Pular para o conteúdo principal

O Brasil não é um país sério!

Por Genaldo de Melo

Quando Charles de Gaulle, ex-presidente da França, dizia no seu tempo que o Brasil não era um país sério ele naturalmente para deleite de sua alma que se encontra em outra esfera espiritual tinha um pouco de razão, apesar de querermos todos nós não aceitar essa afirmação por sermos brasileiros. Mas se analisarmos de modo consciente, despido de paixões chauvinistas, e com um pouco de frieza, de fato teremos que chegar a essa mesma conclusão, pois não temos resistência a raciocínio.

Faltam seriedade e respeito de algumas de nossas instituições com nosso povo, especialmente o Senado Federal, que deverá escolher para coordenar os trabalhos e as suas decisões, homens que têm em suas histórias a mancha do escândalo, a mácula de ter sido em algum momento de suas vidas acusados de crimes políticos de primeira ordem.

Depois que um senhor com nome sujo na praça vai entregar a cadeira do Senado que dirige todos os principais processos legislativos em nosso país, provavelmente pelos prognósticos e articulações demoníacas vai assumir a coordenação da Casa Alta um homem difícil de se engolir. Depois que sai um senhor extremamente maquiavélico que ganha somente de salários R$ 62 mil, e manda literalmente em dois estados de nossa Federação tupiniquim, entra em cena para calcular talvez outras malandragens infindas um outro senhor que num passado recente deixou aquela Casa, que deveria ser considerada uma casa de cidadania pelas portas do fundo, por atos ilícitos e coisas afins.

Enfim, no Brasil que não pode ser considerado um país sério por essas razões esdrúxulas, as decisões sempre vão ser tomadas por gente sem moral, sem reputação ilibada, e com a prerrogativa de ser chamada pelos mais feios adjetivos, que todo ser humano que tem vergonha na cara procura evitar de ser chamado assim em público.

Não vamos nem falar no nome desses senhores que decidem os processos legislativos no Brasil. Primeiro porque não vamos ficar aqui fazendo propaganda deles, e segundo porque os mesmos são tão poderosos que pode sobrar prá gente, simples mortais que apenas escreve opiniões do que pensa para que outros simples mortais também possam ler, discordar ou concordar, porque isso é uma prerrogativa da democracia plena. Mas todo mundo que não tem resistência à raciocínio sabe de quem estamos falando aqui

O que é difícil mesmo, e até dói na alma, é saber que realmente falta vergonha na cara dos outros pares desses senhores no Senado em não pensar alternativas de comando, e simplesmente vão dizer amém ao que existe de pior na natureza do mundo político no Brasil.

Apesar de não querer aceitar tal fato, devemos pelo senso da verdade concordar com ex-presidente françês: O Brasil não é um país sério!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...