Metalúrgicos da GM entram em greve e param a Via Dutra em São José dos Campos
Metalúrgicos da General Motors, em São José dos Campos (SP), entraram nesta terça-feira em greve de 24 horas em protesto contra a possível demissão de 1,5 mil funcionários de uma das linhas de montagem na unidade da cidade do interior paulista. O protesto fechou ainda, entre 6h30 e 7h30, a via Dutra, entre São Paulo e Rio de Janeiro, na altura do quilômetro 142.
Por volta das 8h30, apesar da liberação da pista, o trânsito permanecia lento nos dois sentidos da Via Dutra, segundo a concessionária CCR NovaDutra, por reflexos da manifestação. De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, aproximadamente 5 mil funcionários do primeiro turno da unidade estão parados. "A greve deve permanecer até amanhã, quando haverá, às 9 horas, uma reunião de conciliação entre os trabalhadores, representantes da GM e dos ministérios do Trabalho e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior", disse Macapá.Segundo ele, os trabalhadores querem que a GM seja proibida pelo governo de demitir os metalúrgicos na linha de montagem do Classic, que já produziu os modelos fora de linha Corsa, Zafira e Meriva. "A companhia tem benefícios do governo com a redução do IPI e mantém a política de demissão", criticou o presidente do sindicato.Desde agosto, 800 trabalhadores da montadora estão em sistema de lay-off, ou seja, com o contrato de trabalho suspenso na unidade. Em dezembro, a GM estendeu o lay off até sábado próximo (26) e decidiu manter a produção do veículo Classic. O temor do sindicato é que esses funcionários e outros 700, que ainda estão trabalhando, sejam demitidos. A montadora realizou ainda Plano de Demissão Voluntária (PDV) e 300 aceitaram a proposta.Várias reuniões entre os sindicalistas e a GM terminaram sem acordo. A montadora avalia que as negociações continuam e que os sindicalistas não apresentaram propostas concretas para que a empresa mantenha a competitividade da planta, entre elas a possível jornada de trabalho flexível.Além da reunião, na quarta-feira (23) será realizado o chamado "Dia de Ação Global Contra os Ataques da GM", mobilização em cinco países além do Brasil: Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Colômbia e Argentina.
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Ministro das Relações Exteriores se encontra com Hugo Chávez em Havana | Agência Brasil
Thais Leitão*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O novo ministro das Relações Exteriores, Elias Jaua, disse ontem (21) que se reuniu com o presidente Chávez durante uma visita a Havana, capital cubana, para tratar de questões importantes, como a participação da Venezuela na reunião de cúpula da Comunidade Estado da América Latina e do Caribe (Celac) e da União Europeia, programada para os dias 26 e 27 deste mês, em Santiago do Chile.
O chanceler também destacou que Hugo Chávez foi informado sobre todas as formas de apoio feitas pelo povo venezuelano, que, segundo ele, torce por sua rápida recuperação.
A nomeação de Elias Jaua para o cargo ocorreu há uma semana e envolveu críticas porque o decreto foi assinado por Chávez. A oposição levantou dúvidas sobre a assinatura do presidente. Na ocasião, o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou que o documento assinado por Chávez é verdadeiro, portanto, válido.
Hospitalizado em Havana, há mais de um mês para o tratamento de combate ao câncer, Hugo Chávez não é visto em público desde o começo de dezembro. A oposição cobra um pronunciamento e imagens recentes dele.
* Com informações da agência pública de notícias da Venezuela, AVN.
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ONG denuncia que Itália deporta menores desacompanhados à Grécia
Roma, 22 nov (EFE).- A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou nesta terça-feira, em um relatório, que a Itália deporta alguns menores desacompanhados à Grécia, onde há 'um sistema de asilo que não funciona e condições de detenção desumanas'.
A HRW fala de casos de 'imigrantes que tinham viajado da Grécia (à Itália), entre eles algumas crianças de cerca de 13 anos, que foram devolvidos a este país pelas autoridades italianas em poucas horas e sem que fossem consideradas suas necessidades de pedido de asilo e condição de menores'.
O relatório de 45 páginas denuncia a ineficácia da Polícia de fronteiras na identificação dos imigrantes ilegais que chegam aos portos italianos de Ancona, Bari, Brindisi, Veneza, e onde são 'violadas as obrigações jurídicas da Itália'.
A Human Rights Watch se baseia nas entrevistas que fez a 29 imigrantes, crianças e adultos, que foram deportados à Grécia sem que seus direitos tenham sido respeitados.
Eles contaram como voltaram à Grécia a bordo de navios de carga, fechados em celas improvisadas ou nas salas de máquinas e às vezes sem receber a porção de comida necessária.
Uma vez chegados à Grécia, denuncia o documento, as crianças não acompanhadas, como o resto de imigrantes ilegais, são expostas aos abusos por parte das forças da ordem e sofrem com condições de detenção degradantes.
Em um dos testemunhos, um jovem afegão de 15 anos explicou como, após ser enviado outra vez desde a Itália ao porto grego de Igoumenitsa em março de 2012, ficou fechado em um lugar durante duas semanas junto com adultos que não conhecia.
A maior parte dos entrevistados, assegura a organização, são menores afegãos que fugiram da pobreza e do conflito do país.
Além disso, a maioria afirmou que não puderam expressar seu direito de fazer um pedido de asilo e cinco deles contaram que sua solicitação 'foi ignorada pelos funcionários de fronteiras italianos'.
Para nenhuma dessas pessoas, acrescenta a HRW, foi concedida a possibilidade de ligar para ONGs (ONG) para que tivessem apoio logístico, assim como não tiveram nenhuma informação sobre o direito a pedir asilo.
Só sete deles obtiveram o benefício da assistência de um intérprete, acrescenta o relatório.
Perante estas violações das legislações internacionais, a Human Rights Watch recomenda à Itália mudar alguns procedimentos e entre eles 'suspender imediatamente as deportações sumárias rumo a Grécia'.
Além disso, pede às autoridades italianas que assegurem-se de que quem afirma que é menor 'seja identificado de forma adequada' e sejam atendidas os pedidos de asilo.
Também solicita que seja assegurado que as ONG possam ter acesso completo e sem limites a todos os imigrantes para que possam dar a tutela legal necessária.
Por último, HRW pede para garantir que as companhias de navegação tenham guias claros sobre o tratamento humano. EFE
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Iaçu: Chuva deixa cidade em estado de calamidade
Miriam Hermes, A Tarde
Foto: Luiz Tito | Ag. A Tarde
Carro foi arrastado da pista uns 20 Km até a via férrea
As chuvas que começaram na semana passada em parte da Bahia causaram prejuízos em algumas cidades no final de semana. A situação mais dramática é a de Iaçu (a 277 km de Salvador), na Chapada Diamantina, onde um temporal de 1h10, domingo à noite, derrubou 20 casas, danificou trilhos da Ferrovia Centro Atlântico (FCA) e deixou prejuízo estimado em R$ 4,5 milhões. “Nunca vi uma coisa dessas! A chuva desceu levando tudo. Eu estava na casa de uma tia e, quando fui para a minha, não achei mais nada”, relatou, chorando, por telefone, Elizabete França, 38, que morava no centro da cidade. Ela é uma das 250 pessoas cadastradas, ontem, pela Ação Social de Iaçu. Muitas delas, agora abrigadas em escolas públicas e recebendo ajuda para alimentação. “Não sobrou um documento, vou ter que fazer tudo de novo”, lamentou Elizabete, que só ficou com a roupa do corpo. Leia mais em A Tarde.
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OPINIÃO
Por que Lula não será candidato
Na falta de um candidato competitivo da oposição até agora, setores da
mídia resolveram lançar dois candidatos do PT, Dilma e Lula, em mais uma
tentativa de jogar um contra o outro.
Estão perdendo seu tempo. Dilma é a candidata de Lula à reeleição desde a sua vitória em outubro de 2010, quando já começavam as especulações na imprensa sobre a sua possível volta em 2014.
Numa das últimas conversas que tivemos no Palácio da Alvorada, logo após a vitória de Dilma, o então presidente Lula apresentou dois bons argumentos para justificar sua decisão de não mais disputar eleições.
"Em primeiro lugar, quem me garante que seria eleito? Em segundo lugar, se eleito, quem me garante que teria condições de fazer um bom governo e sairia com a mesma aprovação popular de agora?".
Podem chamar Lula de tudo, menos de burro. Nenhum outro presidente da República deixou o cargo com mais de 80% de aprovação depois de eleger para sucedê-lo sua ministra Dilma Rousseff, que nunca havia disputado uma eleição. Para que arriscar, se já havia passado para a História?
A alta aprovação popular de Dilma e de seu governo até agora é também uma vitória de Lula e nada indica que ele tenha mudado de posição após a nossa conversa no Alvorada.
Mil vezes ele já desmentiu a intenção de se candidatar, mas não adianta. Qualquer movimentação de Lula é apontada como tentativa de voltar em 2014.
Ainda nesta segunda-feira, este foi o tema mais tratado pelos jornalistas com os principais assessores do ex-presidente no Instituto Lula. Todos negaram que Lula tenha intenção de se candidatar na próxima eleição presidencial.
"Na disputa federal, Lula vai gastar toda sua energia para a manutenção da aliança entre PT, PMDB e PSB", disse o ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos e diretor do Instituto Lula, Paulo Vanucchi. Segundo o ex-ministro, Lula também não pretende disputar a eleição de 2018 e não se opõe a apoiar uma candidatura de aliados do PT.
Na mesma linha, o diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, também negou que Lula tenha qualquer plano de se candidatar novamente.
"A nossa candidata em 2014 chama-se Dilma Rousseff. Vamos trabalhar pela sua eleição, para que a gente continue neste governo extraordinário que, apesar das dificuldades, pode fazer muita coisa pelo Brasil.
O fato de Lula descartar qualquer candidatura, não quer dizer que ele tenha se aposentado da política.
Ao contrário, como um dos principais líderes políticos do país, Lula continua em plena atividade, como mostrou ainda hoje ao abrir o seminário sobre os rumos da América Latina promovido pelo seu instituto com a participação de membros do governo e autoridades convidadas de outros países da região.
Da mesma forma como não deixou de participar de debates e reuniões políticas aqui e no exterior, empenhando-se para valer na última campanha municipal, apesar do duro tratamento contra um câncer na laringe, Lula voltará a percorrer o país a partir de fevereiro para discutir com segmentos e grupos sociais as mudanças que ocorreram nos dez anos de governos petistas.
O que Lula quer é defender em contato direto com a população o legado do seu governo, duramente atacado pela mídia desde o julgamento do mensalão e com as revelações da Operação Porto Seguro.
Assim ele se prepara para ser, em 2014, o maior cabo eleitoral da candidatura de Dilma à reeleição. O resto é poesia ou má-fé.
Estão perdendo seu tempo. Dilma é a candidata de Lula à reeleição desde a sua vitória em outubro de 2010, quando já começavam as especulações na imprensa sobre a sua possível volta em 2014.
Numa das últimas conversas que tivemos no Palácio da Alvorada, logo após a vitória de Dilma, o então presidente Lula apresentou dois bons argumentos para justificar sua decisão de não mais disputar eleições.
"Em primeiro lugar, quem me garante que seria eleito? Em segundo lugar, se eleito, quem me garante que teria condições de fazer um bom governo e sairia com a mesma aprovação popular de agora?".
Podem chamar Lula de tudo, menos de burro. Nenhum outro presidente da República deixou o cargo com mais de 80% de aprovação depois de eleger para sucedê-lo sua ministra Dilma Rousseff, que nunca havia disputado uma eleição. Para que arriscar, se já havia passado para a História?
A alta aprovação popular de Dilma e de seu governo até agora é também uma vitória de Lula e nada indica que ele tenha mudado de posição após a nossa conversa no Alvorada.
Mil vezes ele já desmentiu a intenção de se candidatar, mas não adianta. Qualquer movimentação de Lula é apontada como tentativa de voltar em 2014.
Ainda nesta segunda-feira, este foi o tema mais tratado pelos jornalistas com os principais assessores do ex-presidente no Instituto Lula. Todos negaram que Lula tenha intenção de se candidatar na próxima eleição presidencial.
"Na disputa federal, Lula vai gastar toda sua energia para a manutenção da aliança entre PT, PMDB e PSB", disse o ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos e diretor do Instituto Lula, Paulo Vanucchi. Segundo o ex-ministro, Lula também não pretende disputar a eleição de 2018 e não se opõe a apoiar uma candidatura de aliados do PT.
Na mesma linha, o diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, também negou que Lula tenha qualquer plano de se candidatar novamente.
"A nossa candidata em 2014 chama-se Dilma Rousseff. Vamos trabalhar pela sua eleição, para que a gente continue neste governo extraordinário que, apesar das dificuldades, pode fazer muita coisa pelo Brasil.
O fato de Lula descartar qualquer candidatura, não quer dizer que ele tenha se aposentado da política.
Ao contrário, como um dos principais líderes políticos do país, Lula continua em plena atividade, como mostrou ainda hoje ao abrir o seminário sobre os rumos da América Latina promovido pelo seu instituto com a participação de membros do governo e autoridades convidadas de outros países da região.
Da mesma forma como não deixou de participar de debates e reuniões políticas aqui e no exterior, empenhando-se para valer na última campanha municipal, apesar do duro tratamento contra um câncer na laringe, Lula voltará a percorrer o país a partir de fevereiro para discutir com segmentos e grupos sociais as mudanças que ocorreram nos dez anos de governos petistas.
O que Lula quer é defender em contato direto com a população o legado do seu governo, duramente atacado pela mídia desde o julgamento do mensalão e com as revelações da Operação Porto Seguro.
Assim ele se prepara para ser, em 2014, o maior cabo eleitoral da candidatura de Dilma à reeleição. O resto é poesia ou má-fé.
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Professores marcam greve nacional para o mês de abril
Objetivo da mobilização, que será realizada durante a Semana Nacional de Educação, é defender a aplicação de 10% do PIB para a educação pública; entidades também exigem que recursos do pré-sal sejam destinados ao setor
Da Redação - Brasil de Fato
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que agrega 44 entidades de todo o país, realizará uma greve entre os dias 23 e 25 de abril, durante a Semana Nacional de Educação. O encontro e a paralisação têm como objetivo defender a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública e discutir uma alteração na Medida Provisória (MP) 592, para que os royalties do petróleo sejam destinados para o setor.
Frente à pressão de diversos movimentos sociais e educacionais, o Plano Nacional de Educação (PNE) - que prevê a aplicação em até dez anos de 10% do PIB na área da educação - foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara no dia 16 de outubro do ano passado e encaminhado para votação no Senado. Se aprovado pelos senadores sem alterações, o texto vai para sanção presidencial. Atualmente, União, estados e municípios aplicam juntos cerca de 5% do PIB no setor por ano.
O texto do PNE diz que serão utilizados 50% dos recursos do pré-sal, incluídos os royalties, diretamente em educação. Hoje, os recursos que vão para a área não chegam a 20%. A CNTE, no entanto, exige que o total dos royalties do pré-sal sejam destinados apenas à educação.
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Em ano pré-eleitoral, Dilma parcela dívidas de Estados e municípios com INSS em oito anos
Josias de Souza, Blog do Josias
Foto: Ricardo Stuckert
Presidenta Dilma Rousseff
Em campanha pela reeleição, Dilma Rousseff autorizou Estados e municípios com passivos junto à Previdência Social a parcelar seus débitos em até 240 meses (oito anos). A novidade vem à luz uma semana antes de um encontro da presidente com os mais de 5.500 prefeitos eleitos e reeleitos no ano passado. As regras do parcelamento foram fixadas em portaria assinada pelo ministro Garibaldi Alves Filho (Previdência). Leva o número 21. Publicada no Diário Oficial da última sexta-feira, foi noticiada no site do ministério nesta segunda. Segue os parâmetros previstos numa medida provisória editada por Dilma em novembro do ano passado, a MP 589. Poderão ser parceladas todas as dívidas acumuladas até outubro de 2012 no RPPS, o Regime Próprio da Previdência Social, ao qual estão vinculados os servidores públicos. Mesmo aquelas já inscritas na dívida ativa da União. Aderindo ao parcelamento até 29 de março, governadores e prefeitos poderão obter um documento chamado CPR (Certificado de Regularidade Previdenciária). Leia mais no Blog do Josias.
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Libertadores começa nesta terça-feira. Confira análise dos times brasileiros
Com seis representantes na competição continental, o Brasil espera continuar a exercer a supremacia conquistada nos últimos anos
Principal competição de clubes da América do Sul, a Copa Libertadores 2013 começa nesta terça-feira, ainda em sua fase preliminar. Tigre, da Argentina, e Deportivo Anzoátegui, da Venezuela, se enfrentam às 21h15, no Estádio Monumental Victoria. Mais tarde, às 23h45, o León, do México, recebe o Deportes Iquique, do Chile.
Nesta primeira fase, 12 times brigam pelas seis vagas que ainda restam para integrar um dos oito grupos. Dois brasileiros – Grêmio e São Paulo - precisarão passar por LDU, do Equador, e Bolívar, da Bolívia, respectivamente, para se garantir na fase de grupos.
Com seis representantes, o Brasil espera continuar a exercer a supremacia conquistada nos últimos anos. Internacional (2010), Santos (2011) e Corinthians (2012) venceram as últimas três edições da competição. Porém, em número de títulos, os clubes brasileiros ainda estão longe dos argentinos. Os “hermanos” já conquistaram o caneco 22 vezes, contra 16 títulos brasileiros.
Confira a análise dos times brasileiros:
Corinthians:
Atual campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes, o Corinthians entra na 54ª edição da competição continental como grande favorito, no grupo 5, ao lado de Millonarios-COL, San José-BOL e Tijuana-MEX. Como se não bastasse a manutenção do elenco de 2012, o clube ainda contará com um reforço de peso: Alexandre Pato, que custou aos cofres do clube 15 milhões de euros (cerca de R$ 45 milhões) e se tornou a contratação mais cara da história do futebol brasileiro. Além do ex-atacante do Milan, o técnico Tite também viu seu elenco fortalecido pela chegada do zagueiro Gil, ex-Valenciennes-FRA, e do meia Renato Augusto, que estava no Bayern Leverkusen-ALE.
Destaque: Paulinho
Tido como um desconhecido em sua chegada ao time de Parque São Jorge, no ano de 2010, o volante Paulinho se tornou peça fundamental no meio de campo do Corinthians. Em 2012, o camisa 8 acumulou convocações para a seleção e foi um dos principais destaques do time na conquista do inédito título da Libertadores. Assediado por clubes da Europa, Paulinho garantiu a permanência no Corinthians para tentar a conquista do bicampeonato da competição.
Fluminense:
No grupo 8, com Caracas-VEN, Huachipato-CHI e o vencedor do confronto entre Grêmio e LDU-EQU, o Fluminense segue o exemplo do Corinthians, e aposta no elenco que conquistou o título do Campeonato Brasileiro em 2012. O experiente Deco, um dos principais jogadores do time comandado por Abel Braga, terá a companhia de Felipe no meio de campo, que rescindiu contrato com o Vasco e chegou para reforçar o Flu na disputa da Libertadores. Além do meia de 35 anos, a diretoria também trouxe o lateral Wellington Silva, ex-Flamengo, o meia-atacante Rhayner, do Náutico, e o lateral-esquerdo argentino Fabián Monzón, emprestado pelo Lyon-FRA.
Destaque: Fred
O atacante esteve com o Fluminense em um dos piores momentos da história recente do clube. O ano era 2009, e o péssimo desempenho da equipe no Campeonato Brasileiro tornava o rebaixamento uma questão de tempo. Na reta final da competição, os comandados de Cuca desmentiram todas as probabilidades negativas com uma reação inesperada, e se livraram da queda para a Série B. Dentro de campo, os gols de Fred foram fundamentais nos últimos jogos. Artilheiro e melhor jogador do Brasileirão em 2012, o centroavante é a grande arma do Flu na Libertadores.
O atacante esteve com o Fluminense em um dos piores momentos da história recente do clube. O ano era 2009, e o péssimo desempenho da equipe no Campeonato Brasileiro tornava o rebaixamento uma questão de tempo. Na reta final da competição, os comandados de Cuca desmentiram todas as probabilidades negativas com uma reação inesperada, e se livraram da queda para a Série B. Dentro de campo, os gols de Fred foram fundamentais nos últimos jogos. Artilheiro e melhor jogador do Brasileirão em 2012, o centroavante é a grande arma do Flu na Libertadores.
São Paulo:
Clube brasileiro que mais vezes venceu a Libertadores (ao lado do Santos), com três conquistas, o São Paulo volta a disputar a competição depois de três anos. Se passar pela primeira fase, o time do Morumbi entrará no grupo 5, ao lado de Atlético-MG, The Strongest-BOL e Arsenal de Sarandí-ARG. Atual campeão da Sul-Americana, o Tricolor Paulista não contará com o meia-atacante Lucas, grande destaque da equipe em 2012, vendido ao PSG-FRA. A diretoria trabalhou para reforçar o elenco. O zagueiro Lúcio, campeão do mundo pela Seleção em 2002, e os atacantes Aloísio e Wallyson devem fazer parte do elenco de Ney Franco (além do lateral esquerdo Carleto, que voltou de empréstimo). O meia Paulo Henrique Ganso, contratado em 2012, é a grande esperança na criação de jogadas para o artilheiro da equipe, Luís Fabiano.
Destaque: Rogério Ceni
Aos 40 anos, Rogério Ceni ainda transmite segurança para a torcida são-paulina. Jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube e goleiro com mais gols marcados no futebol mundial, o camisa 1 tricolor ainda busca mais glórias. Presente nas três conquistas da Libertadores (em 2005 como titular), o capitão do time é a referência dentro de campo para os demais jogadores.
Palmeiras:
Com vaga garantida na Libertadores pela conquista da Copa do Brasil, o Palmeiras viu as eleições e a falta de dinheiro atrapalharem o planejamento do time para a temporada 2013. O Palmeiras está no grupo 2, com Libertad-PAR, Sporting Cristal-BOL e o vencedor do duelo entre Tigre-ARG e Deportivo Anzoátegui-VEM. Apenas dois reforços foram contratados: o goleiro Fernando Prass e o lateral-direito Ayrton. O meia argentino Riquelme pode chegar para assumir a criação das jogadas do time comandado por Gilson Kleina.
Destaque: Barcos
O centroavante argentino Hernan Barcos assustou a torcida com a possibilidade de deixar o time por conta do rebaixamento. Com contrato renovado até o fim de 2016, o “Pirata” é o grande nome do time para a disputa da Libertadores. Com 27 gols no ano de estreia, o jogador projeta balançar as vezes 28 vezes neste ano.
O centroavante argentino Hernan Barcos assustou a torcida com a possibilidade de deixar o time por conta do rebaixamento. Com contrato renovado até o fim de 2016, o “Pirata” é o grande nome do time para a disputa da Libertadores. Com 27 gols no ano de estreia, o jogador projeta balançar as vezes 28 vezes neste ano.
Atlético-MG:
Vice-campeão brasileiro, o Atlético-MG volta a disputar a Libertadores após 13 anos. Melhor ataque da última edição do Brasileirão, com 64 gols, o Atlético ainda se reforçou para a disputa da Libertadores. Morais, Rosinei, Alecsandro e Araújo chegaram para aumentar o poder de fogo do Galo. No grupo 3, com The Strongest-BOL e Arsenal de Sarandí-ARG, o time mineiro pode encontrar um brasileiro logo na fase de grupos. Para isso, basta o São Paulo eliminar o Bolívar-BOL na primeira fase.
Destaque: Ronaldinho
Sem receber salários no Flamengo, Ronaldinho chegou ao Atlético em 2012 para a disputa do Campeonato Brasileiro. A contratação do jogador foi vista com ressalvas por boa parte da imprensa e dos torcedores. Mas o melhor jogador do mundo por duas vezes (eleito pela Fifa em 2004 e 2005) respondeu à desconfiança dentro de campo, e foi um dos grandes responsáveis pela volta do Atlético-MG à competição continental.
Grêmio:
Bicampeão da Libertadores, o time treinado por Vanderlei Luxemburgo tem o meio de campo formado por Souza, Fernando, Elano e Zé Roberto como principal setor. O ataque, comandado por Marcelo Moreno, ainda foi reforçado pelo chileno Eduardo Vargas, destaque da Universidad de Chile na conquista da Sul-Americana de 2011, que foi emprestado pelo Napoli-ITA. Se eliminar a LDU-EQU na primeira fase, o Grêmio entrará no grupo 8, que tem Fluminense, Caracas-VEM e Huachipato-CHI.
Destaque: Zé Roberto
Aos 38 anos de idade, Zé Roberto continua esbanjando a boa forma física. Homem de confiança do técnico Vanderlei Luxemburgo, o camisa 10 do Tricolor Gaúcho disputará sua segunda Libertadores. Na primeira oportunidade, em 2007, também comandado por Luxemburgo, foi o destaque da equipe do Santos, eliminada na semifinal da competição pelo próprio Grêmio.
Aos 38 anos de idade, Zé Roberto continua esbanjando a boa forma física. Homem de confiança do técnico Vanderlei Luxemburgo, o camisa 10 do Tricolor Gaúcho disputará sua segunda Libertadores. Na primeira oportunidade, em 2007, também comandado por Luxemburgo, foi o destaque da equipe do Santos, eliminada na semifinal da competição pelo próprio Grêmio.
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Sob controle do PMDB, Conab emprega filho de Renan Calheiros e ex-mulher de Henrique Alves
Candidatos do PMDB às presidências do Senado e da Câmara, o senador Renan Calheiros e o deputado Henrique Eduardo Alves vêem-se enredados por manchetes adversas. O noticiário molesto engorda na proporção direta da inanição do debate sobre as ideias de ambos para valorizar as Casas que desejam comandar. Deve-se ao repórter Evandro Éboli a penúltima notícia sobre a dupla. De novo, nada a ver com planos para içar o Legislativo do limbo. Informa que um filho de Renan, Rodrigo Rodrigues Calheiros, e uma ex-mulher de Henrique, Mônica Infante Azambuja, encontram-se abrigados na folha da Conab. Estatal responsável pelo abastecimento, a Conab pende do organograma do Ministério da Agricultura, convertido sob Dilma Rousseff em feudo do PMDB. Rodrigo Calheiros e Mônica Azambuja ganharam contracheques bancados pelo contribuinte em 2011. Ele em abril. Ela em junho. Nessa época, respondia pela pasta da Agricultura Wagner Rossi. Afilhado do vice-presidente Michel Temer, ele foi varrido do cargo sob denúncias. Foi uma das vítimas da pseudofaxina de Dilma. Sucedeu-o no posto o atual ministro Mendes Ribeiro, deputado do PMDB gaúcho. Leia mais no Blog do Josias.
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José Carlos Araújo volta a defender candidatura baiana à Mesa Diretora da Câmara
Foto: Divulgação
Deputado federal José Carlos Araújo (PSD)
Em entrevista à Rádio Bandnews FM, nesta segunda-feira, o deputado federal José Carlos Araújo, PSD/Ba, voltou a defender a sua candidatura à vaga destinada ao seu partido na Mesa Diretora da Câmara em eleição programada para a primeira semana de fevereiro. Na conversa com a jornalista Silvana Oliveira, apresentadora do Jornal Bandnews 1ª Edição, José Carlos considerou a colocação do seu nome na disputa como “legítima aspiração para representar o estado na Mesa Diretora do Parlamento, já que a Bahia perdeu representatividade tanto na esfera do Governo Federal como também na Câmara e no Senado”. A disputa para o cargo destinado ao PSD na Mesa Diretora envolve os deputados José Carlos Araújo e Fábio Farias, do Rio Grande do Norte, indicado pela liderança do partido. Discordando da indicação e da forma como foi feita, o parlamentar baiano lançou-se como alternativa baseado no regimento interno da Mesa que prevê a chamada “candidatura avulsa”. “O Rio Grande do Norte parece querer criar um monopólio com o comando da Câmara, um ministério na Esplanada e uma cadeira na Mesa Diretora” alfinetou José Carlos Araújo. (POLÍTICA LIVRE)
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GENEBRA, Suíça, 21 Jan (Reuters) - O desemprego global vai ultrapassar a marca de 200 milhões de pessoas neste ano, afirmou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em seu relatório anual nesta terça-feira, repetindo um alerta que tem feito no início de cada um dos últimos seis anos.
A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o desemprego vai subir 5,1 milhões neste ano, para mais de 202 milhões de pessoas, e mais 3 milhões em 2014, após um aumento de 4,2 milhões em 2012.
Se essas previsões estiverem certas, o desemprego global atingirá um recorde. Mas a OIT revisou para baixo seus números de desempregados a cada ano, já que cresceu o número de pessoas que desistiram de buscar um trabalho, o que significa que já não são classificadas como desempregadas.
Uma análise da Reuters de relatórios anteriores da OIT mostrou que as estimativas de desemprego feitas em cada um dos últimos seis anos foram posteriormente reduzidas. O índice original de desempregados em 2007 de 189,9 milhões está agora em 168 milhões, queda de 11 por cento.
Números de 2008 a 2010 também caíram em 10 a 15 milhões em relação às estimativas originais.
A maior parte da queda é devido às pessoas que desistiram de procurar emprego, disse o diretor de análise do mercado de trabalho da OIT, José Manuel Salazar-Xirinachs.
"São pessoas que, por causa da gravidade da crise, por causa do desemprego de longa duração, desistiram da esperança, decidiram não procurar mais emprego, e, portanto, não são contadas como desempregadas, mas como desanimadas", disse.
Os números revisados da OIT significam que o desemprego global aumentou em 28 milhões desde 2007, antes do início da crise financeira, disse o diretor-geral Guy Ryder.
Com mais 39 milhões de pessoas "desanimadas" retiradas do mercado de trabalho no mesmo período, a crise poderá ser apontada como responsável por criar uma lacuna global de empregos de 67 milhões, ele disse.
Porém, apesar do número maior de pessoas que desistiram de procurar emprego, o mais recente relatório da OIT não revisou os números apresentados há um ano sobre o número total de pessoas no mercado de trabalho.
A chamada "taxa de participação da força de trabalho", que mede a proporção da população em idade ativa que está trabalhando ou procurando trabalho, deve ter ficado estável em 64,1 por cento nos últimos três anos, não mostrando sinal de encolhimento da força de trabalho.
O dado ficou acima dos 65 por cento até 2007, mas caiu em cada um dos três anos seguintes.
(Reportagem de Tom Miles)
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Eleitores vão às urnas em Israel para escolha do novo Parlamento
Por Renata Giraldi / Agência Brasil
Brasília – Aproximadamente 5,6 milhões de eleitores de Israel escolhem hoje (22) os 120 integrantes do Parlamento (Knesset), cujo mandato é de quatro anos. As eleições foram antecipadas, pois estavam previstas para outubro de 2013. O sistema político no país é o parlamentarista. Tradicionalmente, o primeiro-ministro israelense é escolhido a partir da maioria do Parlamento. O presidente israelense é Shimon Perez e o primeiro-ministro Benjamin Natayahu.
Leia também:Na véspera de eleição em Israel, Netanyahu enfrenta desafio à direita
Palestinos se preparam para enfrentar outro governo de Netanyahu
Os resultados das eleições serão divulgados apenas amanhã (23). O principal tema em discussão é a paz com os palestinos, cujo fim do impasse ficou distante com a aceleração de assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Mas, na campanha eleitoral, as discussões foram dominadas pela possível reação nuclear por parte do Irã contra Israel. O temor em relação ao programa nuclear iraniano ocupou a maior parte das discussões.
Após a divulgação oficial dos resultados das eleições, o presidente da República estabelece prazo de uma semana para a formação do novo governo. A recomendação é a busca por uma coligação majoritária em um período até 28 dias - que pode ser prolongado em mais duas semanas.
As últimas pesquisas de opinião indicam a vitória da aliança liderada pelo Likud, partido mais à direita, comandado por Netanyahu, e o partido nacionalista laico Israel-Beitenu, de Avigdor Lieberman. Não terão direito a votar no nome do primeiro-ministro os partidos que obtiverem menos de 2% dos votos.
Há em Israel atualmente 32 partidos políticos que concorrem às eleições. O pleito para o Knesset é baseado em um voto para um partido e não para os indivíduos. O Parlamento israelense é composto por integrantes das comunidades ultra-ortodoxa, muçulmana, árabe, imigrantes como etíopes e russos, judeus, mulheres, cristãos, drusos, entre outros.
Apesar de o mandato ser de quatro anos, o Parlamento pode ser dissolvido dependendo das circunstâncias, como a não aprovação do orçamento no período de três meses após o início do exercício. As negociações pós-eleitorais geram instabilidade em Israel. Nos últimos anos, apenas seis dos 18 parlamentos chegaram ao fim da legislatura de quatro anos.
Em Israel, o voto é facultativo para quem tem mais de 18 anos e são cidadãos do país. O dia hoje é feriado no país. O transporte público é gratuito para os eleitores que estão fora dos seus distritos eleitorais neste dia.Israelenses de todas as etnias e crenças religiosas, incluindo os árabe-israelenses, participam ativamente do processo.
A população de Israel é de cerca 8 milhões de habitantes, dos quais uma parte é formada por palestinos que vivem na região da Cisjordânia – cuja área é tema de disputa com os iarelenses. Nos últimos anos, o número de colonos judeus nos territórios palestinos aumentou em 4%, registrando 350 mil na Cisjordânia e 200 mil em Jerusalém Oriental.
A política de ampliação dos assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental é defendida pelo atual governo israelense. O Brasil e vários governos condenam a iniciativa. Os palestinos reagem, pois essas áreas são consideradas por eles como território da Palestina.
Leia também:Na véspera de eleição em Israel, Netanyahu enfrenta desafio à direita
Palestinos se preparam para enfrentar outro governo de Netanyahu
Os resultados das eleições serão divulgados apenas amanhã (23). O principal tema em discussão é a paz com os palestinos, cujo fim do impasse ficou distante com a aceleração de assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Mas, na campanha eleitoral, as discussões foram dominadas pela possível reação nuclear por parte do Irã contra Israel. O temor em relação ao programa nuclear iraniano ocupou a maior parte das discussões.
Após a divulgação oficial dos resultados das eleições, o presidente da República estabelece prazo de uma semana para a formação do novo governo. A recomendação é a busca por uma coligação majoritária em um período até 28 dias - que pode ser prolongado em mais duas semanas.
As últimas pesquisas de opinião indicam a vitória da aliança liderada pelo Likud, partido mais à direita, comandado por Netanyahu, e o partido nacionalista laico Israel-Beitenu, de Avigdor Lieberman. Não terão direito a votar no nome do primeiro-ministro os partidos que obtiverem menos de 2% dos votos.
Há em Israel atualmente 32 partidos políticos que concorrem às eleições. O pleito para o Knesset é baseado em um voto para um partido e não para os indivíduos. O Parlamento israelense é composto por integrantes das comunidades ultra-ortodoxa, muçulmana, árabe, imigrantes como etíopes e russos, judeus, mulheres, cristãos, drusos, entre outros.
Apesar de o mandato ser de quatro anos, o Parlamento pode ser dissolvido dependendo das circunstâncias, como a não aprovação do orçamento no período de três meses após o início do exercício. As negociações pós-eleitorais geram instabilidade em Israel. Nos últimos anos, apenas seis dos 18 parlamentos chegaram ao fim da legislatura de quatro anos.
Em Israel, o voto é facultativo para quem tem mais de 18 anos e são cidadãos do país. O dia hoje é feriado no país. O transporte público é gratuito para os eleitores que estão fora dos seus distritos eleitorais neste dia.Israelenses de todas as etnias e crenças religiosas, incluindo os árabe-israelenses, participam ativamente do processo.
A população de Israel é de cerca 8 milhões de habitantes, dos quais uma parte é formada por palestinos que vivem na região da Cisjordânia – cuja área é tema de disputa com os iarelenses. Nos últimos anos, o número de colonos judeus nos territórios palestinos aumentou em 4%, registrando 350 mil na Cisjordânia e 200 mil em Jerusalém Oriental.
A política de ampliação dos assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental é defendida pelo atual governo israelense. O Brasil e vários governos condenam a iniciativa. Os palestinos reagem, pois essas áreas são consideradas por eles como território da Palestina.
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A quantidade de denúncias de intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República cresceu mais de sete vezes em 2012, quando comparada com a estatística de 2011. Embora signifique um aumento de 626%, a própria secretaria destaca que o salto de 15 para 109 casos registrados no período não representa a real dimensão do problema.
Leia também:Estado do Rio cria 'Lei dos bons costumes'
Forbes lista os pastores mais ricos do país
O resultado foi divulgado a pedido da Agência Brasil, devido ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado hoje (21).
Os dados do Disque 100 para a intolerância religiosa podem estar subestimados, de um lado, porque o serviço telefônico gratuito da secretaria não possui um módulo específico para receber esse tipo de queixa, de forma que nem todos casos chegam ao conhecimento do Poder Público.
Além disso, a maior parte das denúncias é apresentada às polícias ou órgãos estaduais de proteção dos direitos humanos e não há nenhuma instituição responsável por contabilizar os dados nacionais.
A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) também não possui dados específicos sobre violações ao direito de livre crença religiosa, mas seu ouvidor, Carlos Alberto de Souza e Silva Junior, compartilha da impressão de que o problema tem crescido nos últimos anos.
Segundo o ouvidor, o número de denúncias de atos violentos contra povos tradicionais – módulo que envolve todo o tipo de violação aos direitos de comunidades ciganas, quilombolas, indígenas e os professantes das religiões e cultos de matriz africana relatadas à Seppir - também cresceu entre 2011 e 2012.
“Apesar dos avanços das políticas sociais e raciais, é perceptível uma reação intolerante, preconceituosa, discriminatória e racista e eu já percebo um certo recrudescimento de alguns direitos”, declarou o ouvidor da Seppir à Agência Brasil, citando, como exemplo, o aumento do número de denúncias envolvendo crimes raciais na internet.
Segundo a associação Safer Net, em 2012, a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos (CND) recebeu 494 denúncias de intolerância religiosa praticadas em perfis hospedados no Facebook.
“Não consigo avaliar o porquê de tanta intolerância, mas um dos indicativos que ainda precisamos verificar com cautela [é a atuação de] algumas igrejas neopentecostais, que vem pregando o ódio, inclusive na internet. Há ao menos um caso denunciado à ouvidoria de uma igreja cujo líder espiritual vem revelando esse ódio contra as religiões de matriz africana, associando-as à coisas do diabo. Sabemos que esse tipo de pregação, feita por um líder religioso, afeta [influencia] a muitos de seus seguidores”, acrescenta o ouvidor.
O integrante da Seppir aponta também as práticas discriminatórias vindas até mesmo de agentes públicos, como o promotor de Justiça de Santa Catarina que, em 2011, proibiu uma casa de umbanda de Florianópolis de realizar cultos e executar animais durante as cerimônias sem a autorização do Estado.
“Isso é um absurdo já que não existe lei que obrigue a casa de umbanda a pedir essa autorização. E a Constituição estabelece que não se pode embaraçar o culto religioso”, disse o ouvidor.
Carlos Alberto Júnior também expressa preocupação quanto aos projetos de lei que tentam criminalizar o abate de animais em sacrifícios religiosos - algo que muitos especialistas consideram inconstitucional, já que a Constituição Federal estabelece que a liberdade de crença é inviolável, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos.
Além disso, o texto constitucional determina que os locais de culto e suas liturgias sejam protegidos por lei. Já a Lei 9.459, de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.
“Eu vejo tudo isso como um fenômeno umbilicalmente ligado ao racismo, algo que não pode ser desassociado da questão do preconceito racial. Tanto que, na Seppir, não recebemos nenhuma denúncia dando conta de que outras religiões, além daquelas de matriz africana, sejam alvo de discriminação”, concluiu Júnior.
Leia também:Estado do Rio cria 'Lei dos bons costumes'
Forbes lista os pastores mais ricos do país
O resultado foi divulgado a pedido da Agência Brasil, devido ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado hoje (21).
Os dados do Disque 100 para a intolerância religiosa podem estar subestimados, de um lado, porque o serviço telefônico gratuito da secretaria não possui um módulo específico para receber esse tipo de queixa, de forma que nem todos casos chegam ao conhecimento do Poder Público.
Além disso, a maior parte das denúncias é apresentada às polícias ou órgãos estaduais de proteção dos direitos humanos e não há nenhuma instituição responsável por contabilizar os dados nacionais.
A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) também não possui dados específicos sobre violações ao direito de livre crença religiosa, mas seu ouvidor, Carlos Alberto de Souza e Silva Junior, compartilha da impressão de que o problema tem crescido nos últimos anos.
Segundo o ouvidor, o número de denúncias de atos violentos contra povos tradicionais – módulo que envolve todo o tipo de violação aos direitos de comunidades ciganas, quilombolas, indígenas e os professantes das religiões e cultos de matriz africana relatadas à Seppir - também cresceu entre 2011 e 2012.
“Apesar dos avanços das políticas sociais e raciais, é perceptível uma reação intolerante, preconceituosa, discriminatória e racista e eu já percebo um certo recrudescimento de alguns direitos”, declarou o ouvidor da Seppir à Agência Brasil, citando, como exemplo, o aumento do número de denúncias envolvendo crimes raciais na internet.
Segundo a associação Safer Net, em 2012, a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos (CND) recebeu 494 denúncias de intolerância religiosa praticadas em perfis hospedados no Facebook.
“Não consigo avaliar o porquê de tanta intolerância, mas um dos indicativos que ainda precisamos verificar com cautela [é a atuação de] algumas igrejas neopentecostais, que vem pregando o ódio, inclusive na internet. Há ao menos um caso denunciado à ouvidoria de uma igreja cujo líder espiritual vem revelando esse ódio contra as religiões de matriz africana, associando-as à coisas do diabo. Sabemos que esse tipo de pregação, feita por um líder religioso, afeta [influencia] a muitos de seus seguidores”, acrescenta o ouvidor.
O integrante da Seppir aponta também as práticas discriminatórias vindas até mesmo de agentes públicos, como o promotor de Justiça de Santa Catarina que, em 2011, proibiu uma casa de umbanda de Florianópolis de realizar cultos e executar animais durante as cerimônias sem a autorização do Estado.
“Isso é um absurdo já que não existe lei que obrigue a casa de umbanda a pedir essa autorização. E a Constituição estabelece que não se pode embaraçar o culto religioso”, disse o ouvidor.
Carlos Alberto Júnior também expressa preocupação quanto aos projetos de lei que tentam criminalizar o abate de animais em sacrifícios religiosos - algo que muitos especialistas consideram inconstitucional, já que a Constituição Federal estabelece que a liberdade de crença é inviolável, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos.
Além disso, o texto constitucional determina que os locais de culto e suas liturgias sejam protegidos por lei. Já a Lei 9.459, de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.
“Eu vejo tudo isso como um fenômeno umbilicalmente ligado ao racismo, algo que não pode ser desassociado da questão do preconceito racial. Tanto que, na Seppir, não recebemos nenhuma denúncia dando conta de que outras religiões, além daquelas de matriz africana, sejam alvo de discriminação”, concluiu Júnior.
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