Pular para o conteúdo principal

O desafio do milagre econômico é acabar logo com a previdência para Rodrigo Maia

Por Genaldo de Melo
É coisa de revoltar qualquer cidadão que conhece o mínimo do mínimo de como funciona a máquina pública ver e ouvir o discurso cínico do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), de que os problemas econômicos do Brasil se resolverá rapidamente com a aprovação da reforma da previdência nesse exato momento.  É muito mais do que cinismo, é acima de tudo canalhice pensar e dizer nos programas de jornalismo de guerra da Rede Globo uma coisa dessa natureza.

Provavelmente ele deve pensar que somos mesmo um rebanho de ignorantes nesse país para ter que acreditar numa narrativa desconectada com a realidade dos fatos, de um indivíduo também desconectado com a realidade, que com apenas 53 mil votos de alguns desavisados cariocas se tornou enganando a todos presidente da Câmara dos Deputados, para representar os interesses apenas dos empresários brasileiros e das multinacionais que não querem que os brasileiros tenham direito a uma aposentadoria decente, depois de uma vida inteira produzindo riquezas para poucos usufruírem.

Vergonhosa e escandalosamente os brasileiros vem ouvindo e vendo isso na Rede Globo desde ontem nesses telejornais politicamente parciais. O rapaz de rosto "rosado" defende isso como a coisa mais natural desse mundo, como se diminuindo direitos sagrados e universais do povo brasileiro poderá resolver os problemas econômicos do Estado brasileiro em curto prazo.

A grande indignação é que esse rapaz ruim de voto provavelmente como tem a máquina da Câmara dos Deputados sob seu controle político, poderá deixar de ter apenas os 53 mil votos de 2014 para ser até um campeão de votos dentro da vergonha e do assassinato da democracia e da paridade chamada “Distritão”, porque o povo não pensa política, apenas se apaixona cegamente durante as campanhas eleitorais pelos seus algozes.

Aonde é mesmo que os recursos da Seguridade Social, especialmente da Previdência Social, têm a haver com os problemas econômicos do país, causados pelo seu chefe maior, Michel Temer, bem assessorado por ele dentro da Câmara dos Deputados, atendendo às ordens de seus chefes do mercado? Parece que Maia pelo visto e pelo que vem dizendo nas entrelinhas quer o lugar tampão de Temer. É vergonhoso demais!  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...