Bahia: PCdoB confirma Alice e voo sem o PT
Fernando Duarte Repórter
Em convenção realizada ontem no Centro de Convenções, o PCdoB homologou a candidatura da deputada federal Alice Portugal a prefeita de Salvador e garantiu que marcha para consolidar a campanha comunista, num voo longe do PT.
“A candidatura já estava posta e a convenção foi apenas o lançamento”, afirmou Alice, que desde o primeiro momento responde a críticas de que sua candidatura não se sustentaria até o final.
“A decisão de ter uma candidatura em Salvador foi nacional, tanto que o presidente Renato Rebelo participou da convenção”, reiterou a parlamentar.
Segundo ela, a oficialização da candidatura não elimina as conversas com o chamado “blocão”, formado pelos comunistas e por PDT, PTB e PSL. Muito pelo contrário. “Não está em discussão questões ideológicas, mas as conversas estão acontecendo e a nossa expectativa é liderar a coligação”, apontou Alice.
Sobre a hipótese de vir a compor uma chapa na vice, a candidata foi taxativa ao dizer que não deve ser o caso. “Pessoalmente, eu não serei vice. O que não quer dizer que o PCdoB não continue conversando. Eu prefiro não fazer esse tipo de conjectura”, tangenciou a candidata.
Apesar da ausência de PDT e do PTB na mesa da convenção, os comunistas garantem que as conversas continuam, mas ainda é cedo para falar em coligação. “Nossa expectativa é buscarmos aliados para o projeto e alguns deles estiveram presentes”, afirmou o presidente estadual do PCdoB, deputado Daniel Almeida, em referência aos deputados estadual Deraldo Damasceno (PSL) e federal Maurício Trindade (PR).
O PSL, inclusive, aparece como o mais inclinado a formar a aliança formal, apresentando Damasceno como eventual vice na composição. “O PSL foi o que manifestou a maior convicção e o Damasceno foi o deputado mais votado em Salvador, com boa interlocução com as camadas da população do subúrbio”, comentou Almeida.
O PSL, inclusive, aparece como o mais inclinado a formar a aliança formal, apresentando Damasceno como eventual vice na composição. “O PSL foi o que manifestou a maior convicção e o Damasceno foi o deputado mais votado em Salvador, com boa interlocução com as camadas da população do subúrbio”, comentou Almeida.
O caso do PR, entretanto, é visto com cautela pelo comunista. “Apesar de não representar o partido, a presença do deputado Maurício Trindade foi importante para o PCdoB”, falou à Tribuna.
O candidato Nelson Pelegrino (PT), presente na convenção comunista em que PCdoB confirmou o interesse em disputar as eleições majoritárias, dessa vez não participou do evento. “Ele (Pelegrino) me ligou, gentilmente, desejando sorte.
Ele sabe do nosso interesse em lançar candidatura própria no 1º turno, mas disse que estaríamos juntos no 2º turno de qualquer forma”, disse Alice, reduzindo o distanciamento entre PT e PCdoB com a apresentação da candidatura dela.
O PSB, de Lídice da Mata, continua entre as possibilidades, porém sem qualquer definição. “Vamos conversar nos próximos dias, mas ela manifestou interesse em participar”, adiantou o dirigente estadual comunista.
Fonte: Tribuna da Bahia
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Bahia: PT e DEM lançam nomes em Feira
A segunda maior cidade da Bahia teve as candidaturas a prefeito de Zé Neto (PT) e Zé Ronaldo (DEM) homologadas neste final de semana com a realização das convenções das siglas.
A disputa em Feira de Santana tem ainda o atual prefeito, Tarcízio Pimenta (PDT), que tenta reeleição. Enquanto o democrata luta para retornar ao comando da Princesa do Sertão, o líder do governo na Assembleia Legislativa tenta garantir sua primeira experiência no Executivo municipal.
Em entrevista coletiva concedida durante o evento no sábado (16), o presidente do PT local, Jaime Cruz, falou sobre as orientações que o partido vem amadurecendo há tempos. “As discussões acontecem desde o ano passado e esse evento é a coroação disso. Zé Neto representa o novo para essa cidade”. O prestígio do parlamentar junto aos petistas pode ser medida pelo recado enviado pelo governador por meio do secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida.
“Quando disse a Wagner que vinha ao encontro do PT em Feira de Santana ele mandou dar dois recados. Primeiro que invencível só Deus e segundo que ele irá acompanhar a campanha de todos os candidatos a prefeito da Bahia pelo PT, mas que existe uma que ele vai de corpo e alma. É a de Zé Neto”, alfinetou o outro Zé, do DEM.
O DEM formaliza hoje, em convenção conjunta com o PSDB, a chapa encabeçada pelo deputado federal ACM Neto para concorrer à prefeitura de Salvador. Na última quinta-feira, o nome da professora Célia Sacramento, do Partido Verde, foi anunciado para a vaga de vice, deixando militantes verdes e tucanos contrariados.
Um dia antes o tucanato havia anunciado o desejo de indicar para o posto o presidente municipal da sigla, José Carlos Fernandes. Diante disso, o democrata chega ao evento, que acontece às 15h no Espaço Unique, com o PSDB e o PV divididos.
A expectativa agora é saber se o deputado federal Antonio Imbassahy estará presente. Ele foi retirado à força do páreo, após costura do próprio ACM Neto com as executivas nacionais do DEM e PSDB, que negociaram apoio a José Serra em São Paulo, inviabilizando a candidatura do ex-prefeito em Salvador.
Nos hostis verdes o clima também é de divisão. A decisão de apoiar Neto provocou a reação imediata dos setores progressistas, sobretudo, dos oposicionistas históricos do partido.
Cotado para encabeçar a candidatura verde, o ex-vereador Virgílio Pacheco chegou a considerar a forma como o apoio foi colocado como uma “imposição” e uma ação de “estupro”, devido à postura “complacente e míope da executiva nacional, que não entende a especificidade da Bahia, berço do carlismo pelo qual ficou marcada ao longo de sua história”. E arrematou: Nós, eu e meu grupo, votaremos nulo para prefeito. Não seremos reféns dessa aliança espúria”.
Sem tensionamentos internos, o PPS oficializou, em sua convenção no ultimo sábado, o apoio à candidatura democrata. “Nós ouvimos toda a nossa militância antes de decidir pelo apoio a ACM Neto. E todos concordaram com essa decisão. Por isso, estamos fazendo história aqui hoje. Estamos começando para valer a luta em defesa de Salvador”, afirmou o presidente municipal do partido, vereador Joceval Rodrigues.
“Fizemos a aliança mais plural da cidade. Estamos escrevendo uma nova história na política da Bahia. O PPS não está comigo apenas para vencer a eleição. Está comigo para governar Salvador”, discursou ACM Neto na ocasião.
A candidatura a prefeito do deputado Nelson Pelegrino (PT) ganhou a adesão de três legendas esse final de semana, quando PRP, PTdoB e PSDC realizaram uma convenção conjunta (no sábado) e confirmaram o esperado apoio ao projeto petista.
O anúncio não foi surpresa, pois os partidos já sinalizavam participar da campanha de Pelegrino há algum tempo. Segundo o parlamentar, as legendas se juntam ao “mutirão” que precisa ser feito, a partir de 2013, para enfrentar os problemas de Salvador.
O indicativo de que o PSDC seguiria com o projeto petista já havia sido dado há algum tempo e ficou ainda mais claro quando o PTC, partido aliado nas proporcionais, anunciou a adesão ao projeto encabeçado por Pelegrino.
Sem representação na Assembleia Legislativa ou na Câmara Municipal, a sigla e o PTdoB não apresentavam grande empecilhos para participar da aliança, situação um pouco diferente do PRP, que possui um dos opositores mais combativos ao PT no Legislativo estadual, o deputado Bruno Reis. Em entrevista ao site Bocão News, o parlamentar afirmou que não seguirá a legenda e apoiará a candidatura do deputado ACM Neto (DEM).
No evento, Pelegrino disse que o próximo prefeito terá que liderar o conjunto de homens, mulheres e jovens, juntamente com entidades sociais e igrejas, “para melhorar a saúde, a segurança, a mobilidade e a conservação da cidade”, em uma ação que será secundada pelo enxugamento dos gastos públicos, dentro de um projeto estratégico de médio e longo prazo. A aproximação do petista com as administrações federal e estadual foi reiterada pelo parlamentar, mostrando ser uma das estratégias de campanha.
A União para uma Maioria Popular (UMP), partido do ex-presidente Nicolas Sarzozy alcança até 220n cadeiras. A abstenção bate um novo recorde, de cerca de 44%.
A Frente Nacional, de extrema direita, retorna ao parlamento francês, com duas cadeiras.
A Frente de Esquerda elege de 10 a 13 deputados e tem a expectatuiva de formar uma bancada parlamentar própria.
O secretário nacional do Partido Comunista Francês, principal força da Frente de Esquerda, elitiu na noite deste domingo uma declaração oficial, após tomar conhecimento dos primeiros rfesulgatods e estimativas.
« As primeiras estimativas confirmam esta noite (domingo, 17) o deslocamento da Assmbleia Nacional para a esquerda. A página do poder sarkozysta na França está definitivamente virada, mas o partido do ex-presidentee consegue um número substancial de cadeiras. Não h[a nenhuma dúvida de que as direita saberá se aproveitar disso para multiplicar os obstáculos para a realização de mudanças en nosso país », declarou». O dirigente comunista considcera o retorno da Frente Nacional (extrema direita) no parlamento, « felizmente restrita », « um sinal de alarme suplementar ».
O secretário nacional do PCF fez considerações comparando os resultados do Partido Socialista e da Frente de Esquerda e criticou o sistema eleitoral do país que determina distorções na representação parlamentar.
"Na esquerda - diz Laurent - o Partido Socialista atinge seu objetivo e dispõe sozinho da maioria absoluta. A Frente de Esquerda terá menos deputados, apesar de ter obtido um maior percentual de votos, mas as condições parecem reunidas para a constituição de uma bancada na Assembleia Nacional. Se isto se confirma, é uma boa notícia para a democracia".
"É imperioso constatar, entretanto - prossegue Laurent - que o modo de escrutínio e a inversão do calendário eleitoral desnaturam o alcance das eleições legislativas e deformam a paisagem da Assembleia Nacional em benefício do bipartidarismo".
O dirigente do PCF destaca que na esquerda, a maioria legislativa é, assim, "distorcida em relação à realidade da maioria política da esquerda no país". Eler assinala que o Partido Socialista totaliza 65% dos votos da esquerda na eleição presidencial, cerca de 70% com seus aliados nas legislativas e obtém mais de 90% dos deputados que a esquerda elegeu. A Frente de Esquerda totaliza 25% dos votos da esquerda nas eleições presidenciais, 15% nas legislativas e conta com menos de 5% dos deputados da esquerda no parlamento. "É uma anomalia - diz - provocada por uma lógica institucional implacável que, de escrutínio em escrutínio, permitiu às duas maiores formações partidárias monopolizar hoje 90% das cazdeiras na Assembleia Nacional".
Da redação do Vermelho, com informações das agências e da página do PCF (www.pcf.fr)
O Partido Comunista da Grécia (PCG) alcançou 4,5% dos votos, o Nova Democracia (ND, partido liberal) 29,6%, Syriza (“aliança de forças oportunistas e forças dissidentes do Pasok”) 26,9%, o Pasok (social-democratas) 12,3%, os Gregos Independentes 7,55%, Golden Dawn ( Aurora Dourada, partido nacionalista, racista) 6,9%, a Esquerda Democrática (dissidentes do Syriza que se juntaram a algumas forças dissidentes do Pasok) 6,3%, o Laos (partido nacionalista, mais antiga dissidência da Nova Democracia) 1,6%.
O comunicado do Gabinete de imprensa do PCG assinala que com base nesses resultados o partido elege 12 deputados.
Para os comunistas gregos, "o resultado das eleições é negativo para o povo, que tem sofrido muito com a crise econômica e as medidas que se seguiram, os memorandos, o contrato de empréstimo, as leis de aplicação”. A nota destaca que o povo terá de enfrentar graves problemas e “qualquer governo que se forme não vai satisfazer as suas expectativas”.
A avaliação do PCG sobre o caráter negativo do resultado das eleições se baseia nos seguintes elementos: Primeiro, no aumento da Nova Democracia, que é um conhecido partido antipopular e contrário aos trabalhadores. “E o governo que será formado, aparentemente com a Nova Democracia como seu núcleo, não vai resolver nenhum dos problemas do povo, pelo contrário, complicará ainda mais os problemas”, assinala.
O segundo aspecto negativo do resultado eleitoral, de acordo com o comunicado do PCG, é o crescimento do Syriza em comparação com o aumento significativo que teve nas eleições de maio. Desta vez Syriza recebeu um grande número de votos e seu percentual subiu, “mas depois de ter enfraquecido, em grande medida, os seus slogans sobre o memorando, o contrato de empréstimo, as leis de aplicação, com a posição de que sua política como governo estaria dentro do âmbito do ‘UE one-way street’ " (A União Europeia como único caminho).
Os comunistas assinalam que o Syriza deu muitas garantias à classe dominante e as potências estrangeiras de que a Grécia permaneceria no euro a todo custo. “Nesse sentido, acreditamos que o apoio ao Syriza é um elemento negativo, dado que ele mudou suas posições”, destaca o comunicado do PCG, que já considerava antes que o Syriza “não iria implementar as posições que haviam defendido já nas eleições de 6 de maio”.
O terceiro elemento negativo apontado no comunicado são “as perdas, sem dúvida grandes, do PCG, que serão de maior importância para a disponibilidade das pessoas para intervir, tendo em conta a intensificação dos problemas acarretados pela crise na Grécia e, sobretudo, devido ao aprofundamento da crise na Zona do Euro”.
Na nota, os comunistas lembram que já em 7 de maio, no dia seguinte às primeiras eleições legislativas “nossa posição era de que estas seriam as eleições mais difíceis e mais complexos dos últimos 40 anos para o Partido Comunista Grego”. “Sabíamos que o partido teria que enfrentar obstáculos imensos em comparação com os que enfrentamos até a eleição de 6 de maio” – prossegue a nota -.
O PCG chama a atenção para “os dilemas do novo sistema bipolar entre a Nova Democracia e o Syriza”. E indica que ambos lutavam, cada um em seu próprio caminho pelo resultado eleitoral, um por meio de intimidações e o outro, de ilusões”.
O quarto elemento negativo dos resultados eleitorais, segundo o PCG, são os votos e o percentual do "Golden Dawn" (Aurora Dourada), apesar do fato de que após 6 de maio houve muito mais evidências quanto à sua natureza fascista e brutal.
O comunicado termina afirmando que “o Partido Comunista Grego permanecerá de pé, apesar da redução de suas cadeiras no Parlamento, continuará a sua intensa atividade no movimento e irá apoiar e reforçar a luta e a esperança”.
O PCG renova seus compromissos com a luta do povo, destacando que estará “na linha da frente em cada luta, vamos apoiar todas as iniciativas militantes sobre os graves problemas que estão em andamento, e vamos preparar, na medida em que dependa de nós, o povo, para que possa lidar com as novas tormentas que estão a caminho”.
Da redação do Vermelho, com informações da página do PCG (inter.kke.gr)
Fernando Duarte Repórter
A disputa em Feira de Santana tem ainda o atual prefeito, Tarcízio Pimenta (PDT), que tenta reeleição. Enquanto o democrata luta para retornar ao comando da Princesa do Sertão, o líder do governo na Assembleia Legislativa tenta garantir sua primeira experiência no Executivo municipal.
“A partir de primeiro de janeiro, com fé em Deus, a máquina da prefeitura voltará a servir ao povo de Feira de Santana”, afirmou o Zé Ronaldo, na convenção deste domingo (17). Para o presidente estadual do DEM, José Carlos Aleluia, além de político dos melhores, dono de grande popularidade, Zé Ronaldo já deu provas de ser um gestor de excelência nos dois mandatos em que comandou Feira de Santana.
“A história de Feira de Santana é dividida entre antes e depois de Zé Ronaldo. Ele promoveu uma verdadeira revolução na cidade, transformando-a numa metrópole”, disse.No duelo por apoios, Zé Ronaldo tem uma frente com 11 legendas, entre elas o PMDB, e Zé Neto teve a adesão de três siglas, PCdoB, PP, PSB.
“A história de Feira de Santana é dividida entre antes e depois de Zé Ronaldo. Ele promoveu uma verdadeira revolução na cidade, transformando-a numa metrópole”, disse.No duelo por apoios, Zé Ronaldo tem uma frente com 11 legendas, entre elas o PMDB, e Zé Neto teve a adesão de três siglas, PCdoB, PP, PSB.
Fonte: Tribuna da Bahia
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Bahia: DEM oficializa candidatura de Neto
Osvaldo Lyra Editor de Política
Um dia antes o tucanato havia anunciado o desejo de indicar para o posto o presidente municipal da sigla, José Carlos Fernandes. Diante disso, o democrata chega ao evento, que acontece às 15h no Espaço Unique, com o PSDB e o PV divididos.
Nos hostis verdes o clima também é de divisão. A decisão de apoiar Neto provocou a reação imediata dos setores progressistas, sobretudo, dos oposicionistas históricos do partido.
“Fizemos a aliança mais plural da cidade. Estamos escrevendo uma nova história na política da Bahia. O PPS não está comigo apenas para vencer a eleição. Está comigo para governar Salvador”, discursou ACM Neto na ocasião.
O PTN, que ainda não declarou apoio à chapa do DEM (mesmo após liberação do prefeito João Henrique para que apoiem quem quiser nas eleições deste ano), deve estar presente.
A expectativa é que a confirmação de apoio seja feita até amanhã, como prevê os dirigentes da sigla, apontadas como “irmãos siameses” do Democratas baiano. O PTN chegou a ser assediado pelo candidato petista Nelson Pelegrino, por contar com três vereadores e três deputados estaduais, além de ter uma ampla base de votos na capital.
A expectativa é que a confirmação de apoio seja feita até amanhã, como prevê os dirigentes da sigla, apontadas como “irmãos siameses” do Democratas baiano. O PTN chegou a ser assediado pelo candidato petista Nelson Pelegrino, por contar com três vereadores e três deputados estaduais, além de ter uma ampla base de votos na capital.
SURPRESA - Aliado tradicional das esquerdas, o PV surpreendeu ao confirmar a coligação com o DEM. Com a entrada de Célia Sacramento na chapa, o DEM avança sobre áreas pouco exploradas no passado.
“Nós olhamos para trás e pudemos ver alguns erros e falhas do DEM, como não ter apostado no envolvimento com movimentos sociais”, citou ACM Neto na semana passada. A própria pré-candidata a vice relatou que a decisão “não foi fácil”. “Nossa aliança é por meio de programas.
Não estou negando o meu passado. Estou provando que precisamos dialogar com todos. Olhei para todos os candidatos e vi que quem estava propondo um projeto para cidade era ACM Neto”, justificou a militante do movimento negro.
“Nós olhamos para trás e pudemos ver alguns erros e falhas do DEM, como não ter apostado no envolvimento com movimentos sociais”, citou ACM Neto na semana passada. A própria pré-candidata a vice relatou que a decisão “não foi fácil”. “Nossa aliança é por meio de programas.
Não estou negando o meu passado. Estou provando que precisamos dialogar com todos. Olhei para todos os candidatos e vi que quem estava propondo um projeto para cidade era ACM Neto”, justificou a militante do movimento negro.
Fonte: Tribuna da Bahia
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Bahia: Partidos anunciam apoio a Pelegrino
O indicativo de que o PSDC seguiria com o projeto petista já havia sido dado há algum tempo e ficou ainda mais claro quando o PTC, partido aliado nas proporcionais, anunciou a adesão ao projeto encabeçado por Pelegrino.
Sem representação na Assembleia Legislativa ou na Câmara Municipal, a sigla e o PTdoB não apresentavam grande empecilhos para participar da aliança, situação um pouco diferente do PRP, que possui um dos opositores mais combativos ao PT no Legislativo estadual, o deputado Bruno Reis. Em entrevista ao site Bocão News, o parlamentar afirmou que não seguirá a legenda e apoiará a candidatura do deputado ACM Neto (DEM).
Fonte: Tribuna da Bahia
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CPMI se perde e parlamentares temem por futuro das investigações
Nos quase dois meses de trabalho, as imagens mais emblemáticas da comissão de inquérito são as sessões de silêncio de Cachoeira e outros envolvidos ou a disputa das torcidas tucanas e petistas nos depoimentos de Perillo e Agnelo...

Até a última sessão, a CPMI do Cachoeira já tinha aprovado 365 requerimentos, quebrado 57 sigilos e convocado 18 pessoas, entre elas os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Apesar disso, não há uma informação relevante sequer sobre o esquema do bicheiro goiano que tenha surgido do trabalho dos deputados e senadores que compõem a CPMI. Nos quase dois meses de trabalho, as imagens mais emblemáticas da comissão de inquérito são as sessões de silêncio de Cachoeira e outros envolvidos ou a disputa das torcidas tucanas e petistas nos depoimentos de Perillo e Agnelo.
– Não estamos indo a lugar nenhum. – constata o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP).
Segundo constata o senador Pedro Simon (PMDB-RS), “o PT protege os seus, o PSDB protege os seus, e o PMDB não faz nada”. É uma situação que preocupa os integrantes da CPMI mais independentes, que já começam a temer que a CPMI do Cachoeira vire um dos episódios mais vexaminosos da história do Congresso Nacional.
“Tá na hora de trabalhar”
Ex-presidente da CPMI dos Correios, em 2005, que investigou o mensalão e cujos trabalhos são a base inicial do processo que resultou no processo que será julgado ainda este ano no Supremo Tribunal Federal, o senador Delcídio Amaral (PT-MS), espanta-se com o fato de, até agora, a CPMI do Cachoeira não ter requisitado auxiliares do Ministério Público, da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União (TCU), e da Controladoria Geral da União (CGU) para ajudar nos trabalhos. Não apenas na CPMI dos Correios, mas em todas as comissões de inquérito importantes, como a do PC e a do Orçamento, procuradores, promotores, policiais e auditores foram requisitados para auxiliar na investigação e na análise dos documentos.
– Tá na hora da CPMI trazer gente pra trabalhar na investigação. Leia-se MPF, TCU, CGU, PF – disse Delcídio, que, desta vez, é suplente da CPMI do Cachoeira.
Sem o auxílio dos profissionais desses órgãos, os deputados e senadores simplesmente não conseguem analisar as centenas de volumes de documentos das Operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. A quantidade de material ainda vai aumentar quando começarem a chegar as quebras de sigilo pedidas.
Para complicar a situação, o presidente da CPMI, Vital do Rêgo (PMDB-PB), criou uma rotina para o acesso aos documentos que tem recebido críticas generalizadas. Primeiro, os parlamentares reclamaram que não havia estrutura na sala onde os documentos ficam armazenados. No início, havia apenas um computador para ser usado. Vital colocou depois outras máquinas à disposição, mas eles ainda são apenas cinco. E eles ainda requerem o uso de senha para sua utilização.
Como se não bastasse, ainda há documentos produzidos pela Polícia Federal que nem chegaram à CPMI. Até hoje, a comissão não teve acesso à integra das conversas grampeadas durante as operações. A comissão não é capaz sequer de dizer se o que possui corresponde ao que já foi vazado a diversos sites, publicações e jornalistas.
– Nós queremos ter acesso à totalidade dos áudios – reclama o relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG).
Na quarta-feira, Odair encontrou-se com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, relator do inquérito do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) na mais alta corte do país, justamente para fazer esse pedido.
Controle governista
O que mais irrita os independentes é a sensação de que os parlamentares governistas, nos esforços que fazem para manter o controle da CPMI, atuam mais para evitar e adiar investigações do que para orientar a apuração.
Isso ficou claro na sessão de quinta-feira (13), após a decisão da quebra de sigilo de Marconi e Agnelo. Em duas votações apertadas, foram rejeitadas as convocações de Fernando Cavendish, ex-presidente da Delta Construções, e do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) Luiz Antônio Pagot. Prevaleceu a alegação de que, primeiro, a CPMI precisa analisar a documentação que já pediu e fazer as oitivas já marcadas.
Uma proposta para agradar governo e oposição foi feita pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). O requerimento de convocação dos dois seria aprovado, mas a data das oitivas seria marcada posteriormente pelo relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG).
Porém, nem assim os governistas cederam.
– Nós precisamos das informações. Ou então os depoentes virão aqui e não terão nada a acrescentar – disse a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), como se já não fosse exatamente isso o que até agora está acontecendo na maioria do tempo. A comunista acrescentou que os requerimentos não foram rejeitados, apenas sobrestados, “podendo ser votados a qualquer momento”.
A manobra de deixar os requerimentos sem votação é a forma que os governistas encontraram para evitar convocações indesejáveis. Cavendish conseguiu transformar a Delta de uma pequena empresa familiar na principal construtora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Já Pagot ensaia ser uma testemunha-chave na investigação caso se queira que ela vá a algum lugar. Ele afirmou que diz que caiu do Dnit pela ação de Cachoeira, e está disposto a contar, caso seja convocado, como atuam os esquemas dos corruptores no setor rodoviário, que administrou.
Com a decisão de manter o depoimento de Pagot na geladeira, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), um dos independentes, articula mesmo levá-lo a depor em alguma outra instância do Congresso para gerar um fato que a CPMI, em seguida, não mais poderia ignorar. É uma estratégia que foi apelidada de “ CPMIdoB”.
“Tropa de cheque”
Nas críticas que fez às estratégias para adiar as investigações e depoimentos, Miro chegou a provocar estremecimentos no Congresso. Num trocadilho com a “tropa de choque”, que na CPMI do PC defendia o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL), Miro disse que agora há “uma tropa de cheque” ocupada em defender a Delta na CPMI do Cachoeira. Um trocadilho forte, porque pressupõe um interesse pecuniário na atuação.
– Dizer que existe uma ‘tropa de cheque’ é uma irresponsabilidade! Tenta colocar em suspeição deputados e senadores. Essa CPMI tem responsabilidade – reagiu o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP).
Apesar disso, não há uma informação relevante sequer sobre o esquema do bicheiro goiano que tenha surgido do trabalho dos deputados e senadores que compõem a CPMI. Nos quase dois meses de trabalho, as imagens mais emblemáticas da comissão de inquérito são as sessões de silêncio de Cachoeira e outros envolvidos ou a disputa das torcidas tucanas e petistas nos depoimentos de Perillo e Agnelo.
– Não estamos indo a lugar nenhum. – constata o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP).
Segundo constata o senador Pedro Simon (PMDB-RS), “o PT protege os seus, o PSDB protege os seus, e o PMDB não faz nada”. É uma situação que preocupa os integrantes da CPMI mais independentes, que já começam a temer que a CPMI do Cachoeira vire um dos episódios mais vexaminosos da história do Congresso Nacional.
“Tá na hora de trabalhar”
Ex-presidente da CPMI dos Correios, em 2005, que investigou o mensalão e cujos trabalhos são a base inicial do processo que resultou no processo que será julgado ainda este ano no Supremo Tribunal Federal, o senador Delcídio Amaral (PT-MS), espanta-se com o fato de, até agora, a CPMI do Cachoeira não ter requisitado auxiliares do Ministério Público, da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União (TCU), e da Controladoria Geral da União (CGU) para ajudar nos trabalhos. Não apenas na CPMI dos Correios, mas em todas as comissões de inquérito importantes, como a do PC e a do Orçamento, procuradores, promotores, policiais e auditores foram requisitados para auxiliar na investigação e na análise dos documentos.
– Tá na hora da CPMI trazer gente pra trabalhar na investigação. Leia-se MPF, TCU, CGU, PF – disse Delcídio, que, desta vez, é suplente da CPMI do Cachoeira.
Sem o auxílio dos profissionais desses órgãos, os deputados e senadores simplesmente não conseguem analisar as centenas de volumes de documentos das Operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. A quantidade de material ainda vai aumentar quando começarem a chegar as quebras de sigilo pedidas.
Para complicar a situação, o presidente da CPMI, Vital do Rêgo (PMDB-PB), criou uma rotina para o acesso aos documentos que tem recebido críticas generalizadas. Primeiro, os parlamentares reclamaram que não havia estrutura na sala onde os documentos ficam armazenados. No início, havia apenas um computador para ser usado. Vital colocou depois outras máquinas à disposição, mas eles ainda são apenas cinco. E eles ainda requerem o uso de senha para sua utilização.
Como se não bastasse, ainda há documentos produzidos pela Polícia Federal que nem chegaram à CPMI. Até hoje, a comissão não teve acesso à integra das conversas grampeadas durante as operações. A comissão não é capaz sequer de dizer se o que possui corresponde ao que já foi vazado a diversos sites, publicações e jornalistas.
– Nós queremos ter acesso à totalidade dos áudios – reclama o relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG).
Na quarta-feira, Odair encontrou-se com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, relator do inquérito do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) na mais alta corte do país, justamente para fazer esse pedido.
Controle governista
O que mais irrita os independentes é a sensação de que os parlamentares governistas, nos esforços que fazem para manter o controle da CPMI, atuam mais para evitar e adiar investigações do que para orientar a apuração.
Isso ficou claro na sessão de quinta-feira (13), após a decisão da quebra de sigilo de Marconi e Agnelo. Em duas votações apertadas, foram rejeitadas as convocações de Fernando Cavendish, ex-presidente da Delta Construções, e do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) Luiz Antônio Pagot. Prevaleceu a alegação de que, primeiro, a CPMI precisa analisar a documentação que já pediu e fazer as oitivas já marcadas.
Uma proposta para agradar governo e oposição foi feita pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). O requerimento de convocação dos dois seria aprovado, mas a data das oitivas seria marcada posteriormente pelo relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG).
Porém, nem assim os governistas cederam.
– Nós precisamos das informações. Ou então os depoentes virão aqui e não terão nada a acrescentar – disse a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), como se já não fosse exatamente isso o que até agora está acontecendo na maioria do tempo. A comunista acrescentou que os requerimentos não foram rejeitados, apenas sobrestados, “podendo ser votados a qualquer momento”.
A manobra de deixar os requerimentos sem votação é a forma que os governistas encontraram para evitar convocações indesejáveis. Cavendish conseguiu transformar a Delta de uma pequena empresa familiar na principal construtora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Já Pagot ensaia ser uma testemunha-chave na investigação caso se queira que ela vá a algum lugar. Ele afirmou que diz que caiu do Dnit pela ação de Cachoeira, e está disposto a contar, caso seja convocado, como atuam os esquemas dos corruptores no setor rodoviário, que administrou.
Com a decisão de manter o depoimento de Pagot na geladeira, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), um dos independentes, articula mesmo levá-lo a depor em alguma outra instância do Congresso para gerar um fato que a CPMI, em seguida, não mais poderia ignorar. É uma estratégia que foi apelidada de “ CPMIdoB”.
“Tropa de cheque”
Nas críticas que fez às estratégias para adiar as investigações e depoimentos, Miro chegou a provocar estremecimentos no Congresso. Num trocadilho com a “tropa de choque”, que na CPMI do PC defendia o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL), Miro disse que agora há “uma tropa de cheque” ocupada em defender a Delta na CPMI do Cachoeira. Um trocadilho forte, porque pressupõe um interesse pecuniário na atuação.
– Dizer que existe uma ‘tropa de cheque’ é uma irresponsabilidade! Tenta colocar em suspeição deputados e senadores. Essa CPMI tem responsabilidade – reagiu o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP).
Fonte: Correio do Brasil
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Greve dos professores federais completa um mês sem previsão de término
O Ministério do Planejamento prometeu apresentar na próxima terça-feira (12) uma proposta para o plano de carreira dos docentes. Contudo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) avalia que a greve...
Brasília - A greve dos professores das universidades federais completa um mês hoje (17) sem nenhuma perspectiva para o fim do movimento.
O Ministério do Planejamento prometeu apresentar na próxima terça-feira (12) uma proposta para o plano de carreira dos docentes. Contudo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) avalia que a greve não será encerrada, mesmo se a proposta for considerada boa.
“Esperamos que o governo pare de enrolar e apresente uma proposta concreta. Esperamos que haja algo objetivo para que, a partir daí, possamos iniciar um processo de negociação. O fim da greve sequer está na nossa pauta”, disse à Agência Brasil o primeiro-vice-presidente da Andes, Luiz Henrique Schuch.
Segundo ele, apesar dos transtornos causados pela greve, o movimento tem recebido apoio da sociedade. “Temos recebido uma resposta de acolhimento por parte da sociedade. Esse é um movimento vitorioso porque a sociedade não se engana mais com discursos vazios. A sociedade está percebendo que a pior crise do país é a da falta de políticas públicas para a educação”, argumentou Schuch.
Na última terça-feira (12), o governo federal chegou a pediu, sem sucesso, uma “trégua” de 20 dias aos professores federais para continuar as negociações. O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que o governo se comprometeria a apresentar ao fim desse prazo uma proposta para solucionar o impasse em torno da reestruturação da carreira, principal reivindicação dos professores.
Além de não concordar com a “trégua”, os grevistas criticaram a postura do governo. “Estamos, desde o segundo semestre de 2010, esperando propostas concretas do governo para podermos conversar com a categoria e isso não aconteceu. Não deu para acreditar que o governo chegou falando em “trégua”. Foi uma coisa fora da realidade.”
A greve já atinge 55 instituições federais de ensino em todo o país. Também em busca da reestruturação de carreira, os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciaram greve geral a partir de amanhã (13), entre docentes e técnicos. A paralisação deve atingir 40 mil servidores.
O Ministério do Planejamento prometeu apresentar na próxima terça-feira (12) uma proposta para o plano de carreira dos docentes. Contudo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) avalia que a greve não será encerrada, mesmo se a proposta for considerada boa.
“Esperamos que o governo pare de enrolar e apresente uma proposta concreta. Esperamos que haja algo objetivo para que, a partir daí, possamos iniciar um processo de negociação. O fim da greve sequer está na nossa pauta”, disse à Agência Brasil o primeiro-vice-presidente da Andes, Luiz Henrique Schuch.
Segundo ele, apesar dos transtornos causados pela greve, o movimento tem recebido apoio da sociedade. “Temos recebido uma resposta de acolhimento por parte da sociedade. Esse é um movimento vitorioso porque a sociedade não se engana mais com discursos vazios. A sociedade está percebendo que a pior crise do país é a da falta de políticas públicas para a educação”, argumentou Schuch.
Na última terça-feira (12), o governo federal chegou a pediu, sem sucesso, uma “trégua” de 20 dias aos professores federais para continuar as negociações. O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que o governo se comprometeria a apresentar ao fim desse prazo uma proposta para solucionar o impasse em torno da reestruturação da carreira, principal reivindicação dos professores.
Além de não concordar com a “trégua”, os grevistas criticaram a postura do governo. “Estamos, desde o segundo semestre de 2010, esperando propostas concretas do governo para podermos conversar com a categoria e isso não aconteceu. Não deu para acreditar que o governo chegou falando em “trégua”. Foi uma coisa fora da realidade.”
A greve já atinge 55 instituições federais de ensino em todo o país. Também em busca da reestruturação de carreira, os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciaram greve geral a partir de amanhã (13), entre docentes e técnicos. A paralisação deve atingir 40 mil servidores.
Fonte: Agência Brasil
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Relato de Dilma sobre torturas repercutem internacionalmente
Com fama de durona, moradora do Bairro da Tristeza, Dilma tirou a máscara e voltou a ter 22 anos de idade. Revelou, em primeira mão, que as torturas físicas em Juiz de Fora foram acrescidas de ameaças de dano físico deformador:..

A reportagem exclusiva do Correio Braziliense/Estado de Minas divulgada neste domingo (17/6) sobre as confissões da presidente Dilma Rousseff durante o período da ditadura causou repercussão internacional.
O jornal La Nación do Chile destacou que "os documentos revelados adicionam informações a fatos até então desconhecidos: a situação da presidente Rousseff após ser capturada pela ditadura".
O site ABS.es da Espanha, por meio da agência Reuters, disse que "Rousseff também sofreu espancamentos e teve um dente arrancado, segundo os jornais Correio Braziliense e Estado de Minas".
O portal 24horas do Peru também citou a reportagem dos jornais do Diários Associados. O site lembrou que os periódicos narram uma entrevista da presidente ao Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais feita em 2001. "[Dilma] lembrou que as marcas da tortura são parte dela e que sua vida mudou para sempre."
A agência de notícias EFE salientou que as sessões de torturas foram realizadas no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna de São Paulo (DOI-CODI), o principal órgão de repressão e tortura dos opositores políticos.
Relatos
Dilma chorou. Essa é uma das lembranças mais vivas na memória do filósofo Robson Sávio, que, ao lado de uma outra voluntária do Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG), foi ao Rio Grande do Sul coletar o testemunho da então secretária de Minas e Energia daquele estado sobre a tortura que sofrera nos anos de chumbo.
Com fama de durona, moradora do Bairro da Tristeza, Dilma tirou a máscara e voltou a ter 22 anos de idade. Revelou, em primeira mão, que as torturas físicas em Juiz de Fora foram acrescidas de ameaças de dano físico deformador: “Geralmente me ameaçavam de ferimentos na face”.
Não eram somente ameaças. Segundo fez constar no depoimento pessoal, Dilma revelou, pela primeira vez, ter levado socos no maxilar, que podem explicar o motivo de a presidente ter os dentes levemente projetados para fora. “Minha arcada girou para outro lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente.
Me deram um soco e o dente se deslocou e apodreceu”, disse. Para passar a dor de dente, ela tomava Novalgina em gotas, de vez em quando, na prisão. “Só mais tarde, quando voltei para São Paulo, o Albernaz (o implacável capitão Alberto Albernaz, do DOI-Codi de São Paulo) completou o serviço com um soco, arrancando o dente”, completou.
Dente podre
“Uma das coisas que me aconteceu naquela época é que meu dente começou a cair e só foi derrubado posteriormente pela Oban. Minha arcada girou para outro lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente.
Me deram um soco e o dente deslocou-se e apodreceu. Tomava de vez em quando Novalgina em gotas para passar a dor. Só mais tarde, quando voltei para SP, o Albernaz (capitão Alberto Albernaz) completou o serviço com um soco, arrancando o dente”
Pau-de-arara
“...Algumas características da tortura. No início, não tinha rotina. Não se distinguia se era dia ou noite. O interrogatório começava. Geralmente, o básico era choque. Começava assim: ‘em 1968 o que você estava fazendo?’ e acabava no Angelo Pessuti e sua fuga, ganhando intensidade, com sessões de pau-de-arara, o que a gente não aguenta muito tempo”
Palmatória
“Se o interrogatório é de longa duração, com interrogador ‘experiente’, ele te bota no pau-de-arara alguns momentos e depois leva para o choque, uma dor que não deixa rastro, só te mina. Muitas vezes também usava palmatória; usava em mim muita palmatória.
Em SP usaram pouco esse ‘método’. No fim, quando estava para ir embora, começou uma rotina. No início, não tinha hora. Era de dia e de noite. Emagreci muito, pois não me alimentava direito”
Tortura psicológica
“Tinha muito esquema de tortura psicológica, ameaças. Eles interrogavam assim: ‘me dá o contato da organização com a polícia?’ Eles queriam o concreto. ‘Você fica aqui pensando, daqui a pouco eu volto e vamos começar uma sessão de tortura’. A pior coisa é esperar por tortura”
O jornal La Nación do Chile destacou que "os documentos revelados adicionam informações a fatos até então desconhecidos: a situação da presidente Rousseff após ser capturada pela ditadura".
O site ABS.es da Espanha, por meio da agência Reuters, disse que "Rousseff também sofreu espancamentos e teve um dente arrancado, segundo os jornais Correio Braziliense e Estado de Minas".
O portal 24horas do Peru também citou a reportagem dos jornais do Diários Associados. O site lembrou que os periódicos narram uma entrevista da presidente ao Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais feita em 2001. "[Dilma] lembrou que as marcas da tortura são parte dela e que sua vida mudou para sempre."
A agência de notícias EFE salientou que as sessões de torturas foram realizadas no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna de São Paulo (DOI-CODI), o principal órgão de repressão e tortura dos opositores políticos.
Relatos
Dilma chorou. Essa é uma das lembranças mais vivas na memória do filósofo Robson Sávio, que, ao lado de uma outra voluntária do Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG), foi ao Rio Grande do Sul coletar o testemunho da então secretária de Minas e Energia daquele estado sobre a tortura que sofrera nos anos de chumbo.
Com fama de durona, moradora do Bairro da Tristeza, Dilma tirou a máscara e voltou a ter 22 anos de idade. Revelou, em primeira mão, que as torturas físicas em Juiz de Fora foram acrescidas de ameaças de dano físico deformador: “Geralmente me ameaçavam de ferimentos na face”.
Não eram somente ameaças. Segundo fez constar no depoimento pessoal, Dilma revelou, pela primeira vez, ter levado socos no maxilar, que podem explicar o motivo de a presidente ter os dentes levemente projetados para fora. “Minha arcada girou para outro lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente.
Me deram um soco e o dente se deslocou e apodreceu”, disse. Para passar a dor de dente, ela tomava Novalgina em gotas, de vez em quando, na prisão. “Só mais tarde, quando voltei para São Paulo, o Albernaz (o implacável capitão Alberto Albernaz, do DOI-Codi de São Paulo) completou o serviço com um soco, arrancando o dente”, completou.
Dente podre
“Uma das coisas que me aconteceu naquela época é que meu dente começou a cair e só foi derrubado posteriormente pela Oban. Minha arcada girou para outro lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente.
Me deram um soco e o dente deslocou-se e apodreceu. Tomava de vez em quando Novalgina em gotas para passar a dor. Só mais tarde, quando voltei para SP, o Albernaz (capitão Alberto Albernaz) completou o serviço com um soco, arrancando o dente”
Pau-de-arara
“...Algumas características da tortura. No início, não tinha rotina. Não se distinguia se era dia ou noite. O interrogatório começava. Geralmente, o básico era choque. Começava assim: ‘em 1968 o que você estava fazendo?’ e acabava no Angelo Pessuti e sua fuga, ganhando intensidade, com sessões de pau-de-arara, o que a gente não aguenta muito tempo”
Palmatória
“Se o interrogatório é de longa duração, com interrogador ‘experiente’, ele te bota no pau-de-arara alguns momentos e depois leva para o choque, uma dor que não deixa rastro, só te mina. Muitas vezes também usava palmatória; usava em mim muita palmatória.
Em SP usaram pouco esse ‘método’. No fim, quando estava para ir embora, começou uma rotina. No início, não tinha hora. Era de dia e de noite. Emagreci muito, pois não me alimentava direito”
Tortura psicológica
“Tinha muito esquema de tortura psicológica, ameaças. Eles interrogavam assim: ‘me dá o contato da organização com a polícia?’ Eles queriam o concreto. ‘Você fica aqui pensando, daqui a pouco eu volto e vamos começar uma sessão de tortura’. A pior coisa é esperar por tortura”
Fonte: Correio Braziliense
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Dilma Rousseff se prepara para o pior com agravamento da crise na Europa
Ela traçou um quadro sombrio para o mundo, diante da gravidade da situação na Europa. “Com o aproximar da eleição na Grécia, eu diria aos senhores que a luz no fim do túnel não está acesa. Estamos todos de olho naquilo que pode ser o pior: o período...

O otimismo com que tenta convencer o eleitorado de que o Brasil está superando os estragos provocados pela crise global desapareceu ontem das palavras da presidente Dilma Rousseff, durante encontro com governadores e vice-governadores de 26 estados e do Distrito Federal.
Ela traçou um quadro sombrio para o mundo, diante da gravidade da situação na Europa. “Com o aproximar da eleição na Grécia, eu diria aos senhores que a luz no fim do túnel não está acesa. Estamos todos de olho naquilo que pode ser o pior: o período pós-eleitoral da Grécia”, disse.
Em meio a um silêncio perturbador, ouviu-se a voz do ministro da Fazenda, Guido Mantega: “Se me permite, presidente, há, sim, luz no fim do túnel. Só que é uma locomotiva vindo em sentido contrário”.
O diálogo deixou claro o quanto o governo está preocupado com os impactos da crise sobre as economias emergentes, grupo que inclui o Brasil.
O país praticamente parou nos primeiros quatro meses deste ano e são pequenas as chances de uma retomada forte no segundo semestre. O crescimento anual deve ficar próximo de 2%. Ciente desse quadro, a presidente pediu união aos presentes no Palácio do Planalto.
E, para convencê-los de que o momento é de agir, anunciou uma linha de R$ 20 bilhões para os estados, dinheiro que será liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). A meta é ampliar os investimentos em infraestrutura e dar um sinal à arredia iniciativa privada de que não há riscos para se tirar projetos da gaveta.
O aumento da produção é vital para a atividade sair do atoleiro. O prazo para a contratação da linha de financiamento termina em 31 de janeiro de 2013, prazo considerado curto pelos governadores.
Ela traçou um quadro sombrio para o mundo, diante da gravidade da situação na Europa. “Com o aproximar da eleição na Grécia, eu diria aos senhores que a luz no fim do túnel não está acesa. Estamos todos de olho naquilo que pode ser o pior: o período pós-eleitoral da Grécia”, disse.
Em meio a um silêncio perturbador, ouviu-se a voz do ministro da Fazenda, Guido Mantega: “Se me permite, presidente, há, sim, luz no fim do túnel. Só que é uma locomotiva vindo em sentido contrário”.
O diálogo deixou claro o quanto o governo está preocupado com os impactos da crise sobre as economias emergentes, grupo que inclui o Brasil.
O país praticamente parou nos primeiros quatro meses deste ano e são pequenas as chances de uma retomada forte no segundo semestre. O crescimento anual deve ficar próximo de 2%. Ciente desse quadro, a presidente pediu união aos presentes no Palácio do Planalto.
E, para convencê-los de que o momento é de agir, anunciou uma linha de R$ 20 bilhões para os estados, dinheiro que será liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). A meta é ampliar os investimentos em infraestrutura e dar um sinal à arredia iniciativa privada de que não há riscos para se tirar projetos da gaveta.
O aumento da produção é vital para a atividade sair do atoleiro. O prazo para a contratação da linha de financiamento termina em 31 de janeiro de 2013, prazo considerado curto pelos governadores.
Fonte: correio Braziliense
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Partido Socialista alcança maioria absoluta na França
Seis semanas após a eleoção de François Hollande, o Partido Socialista Francês obteve maioria absoluta na Assembleia Nacional após o segundo turno das eleições legislativas neste domingo (17). Com seus aliados « !radicais de esquerda » e « ecologistas », os socialsitas poderão eleger até 320 cadeiras de um total de 577. A maiotria absoluta é de 289 cadeiras.
A União para uma Maioria Popular (UMP), partido do ex-presidente Nicolas Sarzozy alcança até 220n cadeiras. A abstenção bate um novo recorde, de cerca de 44%.
A Frente Nacional, de extrema direita, retorna ao parlamento francês, com duas cadeiras.
A Frente de Esquerda elege de 10 a 13 deputados e tem a expectatuiva de formar uma bancada parlamentar própria.
O secretário nacional do Partido Comunista Francês, principal força da Frente de Esquerda, elitiu na noite deste domingo uma declaração oficial, após tomar conhecimento dos primeiros rfesulgatods e estimativas.
« As primeiras estimativas confirmam esta noite (domingo, 17) o deslocamento da Assmbleia Nacional para a esquerda. A página do poder sarkozysta na França está definitivamente virada, mas o partido do ex-presidentee consegue um número substancial de cadeiras. Não h[a nenhuma dúvida de que as direita saberá se aproveitar disso para multiplicar os obstáculos para a realização de mudanças en nosso país », declarou». O dirigente comunista considcera o retorno da Frente Nacional (extrema direita) no parlamento, « felizmente restrita », « um sinal de alarme suplementar ».
O secretário nacional do PCF fez considerações comparando os resultados do Partido Socialista e da Frente de Esquerda e criticou o sistema eleitoral do país que determina distorções na representação parlamentar.
"Na esquerda - diz Laurent - o Partido Socialista atinge seu objetivo e dispõe sozinho da maioria absoluta. A Frente de Esquerda terá menos deputados, apesar de ter obtido um maior percentual de votos, mas as condições parecem reunidas para a constituição de uma bancada na Assembleia Nacional. Se isto se confirma, é uma boa notícia para a democracia".
"É imperioso constatar, entretanto - prossegue Laurent - que o modo de escrutínio e a inversão do calendário eleitoral desnaturam o alcance das eleições legislativas e deformam a paisagem da Assembleia Nacional em benefício do bipartidarismo".
O dirigente do PCF destaca que na esquerda, a maioria legislativa é, assim, "distorcida em relação à realidade da maioria política da esquerda no país". Eler assinala que o Partido Socialista totaliza 65% dos votos da esquerda na eleição presidencial, cerca de 70% com seus aliados nas legislativas e obtém mais de 90% dos deputados que a esquerda elegeu. A Frente de Esquerda totaliza 25% dos votos da esquerda nas eleições presidenciais, 15% nas legislativas e conta com menos de 5% dos deputados da esquerda no parlamento. "É uma anomalia - diz - provocada por uma lógica institucional implacável que, de escrutínio em escrutínio, permitiu às duas maiores formações partidárias monopolizar hoje 90% das cazdeiras na Assembleia Nacional".
Da redação do Vermelho, com informações das agências e da página do PCF (www.pcf.fr)
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Conservadores vencem na Grécia; comunistas reafirmam luta
Em comunicado emitido na noite deste domingo (17), o Partido Comunista Grego (PCG) confirma os resultados das eleições legislativas realizadas no mesmo dia.
O Partido Comunista da Grécia (PCG) alcançou 4,5% dos votos, o Nova Democracia (ND, partido liberal) 29,6%, Syriza (“aliança de forças oportunistas e forças dissidentes do Pasok”) 26,9%, o Pasok (social-democratas) 12,3%, os Gregos Independentes 7,55%, Golden Dawn ( Aurora Dourada, partido nacionalista, racista) 6,9%, a Esquerda Democrática (dissidentes do Syriza que se juntaram a algumas forças dissidentes do Pasok) 6,3%, o Laos (partido nacionalista, mais antiga dissidência da Nova Democracia) 1,6%.
O comunicado do Gabinete de imprensa do PCG assinala que com base nesses resultados o partido elege 12 deputados.
Para os comunistas gregos, "o resultado das eleições é negativo para o povo, que tem sofrido muito com a crise econômica e as medidas que se seguiram, os memorandos, o contrato de empréstimo, as leis de aplicação”. A nota destaca que o povo terá de enfrentar graves problemas e “qualquer governo que se forme não vai satisfazer as suas expectativas”.
A avaliação do PCG sobre o caráter negativo do resultado das eleições se baseia nos seguintes elementos: Primeiro, no aumento da Nova Democracia, que é um conhecido partido antipopular e contrário aos trabalhadores. “E o governo que será formado, aparentemente com a Nova Democracia como seu núcleo, não vai resolver nenhum dos problemas do povo, pelo contrário, complicará ainda mais os problemas”, assinala.
O segundo aspecto negativo do resultado eleitoral, de acordo com o comunicado do PCG, é o crescimento do Syriza em comparação com o aumento significativo que teve nas eleições de maio. Desta vez Syriza recebeu um grande número de votos e seu percentual subiu, “mas depois de ter enfraquecido, em grande medida, os seus slogans sobre o memorando, o contrato de empréstimo, as leis de aplicação, com a posição de que sua política como governo estaria dentro do âmbito do ‘UE one-way street’ " (A União Europeia como único caminho).
Os comunistas assinalam que o Syriza deu muitas garantias à classe dominante e as potências estrangeiras de que a Grécia permaneceria no euro a todo custo. “Nesse sentido, acreditamos que o apoio ao Syriza é um elemento negativo, dado que ele mudou suas posições”, destaca o comunicado do PCG, que já considerava antes que o Syriza “não iria implementar as posições que haviam defendido já nas eleições de 6 de maio”.
O terceiro elemento negativo apontado no comunicado são “as perdas, sem dúvida grandes, do PCG, que serão de maior importância para a disponibilidade das pessoas para intervir, tendo em conta a intensificação dos problemas acarretados pela crise na Grécia e, sobretudo, devido ao aprofundamento da crise na Zona do Euro”.
Na nota, os comunistas lembram que já em 7 de maio, no dia seguinte às primeiras eleições legislativas “nossa posição era de que estas seriam as eleições mais difíceis e mais complexos dos últimos 40 anos para o Partido Comunista Grego”. “Sabíamos que o partido teria que enfrentar obstáculos imensos em comparação com os que enfrentamos até a eleição de 6 de maio” – prossegue a nota -.
O PCG chama a atenção para “os dilemas do novo sistema bipolar entre a Nova Democracia e o Syriza”. E indica que ambos lutavam, cada um em seu próprio caminho pelo resultado eleitoral, um por meio de intimidações e o outro, de ilusões”.
O quarto elemento negativo dos resultados eleitorais, segundo o PCG, são os votos e o percentual do "Golden Dawn" (Aurora Dourada), apesar do fato de que após 6 de maio houve muito mais evidências quanto à sua natureza fascista e brutal.
O comunicado termina afirmando que “o Partido Comunista Grego permanecerá de pé, apesar da redução de suas cadeiras no Parlamento, continuará a sua intensa atividade no movimento e irá apoiar e reforçar a luta e a esperança”.
O PCG renova seus compromissos com a luta do povo, destacando que estará “na linha da frente em cada luta, vamos apoiar todas as iniciativas militantes sobre os graves problemas que estão em andamento, e vamos preparar, na medida em que dependa de nós, o povo, para que possa lidar com as novas tormentas que estão a caminho”.
Da redação do Vermelho, com informações da página do PCG (inter.kke.gr)
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Especialistas avaliam que oceanos e mares estão no limite
Para especialistas, os oceanos estão no limite por causa da degradação ambiental. Mas, ainda há tempo de salvar a biodiversidade marinha. Acompanhe a reportagem da TV Brasil.
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Senador que pede asilo no Brasil é investigado pelo "Eldorado dos Carajás" da Bolívia
Governo de Evo Morales reluta em conceder salvo-conduto a Roger Pinto, na esperança que Brasil o reconsidere concessão de refúgio após envio de documentos
PorWillian Maia
Neste domingo (17/06), completam-se 21 dias desde que o senador boliviano Roger Pinto chegou à Embaixada do Brasil em La Paz para pedir asilo político, alegando perseguição pelo governo do presidente Evo Morales. A iniciativa do parlamentar da oposição gerou uma crise diplomática entre os dois países que se arrasta desde então, e que se intensificou após o governo brasileiro anunciar, no dia 8 de junho, a concessão do refúgio a Pinto. O senador da direitista CN (Convergência Nacional) responde a mais de 20 processos na Justiça boliviana, por acusações que vão de desacato a corrupção e mau uso de recursos públicos. A acusação mais grave, no entanto, é a de que Roger Pinto seria corresponsável por uma matança de indígenas que participavam de um protesto em 2009 na província de Pando, na Bolívia Amazônica.
A decisão do Brasil contrariou as autoridades bolivianas, que negam a suposta perseguição ao senador, e dizem que ele busca apenas escapar de suas obrigações com a Justiça do país. Na última quinta-feira (14/06), o chanceler David Choquehuanca disse ter enviado ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, uma série de documentos que comprovariam a natureza comum das acusações contra Pinto, na expectativa de reverter o que seu governo classificou como “equívoco”. Enquanto aguarda uma resposta do Brasil, o governo boliviano segura a emissão de um salvo-conduto que permitira o exílio.
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Divulgação | Governo da Bolívia

A concessão do asilo também gerou revolta em organizações ligadas ao movimento indígena boliviano, que acusam Roger Pinto de ser um dos responsáveis pelo massacre de Porvenir, ocorrido em setembro de 2009, quando pelo menos 14 camponeses foram assassinados em uma emboscada por milicianos ligados a Leopoldo Fernández, então governador da província de Pando.
Desde quinta-feira, manifestantes fazem uma “vigília” em frente a Embaixada brasileira para pedir a revisão do asilo concedido. O grupo inclui ativistas e familiares de vítimas do massacre, ocorrido em meio a uma tentativa de golpe de Estado contra Morales e considerado o “Eldorado dos Carajás da Bolívia”, por causa das semelhanças com o conflito fundiário que resultou na morte de 19 sem-terra no sul do Pará, em abril de 1996.
No caso boliviano, as vítimas faziam parte de um grupo de manifestantes que marchava até Cobija, capital do departamento, para pedir a renúncia de Fernández, acusado de beneficiar grandes latifundiários em disputas de terras na região. Afiliado político do governador, Pinto, que havia sido prefeito de Porvenir antes de chegar ao Senado e dono de grandes quantidades de terra na região, foi enviado para negociar uma trégua com os manifestantes, mas abandonou as tratativas horas antes de a chacina ocorrer.
Leopoldo Fernández e outros cinco suspeitos foram presos e já respondem a processo, que está em fase de oitiva de testemunhas. Apesar de ainda não ter sido formalmente acusado, o procurador-geral da Bolívia, Rolando Villena, assegurou que Pinto é um dos supostos responsáveis pelas mortes e “tem contas a prestar” sobre o caso.
Outras acusações
Além do suposto envolvimento com o massacre em Pando, Roger Pinto também responde a diversos processos na Justiça boliviana. Em um deles, é acusado de desviar recursos da Zofraco (Zona Franca de Cobija) para a Universidade Amazônica de Pando, na época em que era prefeito. Ele também é acusado de ter vendido irregularmente terrenos pertencentes à Zofraco a particulares.
O parlamentar e seus aliados na oposição boliviana negam todas as acusações e dizem que os processos fazem parte de uma campanha de intimidação do governo, que contaria com a cumplicidade do Judiciário e do Ministério Público boliviano. Citam como exemplo várias processos por desacato movidos por ministros e altas autoridades do governo, alvos de freqüentes acusações de corrupção por parte de Pinto.
Após o pedido de asilo, o vice-presidente Álvaro García Linera e a ministra Nardi Suxo retiraram as queixas contra Pinto, segundo o vice-presidente, para evitar que o senador tenha uma desculpa para alegar perseguição e manipulação do Judiciário pelo governo.
Oposição emparedada
Para o pesquisador Gustavo Bianezzi Cilia, o atual ambiente político na Bolívia não justificaria uma medida extrema como a tomada por Roger Pinto e demonstra a situação de desorientação da oposição no país. “Não acredito em manipulação da Justiça, apesar de ela ser mais politizada na Bolívia do que é no Brasil – lá já existe eleição direta para juízes. O fato é que existem acusações criminais e sobre casos gravíssimos como é o do massacre em Pando”, diz Cilia, graduado em Relações Internacionais e mestrando em Ciência Política pela Unicamp.
O pesquisador acredita que a iniciativa do senador poderia ser uma tentativa de recuperar alguma legitimidade para a direita conservadora, “emparedada” pelo projeto político de Evo Morales e seu partido, o MAS (Movimento ao Socialismo). “Parece uma tentativa desesperada de recuperar alguma bandeira, e como sempre acontece com direita latinoamericana, essa bandeira acaba sendo a do moralismo”, afirma Cilia.
Uma tentativa fadada ao fracasso, segundo o professor Daniel Santiago Chaves, do departamento de história da UFRJ. “Esse movimento não representa nada. Não agrega nada à oposição na Bolívia, que continuará sendo dominada pelo MAS, a não ser que invista na formação de base social e quadros políticos”, argumenta Chaves.
Segundo o historiador, que integra o núcleo de estudos da América Latina da UFRJ, o caso boliviano é mais um exemplo da paralisia das oposições conservadoras diante dos governos da chamada “Revolução Bolivariana”. Daniel Chaves aponta como um exemplo de mudança nessa postura a candidatura de Henrique Capriles na Venezuela.
“É bastante improvável que ele ganhe, mas ao menos está fazendo política, criando bases, e não boicotando as eleições e ficando só no ‘chororô como acontece na Bolívia’”, alfineta.
Quanto a Róger Pinto, o historiador acredita que mesmo que o asilo no Brasil seja confirmado, isso não terá qualquer consequência na política boliviana. “O máximo que ele vai conseguir vai ser passar férias em Copacabana ou Florianópolis”, completa.
Fonte: Opera Mundi
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