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Principais notícias de hoje

Bahia: Kertész se lança e ataca adversários
Fernando Duarte e Lílian Machado REPÓRTERES
Ao destacar a motivação de sua pré-candidatura em conversa com a reportagem da Tribuna, o ex-prefeito e âncora da Rádio Metrópole, Mário Kertész, além de atacar as pré-candidaturas adversárias, ressaltou a disposição em realizar uma gestão que resolva os problemas de Salvador.

Segundo o peemedebista, da forma que as outras candidaturas foram colocadas não atende as demandas necessárias da cidade. “Salvador precisa de um administrador que tenha experiência e capacidade de liderança para fazer bons projetos e conseguir recursos para tirar a cidade da lama”, frisou.

Além de assumir que entrou de vez na briga municipal, Kertész também deu sinais de que já elegeu aqueles concorrentes com quem terá maior embate.

“A candidatura de ACM Neto foi colocada para salvar o Democratas, já que Salvador é a única cidade onde o partido poderia vencer. Depois disso eles atropelaram Imbassahy, que vinha pontuando bem nas pesquisas, e que além disso é uma liderança forte na capital. Tudo em função de salvar a candidatura de Serra em São Paulo. Um absurdo”, afirmou. Kertész disparou críticas ainda ao projeto do PT na capital.

“A candidatura de Nelson Pelegrino é política, pois visa ampliar a hegemonia do PT no Estado, o que de certa forma vai contra a própria autonomia municipal”, disse, enfatizando ainda que os petistas têm utilizado o mesmo discurso do passado, de que para fazer uma boa administração o prefeito deve estar alinhado ao governador. “Quando fui eleito em 1985, o governador era João Durval (PDT), que pertencia a outro partido e me ajudou zero. Logo depois foi Waldir Pires (PT), que ajudei a se eleger e que também não me ajudou e, no entanto, eu saí com 60% de aprovação popular”, acrescentou.
Pela TV, quando apresentou “oficialmente” a pré-candidatura na manhã de ontem, em entrevista ao apresentador Raimundo Varela, Kertész manteve o estilo mais ácido, adotado como radialista, ao tecer duras críticas aos adversários. “Uma opção é de uma candidatura que pensa em fazer da prefeitura um trampolim para o governo.

A segunda candidatura é para manter a hegemonia política do partido”, alfinetando os pré-candidatos do DEM e do PT. “ACM Neto disse que era candidato a governador em 2014 e mudou de ideia. Só que ele esqueceu de avisar a gente. E Imbassahy foi atropelado pela jamanta de São Paulo”, disparou o âncora.
O peemedebista justificou que não pretende construir carreira política, depois de 20 anos. “Penso que a cidade precise de alguém que sente na cadeira e tenha coragem de enfrentar os problemas da cidade e não que queira se reeleger ou depois queira ser governador”, alfinetou. Segundo ele, a princípio pode haver insatisfação com a gestão, devido a algumas medidas mais restritas, mas que a intenção será a de melhorar a cidade.
Para o presidente estadual do PMDB e deputado federal, Lucio Vieira Lima, Kertész apenas apresentou o que ele há algum tempo vinha afirmando. “Agora as pessoas começam a vê-lo efetivamente como candidato, principalmente os adversários”, disse à Tribuna. Sobre o tom incisivo utilizado pelo radialista no ataque a petistas e democratas, o parlamentar preferiu ser mais ponderado

“Ele não foi agressivo. Mário falou a verdade dele, falou com o coração”, amenizou Vieira Lima. De acordo com o dirigente, a diferença no jogo político a partir da confirmação de uma candidatura peemedebista é a criação de outro polo na campanha. “Respeito as demais candidaturas, mas o lançamento de Mário permite afirmar que essa eleição não será bipolar, será tripolar”, profetizou.
Neto e Pelegrino minimizam
A estratégia de ataque aos adversários utilizada ontem por Mário Kertész ao lançar sua pré-candidatura a prefeito de Salvador foi minimizada por ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT), os dois pré-candidatos citados e escolhidos como alvos preferenciais pelo radialista. Para ambos, a candidatura peemedebista possui total legitimidade, reconhecendo, inclusive, características positivas no nome apresentado.
Criticada por Kertész, a necessidade de formatar um mesmo projeto político nas esferas federal, estadual e municipal teve o pré-candidato petista como advogado.

“Todo partido trabalha pela hegemonia política do seu projeto. É natural”, relatou Pelegrino. Para ele, a sintonia com os governos estadual e federal continua sendo um ponto importante a favor de sua candidatura, mesmo com os comentários feitos pelo radialista. O deputado federal do PT não pareceu surpreso com a apresentação oficial do âncora do Grupo Metrópole como pré-candidato, sugerindo que era apenas “mais um lançamento”.
ACM Neto, que até pouco tempo conversava com o PMDB de Kertész e o PSDB de Antonio Imbassahy na busca por um entendimento entre as oposições, optou por uma posição ainda mais defensiva com relação à apresentação do adversário. “Confesso que não ouvi as declarações dele, mas considero natural e legítimo que o PMDB tenha seu próprio candidato”, disse à Tribuna.

Porém, ao ser questionado sobre as conversas sobre uma eventual candidatura ao Governo do Estado em 2014, o “trampolim” apontado por Kertész, o democrata negou com veemência. “Isso não é verdade. Eu tenho o hábito de não levar a público conversas privadas e não tenho interesse em polemizar”, recuou o deputado que, em Brasília, é conhecido como um dos ferrenhos críticos do governo Dilma. O pré-candidato falou em “desatino” ao comentar sobre a eleição de 2014 ainda em 2012.

“É uma irresponsabilidade total alguém se candidatar a prefeito e, depois de eleito, sair do cargo para ser candidato a governador”, refutou o pré-candidato democrata.
 
Fonte: Tribuna da Bahia
 
 
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Bahia: Targino não teme Conselho e dispara contra deputados
O anúncio de instalação do Conselho de Ética na Assembleia Legislativa, fato que deve ocorrer em um prazo de 30 dias, sendo motivado pelas declarações, vistas como xingamentos dirigidos pelo deputado Targino Machado (PSC) ao governador Jaques Wagner (PT) e ao líder do governo na Casa, Zé Neto (PT), em plenário, pode servir de ameaça, mas ainda não conseguiu conter o lado polêmico do socialista-cristão, que voltou a reiterar ontem as palavras pronunciadas na tribuna, na última terça-feira.

Em conversa com a Tribuna, Targino disparou novamente contra os governistas que, segundo ele, “dizem amém” a todos os projetos do Executivo e mais uma vez não poupou a gestor do Estado.

Nos corredores da Casa, crescem os burburinhos em torno da criação do Conselho. Alguns questionam se de fato o órgão irá fiscalizar possíveis práticas. Há quem até mesmo tenha questionado a permanência do deputado Roberto Carlos (PDT) na Corregedoria da Casa, já que ele ainda responde ao inquérito da Operação Detalhes.

Targino alfinetou os colegas pela censura da expressão “desgraçado”. “Que essa meia dúzia vá estudar para conhecer a boa hermenêutica e o significado da palavra ou, se não, consultem o dicionário. Estou consciente que usei um termo bastante generoso para adjetivá-lo”, disse em tom de ironia. Ele acrescentou que não se preocupa em agradar quem quer que seja e que permanecerá com o mesmo comportamento.

“Não estou preocupado com o Conselho de Ética, que é uma tentativa de me intimidar. Estou preocupado apenas com o exercício pleno e sem amarras do meu mandato, pois o comprometimento que tenho é com a representação daqueles que aqui me colocaram. Não acredito em meio deputado, meia gravidez, meio ladrão e meia ética”. O deputado disse ainda que “existem deputados lagartixas que só sabem homologar os projetos do governo”. “Eles não prestam serviços à Bahia, pois aprovam todas as matérias enviadas pelo poder Executivo”, afirmou.

Sobre ter chamado o líder do governo Zé Neto (PT) de “traidor”, o oposicionista disse que apenas repercutiu o que teriam dito os servidores públicos. Zé Neto já havia reiterado a necessidade do colegiado a fim de melhorar os relacionamentos na Casa e conter os exageros. Ele rebateu as acusações de Targino ao lembrar todo o processo de conversação com os professores em greve. (LM)
 
Fonte: Tribuna da Bahia
 
 
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Mistério na Câmara: qual deputado perdeu uma calcinha?

Em uma semana sem grandes projetos na pauta de votação, o assunto que domina os corredores da Câmara dos Deputados é o mistério da peça íntima perdida no plenário

Brasília – Em uma semana sem grandes projetos na pauta de votação, o assunto que domina os corredores da Câmara dos Deputados é o mistério da calcinha perdida no plenário.

Na tarde de 15 de maio, quando era votado o projeto que tipifica crimes cibernéticos, um deputado passou às pressas pela entrada reservada aos parlamentares, próxima à mesa diretora, e, ao mexer no bolso, deixou a roupa íntima cair no chão. A história já virou piada na Casa até entre os deputados.

A cena foi presenciada por poucos seguranças do plenário, que medem as palavras para falar do assunto e não querem se identificar. Segundo um deles, o dono da peça não percebeu que a havia perdido. “Ele entrou atrás de um grupo de quatro deputados e nem olhou para trás”, relata. “Quando eu vi, chutei a calcinha para o lado e comentei com um colega”, emenda.

Outro segurança chegou a fotografar o objeto, mas não quis divulgar a imagem. Um terceiro conta ter pegado a calcinha e ameaçado jogá-la no lixo. “Mas lembraram que alguém poderia pedi-la de volta e deixei atrás da lixeira, avisando que, se ninguém aparecesse, era para ser jogada fora”, diz.

No entanto, o lixo não foi o destino da peça. A roupa íntima também nem sequer foi registrada no setor de achados e perdidos da Câmara. Um grupo de seguranças a guardou em um envelope e chegou a mostrá-la para funcionários da Casa.

Uma assessora que conheceu a peça da discórdia descreve a calcinha: “Era de algodão, um modelo parecido com biquíni, nas cores vermelha e branca em listras, não muito nova, no tamanho G e, o pior, estava suja e usada”.

Diante da confusão, a vice-presidente da Casa, Rose de Freitas (PMDB-ES), teria dado ordem para que os seguranças se desfizessem da peça. Suspeita-se de que ela foi incinerada na noite dessa quarta-feira.
Fiasco
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), inicialmente não acreditou na história. “Deve ter sido sacanagem de alguém”, afirmou. Em seguida, emendou: “Era fio dental?” Ao ouvir a resposta de que poderia ser um “calçolão”, Maia sorriu. “Mas aí é um fiasco!”.

Ao ver a aproximação do deputado Arnon Bezerra (PTB-CE), o presidente perguntou se a peça lhe pertencia. Bem humorado, o parlamentar desconversou. “Isso deve ser coisa de algum fã do Wando (cantor morto em fevereiro deste ano, que fazia coleção de calcinhas doadas pelas fãs)”, brincou.

Um deputado chegou a levantar a suspeita de que a calcinha poderia ser de Tiririca (PR-SP), que foi palhaço e humorista, mas a assessoria do deputado garante que a peça não lhe pertence.

O segurança que presenciou a queda da roupa íntima no chão assegura que, apesar de ter visto o dono apenas de costas, ele não era muito conhecido. “Não é um desses que falam sempre no microfone (da imprensa), senão eu saberia quem era”, comenta.

Até a noite dessa quarta, o dono da calcinha não havia aparecido. “Acho que ninguém teria coragem de dizer que perdeu uma peça íntima usada no meio do plenário”, acredita um dos seguranças que viu a roupa de baixo de perto. Entre os parlamentares, as apostas estão lançadas para saber quem seria o descuidado seguidor de Wando.

Fonte: Estado de Minas


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CPMI ouve Marconi Perillo em 12 de junho e Agnelo no dia 13

As convocações dos governadores foram aprovadas ontem (30) pela CPMI, que rejeitou a convocação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Perillo foi convocado com decisão unânime...

Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira marcou para o dia 12 de junho o depoimento do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e para o dia 13 o do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). De acordo com o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), as datas já foram acertadas com os dois depoentes.

As convocações dos governadores foram aprovadas ontem (30) pela CPMI, que rejeitou a convocação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Perillo foi convocado com decisão unânime. Ontem, ele já havia informado à CPMI que gostaria de prestar depoimento.

Já a convocação de Agnelo foi aprovada por 16 votos favoráveis e 12 votos contrários. Em relação ao pedido de convocação de Cabral, 17 parlamentares foram contra e 11 a favor do seu comparecimento à CPMI.

Perillo e Agnelo terão que prestar esclarecimentos sobre a ligação com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ou com a Delta Construção, empresa suspeita de fazer parte de esquema criminoso investigado pela Polícia Federal.

Fonte: Agência Brasil


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Senado vota na terça-feira regras de isenção de visto para curtas viagens entre o Brasil e países...

No parecer, o relator Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) esclarece que o Brasil já tinha celebrado acordos de isenção de vistos isoladamente com vários países da região antes do ingresso deles na União Europeia...

Senado vota na terça-feira regras de isenção de visto para curtas viagens entre o Brasil e países da UE

Brasília - Os senadores devem votar na terça-feira (5), em plenário, projeto de decreto legislativo que estabelece regras de isenção de visto para viagens de curta duração (até 90 dias) entre o Brasil e países da União Europeia.

O benefício valerá para fins de atividade turística; visitas familiares; oportunidades comerciais, participação em reuniões, assinatura de contratos e atividades financeiras, de gestão e administrativas.

Aprovado hoje (31) na Comissão de Relações Exteriores, o projeto recebeu caráter de urgência e por isso terá prioridade nas votações em plenário da próxima semana.

Também serão beneficiados brasileiros e cidadãos de países integrantes da Comunidade Europeia que viajarem para participar de reuniões, conferências e seminários ou de competições desportivas e concursos artísticos, desde que os participantes não sejam patrocinados por fontes brasileiras ou da União Europeia.

No parecer, o relator Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) esclarece que o Brasil já tinha celebrado acordos de isenção de vistos isoladamente com vários países da região antes do ingresso deles na União Europeia.

“Dada a prevalência das novas realidades institucionais, em detrimento das unidades nacionais, verificou-se uma situação de necessidade de atualização do regime de isenção de vistos entre essas partes”, esclareceu o relator.

Fonte: Agência Brasil


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Diferença de preço entre remédio genérico e de marca chega a 2.700%

Média de diferença entre os dois tipos de medicamentos é de 52%. Procon-SP diz que genérico é sempre mais barato e é preciso ficar atento.

A diferença média de preços entre os medicamentos genéricos e de marca é de 52% no estado de São Paulo , segundo pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP, divulgada nesta quarta-feira (30). O levantamento de preços em farmácias e drogarias da capital e do interior encontrou remédios de referência até 2.700% mais caros que os genéricos.

Em um estabelecimento de São Paulo, o medicamento genérico Diclofenaco Sódico (50 mg, 20 comprimidos) foi encontrado por R$ 0,90, enquanto em outra farmácia o Voltaren, forma de referência do mesmo item, foi encontrado por R$ 24,90. A diferença entre os preços foi de 2.766%.
“Os genéricos são sempre mais baratos, mas mesmo sendo produzidos pelo mesmo laboratório podem ser cobrados por preços diferentes entre as farmácias, por isso é fundamental pesquisar”, diz o diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes, que considera a diferença significativa e recomenda que o consumidor fique atento ao comprar.

Segundo a diretora de Estudos e Pesquisas, Valéria Garcia, apesar de alguns picos na variação dos preços, na comparação, em média os medicamentos genéricos são 52,92% mais baratos do que os de referência, o que pode representar uma grande economia ao bolso do consumidor. “Antes de fazer a pesquisa é interessante que o consumidor consulte a lista de preços máximos dos medicamentos, disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( http://www.anvisa.gov.br)” , orienta.

A consulta também pode ser efetuada nas listas de preços que devem estar disponíveis ao consumidor nas unidades do comércio varejista, ou seja, nas farmácias e drogarias, conforme determina a Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.

Na capital paulista, a maior diferença de preço encontrada entre genéricos foi de 1.368,89%, no Diclofenaco Sódico (50 mg – 20 comprimidos). O preço máximo cobrado pelo remédio em São Paulo foi R$ 13,22 e o preço mínimo, R$ 0,90.

 No interior

No interior paulista, a maior variação de preços entre medicamentos genéricos e de referência apontada por pesquisas realizadas pelo Procon-SP em oito cidades do interior paulista, foi de 60,23%, registrada em São José dos Campos e a menor em Jundiaí, com 46,42% em média dentre as farmácias e drogarias pesquisadas.

Mas a atenção para as diferenças de preço também valem para itens da mesma categoria. Segundo a pesquisa, entre os medicamentos de referência, a maior delas foi de 418,72%, encontrada em Campinas, onde o medicamento Cozaar (Losartana Potássica) da Merck Sharp (50 mg – 30 comprimidos) estava sendo comercializado por R$ 43,78 em um estabelecimento e por R$ 8,44, em outro, diferença de R$ 35,34.

Outro exemplo foi de um item genérico encontrado em Sorocaba, com diferença de preço de 718,71%. O Diclofenaco Sódico (50mg - 20 comprimidos) foi encontrado por R$11,38 e por R$1,39. Diferença de R$9,99 entre os estabelecimentos.

Fonte:G1


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Alta do ouro reativa produção em minas históricas brasileiras

Maior produtor mundial de ouro entre 1700 e 1850, o Brasil está recebendo investimentos bilionários para voltar à lista dos principais exploradores do minério.

Alta do ouro reativa produção em minas históricas brasileiras
Paralelamente, o governo está intensificando o combate ao garimpo ilegal de ouro na Amazônia, foco de atritos em regiões de fronteira, num esforço que também visa formalizar o setor para tirar proveito dos altos preços do minério.

Hoje na 11ª posição do ranking dos produtores, segundo o Serviço Geológico Americano (USGS), o país pode subir ao 7º posto caso os planos do governo de dobrar a extração de ouro até 2017 se concretizem. Para cumprir a meta, espera-se que o setor receba US$ 2,4 bilhões em investimentos entre 2011 e 2015.

A meta do governo, expressa no último Plano Nacional de Mineração, se sustenta nos preços do minério, que dobraram desde o início da crise econômica mundial, em 2008.

Considerado um investimento seguro em tempos de instabilidade nas bolsas e forte oscilação de moedas, o ouro valia cerca de US$ 800 a onça (31 gramas) no fim de 2007. Hoje está cotado em US$ 1.600. A valorização tornou rentáveis minas com baixo teor de ouro e outras já exploradas, antes tidas como esgotadas.

Entre as minas que serão reabertas está a de Serra Pelada, no sudeste do Pará. A mina atraiu milhares de migrantes nos anos 80 e fechou em 1992, em meio ao declínio da produção. Celebrizada pelas fotografias do "formigueiro humano" que abrigava, foi considerada o maior garimpo a céu aberto do mundo.

Outras minas que serão reabertas estão a de Riacho dos Machados, em Minas Gerais, e a de Pilar de Goiás.

Em 2011, segundo o USGS, o Brasil produziu 65 toneladas de ouro. A maior produtora mundial é a China, com 345 toneladas. Na América Latina, a produção brasileira é superada apenas pela do Peru, com 170 toneladas.

Incremento

Responsável por 26 das 65 toneladas de ouro extraídas anualmente no Brasil (17% do total), a mineradora canadense Yamana espera aumentar em 11 toneladas (40%) sua produção até 2014. O incremento virá de três novas minas na Bahia, Mato Grosso e Goiás.

Com o início da operação da última delas, em Pilar de Goiás, a exploração do minério será retomada num município fundado em 1741, durante a primeira corrida ao ouro no Brasil.

Desta vez, porém, a mina será explorada com alta tecnologia, em túneis subterrâneos que ultrapassam 5 quilômetros de extensão.

Segundo a Yamana, a mina terá porte médio, com produção média de 3,7 toneladas de ouro ao ano. Estima-se que cada tonelada de rocha na mina contenha 2 gramas de ouro. O metal será extraído por explosivos e separado por um longo processo de refino.

O comerciante Delfim José de Amorim conta que se assustou com o "inchaço" na cidade. "Nos pegaram com as calças na mão", diz à BBC Brasil.

Segundo ele, os moradores terão de ser qualificados pela empresa para poder pleitear os empregos na mina – a Yamana diz ter como meta usar ao menos 75% de mão de obra local em seus empreendimentos.

"Não estamos preparados para enfrentar o progresso", diz o comerciante. Mas mesmo que não consigam empregos na mina, afirma Amorim, os habitantes de Pilar esperam que a cidade se beneficie dos impostos a serem arrecadados com a atividade.

Conforme os critérios atuais para a divisão desses impostos, conhecidos como royalties, 0,65% do faturamento com a venda de ouro numa mina fica com o município produtor – a União abocanha 0,12%, e o Estado produtor, 0,23%.

O governo pretende levar ao Congresso, porém, proposta para elevar a cobrança de royalties para o ouro e outros minérios.

No entanto, as mineradoras afirmam que alterações podem frustrar os planos do governo de aumentar a produção. "Faz-se investimento com base no que está estabelecido. Mudanças nas regras do jogo sempre preocupam", afirma Portugal, da Yamana.

A falta de mão de obra capacitada é outro entrave ao incremento da produção, ele diz, ecoando o relato de Amorim. "Custa muito investir na formação, e não estamos conseguindo suprir a demanda. É difícil levar um profissional para uma área remota se ele tiver oportunidade de trabalho em Belo Horizonte, São Paulo ou Vitória."

Megaoperação na Amazônia

Enquanto mineradoras correm para tirar seus projetos do papel, o governo atua para frear a mineração ilegal.

Na Amazônia, 8.700 militares participam desde o último dia 2 de uma megaoperação que busca, entre outros objetivos, combater garimpos ilegais nas fronteiras com a Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. A ação, denominada "Ágata 4", mobilizará por um mês 11 navios, nove helicópteros e 27 aviões.

Na operação, os militares fecharam cinco minas ilegais, apreenderam 235 embarcações e destruíram duas pistas de pouso usadas por garimpeiros.

A iniciativa se soma a três operações da Polícia Federal (PF) ocorridas desde o ano passado para combater o garimpo ilegal de ouro na região Norte.

O governo brasileiro vem sendo cobrado especialmente pela Guiana Francesa, Guiana e Suriname para controlar a ação de garimpeiros brasileiros na fronteira com esses países, atividade desenvolvida há décadas, mas que ganhou novo fôlego com a alta dos preços.

No dia 25 de abril, num sinal da crescente tensão na região, cerca de cem mineradores brasileiros foram presos na Guiana.

Ao combater o garimpo ilegal, o governo também busca aumentar a formalização do setor e valer-se dos altos preços do minério para melhorar o balanço comercial.

Em 2011, o ouro foi o segundo minério que mais gerou receitas para o Brasil em exportações. Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), a atividade rendeu US$ 2,2 bilhões ao país. Os ganhos só foram superados (ainda que com larga folga) pelos da exportação de minério de ferro, que alcançaram US$ 41,8 bilhões.

Fonte: BBC Brasil


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Estados Unidos já admitem ignorar ONU e agir contra Síria

Para embaixatriz norte-americana nas Nações Unidas, veto da Rússia não significa excluir possibilidade de ação
Por Fellipe mauro
Agência Efe
No momento em que as maiores potências geopolíticas se dividem na disputa sobre as estratégias mais eficientes de combate à violência na Síria, os EUA cogitam se aliar a outras nações e agir de forma independente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Nesta quinta-feira (31/05), a embaixatriz norte-americana na ONU, Susan Rice, reforçou as críticas do governo de Barack Obama à Rússia, alegando que a intransigência do país deixa os membros do Conselho de Segurança e da comunidade internacional com uma única alternativa: "avaliar se estão preparados para tomar decisões independentes do plano de paz do ex-secretário-geral Kofi Annan e da autoridade do organismo”.

O regime de Bashar al Assad é um tradicional aliado dos russos no Oriente Médio. Moscou rejeita aprovar qualquer resolução mais severa contra o país. Contudo, Rice frisou que qualquer veto da Rússia a uma proposta de resolução dos EUA não significará o fim de um eventual projeto de ação internacional sobre os confrontos entre civis e militares que assola o país árabe.
Em visita à Dinamarca nesta quarta-feira (30/05), a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, se encontrou com estudantes universitários e também condenou a resistência da Rússia em intensificar o tom de seu discurso contra o presidente Bashar al Assad. "Os sírios não vão nos ouvir. Eles talvez ouçam ao que os russos têm a dizer e é por isso que precisamos continuar pressionando” Moscou.

Clinton garantiu que mantém conversas com oficiais russos e que todos garantem que seu país “não quer ver uma guerra civil na Síria”. Contudo, ela diz ter respondido que são “as decisões do Kremlin que contribuirão para uma guerra civil”.

Potências ocidentais argumentam que uma suposta proteção diplomática dos russos tenha reforçado a posição de Al Assad dentro da Síria e criado espaço para que o presidente continuasse resistindo às negociações pelo fim do conflito. Esse auxílio teria sido comprovado a partir da informação de que uma embarcação russa supostamente entregou armas às tropas do governo sírio na noite do último sábado (26/05), um dia antes do massacre de Houla, que deixou mais de 100 civis mortos.

Na semana em que o recém-eleito presidente da França, François Hollande, deixou claro que "uma intervenção armada na Síria não está excluída", Clinton lembrou que há obstáculos grandes a esse tipo de procedimento, como os prováveis vetos da Rússia e da China. A secretária de Estado explicou que a “enorme oposição torna mais difícil a organização de uma coalizão internacional" e garantiu que não estão sendo “reunidas quaisquer forças que não sejam para aliviar o sofrimento”.

Enquanto isso, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, lembrava que "o massacre de civis, da forma como foi visto na semana passada, poderá afundar a Síria em uma guerra civil catastrófica, da qual o país poderá nunca mais se recuperar”.

A ONU enviou 290 observadores internacionais para o país como forma de fiscalizar o cumprimento do cessar-fogo exigido pela organização. Contudo, diante da manutenção dos confrontos, Moon disse querer deixar bem claro que “as Nações Unidas não desembarcaram na Síria apenas para assistir o massacre de inocentes” e nem “para cumprir o papel de observadores passivos de atrocidades inimagináveis”.
 
Fonte: Opera Mundi


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Google modifica sistema de buscas na China para driblar controle de conteúdo

Companhia sofre com constante perda de sinal em território chinês

Por Fellipe Mauro

O Google está reformando seu sistema de buscas na China para tentar driblar a forte censura do país sobre o conteúdo que circula na internet. De agora em diante, os chineses que utilizarem os serviços do gigante das buscas online serão alertados sobre as restrições que existem em torno de cada palavra, além de receberem, também, sugestões sobre como evita-las.

Nesta quinta-feira (31/05), a companhia publicou em seu blog um comunicado no qual relata que,"ao longo dos últimos anos, recebeu diversas notificações de que seu serviço de buscas nas China era ‘inconsistente’ e ‘pouco confiável’”. Mais além, de acordo com o tipo de busca feita pelo usuário, o site recebia “mensagens regulares de erro” e permanecia fora do ar por um minuto ou mais.

A decisão pode vir a estremecer ainda mais as já delicadas relações entre o Google e as autoridades de Pequim. A companhia alega que reviu todos os seus sistemas operantes no país e assegura que não identificou nenhuma falha interna. Se isso for verdade, resta apenas a hipótese de que há problemas “correlacionados com as pesquisas de um conjunto particular de termos”.

Na China, usuários do Google encontram grandes dificuldades, por exemplo, para procurar pelo nome de Lijiang, uma cidade da província de Yunnan que viveu recentemente confrontos entre policiais e pequenos produtores locais.

No ano passado, o Google acusou a China de orquestrar uma enorme operação para hackear contas pessoais do serviço de e-mails da companhia. Entre as principais vítimas do ataque estariam ativistas políticos e oficiais norte-americanos. À época, contudo, o governo chinês, por meio de sua agência de noticiais, criticou enfaticamente as denúncias, classificando-as como “conspirações delirantes” que apenas impunham “obstáculos para o fortalecimento da credibilidade entre os agentes do mundo virtual”.

Fonte: Opera Mundi


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Em crise, cidade dos EUA liberta presos por falta de verba para manter cadeia

Indústria madeireira que sustenta o Oregon teve prejuízos com leis de proteção a corujas e salmões
 
Por Fellipe Mauro
 
Esta quarta-feira (31/05) foi um dia de sorte para dezenas de detentos do estado de Oregon, nos EUA. Por conta da falta de recursos para arcar com os custos de manutenção do presídio de Grants Pass, o xerife da pequena cidade foi obrigado a libertar 39 presos condenados por tráfico de drogas, pequenos roubos e falsidade ideológica.
 
Em entrevista ao Huffington Post, Don Fasching, vice-xerife do condado de Josephine, disse que "não houve outra alternativa diante dos problemas de financiamento" e acrescentou que, agora, "há uma enorme preocupação com a segurança pública”.

Com as libertações, restaram no pequeno presídio apenas 60 detentos. Metade dos que foram soltos deve terminar de cumprir as penas participando de trabalhos compulsórios. A outra parte estava detida preventivamente e aguardará por um julgamento em liberdade.

Tentando minimizar as preocupações da população local com a decisão, o diretor do presídio, Vicki Smith, garantiu que manteve "o pior do pior” detido. Entre os libertados, contudo, estavam condenados por crimes sexuais. Um deles havia sido preso por prostituir uma garota de apenas 14 anos.

Em 1991, o condado de Josephine, onde está localizada Grants Pass, sofreu com uma enorme queda no valor das receitas de sua indústria madeireira. Isso porque, naquele ano, foram adotadas medidas de proteção de espécies de corujas e salmões, o que impediu o desmatamento de florestas da região. Em 2000, subsídios federais foram aprovados como forma de auxiliar esse setor, mas, no ano passado, esses benefícios perderam a validade.

Desde então, o departamento local de segurança reduz seu orçamento e elevam-se os gastos da população com armas domésticas. Nas próximas semanas, equipes de patrulha, a procuradoria municipal e o conselho tutelar também sofrerão cortes de orçamento.

Fonte: Opera Mundi


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Parlamentares do Nordeste cobram medidas contra a seca


Os parlamentares do Nordeste se reuniram com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, nesta quarta-feira (30), para discutir medidas emergenciais para a seca. O deputado João Ananias (CE) reconheceu que a situação é crítica e que é preciso agir rápido para minimizar os efeitos da estiagem na região. De acordo com o deputado, a reunião foi pontual e objetiva.


O ministro disse que a principal preocupação, no momento, é cuidar da velocidade na implementação das medidas emergenciais e de infraestrutura hídrica já tomadas pelo governo. E pediu aos parlamentares que aprovem dois projetos de lei importantes para que o governo atue no combate à seca – o que institui a Lei Nacional de Irrigação, e o que cria o Plano de Cargos e Carreira (PCC) do Departamento Nacional de Obras Contra à Seca (DNOCS).

“A contribuição da bancada nordestina é muito importante, agilizando a votação de matérias em tramitação no Congresso Nacional, inclusive medidas provisórias pertinentes a essas ações”, observou o ministro na abertura da reunião.

Foram discutidas as demandas pontuais da região como a renegociação das dívidas agrícolas, a importância de acelerar as obras do projeto de integração do Rio São Francisco e da Ferrovia Transnordestina e liberação das linhas de crédito especiais com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste para atender aos setores produtivos rural, industrial, comercial e de serviços dos Municípios, além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),

O deputado José Guimarães (PT-CE), coordenador da Bancada do Nordeste, classificou como “muito positiva e proveitosa” a reunião. E anunciou que “solicitamos o desarquivamento da lei da irrigação, que já tramita na Casa há muito tempo e é importante para a região. Também defendemos a reestruturação dos órgãos regionais, como Sudene, Dnocs e Codevasf e, ainda, a renegociação do endividamento rural”, disse.

De acordo com o parlamentar petista, o ministro detalhou as ações que já estão em andamento na região para implementar as medidas emergenciais contra a seca, anunciadas pela presidenta Dilma. “A Bancada está começando a exercer seu protagonismo na defesa de uma região que precisa ser integrada ao País”, destacou Guimarães.

De Brasília
Com informações das lideranças do PCdoB e PT
 
 
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Centrais apresentam sua pauta à Comissão do Trabalho da Câmara

Três centrais sindciais - CTB, a UGT e a NCST - participaram nesta quarta-feira (30), em Brasília, de uma reunião de caráter inédito: os sindicalistas apresentaram sua pauta de reivindicações a diversos membros da Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados. Segundo Joílson Cardoso, secretário de Relações Institucionais da CTB, nunca antes as centrais tiveram a oportunidade de expor de maneira tão aberta seus pontos de vista na Comissão, atualmente presidida pelo deputado Bala Rocha (PDT-AP).


“Foi possível tratarmos de mais de 30 propostas e projetos de lei que tramitam atualmente no Congresso Nacional, todas de grande interesse da classe trabalhadora”, explicou, destacando que diversos deputados acompanharam as discussões, entre eles Sandro Rosado (PSB-RN) e um representante do gabinete de Assis Melo (PCdoB-RS).

Joílson Cardoso destacou a necessidade de o Congresso debater o mais rápido possível pautas como a redução da jornada de trabalho, a Medida Provisória para isentar de Imposto de Renda os ganhos dos trabalhadores a partir de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de suas empresas, a Convenção 158 da OIT e o fator previdenciário.

“Pautamos esses assuntos pela importância fundamental para a classe trabalhadora”, afirmou, dando destaque também para a recente aprovação da PEC do trabalho escravo.

Segundo o dirigente da CTB, Bala Rocha se mostrou bastante receptivo às demandas apresentadas pelas centrais. “Ele se comprometeu a manter um grupo de trabalho para que possamos apresentar nossos projetos de maneira mais detalhada aos deputados da Comissão”, relatou Cardoso, lembrando que em breve os parlamentares devem promover uma rodada de discussão com representantes do empresariado.
Medidas contra a crise
Os dirigentes das três centrais sindicais também foram ouvidos em relação à forma como os trabalhadores estão sendo atingidos pela crise financeira internacional. A CTB diz que “temos apoiado o governo nas medidas emergenciais para atenuar os efeitos da crise, como a renúncia fiscal. Mas entendemos que esses gestos para o empresariado precisam de uma contrapartida social, para que sejam gerados empregos em maior número, com maior qualidade e estabilidade”.

E enfatizou que “não aceitaremos que o governo siga auxiliando empresários que venham a demitir trabalhadores”. Para os dirigentes sindicais, o governo deve adotar medidas específicas para a classe trabalhadora, como a isenção de Imposto de Renda para os ganhos dos trabalhadores a partir de Participação nos Lucros e Resultados, por meio da qual se veria uma efetiva distribuição de renda e o fortalecimento do mercado interno.

“Também temos cobrado uma atenção especial para a aprovação, pelo Congresso, da Convenção 158 da OIT, que trata da rotatividade e da demissão imotivada”, afirmou, acrescentando que, além de medidas emergenciais, é necessário que o governo crie medidas estruturais, como o fortalecimento da indústria em prol do mercado interno e a redução da jornada de trabalho (algo que, segundo o Dieese, poderia gerar 2,5 milhões de empregos). Da mesma forma, é necessário rever a política macroeconômica do país, com a continuidade da queda dos juros e o fim do câmbio flexível.
Outras propostas
Entre as mais de 30 propostas e projetos apresentados pelas centrais aos deputados, destacam-se a regulamentação de diversas profissões, o combate ao assédio moral e às práticas antissindicais, a estabilização dos dirigentes sindicais, a terceirização e o custeio das entidades sindicais.

“Em grande parte desses temas, já existem projetos de lei aprovados pelo Senado, que se encontram parados na Câmara Federal por conta do lobby dos empresários junto à gestão anterior da Comissão”, salientou o dirigente da CTB.

Fonte: Portal CTB

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