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A incrível decisão da justiça eleitoral para prejudicar o povo baiano



Por Genaldo de Melo
A denúncia do jornalista Fernando Brito, em seu site Tijolaço, de que a justiça eleitoral baiana pode de fato cassar 494.515 títulos de eleitores de cidadãos da capital baiana, Salvador, porque eles não conseguiram fazer o recadastramento biométrico é de uma gravidade muito séria, porque não significa pouca coisa.

São centenas de milhares de cidadãos que podem ser prejudicados simplesmente porque supostamente são eleitores nordestinos e de Lula. Se verdade, isso se caracteriza estado de exceção grave e a sociedade não pode e jamais deve aceitar isso de bom grado.

A denúncia é grave e feita por um jornalista sério que não fica perdendo tempo com "fake news", e sempre apresenta em seus artigos apenas a verdade dos fatos. É inconcebível numa democracia, mesmo que em frangalhos, a justiça eleitoral querer prejudicar tanta gente, porque existe a possibilidade de serem eleitores de Lula!

E parece que é bem verdade, pois segundo o jornalista “ontem, o TRE baiano negou, com uma alegação burocrática, que só juízes eleitorais o poderiam fazer – o pedido da Ordem dos Advogados do Brasil para estender o prazo.  Dizem que, em março, vão ver ‘se’ e como vão dar uma segunda chance aos eleitores cassados”.

Nesse caso, os limites da seriedade desse país já estão sendo ultrapassados e a sociedade precisa reagir, se vota ou não se vota em Lula, até porque mesmo sendo importante a participação dele no processo eleitoral, e com a possibilidade iminente desses cidadãos até votarem nele, não se trata aqui de Lula, trata-se de 494.515 cidadãos que podem ser de fato prejudicados, porque simplesmente uns poucos “iluminados” da justiça eleitoral acham que podem com isso prejudicar também Lula. 

Para esses carniceiros dos distúrbios institucionais desse país não importa a desordem, o que importa é acabar com Lula e com a esquerda. Isso é coisa de gente doente, pois Lula se tem que ser derrotado, ou ele mesmo vencer as eleições, é nas urnas, não na safadeza do tapetão. Quem decide na democracia é povo!

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