Pular para o conteúdo principal

Não basta um golpe baixo, é preciso eliminar o lulismo!

Por Genaldo de Melo
Não é necessário ser militante político de agremiação partidária de esquerda, nem ser ferrenho opositor ao regime politico de exceção de Michel Temer, dos tucanos e de suas organizações estranhas, basta não ter resistência à raciocínio para enxergar que as coisas não estão politicamente certas no Brasil.
Principalmente com as instituições que deveriam em tese na prática serem imparciais em seus papéis. Não precisa ser muito inteligente para se ver uma atuação conjunta entre o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a imprensa tradicional para eliminar politicamente as forças políticas de esquerda, principalmente o partido de Lula.
Quem mais vem escancarando politicamente é a imprensa que deveria zelar pela imparcialidade jornalística. Mas não estamos vendo jornalismo político, principalmente na Rede Globo, estamos vendo são empresas comerciais no campo das comunicações fazendo política, no sentido mais literal da palavra.
Basta surgir um escândalo que possa desmoronar as forças políticas que giram em torno do tucanato paulista, para que essas três instituições protagonizem constrangimentos públicos contra as forças políticas em torno do petismo. O grande exemplo dessa tese aconteceu agora com a "pirotecnia" em torno da busca e apreensão na casa do ex-governador da Bahia, Jacques Wagner.
Não foi à toa o espetáculo midiático promovido pela Globo, que inclusive de forma inédita chegou antes mesmo da Polícia Federal ao apartamento de Wagner. Isso acontece exatamente no momento em que mais uma denúncia contra os tucanos abala o mundo político.
Tudo acontece no exato momento em as autoridades suíças denunciam ao Ministério Público Federal a existência de R$ 113 milhões em dinheiro vivo escondido em bancos daquele país em nome de Paulo Preto, ex-diretor do Dersa, e homem de confiança das finanças das campanhas eleitorais dos tucanos.
Definitivamente as instituições brasileiras não estão cumprindo seus papéis porque não estamos de fato numa democracia, aonde cada qual tem sua função. E a função das três instituições que se prestam ao papel de fazer política, deveria inicialmente ser trabalhar com imparcialidade.
Tudo isso é uma prova de que não temos mais autoridade política no país, melhor dizendo, estamos vivendo um momento em que forças e energias estão somente voltadas para eliminar a esquerda, principalmente o PT e o lulismo. O ataque político feito além de esconder o escândalo de Paulo Preto e dos tucanos, também serve para colocar em cheque um provável plano B das forças petistas. Quem não quiser acreditar, que não acredite então! 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...