Pular para o conteúdo principal

Lula sobe mais 6% nas pesquisas, segundo DataPoder360

Por Genaldo de Melo
Realmente na prática não foi nada bom para os adversários de Lula terem comemorado uma condenação feita pelo juiz Sérgio Moro, em que ele não é preso, e também quando grande parcela dos juristas sérios do país diz abertamente que a condenação sensacionalista não tem fundamento jurídico.

Na realidade a condenação foi resultado de uma obsessão para que ele não seja candidato à Presidência da República, porque conforme as pesquisas de todos os institutos ele não tem mais páreo nas urnas, a não ser o representante da extrema-direita, que os próprios membros da direita brasileira não o querem, que é Jair Bolsonaro.

Lula vence as próximas eleições, e isso tem deixado muita gente cega para não ver de fato que os principais cabos eleitorais dele são exatamente seus adversários. A louca obsessão em dizer que Lula é bandido, e repetir isso o tempo todo, e condená-lo sem provas convincentes e ainda não o prendê-lo, somente tem feito com que os eleitores brasileiros pensem realmente em colocar Lula na Presidência.

A prova de que vítimas de perseguição política (e no caso de Lula está se comprovando também perseguição judicial e midiática) somente têm mais apoio da população, mais uma vez se comprova em pesquisas. Os resultados estão aí em mais uma pesquisa do Instituto DataPoder360. Lula mais uma vez consolidado em primeiro lugar.

O intrigante nisso tudo, é que depois que Sérgio Moro condenou o ex-presidente, ele sobe mais 6% em relação à pesquisa anterior, os candidatos tucanos de novo não avançam mais, Marina Silva praticamente desaparece (com apenas 3%), e se consolida em segundo lugar Bolsonaro.

Bom lembrar que analistas de esquerda ainda consideram esse instituto muito duvidoso quando se fala de Lula. Melhor dizendo, em todos os levantamentos desse instituto Lula sempre é quem sai perdendo.

A estratégia para tirar Lula do páreo não tem dado muito certo, porque pelos prognósticos mesmo que o tirem como candidato, não vão de nenhum modo tirá-lo do processo eleitoral, porque ele além de ser o melhor cabo eleitoral de si mesmo, ainda será maior cabo eleitoral de qualquer candidato que ele apoiar.

Em relação à Lula não tem jeito! A direita errou, e errou feio politicamente, pois não era para dá um golpe de Estado, era para fazer política e ganhar as eleições nas urnas. Como não fez isso, perdeu, e a história como prova dos nove vai comprovar. É conferir quem pensa o contrário!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...