De férias na Base Naval de Aratu, em Salvador, desde o dia 28, a presidente Dilma Rousseff aproveitou o domingo ensolarado no litoral da Bahia para passear de lancha pela Baía de Todos os Santos. Acompanhada pelo governador baiano, Jaques Wagner (PT), a presidente circulou por três horas pelas ilhas da região, a bordo da lancha Amazônia Azul, da Marinha. O passeio começou às 8 horas, pouco depois de Wagner chegar à base, de helicóptero. Protegida do sol por boné e roupa brancos e óculos escuros, a presidente curtiu a paisagem do ponto mais alto da embarcação. Pouco antes das 11 horas, a lancha voltou ao cais da base, onde a presidente e o governador desembarcaram. Minutos depois, o helicóptero que havia levado Wagner ao local seguiu o caminho de volta. O passeio de Dilma com Wagner ocorreu no dia seguinte a uma reunião envolvendo, além dos dois, o governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB). O trio conversou, a portas fechadas, durante toda a tarde e o início da noite de sábado. Leia mais no Estadão.
Além dos 26 deputados que renunciaram ao mandato para assumir as prefeituras nos municípios, as eleições 2012 provocaram uma nova movimentação entre titulares e suplentes na Câmara. Até sexta-feira (4), cinco parlamentares já tinham se afastado temporariamente da Casa por serem nomeados secretários em diversas cidades. Dentro da Câmara existe a expectativa de que o número de suplentes que vão assumir o mandato em definitivo ou de forma temporária chegue aos 34. Por enquanto, somadas as renúncias e licenças, as mudanças somam 31. De acordo com informações da Casa, dois suplentes ainda não tomaram posse, o que deve ocorrer nos próximos dias. O último deputado a se licenciar do cargo foi o ex-vice-líder do DEM na Câmara Pauderney Avelino (AM). Cotado para assumir a liderança da bancada neste ano com a eleição de ACM Neto como prefeito da Bahia, ele deixou o cargo temporariamente na sexta-feira. Pauderney vai assumir a Secretaria de Educação de Manaus na administração do tucano Arthur Virgílio. O deputado do DEM também disputou a eleição em Manaus, mas acabou ficando fora do segundo turno. Leia mais no Congresso em Foco.
Renan Calheiros (à dir.) costura a própria candidatura; Randolfe Rodrigues (à esq.) pretende se lançar como alternativa
Com a maior bancada do Senado e a segunda maior na Câmara, o PMDB se prepara para controlar as duas Casas do Congresso em 2013. Se hoje detém o comando do Senado, com José Sarney (AP), o partido confia no cumprimento de um acordo com o PT para presidir também a Câmara nos dois últimos anos do mandato da presidente Dilma Rousseff. A eleição deve ocorrer no início de fevereiro, na volta do recesso legislativo. No Senado, o nome mais cotado para a presidência é o do atual líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), que renunciou ao cargo em novembro de 2007, acuado por denúncias de que teria a pensão de uma filha paga por uma grande construtora. Nas negociações para voltar ao comando da Casa, ele tenta obter apoio das bancadas aliadas ao governo, que costuram há meses acordos em troca dos votos. Na Câmara, o PMDB espera contar com apoio integral do PT, por ter abdicado, em favor do aliado, da disputa pela presidência no início de 2011. O nome apresentado pela direção do partido é o do líder Henrique Eduardo Alves (RN), veterano na Casa, com dez mandatos consecutivos no currículo. Leia mais no G1.
A oposição a Hugo Chávez argumenta que os conflitos estão emergindo dentro do partido que governa a Venezuela e que as diferenças alegadas entre os confidentes do presidente levaram a adiar a posse do líder.
O congressista Julio Borges disse, neste domingo, que a rivalidade entre o vice-presidente, Nicolás Maduro, e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, estava por trás do adiamento da cerimônia de 10 de janeiro.
Chávez não foi capaz de retornar de Cuba ao país depois da cirurgia para um câncer de pélvis. "Enquanto o presidente está doente em Havana, eles têm um conflito de poder", disse Borges. "Esta é a razão pela qual eles estão produzindo esta violação da Constituição".
A Constituição da Venezuela estabelece que o juramento presidencial deveria ser feito na Assembleia Nacional, mas também diz que pode ser feito na Suprema Corte se o presidente não poder fazê-lo na assembleia.
Borges alega que os dois homens estão fazendo um show. "O grande abraço entre Nicolas e Diosdado foi para refletir uma unidade que não existe", disse. As informações são da Associated Press.
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FHC vira 'guru' da campanha de Aécio
Por Julia Duailibi e Bruno Boghossian
O ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan(e), e o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em almoço …
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) tornou-se o principal operador político da pré-campanha do senador Aécio Neves à Presidência da República pelo PSDB em 2014. Desde o segundo semestre de 2012, FHC, que lançou o senador candidato em dezembro, e Aécio cumprem juntos agenda de almoços e cafés com empresários e integrantes do mercado financeiro no eixo Rio-São Paulo. Leia também:SP tem 1ª chacina do ano com 7 mortos PF investiga esquema de espionagem em Brasília Sigilo cerca despesa oficial com cartões corporativos Resolução de apadrinhado de Sarney favorece grupo Em alguns encontros, aproveitaram para pedir ajuda financeira aos candidatos do PSDB na eleição municipal - o desempenho nas urnas era visto como determinante na montagem da candidatura para o Planalto em 2014.
A ação de FHC em prol de Aécio começou a se formatar após uma conversa entre os dois no apartamento do ex-presidente, em São Paulo, no começo de 2012. No encontro, os dois traçaram os principais movimentos para construir a candidatura não só no partido, mas em setores da sociedade.
Por meio da ação de FHC, Aécio passou a se encontrar com ex-integrantes da equipe econômica do tucano para formatar um discurso econômico. Oficialmente, as reuniões são para discutir conjuntura nacional e internacional e orientar o partido, num momento em que o PSDB fala em rediscutir seu programa. Mas o pano de fundo é formatar o discurso para a campanha de 2014.
0 Apadrinhado político do presidente do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP), e atual secretário do governo Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão, Fernando Fialho assinou, quando comandava a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), uma resolução que beneficiou um empresário ligado ao senador.
A medida evitou que o Grupo Rodrimar disputasse licitação para se manter em área do terminal do Porto de Santos cujo arrendamento venceria em 2011. O contrato prestes a caducar foi unificado a outro, com vencimento previsto para 2013, sem que nova concorrência fosse feita. Além disso, a área usada pela empresa para movimentação de cargas cresceu.
Fialho deixou o comando da agência no início de 2012 e foi substituído no cargo por Pedro Brito. O dono da Rodrimar é Antônio Celso Grecco, que tem ligações com o clã Sarney e é amigo pessoal de Fialho, que conheceu no mercado portuário. O grupo costuma se encontrar nos gabinetes de órgãos públicos e em festas em Brasília e no Maranhão.
Sarney e Grecco foram padrinhos de casamento de Maria Vandira Peixoto, uma das principais assessoras do peemedebista, na capital federal. Em janeiro de 2011, meses antes de ser beneficiado com a decisão da Antaq, o empresário foi um dos convidados da festa de casamento de Lia Fialho, filha do ex-diretor-geral da Antaq, em São Luís. Além de Sarney, um dos padrinhos foi o ex-senador Gilberto Miranda (PMDB-AM), indiciado na Porto Seguro por integrar o suposto esquema de compra de pareceres.
O senador admite conhecer Grecco, mas diz que "nunca pediu nada" para ele na agência. Questionado, Fialho explica que, ao longo de sua vida profissional, tem "amealhado amigos em todas as esferas". Mas ele nega conflito de interesses em decisões que beneficiaram o empresário na Antaq.
As investigações da Polícia Federal na Operação Porto Seguro desmantelaram um esquema que atuava em favor de empresários com interesses, entre outros, no Porto de Santos. Diretores de agências reguladoras, como Paulo Vieira (ex-Agência Nacional de Águas), foram denunciados. A resolução assinada por Fialho não é alvo da investigação.
A medida foi publicada em agosto de 2011, após o diretor-geral apresentar, como revisor, voto favorável ao negócio em reunião da diretoria da Antaq. O relator do processo foi o ex-diretor Tiago Lima, que pediu exoneração por suspeita de envolvimento com as fraudes investigadas na Porto Seguro.
Um dos artigos transferiu à empresa de Grecco o arrendamento de um terreno de 11,1 mil m², da Citrovita Agroindustrial, vizinha à área explorada pela Rodrimar, com cerca de 50 mil m². Os demais autorizaram a junção dos contratos, fazendo valer o vencimento inicialmente previsto só para a Citrovita - 18 de abril de 2013. O acordo com a Companhia Docas de São Paulo (Codesp), responsável pelo porto, permitia a permanência da Rodrimar até outubro de 2011, em caráter "impostergável".
O Tribunal de Contas da União suspendeu a transação dois meses após a resolução ser publicada, alegando não haver previsão legal para a manobra - a Lei 8.630, de 1993, determina licitação pública para a exploração de portos e fixa regras para a prorrogação. No entanto, ao avaliar recursos da Rodrimar, o TCU afrouxou as restrições.
Em novembro de 2011, a corte revogou a suspensão, proibindo apenas novos investimentos na área. Em outubro passado, liberou o negócio de vez. O plenário acolheu argumentos da Codesp de que a licitação não seria "oportuna", tendo em vista o interesse em organizar o cais para terminais maiores e mais eficientes, em concorrências futuras. E que a saída da Rodrimar traria prejuízos, com perda de arrecadação e descontinuidade de serviços.
Um dos mais antigos do setor portuário, o Grupo Rodrimar atua desde 1944. Hoje, tem ao menos cinco empresas, que oficialmente concorrem com operadoras investigadas na Porto Seguro, mas compartilham serviços de suspeitos de integrar a quadrilha. Acusado de movimentar dinheiro do esquema, o advogado Marco Antônio Negrão Martorelli consta como representante dessas empresas.
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Policiais indianos são suspensos após novo caso de estupro coletivo
Suspensão vem no dia da primeira audiência de acusados por estupro em ônibus, crime que abalou a Índia
Quatro policiais foram suspensos e um quinto foi transferido em conexão com os desdobramentos de um novo caso de estupro e assassinato ocorrido perto da capital da Índia, Nova Déli.
O pai da suposta vítima de 21 anos disse à BBC que ela teria sofrido um estupro coletivo. Seu corpo foi encontrado no sábado.
Dois homens suspeitos de envolvimento com o crime foram presos e um terceiro teria fugido.
A vítima do episódio mais recente era uma empregada de uma fábrica em Noida, um subúrbio de Nova Déli.
De acordo com a mídia indiana, ela foi dada como desaparecida na sexta-feira, por não ter regressado para casa após o trabalho.
O pai da menina afirmou que a polícia inicialmente não demonstrou qualquer reação ao ser informada de sua desaparição, sugerindo que ela talvez tivesse fugido com alguém. O episódio gerou protestos em Noida.
Processo acelerado
No sábado, foram identificados os cinco acusados do crime que causou comoção na Índia - o estupro coletivo e assassinato de uma jovem de 23 anos dentro de um ônibus.
Os promotores dizem ter amplas provas contra os suspeitos, que poderão ser condenados à pena de morte se considerados culpados.
Os cinco acusados são Ram Singh, seu irmão Mukesh, Pawan Gupta, Vinay Sharma e Akshay Thakur.
Um sexto acusado, um adolescente de 17 anos, será julgado em um tribunal juvenil.
O processo foi acelerado, para que os acusados pudessem ser julgados semanas após o crime, em vez de meses, como seria o procedimento tradicional.
No dia 16 de novembro, a vítima, uma estudante, foi estuprada por cerca de uma hora, espancada com barras de ferro e lançada para fora nua do ônibus em movimento, juntamente com um amigo.
Ela morreu dias depois em um hospital, em consequência de seus ferimentos.
O incidente segue gerando protestos na Índia. No domingo, ativistas foram novamente às ruas em Nova Déli, reivindicando leis mais duras contra estupro e reformas por parte da polícia.
Muitos ativistas afirmam que a polícia constantemente deixa de indiciar acusados de crimes sexuais.
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Mesmo com pibinho, empresários aprovam mão 'intervencionista' de Dilma
Para a maior parte dos executivos ouvidos no fim do ano, medidas do governo pecam mais pelo modo pelo qual são implantadas do que por seus efeitos; assista e ouça a entrevista
As críticas, no entanto, não são unanimidade. Empresários ouvidos pelo iG no fim do ano acreditam que elas são mais positivas do que negativas e estimularão a economia no longo prazo. “O governo fez um bom papel [em 2012], fez a parte dele", diz Marco Stefanini, presidente da empresa de tecnologia da informação Stefanini, que faturou quase R$ 2 bilhões em 2012. "É a primeira vez que vejo um governo brasileiro trabalhando na redução de impostos e do Custo Brasil”. Assista:
A área em que Stefanini atua foi beneficiada pela desoneração em folha, mas ele afirma que, em sua empresa, particularmente, não houve impacto positivo. Na desoneração em folha, em vez de a empresa recolher os 20% de INSS sobre o salário de seus empregados, é descontado 2% do faturamento. Como a receita de sua empresa é muito alta - quase R$ 2 bilhões - o benefício não foi percebido.
Na mesma linha, Reinaldo Garcia, presidente executivo da GE para a América Latina, as mudanças foram como uma moeda com um lado negativo – que diz respeito ao modo como foram implantadas – e outro positivo, de redução de custos. “O bom é que acredito que o lado negativo é passageiro e que as boas consequências de algumas das medidas adotadas serão duradouras e benéficas”, afirma Garcia.
Apesar de o PIB brasileiro ter crescido em torno de 1% em 2012, a GE cresceu dois dígitos no ano. Seu faturamento em 2011 no País tinha sido de US$ 3,7 bilhões e, em algumas áreas, como conversão de energia, a carteira de pedidos foi multiplicada por dez. "A área de infraestrutura em que trabalhamos é a bola da vez dos investimentos", diz Garcia.
Também para Antonio Fay, presidente da Brasil Foods, as medidas terão efeito positivo no decorrer do próximo ano e elas deveriam se espalhar em todos os setores da economia. Leia também: Fiesp apoia redução no custo da energia
Nem todos os empresários, porém, têm a mesma percepção. "É sempre muito ruim ter um governo que intervém na economia", afirma Sergio Habib, presidente da JAC Motors. "Da mesma maneira que ele intervém para reduzir a conta de luz (e eu não tenho empresa de energia elétrica) e que fala que banco tem de reduzir taxa de juros porque está ganhando muito dinheiro (e eu não tenho banco), eles vão chegar para mim e falar que o carro está muito caro e que tem de taxar preço, vão falar para os hotéis no Rio que tem de baixar as tarifas, vão falar que a carne está muito cara e tem de baixar o preço da carne e daqui a pouco vão botar a polícia atrás de boi no pasto." Ouça um trecho da entrevista:
Habib afirma que ficou assustado quando Dilma afirmou que os banqueiros estavam ganhando muitodinheiro no Brasil porque as medidas de controle podem chegar a quaisquer outras áreas. "É por isso que o investimento diminui: o espírito animal do empresário está todo escondidinho em casa", diz ele. "Como é que você vai investir quando chega alguém ameaçando que você tem de ganhar menos dinheiro?"
Por vender carros importados, a JAC teve estipulada uma cota de 25 mil carros para serem vendidos com imposto menor, em 2013. "Só vamos vender o que nossa competência permitir a partir de 2015", afirma. Para ele, porém, é importante ter regras definidas, como aconteceu com o InovarAuto e decididas em consenso.
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Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA
Dez dias depois de dizer que é "ridículo" falar em racionamento de energia, a presidente Dilma Rousseff convocou reunião de emergência sobre os baixos níveis dos reservatórios, para depois de amanhã, em Brasília.
A reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que a presidirá. Balanço e propostas serão levadas diretamente à presidente.
Dirigentes de órgãos do setor tiveram de cancelar compromissos para comparecer.
Na avaliação do governo, os níveis dos reservatórios estão até 62% abaixo dos registrados no ano passado e a situação tem piorado por causa do intenso calor, sobretudo no Sudeste.
Edson Silva/Folhapress
Panorâmica do reservatório de Marimbondo, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, com nível abaixo do normal
Com temperaturas que chegam a 40 graus em cidades como o Rio de Janeiro, o consumo de energia com ar condicionado, ventilador e refrigerador tem disparado.
Técnicos do setor acusam Dilma de estar centralizando as decisões e dizem que, se o racionamento não é uma certeza, também não pode ser simplesmente descartado. Um deles diz que o risco "está acima do prudencial".
Mesmo antes da reunião, já vinham sendo tomadas medidas extras para garantir a produção de energia, como a reativação da usina de Uruguaiana, parada desde 2009, e o acionamento a plena capacidade das usinas térmicas, muito mais caras do que as hidrelétricas.
Há duas ironias, conforme análise dos órgãos do setor.
Uma é que a situação só não fugiu ao controle porque o crescimento econômico de 2012 foi pífio, na ordem de 1%. Se tivesse sido de 4,5%, como previra o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o consumo da indústria estaria bem maior e haveria risco imediato de faltar energia.
A segunda ironia é que a reunião governamental e o sinal amarelo pela falta de chuvas ocorrem justamente quando enchentes assolam o Rio de Janeiro, deixando milhares de desabrigados.
Além da preocupação pontual, com o momento presente, o governo teme que a situação se mantenha ao longo deste ano, pressionando todo o setor no último trimestre e no início de 2014.
Quanto à Copa, há certa tranquilidade, porque os estádios, preventivamente, estão sendo equipados com modernos e potentes geradores.
Oficialmente, estarão presentes ao encontro de quarta-feira os integrantes do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), que é presidido pelo ministro das Minas e Energia e é convocado, por exemplo, quando há apagões de grandes proporções, como ocorreu mais de uma vez em 2012.
Participarão a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a ANP (agência de petróleo), a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
O CMSE se reporta ao CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), órgão de assessoria direta da Presidência da República. É possível que também o conselho venha a ser convocado proximamente por Dilma para debater a questão.
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Neymar busca 2º título de gol mais bonito e Messi pode ser o melhor jogador pela quarta vez consecutiva
Messi tenta aumentar hegemonia e Neymar busca segundo brilho mundial em Festa da Fifa
Do UOL, em São Paulo
A Fifa realiza nesta segunda-feira em Zurique, na Suíça, a Festa de Gala da entidade em que será dado o prêmio de melhor jogador do mundo de 2012. E, mais uma vez, a grande estrela do show é o argentino Lionel Messi. O camisa 10 do Barcelona pode confirmar uma hegemonia nunca antes vista no futebol mundial. Dono de três prêmios de melhor jogador do mundo, o argentino é o favorito para levar o troféu pela quarta vez e deixar Ronaldo e Zinedine Zidane para trás. A cerimônia de entrega está marcada para as 16 horas (horário de Brasília).
Foto 1 de 50 - 06.jan.2013 - Lionel Messi comemora depois de marcar de pênalti para o Barcelona na partida contra o Espanyol pelo Campeonato Espanhol Lluis Gene/AFP Photo
Messi disputa a honraria neste ano com o seu eterno rival de premiações, o português Cristiano Ronaldo, vencedor em 2008, e com seu companheiro de Barcelona Andrés Iniesta. Enquanto os dois primeiros brilharam individualmente em 2012, o meia espanhol foi o único a ganhar um título de grande expressão. Junto com a Espanha, Iniesta foi campeão da Eurocopa e ainda eleito o melhor jogador da competição disputada na Polônia e na Ucrânia.
Já Messi fracassou com o Barcelona no Campeonato Espanhol, vencido pelo Real Madrid de Cristiano Ronaldo, e na Liga dos Campeões, mas terminou 2012 como o jogador com mais gols em um ano na história, balançando as redes 91 vezes. Ronaldo conquistou o título nacional, mas também não levou a sua equipe ao título europeu e teve seus gols ofuscados pelo brilho do argentino. O favoritismo de Messi é tamanho que não está confirmada a presença de Cristiano Ronaldo na festa em Zurique. Quem também pode brilhar mais uma vez é o atacante Neymar. Fora da briga como melhor jogador do mundo – ele ficou entre os 23 melhores -, o craque santista pode faturar pelo segundo ano seguido o prêmio Puskas, que escolhe o gol mais bonito do ano. Neymar, que venceu em 2011, tem como adversários o colombiano Falcao Garcia, do Atlético de Madri, e o eslovaco Miroslav Stoch, do Fenerbahce. A "obra de arte" do santista que está na disputa foi marcada na partida contra o Internacional, pela Copa Libertadores, em março de 2012. O Brasil também estará representado no prêmio de melhor jogadora do ano de 2012, novamente com a atacante Marta. Cinco vezes dona do título, entre 2006 e 2010, a brasileira perdeu o posto no ano passado para a japonesa Sawa e agora tenta retomar o título, mesmo que tenha tido uma temporada frustrante com a seleção brasileira – eliminada nas quartas de final dos Jogos de Londres. As norte-americanas Abby Wanbach e Alex Morgan são as concorrentes. Entre os treinadores, uma ausência importante está confirmada. O português José Mourinho não irá a Zurique acompanhar a premiação do melhor técnico de 2012. Pep Guardiola (ex-Barcelona) e Vicente del Bosque (técnico da Espanha) são os concorrentes à honraria, que será entregue por Luiz Felipe Scolari.
Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).
Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato. A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado. Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes. É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades. Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...
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