Por Genaldo de Melo

Depois do golpe de Estado, coordenado por forças políticas que demonstraram com o passar do tempo que não foram aceitas pela sociedade brasileira, como demonstra todas as pesquisas de opinião, nossas instituições foram literalmente “envenenadas” de tal modo que muitas delas simplesmente perderam a credibilidade que a própria sociedade brasileira deveria por dever lhes esmerar.
Não bastasse tudo isso, ainda temos que conviver dentro dessa mesma sociedade caótica que foi criada a partir do processo da não aceitação dos resultados políticos que a própria democracia em si proporciona, surgiu também indivíduos que pensam que eles próprios são como instituições vivas da sociedade.
Nesse processo surgiram figuras estranhas, para não dizer outra palavra porque senão se pode ser processado e ter que pagar indenizações vultuosas aos mesmos, como Sérgio Moro e Gilmar Mendes, que não aceitam de modo nenhum serem contestados, e principalmente serem atribuídos aos mesmos determinados adjetivos, porque senão eles utilizam as próprias instituições de que eles se acham donos para fazer justiciamento.
Confesso que quando li a matéria nos jornais sobre o pedido de Gilmar Mendes para abertura de inquérito para que a Polícia Federal investigue quem foi o indivíduo que o chamou de um palavrão num avião, achei inicialmente que era uma piada criada por esses mentores de fake news. Mas é verdade, é a mais pura verdade, o supremo ministro que ir para uma revanche contra quem protestou contra ele em público.
Se essa moda pegar, de ministros impopulares e políticos rejeitados partirem para contestar o que se diz dos mesmos, provavelmente mais de 90% dos brasileiros terão que responder à justiça e pagar indenizações, porque o que falam por aí desses “semideuses”, tenho a mais absoluta certeza de que as palavras são piores e mais nojentas do que um simples “cagão” atribuído ao ministro!
Parece que quem não tem mais o que fazer para se tornar acima das instituições à força, está de fato deixando o poder tomar conta da própria cabeça nesse país em desordem institucional, esquecendo de qual é seu principal papel na coisa! É a treva, meus amigos!
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