Rascunho da declaração da Rio+20 é aprovado em meio a duras críticas
O rascunho final do texto da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, foi aprovado em plenário nesta terça-feira por delegados dos países participantes em meio a duras críticas de entidades de defesa do meio ambiente.

O documento, agora, será encaminhado à aprovação dos líderes mundiais.
O objetivo do texto é convencer a humanidade a seguir um caminho mais sustentável, reduzindo a pobreza e preservando o meio ambiente.
Fontes ligadas ao tema, entretanto, afirmaram que as discussões fomentaram uma polêmica em torno de uma série de pontos.
O documento, por exemplo, pede "uma ação urgente" contra a produção e o consumo insustentável, mas não dá detalhes nem estabelece um cronograma de como essa meta poderá ser atingida.
Por outro lado, o texto reafirma os compromissos que os países fizeram para encerrar os subsídios aos combustíveis fósseis "danosos e ineficientes".
CríticasEntidades ligadas à defesa do meio ambiente afirmaram que o rascunho final carece de "conteúdo significativo".
Segundo o diretor de política e campanhas da organização Friends of the Earth, Craig Bennett, que acompanhou as negociações no Rio, "a minuta do texto revela que falta às negociações do Rio o poder de fogo necessário para solucionar o problema global que enfrentamos".
"Os países desenvolvidos têm falhado seguidamente em viver dentro dos limites do planeta - e agora eles precisam acordar para o fato de que, até a economia mundial se recuperar, estaremos pisando em rachaduras cada vez maiores", acrescentou Bennett.
Mais de cem chefes de estado e governo são esperados no Rio de Janeiro na próxima quarta-feira para a aprovação do texto.
Entre os líderes, estará presente o recém-eleito presidente da França, François Hollande.
O primeiro-ministro inglês, David Cameron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, não virão e serão substituídos por seus ministros.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também não confirmou presença, ainda que especulações sobre sua eventual vinda tenham surgido recentemente.
A Rio+20 ocorre 20 anos depois da Eco-92, também chamada de Cúpula da Terra.
O objetivo do texto é convencer a humanidade a seguir um caminho mais sustentável, reduzindo a pobreza e preservando o meio ambiente.
Fontes ligadas ao tema, entretanto, afirmaram que as discussões fomentaram uma polêmica em torno de uma série de pontos.
O documento, por exemplo, pede "uma ação urgente" contra a produção e o consumo insustentável, mas não dá detalhes nem estabelece um cronograma de como essa meta poderá ser atingida.
Por outro lado, o texto reafirma os compromissos que os países fizeram para encerrar os subsídios aos combustíveis fósseis "danosos e ineficientes".
CríticasEntidades ligadas à defesa do meio ambiente afirmaram que o rascunho final carece de "conteúdo significativo".
Segundo o diretor de política e campanhas da organização Friends of the Earth, Craig Bennett, que acompanhou as negociações no Rio, "a minuta do texto revela que falta às negociações do Rio o poder de fogo necessário para solucionar o problema global que enfrentamos".
"Os países desenvolvidos têm falhado seguidamente em viver dentro dos limites do planeta - e agora eles precisam acordar para o fato de que, até a economia mundial se recuperar, estaremos pisando em rachaduras cada vez maiores", acrescentou Bennett.
Mais de cem chefes de estado e governo são esperados no Rio de Janeiro na próxima quarta-feira para a aprovação do texto.
Entre os líderes, estará presente o recém-eleito presidente da França, François Hollande.
O primeiro-ministro inglês, David Cameron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, não virão e serão substituídos por seus ministros.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também não confirmou presença, ainda que especulações sobre sua eventual vinda tenham surgido recentemente.
A Rio+20 ocorre 20 anos depois da Eco-92, também chamada de Cúpula da Terra.
Fonte: BBC Brasil
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Lobão diz que governo estuda redução de impostos para baixar preço da energia
“A geração de energia não é cara. Ela vai se tornando cara na medida em que os impostos, tributos estaduais e federais vão incidindo sobre o preço das tarifas”, disse o ministro, durante evento da Conferência das Nações Unidas, a Rio+20...
Rio de Janeiro e Brasília – O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (19) que o governo federal está estudando reduzir o preço da energia por meio da desoneração de impostos do setor energético.
“A geração de energia não é cara. Ela vai se tornando cara na medida em que os impostos, tributos estaduais e federais vão incidindo sobre o preço das tarifas”, disse o ministro, durante evento da Conferência das Nações Unidas, a Rio+20.
Atualmente, são cobrados dez encargos setoriais nas contas de luz, mais os impostos federais, estaduais e municipais. Segundo o Instituto Acende Brasil, os encargos e impostos representam 45,36% do total da conta de luz.
No mês passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a redução da Conta Consumo Combustível (CCC), um encargo pago por todos os consumidores brasileiros para financiar o uso de combustíveis para geração de energia termelétrica nos sistemas isolados.
Lobão admitiu, no entanto, a possibilidade de o preço da gasolina aumentar. “Esse é um assunto que volta a todo momento, e estamos estudando essa questão permanentemente. Mas os preços não sobem na bomba de gasolina há mais de nove anos”, justificou o ministro.
Na semana passada, também durante a Rio+20, Lobão garantiu que não haveria reajuste da gasolina neste ano.
“A geração de energia não é cara. Ela vai se tornando cara na medida em que os impostos, tributos estaduais e federais vão incidindo sobre o preço das tarifas”, disse o ministro, durante evento da Conferência das Nações Unidas, a Rio+20.
Atualmente, são cobrados dez encargos setoriais nas contas de luz, mais os impostos federais, estaduais e municipais. Segundo o Instituto Acende Brasil, os encargos e impostos representam 45,36% do total da conta de luz.
No mês passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a redução da Conta Consumo Combustível (CCC), um encargo pago por todos os consumidores brasileiros para financiar o uso de combustíveis para geração de energia termelétrica nos sistemas isolados.
Lobão admitiu, no entanto, a possibilidade de o preço da gasolina aumentar. “Esse é um assunto que volta a todo momento, e estamos estudando essa questão permanentemente. Mas os preços não sobem na bomba de gasolina há mais de nove anos”, justificou o ministro.
Na semana passada, também durante a Rio+20, Lobão garantiu que não haveria reajuste da gasolina neste ano.
Fonte: Agência Brasil
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'São de gravidade incomum', diz Ayres Britto sobre ameaças a juiz
Presidente do STF repudiou ameaças a magistrado que pediu afastamento. Juiz federal era responsável por processo do caso Cachoeira em Goiás.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, que acumula o comando do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), afirmou nesta terça-feira (19) que considera de "gravidade incomum" as supostas ameaças contra o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima.
Nesta terça (19), o jornal "O Estado de S.Paulo" divulgou ofício do magistrado ao corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), desembargador Carlos Olavo, em que ele afirma não ter condições de permanecer no caso por sofrer ameaças: "Vivo situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás", relatou o juiz, responsável pelo processo da Operação Monte Carlo.
Em fevereiro, a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, resultou na prisão do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás. Moreira Lima autorizou as prisões de Cachoeira e de pessoas ligadas ao bicheiro.
Na avaliação de Ayres Britto, as intimidações ao magistrado goiano seriam classificadas na linguagem jurídica como "gravidade qualificada".
"Não se pode ameaçar do ponto de vista da integridade física nem moral e psicológica nenhum julgador e sua família", enfatizou o presidente do STF.
Ayres Britto também afirmou que, diante da gravidade dos fatos, a corregedora-geral de Justiça do CNJ, Eliana Calmon, já está apurando os fatos.
Corregedora
Nesta terça, Eliana Calmon afirmou que pretende conversar com Moreira Lima, com o juiz que está assumindo o caso, Leão Aparecido Alves, e com o corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), desembargador Carlos Olavo.
Ela afirmou que quer saber se, ao ser informado sobre o pedido de transferência do juiz goiano, o corregedor do TRF-1 adotou alguma medida para assegurar sua segurança ou “simplesmente” acatou a renúncia do magistrado.
“Ignoro essas providências, se é que foram tomadas. A Corregedoria Nacional está atenta e não pode aceitar essas coisas”, comentou.
No ofício em que requisitou seu afastamento do processo, o juiz relatou que, apesar de seguir esquema de segurança, sua família teria sido abordada.
"Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada", contou Moreira Lima.
A corregedora-geral do CNJ também confirmou nesta terça que foi procurada pelo magistrado e por dois procuradores da República antes da deflagração da Operação Monte Carlo.
Na ocasião, o juiz teria relatado suposta falta de respaldo da Justiça Federal de Goiânia para sua atuação no processo.
Diante do desabafo de Moreira Lima, a corregedora decidiu enviar um juiz auxiliar da Corregedoria Nacional para examinar e apaziguar a situação. Após a conversa, contou a magistrada, Moreira Lima teria aparentado estar “satisfeito” com o apoio recebido da corregedoria e não a procurou mais.
Eliana Calmon se disse surpresa com o documento enviado pelo magistrado ao TRF-1. Ela, no entanto, afirmou que pretende dar todo o apoio ao juiz. A corregedora contou que acionou a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) para que o magistrado relate as ameaças e que garantiu que vai acompanhar a apuração do caso feita pela Corregedoria de Goiás.
“Não podemos ter juízes covardes, ameaçados, não podemos aceitar que ameaças veladas, físicas ou morais, possam impedir que a nossa magistratura bem desempenhe suas funções”, ponderou Eliana.
Novo juiz do caso
Eliana Calmon falou ainda da suposta amizade do novo juiz designado para o caso, Leão Aparecido Alves, com um dos suspeitos na Operação Monte Carlo, José Olímpio Queiroga Neto, suspeito de comandar a abertura e fechamento de pontos do jogo ilegal em Goiânia. Para ela, se comprovada a ligação, Alves não poderia assumir o processo.
“Lógico que não. Se há algum envolvimento, se a interceptação indica que uma pessoa tão íntima quanto a esposa está na investigação, é obvio que isso impede a continuação dele à frente das investigações.
Mas isso tudo será apurado”, comentou a corregedora-geral ao ser questionada se Leão poderia julgar o processo se ficar comprovado seu envolvimento com acusados da Operação Monte Carlo.
Segundo a assessoria da 11ª Vara Federal de Goiânia, o magistrado escolhido para suceder o Moreira Lima no caso Cachoeira irá se declarar, nesta terça, “suspeito” de julgar o processo por “motivos de foro íntimo”.
Nesta terça (19), o jornal "O Estado de S.Paulo" divulgou ofício do magistrado ao corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), desembargador Carlos Olavo, em que ele afirma não ter condições de permanecer no caso por sofrer ameaças: "Vivo situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás", relatou o juiz, responsável pelo processo da Operação Monte Carlo.
Em fevereiro, a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, resultou na prisão do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás. Moreira Lima autorizou as prisões de Cachoeira e de pessoas ligadas ao bicheiro.
Na avaliação de Ayres Britto, as intimidações ao magistrado goiano seriam classificadas na linguagem jurídica como "gravidade qualificada".
"Não se pode ameaçar do ponto de vista da integridade física nem moral e psicológica nenhum julgador e sua família", enfatizou o presidente do STF.
Ayres Britto também afirmou que, diante da gravidade dos fatos, a corregedora-geral de Justiça do CNJ, Eliana Calmon, já está apurando os fatos.
Corregedora
Nesta terça, Eliana Calmon afirmou que pretende conversar com Moreira Lima, com o juiz que está assumindo o caso, Leão Aparecido Alves, e com o corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), desembargador Carlos Olavo.
Ela afirmou que quer saber se, ao ser informado sobre o pedido de transferência do juiz goiano, o corregedor do TRF-1 adotou alguma medida para assegurar sua segurança ou “simplesmente” acatou a renúncia do magistrado.
“Ignoro essas providências, se é que foram tomadas. A Corregedoria Nacional está atenta e não pode aceitar essas coisas”, comentou.
No ofício em que requisitou seu afastamento do processo, o juiz relatou que, apesar de seguir esquema de segurança, sua família teria sido abordada.
"Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada", contou Moreira Lima.
A corregedora-geral do CNJ também confirmou nesta terça que foi procurada pelo magistrado e por dois procuradores da República antes da deflagração da Operação Monte Carlo.
Na ocasião, o juiz teria relatado suposta falta de respaldo da Justiça Federal de Goiânia para sua atuação no processo.
Diante do desabafo de Moreira Lima, a corregedora decidiu enviar um juiz auxiliar da Corregedoria Nacional para examinar e apaziguar a situação. Após a conversa, contou a magistrada, Moreira Lima teria aparentado estar “satisfeito” com o apoio recebido da corregedoria e não a procurou mais.
Eliana Calmon se disse surpresa com o documento enviado pelo magistrado ao TRF-1. Ela, no entanto, afirmou que pretende dar todo o apoio ao juiz. A corregedora contou que acionou a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) para que o magistrado relate as ameaças e que garantiu que vai acompanhar a apuração do caso feita pela Corregedoria de Goiás.
“Não podemos ter juízes covardes, ameaçados, não podemos aceitar que ameaças veladas, físicas ou morais, possam impedir que a nossa magistratura bem desempenhe suas funções”, ponderou Eliana.
Novo juiz do caso
Eliana Calmon falou ainda da suposta amizade do novo juiz designado para o caso, Leão Aparecido Alves, com um dos suspeitos na Operação Monte Carlo, José Olímpio Queiroga Neto, suspeito de comandar a abertura e fechamento de pontos do jogo ilegal em Goiânia. Para ela, se comprovada a ligação, Alves não poderia assumir o processo.
“Lógico que não. Se há algum envolvimento, se a interceptação indica que uma pessoa tão íntima quanto a esposa está na investigação, é obvio que isso impede a continuação dele à frente das investigações.
Mas isso tudo será apurado”, comentou a corregedora-geral ao ser questionada se Leão poderia julgar o processo se ficar comprovado seu envolvimento com acusados da Operação Monte Carlo.
Segundo a assessoria da 11ª Vara Federal de Goiânia, o magistrado escolhido para suceder o Moreira Lima no caso Cachoeira irá se declarar, nesta terça, “suspeito” de julgar o processo por “motivos de foro íntimo”.
Fonte: G1
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Mais de 6 mil políticos que ocupam cargo no serviço público estão inelegíveis, diz TCU
Essas pessoas tiveram suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e, por isso, serão atingidos pela Lei da Ficha Limpa...
Brasília - Mais de 6 mil políticos que ocupam algum cargo de gestão no serviço público já estão inelegíveis por oito anos a contar das eleições municipais de outubro. Essas pessoas tiveram suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e, por isso, serão atingidos pela Lei da Ficha Limpa.
A informação é do presidente do TCU, Benjamim Zymler, que hoje entrega a lista completa dos gestores, às 17 horas, à presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia. “Este é um momento muito importante porque dá consequência concreta ao julgamento das contas irregulares do TCU”, destacou o presidente do tribunal.
Zymler acrescentou que além da punição por multas e quitação dos débitos pendentes por causa de má gestão de recursos públicos, essas pessoas estarão inelegíveis. O ministro lembrou que todos os gestores tiveram suas contas julgadas em caráter definitivo, prerrogativa para que uma pessoa seja enquadrada na Lei da Ficha Limpa.
“Realmente essa é uma consequência importante, e muito bem-vinda a possibilidade de tornar inelegíveis aqueles que não souberam lidar com o dinheiro público de forma adequada”, ressaltou Benjamim Zymler. O presidente do TCU lembrou que esses gestores tiveram direito, até a última instância, à ampla defesa.
O presidente do TCU entregou hoje (19) ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o relatório de análise das contas do governo federal. As ações da presidenta Dilma Rousseff em seu primeiro ano de gestão foram aprovadas com 25 ressalvas e 40 recomendações, já encaminhadas ao Executivo.
O relator, ministro José Múcio Monteiro, destacou que todas as ressalvas estão relacionadas a aspectos de conformidade da receita pública, da dívida pública, da execução do orçamento e das demonstrações contábeis.
A informação é do presidente do TCU, Benjamim Zymler, que hoje entrega a lista completa dos gestores, às 17 horas, à presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia. “Este é um momento muito importante porque dá consequência concreta ao julgamento das contas irregulares do TCU”, destacou o presidente do tribunal.
Zymler acrescentou que além da punição por multas e quitação dos débitos pendentes por causa de má gestão de recursos públicos, essas pessoas estarão inelegíveis. O ministro lembrou que todos os gestores tiveram suas contas julgadas em caráter definitivo, prerrogativa para que uma pessoa seja enquadrada na Lei da Ficha Limpa.
“Realmente essa é uma consequência importante, e muito bem-vinda a possibilidade de tornar inelegíveis aqueles que não souberam lidar com o dinheiro público de forma adequada”, ressaltou Benjamim Zymler. O presidente do TCU lembrou que esses gestores tiveram direito, até a última instância, à ampla defesa.
O presidente do TCU entregou hoje (19) ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o relatório de análise das contas do governo federal. As ações da presidenta Dilma Rousseff em seu primeiro ano de gestão foram aprovadas com 25 ressalvas e 40 recomendações, já encaminhadas ao Executivo.
O relator, ministro José Múcio Monteiro, destacou que todas as ressalvas estão relacionadas a aspectos de conformidade da receita pública, da dívida pública, da execução do orçamento e das demonstrações contábeis.
Fonte: Agência Brasil
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Ahmadinejad visita a Bolívia antes de embarcar rumo à Rio +20
Ahmadinejad veio a bordo de um avião da companhia aérea Boliviana de Aviación (BoA), que aterrisou no aeroporto internacional de El Alto, nas redondezas da capital La Paz, às 11h23 locais (12h23 de Brasília).

Ao desembarcar, o presidente do Irã foi recebido pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, e pela comitiva oficial integrada pelo chanceler David Choquehuanca, entre outras autoridades bolivianas.
Segundo a Agência Boliviana de Informação (ABI), órgão oficial de comunicação do governo da Bolívia, a visita de Ahmadinejad tem o intuito de fortalecer as relações de cooperação estratégica, econômica, militar e de segurança entre os dois países.
Esta é a terceira vez desde 2007 que o presidente iraniano incursiona pelo país andino. Naquele ano, houve o estabelecimento das relações diplomáticas entre Bolívia e Irã, bem como a designação de embaixadores em La Paz e Teerã.
Segundo a Agência Boliviana de Informação (ABI), órgão oficial de comunicação do governo da Bolívia, a visita de Ahmadinejad tem o intuito de fortalecer as relações de cooperação estratégica, econômica, militar e de segurança entre os dois países.
Esta é a terceira vez desde 2007 que o presidente iraniano incursiona pelo país andino. Naquele ano, houve o estabelecimento das relações diplomáticas entre Bolívia e Irã, bem como a designação de embaixadores em La Paz e Teerã.
Fonte: BBC Brasil
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Cinco cidades-sede correm o risco de não ter turistas suficientes para a rede hoteleira após a Copa
A demanda deve sustentar esse crescimento em todas as categorias, segundo estimativa publicada no Placar da Hotelaria. No geral, estima-se uma taxa de ocupação de 79% em 2015, elevação de 11 pontos percentuais em comparação com o índice atual (68%)...
São Paulo – Cinco das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 correm o risco de ter, após a competição, mais quartos de hotéis do que turistas dispostos a ocupá-los. É o que aponta o levantamento do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), divulgado hoje (18), em São Paulo.
O Placar da Hotelaria, feito pela empresa de consultoria Hotel Invest, projeta para Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília, Manaus e Salvador baixas taxas de ocupação a partir de 2015. Rio de Janeiro e São Paulo, por outro lado, apresentam boas perspectivas de demanda para os novos empreendimentos.
No total, o levantamento mostra um crescimento de 5,4% da oferta de leitos, em comparação com o levantamento anterior, de outubro de 2011. Até 2015, estão previstos 21.143 novos apartamentos na rede de hotelaria.
“É importante garantir acomodação para os visitantes que participarão da Copa do Mundo, mas não à custa de investidores incautos. O prognóstico ainda se mostra convidativo. Espera-se crescimento considerável da demanda em diversos mercados, motivado também pela elevação e melhor distribuição da renda nacional”, assinala o documento.
De acordo com o estudo, Belo Horizonte é uma das cidades com maior risco de superoferta, tendo em vista que a quantidade de quartos em 2015 quase dobrará em relação ao número atual, passando de 6,2 mil para 12 mil.
Com isso, a taxa de ocupação que, no ano passado, estava em 70% nos hotéis econômicos, poderá cair para 49%. Nos quartos de padrão médio também pode haver redução, de 67% para 43%.
Outra situação apontada como crítica pelo documento é a de Cuiabá, que teria a taxa de ocupação reduzida de 65% para 49% em 2015. Segundo estimativa do FOHB, o número de quartos disponíveis na capital matogrossense aumentará de 1,7 mil para 2,7 mil.
Em Manaus, a taxa de ocupação pode cair de 68% para 59% nos hotéis econômicos e de 63% para 56% nos de nível padrão (médio). O estudo prevê, ainda, que Brasília terá 2,2 mil novos apartamentos até 2015, fazendo com a taxa de ocupação caia de 64% para 57%. Em Salvador, a redução será menor nos hotéis econômicos, de 66% para 64%. Nos hotéis de nível padrão, no entanto, a taxa de ocupação deve cair de 66% para 59%.
Rio de Janeiro e São Paulo, que já apresentam elevadas taxas de ocupação, permanecem como boas opções de investimento para a indústria hoteleira, aponta o estudo. Nos hotéis econômicos da capital fluminense, por exemplo, que atualmente têm taxa de ocupação de 84%, a expectativa é de elevação para 88%. Também é esperado crescimento nas taxas dos hotéis de luxo (alto padrão), de 70% para 75%. Nas acomodações de padrão médio, por outro lado, a previsão é queda de 77% para 68%.
São Paulo, que tem um oferta hoteleira atual de 37,7 mil quartos, passará para 38,7 mil em 2015. A demanda deve sustentar esse crescimento em todas as categorias, segundo estimativa publicada no Placar da Hotelaria. No geral, estima-se uma taxa de ocupação de 79% em 2015, elevação de 11 pontos percentuais em comparação com o índice atual (68%).
Porto Alegre, mesmo com o aumento da oferta decorrente dos investimentos para a Copa do Mundo, não deve sentir mudanças na taxa de ocupação que, segundo o estudo, deve se manter em 70% até 2015
O Placar da Hotelaria, feito pela empresa de consultoria Hotel Invest, projeta para Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília, Manaus e Salvador baixas taxas de ocupação a partir de 2015. Rio de Janeiro e São Paulo, por outro lado, apresentam boas perspectivas de demanda para os novos empreendimentos.
No total, o levantamento mostra um crescimento de 5,4% da oferta de leitos, em comparação com o levantamento anterior, de outubro de 2011. Até 2015, estão previstos 21.143 novos apartamentos na rede de hotelaria.
“É importante garantir acomodação para os visitantes que participarão da Copa do Mundo, mas não à custa de investidores incautos. O prognóstico ainda se mostra convidativo. Espera-se crescimento considerável da demanda em diversos mercados, motivado também pela elevação e melhor distribuição da renda nacional”, assinala o documento.
De acordo com o estudo, Belo Horizonte é uma das cidades com maior risco de superoferta, tendo em vista que a quantidade de quartos em 2015 quase dobrará em relação ao número atual, passando de 6,2 mil para 12 mil.
Com isso, a taxa de ocupação que, no ano passado, estava em 70% nos hotéis econômicos, poderá cair para 49%. Nos quartos de padrão médio também pode haver redução, de 67% para 43%.
Outra situação apontada como crítica pelo documento é a de Cuiabá, que teria a taxa de ocupação reduzida de 65% para 49% em 2015. Segundo estimativa do FOHB, o número de quartos disponíveis na capital matogrossense aumentará de 1,7 mil para 2,7 mil.
Em Manaus, a taxa de ocupação pode cair de 68% para 59% nos hotéis econômicos e de 63% para 56% nos de nível padrão (médio). O estudo prevê, ainda, que Brasília terá 2,2 mil novos apartamentos até 2015, fazendo com a taxa de ocupação caia de 64% para 57%. Em Salvador, a redução será menor nos hotéis econômicos, de 66% para 64%. Nos hotéis de nível padrão, no entanto, a taxa de ocupação deve cair de 66% para 59%.
Rio de Janeiro e São Paulo, que já apresentam elevadas taxas de ocupação, permanecem como boas opções de investimento para a indústria hoteleira, aponta o estudo. Nos hotéis econômicos da capital fluminense, por exemplo, que atualmente têm taxa de ocupação de 84%, a expectativa é de elevação para 88%. Também é esperado crescimento nas taxas dos hotéis de luxo (alto padrão), de 70% para 75%. Nas acomodações de padrão médio, por outro lado, a previsão é queda de 77% para 68%.
São Paulo, que tem um oferta hoteleira atual de 37,7 mil quartos, passará para 38,7 mil em 2015. A demanda deve sustentar esse crescimento em todas as categorias, segundo estimativa publicada no Placar da Hotelaria. No geral, estima-se uma taxa de ocupação de 79% em 2015, elevação de 11 pontos percentuais em comparação com o índice atual (68%).
Porto Alegre, mesmo com o aumento da oferta decorrente dos investimentos para a Copa do Mundo, não deve sentir mudanças na taxa de ocupação que, segundo o estudo, deve se manter em 70% até 2015
Fonte: Agência Brasil
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Ambientalistas se frustram com documento final da Rio+20
“É uma grande frustração. Os processos se iniciam, a gente sabe onde é o começo, mas não sabe o caminho que eles tomam, nem onde eles chegam. A reação lá fora já é de frustração. A gente só espera que, logo depois da Rio+20...
Rio de Janeiro – O documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, acordado hoje (19) entre as delegações de 193 países, frustrou ambientalistas presentes às discussões no Riocentro. Para Carlos Rittl, da organização não governamental WWF-Brasil, faltou clareza sobre onde se quer chegar.
“É uma grande frustração. Os processos se iniciam, a gente sabe onde é o começo, mas não sabe o caminho que eles tomam, nem onde eles chegam. A reação lá fora já é de frustração. A gente só espera que, logo depois da Rio+20, a gente tenha mais clareza de como vão se estabelecer esses processos”, disse.
Rittl espera que, na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, que vai acontecer em setembro deste ano, os países demonstrem mais compromisso com os processos e tragam mais clareza, como onde se vai avançar, com que velocidade e o que se pretende atingir.
O representante da entidade ambientalista Greenpeace, Marcelo Furtado, também se sente frustrado. Segundo ele, o documento indica meramente um processo burocrático de negociação, mas não tem substância.
“A grande vítima dessa conferência é a população planetária, a desigualdade e o meio ambiente. Se você pegar, por exemplo, a questão dos oceanos, que estava muito avançada e onde havia a expectativa de um acordo internacional e legalmente vinculante, para áreas protegidas marinhas internacionais, ele afundou”, avaliou.
“É uma grande frustração. Os processos se iniciam, a gente sabe onde é o começo, mas não sabe o caminho que eles tomam, nem onde eles chegam. A reação lá fora já é de frustração. A gente só espera que, logo depois da Rio+20, a gente tenha mais clareza de como vão se estabelecer esses processos”, disse.
Rittl espera que, na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, que vai acontecer em setembro deste ano, os países demonstrem mais compromisso com os processos e tragam mais clareza, como onde se vai avançar, com que velocidade e o que se pretende atingir.
O representante da entidade ambientalista Greenpeace, Marcelo Furtado, também se sente frustrado. Segundo ele, o documento indica meramente um processo burocrático de negociação, mas não tem substância.
“A grande vítima dessa conferência é a população planetária, a desigualdade e o meio ambiente. Se você pegar, por exemplo, a questão dos oceanos, que estava muito avançada e onde havia a expectativa de um acordo internacional e legalmente vinculante, para áreas protegidas marinhas internacionais, ele afundou”, avaliou.
Fonte: Agência Brasil
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Paulinho da Força diz que PT está com "Deus e diabo"
O pré-candidato do PDT à Prefeitura de São Paulo, deputado Paulo Pereira da
Silva, o Paulinho da Força Sindical, não acredita que a presença da deputada
Luiza Erundina (PSB), como vice, na chapa do petista Fernando Haddad prejudique
sua campanha junto à militância de esquerda.
"Não sei como esse pessoal de quem historicamente a Erundina tem (apoio) em São Paulo vai ver o PT ao lado do Maluf", disse, referindo-se ao apoio do partido do ex-prefeito, o PP, a Haddad. "Eles estão com Deus e o diabo", provocou Paulinho.
Paulinho confia que suas propostas de descentralização da administração e do emprego na capital vão diferenciá-lo de seus principais concorrentes, José Serra (PSDB) e Haddad (PT). "Minha proposta de levar emprego para perto das pessoas e de dar poder às subprefeituras são ideias que vão empolgar a militância e nos fazer disputar de igual", afirmou.
Em convenção na manhã deste sábado, o PDT formaliza hoje a candidatura de Paulinho à prefeitura paulistana. Seu vice será um amigo pessoal de Paulinho e médico do Corinthians, Joaquim Grava. A sigla lançará, ainda, a candidatura de 60 vereadores.
"Não sei como esse pessoal de quem historicamente a Erundina tem (apoio) em São Paulo vai ver o PT ao lado do Maluf", disse, referindo-se ao apoio do partido do ex-prefeito, o PP, a Haddad. "Eles estão com Deus e o diabo", provocou Paulinho.
Paulinho confia que suas propostas de descentralização da administração e do emprego na capital vão diferenciá-lo de seus principais concorrentes, José Serra (PSDB) e Haddad (PT). "Minha proposta de levar emprego para perto das pessoas e de dar poder às subprefeituras são ideias que vão empolgar a militância e nos fazer disputar de igual", afirmou.
Em convenção na manhã deste sábado, o PDT formaliza hoje a candidatura de Paulinho à prefeitura paulistana. Seu vice será um amigo pessoal de Paulinho e médico do Corinthians, Joaquim Grava. A sigla lançará, ainda, a candidatura de 60 vereadores.
Fonte: Agência Estado
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Episódio Erundina 'não foi útil' para o PT, avalia Temer
Agência Estado
O presidente da República em exercício, Michel Temer, disse nesta terça-feira que a saída da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) da chapa de Fernando Haddad na corrida pela Prefeitura de São Paulo não foi um episódio "útil" para o PT.
"Olha, a Erundina é uma deputada, e uma figura com opiniões muito consolidadas. Eu acho que é louvável, como sempre são louváveis, as posições da Erundina. Ela é uma pessoa de opinião firme e expressa essa opinião, não só expressa, como toma atitudes em função dessa opinião", afirmou Temer, antes de participar do 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, em Brasília.
Erundina abandonou a campanha de Haddad após o anúncio da entrada do PP de Paulo Maluf na chapa do ex-ministro da Educação.
Questionado se a saída de Erundina beneficiaria o PMDB, Temer respondeu: "Digamos que não foi útil para o PT, mas eu não quero falar sobre isso".
"O que eu posso falar é o seguinte: as pesquisas (de intenção de voto) de hoje não serão possivelmente as pesquisas do final das eleições, acho que o Chalita é o candidato do PMDB com grandes chances, evidentemente, terá dificuldades naturais, mas ainda há muito tempo para a eleição e temos exemplos de muitas eleições em que as pessoas começam com índice muito baixo e acabam ganhando", afirmou o peemedebista.
De acordo com o presidente da República em exercício, até domingo deverá ser escolhido o vice da chapa de Chalita.
"Acho que o PMDB está num trabalho muito tranquilo, o Chalita está montando a campanha dele, com muito vigor e acho que o que vai decidir (o resultado da eleição) é aquele período da televisão", afirmou.
"Olha, a Erundina é uma deputada, e uma figura com opiniões muito consolidadas. Eu acho que é louvável, como sempre são louváveis, as posições da Erundina. Ela é uma pessoa de opinião firme e expressa essa opinião, não só expressa, como toma atitudes em função dessa opinião", afirmou Temer, antes de participar do 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, em Brasília.
Erundina abandonou a campanha de Haddad após o anúncio da entrada do PP de Paulo Maluf na chapa do ex-ministro da Educação.
Questionado se a saída de Erundina beneficiaria o PMDB, Temer respondeu: "Digamos que não foi útil para o PT, mas eu não quero falar sobre isso".
"O que eu posso falar é o seguinte: as pesquisas (de intenção de voto) de hoje não serão possivelmente as pesquisas do final das eleições, acho que o Chalita é o candidato do PMDB com grandes chances, evidentemente, terá dificuldades naturais, mas ainda há muito tempo para a eleição e temos exemplos de muitas eleições em que as pessoas começam com índice muito baixo e acabam ganhando", afirmou o peemedebista.
De acordo com o presidente da República em exercício, até domingo deverá ser escolhido o vice da chapa de Chalita.
"Acho que o PMDB está num trabalho muito tranquilo, o Chalita está montando a campanha dele, com muito vigor e acho que o que vai decidir (o resultado da eleição) é aquele período da televisão", afirmou.
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Lobão está "disposto" a discutir volta ao Senado
Agência Estado
O presidente da República em exercício, Michel Temer, disse nesta terça-feira que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, está "disposto" a conversar sobre um possível retorno ao Senado Federal, onde concorreria à presidência da Casa.
Durante evento da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, Lobão admitiu que seria positivo retornar ao Senado como presidente, mas afirmou que não considera essa ideia boa. "Saí da cadeira de senador e voltaria como presidente. É claro que é positivo", disse ele, ressaltando, no entanto, que prefere permanecer no ministério. "A não ser que a presidente não me queira mais."
Para Temer, Lobão está habilitado para qualquer função. "O Lobão é um grande ministro e uma grande figura no Senado Federal. Acho que habilitado para qualquer função. Acho que vem exercendo muito adequadamente o Ministério de Minas e Energia e, evidentemente, se for para o Senado, para a presidência, tenho certeza de que com as qualificações políticas e administrativas que ele tem, ele fará um belo papel. Mas evidentemente, isso vai depender muito do PMDB, das reuniões do PMDB, o que o PMDB vai acertar em torno disso. E o ministro Lobão está disposto a essa conversa", afirmou Temer, antes da abertura do 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, em Brasília.
Questionado sobre o que prevaleceria - a vontade de Lobão ou a da presidente Dilma Rousseff, que quer o ministro de volta ao Senado -, Temer respondeu: "(Prevalece) A vontade coletiva. As pessoas conversam entre si e se entendem. É isso que vai acontecer."
Temer destacou que Lobão tem "ótimo trânsito no Senado", mas negou que haja interferência do governo no Senado Federal. "É evidente também num sistema como o nosso em que há uma harmonia muito grande entre o Executivo e o Legislativo, é natural que um presidente, uma presidenta possa digamos, dar sua opinião. Acho que o que ela (Dilma) deu foi sua opinião", comentou.
Durante evento da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, Lobão admitiu que seria positivo retornar ao Senado como presidente, mas afirmou que não considera essa ideia boa. "Saí da cadeira de senador e voltaria como presidente. É claro que é positivo", disse ele, ressaltando, no entanto, que prefere permanecer no ministério. "A não ser que a presidente não me queira mais."
Para Temer, Lobão está habilitado para qualquer função. "O Lobão é um grande ministro e uma grande figura no Senado Federal. Acho que habilitado para qualquer função. Acho que vem exercendo muito adequadamente o Ministério de Minas e Energia e, evidentemente, se for para o Senado, para a presidência, tenho certeza de que com as qualificações políticas e administrativas que ele tem, ele fará um belo papel. Mas evidentemente, isso vai depender muito do PMDB, das reuniões do PMDB, o que o PMDB vai acertar em torno disso. E o ministro Lobão está disposto a essa conversa", afirmou Temer, antes da abertura do 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, em Brasília.
Questionado sobre o que prevaleceria - a vontade de Lobão ou a da presidente Dilma Rousseff, que quer o ministro de volta ao Senado -, Temer respondeu: "(Prevalece) A vontade coletiva. As pessoas conversam entre si e se entendem. É isso que vai acontecer."
Temer destacou que Lobão tem "ótimo trânsito no Senado", mas negou que haja interferência do governo no Senado Federal. "É evidente também num sistema como o nosso em que há uma harmonia muito grande entre o Executivo e o Legislativo, é natural que um presidente, uma presidenta possa digamos, dar sua opinião. Acho que o que ela (Dilma) deu foi sua opinião", comentou.
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PT quer acelerar escolha de novo vice para reduzir dano
Agência Estado
Após ser surpreendido pela desistência da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) de ser vice na chapa do petista Fernando Haddad, o PT quer agora acelerar a escolha do novo nome para evitar crise na campanha.
Dirigentes petistas avaliavam ontem que o quadro pode ser revertido, desde que houvesse uma ação rápida e que o novo vice fosse uma decisão certeira. O PT trabalha com a indicação do PC do B para a vaga. Sabe, no entanto, que o PSB paulistano vai insistir na nomeação, apesar de a direção nacional da sigla ter dito ontem que cabe aos petistas a escolha. A campanha de Haddad diz que conversa com o PTB, de Campos Machado, com quem pretende discutir a indicação. O partido tem como pré-candidato Luiz Flávio D'Urso e é cortejado também pelo PSDB.
"A aliança com o PSB está mantida e a própria Erundina disse que vai participar da campanha. Agora temos de buscar um vice entre os partidos aliados", disse o presidente do PT, Rui Falcão. "Precisamos escolher o vice rapidamente para não dizerem que estamos com dificuldade", declarou um integrante da campanha.
Para Falcão, a saída de Erundina da vice causou um percalço momentâneo, mas não vai atrapalhar a campanha. "A campanha do Haddad vai bem. Ele cresceu mais de 160% entre a penúltima e a última pesquisa", disse.
Falcão avalia que, assim que o horário eleitoral começar e Haddad ficar exposto na TV, o candidato mostrará competitividade para disputar o segundo turno.
Dirigentes petistas avaliavam ontem que o quadro pode ser revertido, desde que houvesse uma ação rápida e que o novo vice fosse uma decisão certeira. O PT trabalha com a indicação do PC do B para a vaga. Sabe, no entanto, que o PSB paulistano vai insistir na nomeação, apesar de a direção nacional da sigla ter dito ontem que cabe aos petistas a escolha. A campanha de Haddad diz que conversa com o PTB, de Campos Machado, com quem pretende discutir a indicação. O partido tem como pré-candidato Luiz Flávio D'Urso e é cortejado também pelo PSDB.
"A aliança com o PSB está mantida e a própria Erundina disse que vai participar da campanha. Agora temos de buscar um vice entre os partidos aliados", disse o presidente do PT, Rui Falcão. "Precisamos escolher o vice rapidamente para não dizerem que estamos com dificuldade", declarou um integrante da campanha.
Para Falcão, a saída de Erundina da vice causou um percalço momentâneo, mas não vai atrapalhar a campanha. "A campanha do Haddad vai bem. Ele cresceu mais de 160% entre a penúltima e a última pesquisa", disse.
Falcão avalia que, assim que o horário eleitoral começar e Haddad ficar exposto na TV, o candidato mostrará competitividade para disputar o segundo turno.
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Com mentiras, sionistas incitam o ódio ao Irã no Brasil
Os sionistas, que em tudo se assemelham aos nazistas, utilizaram-se nesta quarta-feira (20) do seu enorme poder econômico para destilar seu ódio e sua intolerância racistas contra o Irã, por meio de um anúncio publicitário veiculado nos principais jornais do país, os panfletos impressos do PIG.
O anúncio é assinado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), um dos famigerados lobbies do movimento sionista internacional. Agride o chefe de Estado da República Islâmica do Irã que visita a partir de hoje o Brasil para participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio + 20.
Em sua peça mal ajambrada, os sionistas homiziados na Conib propagam seus valores racistas e anti-islâmicos, utilizando os recursos que aprenderam com seus êmulos goebelianos – a mentira mais deslavada.
Ignorando que estão instalados em um país democrático e tolerante, como o Brasil, que mantém relações amistosas com o Irã, e onde todas as confissões religiosas professam suas crenças livremente – graças, aliás, ao Partido Comunista do Brasil que fez inscrever o princípio da igualdade religiosa na Constituição de 1946, contra a intolerância da Igreja Católica Apostólica Romana de então – os sionistas da Conib tentam incitar o ódio de outras religiões contra a fé islâmica.
Igualmente, incitam as mulheres, os homossexuais, advogados, jornalistas, cineastas e ativistas políticos a se manifestarem contra o visitante, o qual, além de participar das atividades da ONU na Rio + 20, cumprirá no Brasil uma intensa agenda de trabalho e contatos com autoridades do governo, representantes da sociedade civil, intelectuais e demais formadores de opinião.
A peça publicitária da Conib acusa o Irã de ser uma ditadura. Mas é nos cárceres infectos do Estado sionista israelense que se encontram presos mais de dez mil palestinos, uma grande quantidade dos quais estão presos pelo “crime” de opinião. Entre esses presioneiros há também crianças.
De maneira particular, chama a atenção a última mentira do citado anúncio. Os sionistas se apresentam como “amantes da paz” e incitam os pacifistas brasileiros a se manifestarem contra a “ditadura nuclear” iraniana. Ora, o Irã não tem armas nucleares. Ditadura nuclear mundial é a que exercem os patrões dos sionistas, os imperialistas estadunidenses, que além de possuírem um imenso arsenal de armas atômicas e outras de destruição em massa, foram os únicos que explodiram a bomba atômica por duas vezes, em Hiroshima e Nagasaki e nunca se comprometeram a não mais repetir semelhante crime. Ditadura nuclear exerce o Estado sionista, títere do imperialismo no Oriente Médio, sendo o único possuidor de armas nucleares na região.
Além da ditadura nuclear, o Estado sionista pratica uma política expansionista e de extermínio do povo palestino, sendo uma ameaça para todos os povos árabes e não árabes da região.
Ao incitarem o ódio racial, religioso e o a intolerância no Brasil, são os sionistas israelenses os indesejáveis em nosso País. Os chefes de Estado que chegam ao País para a Rio + 20, entre eles o presidente da República Islâmica do Irã, Mahmud Ahmadinejad, são bem-vindos.
José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho
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Altamiro Borges: Datafolha mostra fragilidades de Serra
A pesquisa Datafolha divulgada neste final de semana deve ter feito soar o sinal de alerta no comando da campanha de José Serra à prefeitura da capital paulista. Ela mostra que o tucano empacou nos 30% das intenções de voto, o mesmo índice da sondagem anterior, o que é um péssimo sinal após a intensa exposição da sua imagem na mídia. Ela confirma ainda que o caudilho do PSDB mantém-se como um dos campeões em rejeição junto ao eleitorado, com 32% dos entrevistados afirmando que não votarão nele.
Para piorar o clima no ninho tucano, a pesquisa indica um leve crescimento da candidatura do ex-ministro Fernando Haddad, que subiu de 3% para 8% nas intenções de voto. O petista ainda terá que suar muito a camisa para viabilizar a sua ida ao segundo turno. Mas ele tem alguns trunfos. Celso Russomanno, do PRB, continua no segundo lugar nas sondagens, com 21%, mas não conta com tempo de televisão e estrutura para manter esta dianteira. A tendência é de queda. O mesmo ocorre com os demais postulantes.
A influência de Lula
O Datafolha também confirmou o prestígio de Lula, o que reaviva o debate sobre a sua capacidade de transferência de votos – já comprovada na eleição da presidenta Dilma Rousseff. O esforço do comando da campanha de Haddad, explicitado no “Programa do Ratinho”, do SBT, é colar a sua imagem junto à do ex-presidente. Apenas 19% dos entrevistados dizem saber que o petista é o candidato de Lula. Com o horário eleitoral gratuito de rádio e tevê, esta lacuna será superada rapidamente.
Segundo a própria Folha tucana, “Lula continua a ser o melhor cabo eleitoral entre os nomes pesquisados pelo Datafolha. Depois vêm o governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 29%, e a presidente Dilma Rousseff (28%). Já o prefeito Gilberto Kassab (PSB) se mostra um ‘anticabo eleitoral’. Questionados, 43% dos entrevistados dizem que não votariam no candidato que tivesse o apoio do prefeito... Isso se reflete em outro dado pesquisado: 80% dos eleitores querem o próximo governo diferente do atual”.
Serra é Kassab; Kassab é Serra
Neste ponto é que se encontra a pior notícia para o eterno candidato. O tucano não terá como se descolar da péssima imagem do atual prefeito. Como ironiza o blogueiro Antônio Mello, “Serra é Kassab e Kassab é Serra”. Ele até relembra o discurso do ex-demo que poderá ser usado na campanha eleitoral. “Aprendi como governar São Paulo ao seu lado nos 15 meses em que você deixou sua marca na cidade e deixou as linhas mestras para os sete anos seguintes”, disse Kassab no ato que formalizou o apoio do PSD ao PSDB.
Se a estratégia de carimbar Kassab na testa careca de Serra der certo, o tucano terá enormes dificuldades na disputa. Ele ainda é o candidato com mais chances de vitória. Mas, é bom lembrar, a campanha ainda nem começou e suas fragilidades já são evidentes. Há sinais de fadiga no eleitorado paulistano, sempre tão conservador, mas que agora procura "algo novo". A batalha promete fortes emoções e muitas escaramuças.
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