Por Genaldo de Melo
A liberdade de imprensa deveria ser um dos bens mais
preciosos de qualquer nação democrática, especialmente aquelas que bradam aos
quatro canto do mundo que a própria liberdade é o seu mais precioso bem. Quem
não deve nada a ninguém não deve também temer que paladinos da opinião pública
repassem as informações que a sociedade tem o direito de saber.
Mas parece que o bom moço que acaba de assumir seu
segundo mandato como presidente da nação mais impetuosa do mundo não quer
compreender que o repasse de determinadas informações sobre crimes de guerra
devem ser socializadas para o bem da própria civilização humana. Pois não se
pode achar que os reles mortais não tenham o direito de saber informações,
especialmente quando se trata de crimes hediondos como os crimes de guerra.
Não se pode e não se deve compreender como os Estados Unidos da América
nunca procurou julgar criminosos de guerra do Governo Bush e coloca em situação
de desumanidade total o soldado Bradley Manning somente porque ele entregou
documentos tidos como secretos ao blogueiro do Wikileaks, Julian Assange, e este
naturalmente como formador de opinião não fez mais do que sua obrigação,
simplesmente publicou-os.
Ora se o soldado
cometeu um crime que o julgue dentro das condições e da lei e não o coloque
como muita gente está repassando também a informação de o mesmo está
literalmente enjaulado num espaço de dois metros e meio acorrentado como se
fosse literalmente um animal. Isso se caracteriza como a pior desgraça do
governo de Obama que reconhecidamente é mais limpo e mais democrático do que
aquele outro anterior que somente pensava em guerra e em desumanidades como o
resto do mundo.
Parece que essa nação
somente pensa em guerras e outras coisas mais que o resto do mundo abomina.
Quando alguém com sangue no olho demonstra a realidade como ela é, pronto, é
preso e de repassador de informações passa a ser o criminoso. Agora os
jornalistas do stablishment que deveriam cumprir com o papel de denunciar esse
erros de governos anteriores fazem é "facilitar" para o atual governo
em cada passo desse caminho de tratar o soldado com sangue no olho como um
animal. Apesar da pretensão de aparecer como vigilantes, nada mais provoca o
ânimo de alguém que desafia realmente as ações do governo.
É gente, são os
Estados Unidos da América e o seu bom presidente da República de Tio Sam!
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