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A incrível idiotice do governo brasileiro em colocar os militares como policiais

Por Genaldo de Melo
Todos os brasileiros têm plena consciência dos graves problemas da área de Segurança Pública enfrentados pelos Estados brasileiros, especialmente o Estado do Rio de Janeiro. Problemas que se não forem resolvidos urgentemente somente tendem a se agravar e colocar em cheque a segurança, tanto comunitária como física dos cidadãos cariocas. Porém problemas elementares de Segurança Pública devem ser enfrentados com políticas públicas de Segurança Pública, no sentido mais literal da palavra.

A violência, o trafico de drogas e outros problemas de Segurança Pública precisam da atuação consistente dos aparelhos de polícia, porque somente estes conhecem como funcionam os meandros do mundo do crime e como se devem construir os mecanismos de prevenção e combate.

Por mais que alguns mentecaptos incapazes de compreender que o mundo do crime é diferente do mundo bélico como “coisa em si”, defendam a estapafúrdia ideia de colocar as forças armadas nas ruas do Rio de Janeiro, quem tem a capacidade de compreender melhor a diferença entre os dois mundos naturalmente vai ficar alarmado.

Os militares são preparados para a defesa de nossa nação, de nossas fronteiras, e preparados para a guerra, e não para o combate ao crime, que cabe à polícia e sua inteligência. A presença dos militares nas ruas cariocas somente demonstra a incapacidade do governo de Michel Temer de enxergar até mesmo suas escabrosidades instantâneas. É a atitude medíocre de um governo em liquidação, que não pensa nem mesmo para construir alternativas de polícia para ajudar o governo do Rio de Janeiro.

Se não estão preparados para o trabalho de prevenção e combate ao desmandos do mundo do crime, como é mesmo que esses militares vão diferenciar o “mocinho” do bandido? De modo que colocar os militares como policiais é um precedente perigoso, a não ser que Michel Temer já está preparando coisa maior para utilizar a ajuda do Exército para não sair do Palácio do Planalto!

Confesso que não é somente questão de incompreensão dessa atitude palaciana de Michel Temer, é medo mesmo do futuro!

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