que errou, e ajudar o Brasil a voltar a ser o que foi recentemente diante do mundo, um Brasil grande, democrático e soberano. 

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