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De esculhambação em esculhambação agora Huck quer ser o Macron brasileiro

Por Genaldo de Melo
O Brasil perdeu muito politicamente depois que aconteceu o golpe de Estado perpetrado por Eduardo Cunha, Aécio Neves, Michel Temer e seus comparsas. Ficou literalmente desorganizado e perdido diante do resto do mundo.

Estava tudo indo muito bem, verdade seja dita. Dilma Rousseff em seu primeiro mandato não foi chamada de incompetente por ninguém. Quando venceu pela segunda vez os tucanos nas urnas passou a ser chamada de tudo aquilo que ela nunca foi, nem em seu governo nem quando era a gerente do governo de Lula. Mas os brasileiros provam a cada dia mais que é um povo sem memória.

No lugar da primeira mulher a governar o Brasil colocaram um incompetente na área administrativa, mesmo que para fazer política ele sempre foi muito melhor do que Dilma. E para desgosto daqueles que acreditaram nos gestos das mãos e nos muxoxos do canto da boca de Temer, ele comprovou na prática de que é milhares e milhares de vezes pior do que Dilma Rousseff.

E nessa desorganização política em que o que menos importa é a democracia das urnas, tudo pode piorar ainda mais. Por isso, que algumas anomalias políticas começam a surgir no cenário, como são os casos de Jair Bolsonaro que apresenta um discurso dos anos quarenta, e um palerma riquinho como Luciano Huck que acha que pode ser uma espécie de Emmanuel Macron brasileiro.

Somente faltava isso para passarmos a ser ainda mais ridicularizados pelo resto dos países do mundo. Realmente somente faltava isso para esculhambar ainda mais a política da coitada da República Brasileira!

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