Pular para o conteúdo principal

Em Feira de Santana comunidades sofrem por falta de água


Por Genaldo de melo

O conceito da palavra público em seu sentido mais literal refere-se naturalmente a tudo aquilo que pertence a todos. Nesse sentido a palavra serviço público existe em consenso para que seja para toda a população, independentemente da sua condição econômica na sociedade. Mas em Feira de Santana determinados serviços públicos parecem que tem critérios diferentes em sua distribuição.
Enquanto nos bairros dos mais abastados economicamente do município as pessoas têm o direito de gastar água à vontade lavando carros nas calçadas, bem como jogando o líquido precioso pelos jardins intermináveis, a população que vive nos distritos rurais, como é o caso da Matinha e de Maria Quitéria, vivem a mendigar água àqueles tem condições de possuir um poço ou reservatório. Pois se passam mais de dez dias para chegar água nas torneiras, e mesmo assim quando chega é exatamente em altas horas da madrugada, obrigando as famílias a se tornarem notívagos.
A população que tem muito tempo sofrido com esse grave problema está literalmente revoltada com o serviço prestado pela EMBASA, que prioriza uma parcela da população em detrimento de outra. É como se determinados cidadãos fossem mais importantes que outros, sendo que como cidadãos todos são iguais e merecem o mesmo tratamento e os mesmos serviços públicos, principalmente quando cumprem com suas obrigações, ou seja, pagam pelos mesmos.
O Poder Público local que sabe do problema e que deveria intermediar politicamente na defesa dos interesses de toda a população fica calado como se nada tivesse acontecendo. A Câmara de Vereadores também anda mais calada que as madrugadas que o povo sem água enfrenta para receber as esmolas da EMBASA.
Até quando os mais autênticos feirenses, exatamente os nativos que aqui nasceram e aqui vivem vão sofrer tais humilhações, enquanto a EMBASA faz o discurso da eficiência? Só falta dizer que é quando de fato a revolta do povo produzir resultados negativos para quem toma as decisões políticas no município...!



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...