Por Genaldo de Melo

Não tirando o valor que alguns nobres vereadores de Feira de Santana ainda merecem, mas evidentemente estamos com uma safra de representantes do povo feirense que faz corar de vergonha qualquer cidadão que tenha consciência do papel que deve ser exercido por um vereador.
Não deixa de ser uma grande verdade de que a maioria dos vereadores feirenses não sabem qual a sua função em legislar e fiscalizar o Poder Executivo, ou até mesmo sabem mas não querem manter a independência politica necessária a quem teve outorgado pelo povo um mandato legislativo.
Feira de Santana tem quatro tipos de vereadores no conjunto dos vinte e um que tem cadeira na Câmara de Vereadores. O primeiro forma um grupo que nada fazem além de seguir à risca o que determina o Paço Municipal. O segundo forma o grupo daqueles que sabem o que são, mas por pequenas desobediências devem ficar num caderno para não serem mais eleitos nas eleições seguintes.
Outro tipo de vereador feirense forma sempre as pequenas duplas sem força política por ser minorias, apesar de ser referência pontual em extratos da sociedade feirense. O último tipo de vereador é o personalista que consegue a façanha de mudar de lado durante várias vezes no mesmo mandato, e seus eleitores nunca enxergarem.
Durante o reinado do grupo que hoje governa Feira de Santana algumas vozes se destacaram que deram orgulho ao povo feirense, mesmo àqueles que não lhe confiaram o voto. Hoje o papel de alguns membros da Casa da Cidadania causam vergonha publica nacional.
Mas pode demorar, mais ainda vai aparecer representantes do povo feirense como Messias Gonzaga, Zé Neto, Marialvo Barreto, Ângelo Almeida, Beldes Ramos, ou um Roberto Tourinho, quando era oposição. Ainda bem que a esperança é a última que morre!
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