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A farra dos passaportes diplomáticos

Por Genaldo de Melo
Os bispos ou chefes das igrejas evangélicas no Brasil estão com um poder tão grande que chegam de fato a fazer inveja aos reles mortais brasileiros que viajam para o exterior, inclusive à negócios que interessam de fato ao país. São regalias além dos limites para quem não vai fazer nada que esteja nas prerrogativas da diplomacia oficial. Ou seja, viajam para resolver questões pessoais e de suas ditas instituições religiosas, e os reles mortais que também são de Deus que se danem! Não têm poder de barganha...!
 
Depois que o Governo concedeu semana passada, passaportes diplomáticos para membros da Igreja Mundial do Poder de Deus, agora mais uma vez foram concedidos para outros ditos religiosos de primeira ordem quatros concessões dos mesmos passaportes para os privilegiados da República tupiniquim.
 
Receberam os documentos, Romildo Ribeiro Soares, o R. R. Soares e Maria Magdalena Bezerra Soares, ambos da Igreja Internacional da Graça de Deus, e Samuel Cássio Ferreira e Kella Campos Costa, ambos da Igreja Assembléia de Deus.
 
A pergunta que não quer calar é o seguinte: que ação diplomática esses casais vão fazer pelo Brasil no exterior além de defenderam seus interesses e de suas respectivas instituições religiosas? Tolstoi dizia que o homem precisa de religião porque senão a vida não faz muito sentido, mas o Estado é laico e se membros de igrejas que não faz nada que melhore a condição do Estado brasileiro tem direito a passaportes diplomáticos, que todos tenham então esse direito, e pronto!

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