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Editorial do Vermelho


Na segunda feira (11) o Conselho de Ética da Presidência da República tomou a única decisão cabível a respeito das acusações mentirosas contra o então ministro do Esporte, Orlando Silva Jr, e o Partido Comunista do Brasil, publicadas inicialmente pela revista semanal da editora Abril, em outubro de 2011. A Comissão mandou arquivar a representação por “absoluta falta de provas”, como reconheceu seu presidente, o jurista Sepúlveda Pertence.

Não houve processo nem julgamento; nem podia porque faliram, naquele Conselho, as mentiras e calúnias contra o então ministro e dirigente do PCdoB. Não cabe falar também em absolvição, pois o então ministro não cometeu nenhum crime que pudesse levá-lo a julgamento.

O crime que ocorreu na ocasião foram as alegações mentirosas contra Orlando e o PCdoB. Esta é a quebra da legalidade que precisa ser julgada e condenada. Ela foi cometida pelos caluniadores: a revista paulistana, seus editores e diretores, e o cabo bandido da PM do Distrito Federal que foi a fonte ouvida e acreditada pelo jornalismo marrom que, como é de conhecimento geral, tem íntimo relacionamento com o submundo do crime.

Em nome do Partido e dos camaradas de Orlando Silva Jr, a deputada federal Luciana Santos (líder da bancada comunista na Câmara dos Deputados) registrou a decisão que reconheceu o “linchamento virtual” a que o então ministro foi submetido. Ela comemorou o arquivamento da representação, decisão que “restaura a honra e a reputação de Orlando como militante e agente público”. A comemoração espalhou-se também pelas redes sociais onde os amigos de Orlando (e da verdade) manifestam ao mundo sua satisfação pelo desmascaramento das mentiras e calúnias da imprensa mentirosa e bandida.

É uma primeira vitória contra os caluniadores, e o processo judicial para criminalizar e condenar aquela ação continua, diz Orlando Silva Jr. “Continuo com os processos que movo contra os delinquentes que me caluniaram”, assegurou ele.

Os camaradas e amigos de Orlando Silva Jr. e os dirigentes e militantes do PCdoB nunca tiveram dúvida quanto à honradez e honestidade daquele dirigente partidário. Esperavam o arquivamento da representação baseados na convicção da falsidade das alegações feitas pelos caluniadores. Com sua decisão o Conselho de Ética expôs com força a ação antiética e criminosa dos bandidos e mentirosos da mídia e de seus parceiros.

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