Pular para o conteúdo principal

O incrível país que se apresenta ao mundo como outro mundo

Por Genaldo de Melo
O mundo está chocado com o que está acontecendo no Brasil. Ninguém está realmente entendendo como uma nação inteira não reage aos desmandos que estão acontecendo sob a tutela do Palácio do Planalto, coordenado por um Presidente da República denunciado por corrupção passiva.

O mundo está chocado e com razão, pois em nenhuma nação do mundo poderia jamais acontecer o que está a acontecer por essas bandas tupiniquins. Vivemos de fato um estado de exceção, uma espécie de ditadura disfarçada, aonde ninguém consegue reagir porque por enquanto não existem meios legais para tal.

Como não acreditar que tem coisa errada além da conta para que os brasileiros possam pelo menos começar a reagir nas ruas? Como não acreditar que tem realmente uma organização estranha que tomou o poder no Brasil, com apoio do judiciário que se politizou nos últimos tempos em apoio ao atual mandatário da República?

O mais impopular Presidente da República está utilizando a prerrogativa da instituição “Presidência da República” para se manter politicamente em seu posto para tomar decisões impopulares, e ninguém, absolutamente ninguém reage para a perplexidade do resto do mundo.

Os últimos acontecimentos é de estarrecer. Um ministro do Supremo Tribunal Federal se encontra na calada da noite no Palácio do Jaburu com o mandatário do Tietê, e sai com dois discursos para a imprensa. O primeiro de que estava discutindo a reforma política, e o segundo de que o atual Procurador-geral da República (por duas ocasiões seguidas) é desqualificado para o cargo que exerce.

Depois também na calada da noite, sem agendamento, o mandatário do Tietê recebe a futura Procuradora-geral da República, que não foi a mais votada na lista tríplice eleita pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), e ela sai com o discurso de que foi discutir a posse da mesma.

E nesse mesmo ínterim, o mandatário do Tietê entra com uma solicitação ao STF para colocar em suspeição o atual Procurador-geral, porque ele está cumprindo seu papel, com o discurso de que ele está levando tudo para a questão pessoal.

Não tem como não chocar o mundo tanta falsidade, tanta canalhice política, tanta confusão entre os poderes da República, e tanta falta de reação de um povo que parece enfeitiçado pela imprensa tradicional para esquecer sua capacidade de indignação. É como disse a Jurista, ex-ministra da Justiça da Alemanha e ex-deputada Herta Däubler-Gmelin, em entrevista à DW Brasil, “o Brasil é outro mundo”!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...