Por Genaldo de Melo

Não precisa ser muito inteligente, basta não
resistir a raciocínio, para compreender que a Operação Lava Jato de Curitiba,
que deveria ser o grande passo para se combater a corrupção no Brasil, acabou
virando um circo de espetáculos grosseiros apenas contra certos empresários e
membros da esquerda, com exceção da prisão preventiva de Cunha como bode
expiatório.
Enquanto todos esses espetáculos serviam
apenas para atingir a imagem política de Lula, ninguém se preocupou em exigir
seu desfecho, nem mesmo o Supremo Tribunal Federal, que passou a ser apenas uma
espécie de coadjuvante jurídico para os procuradores de Curitiba.
Quando o caldo começa a engrossar contra
membros do pescoço grosso dos partidos políticos (leia-se PMDB, PSDB e DEM)
amigos do mercado, da impressa tradicional e da parcela política do judiciário,
e com riscos iminentes de atingir inclusive membros desse judiciário, como
arrisca algumas vozes, nas entrelinhas das últimas decisões o STF indica que o
problema iniciado por Sérgio Moro seja logo resolvido.
Ou seja, parcela do Supremo Tribunal Federal
resolveu acabar com a farra do instrumento das prisões preventivas, que deram
sustentação a todo o aparato dos procuradores de Curitiba, assumindo de vez seu
papel de Supremo, e não de coadjuvante.
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