Por Genaldo de Melo

Pela sua dimensão econômica e pelo que representa no Estado da Bahia, pelo grande contingente populacional, e pelos seus mais de 400 mil eleitores, Feira de Santana é simplesmente um dos municípios mais sem representação política no Congresso Nacional.
Outrora com excelente e destacada representação nas duas casas legislativas de Brasília, hoje não conta com ninguém com capacidade de politicamente lutar pelos interesses do povo feirense, apesar de ter um nome que teve mais de 25 mil votos dizendo que é representante do município.
Nomes que hoje se colocam como candidatos a deputado federal já provaram na prática que não representam o povo de Feira de Santana no sentido mais político da palavra, representam seus pequenos grupos que controlam máquinas partidárias de costas para para o povo, como personagens platônicos.
Uma grande parcela dos cidadãos conscientes politicamente de Feira de Santana ainda prefere e vai preferir votar nos chamados de forasteiros pela elite política local, porque muitos destes fazem política pensando na Bahia no conjunto, o que contribui muito mais para o município do que os nativos de cabestro.
Outro fator relevante nesse processo de subpresentação no Congresso Nacional é a total inexistência do surgimento de novas lideranças que possam preencher o vazio criado a partir da imposição da vontade de apenas um grupo político, coordenado por apenas uma vontade individual a quase duas décadas.
Enquanto não houver uma renovação de quadros políticos Feira de Santana vai ser sempre tratada pelos seus próprios filhos do mundo político como uma província de pequenos coronéis modernizados, e o orgulho do povo vai vim sempre de fora. Feira de Santana precisa mudar!
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