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Bahia: PCdoB pode fechar com PDT e PRB
Lílian Machado REPÓRTER

Com a proximidade das convenções, etapa de formalização dos projetos eleitorais, os partidos têm intensificado as articulações para composição das chapas e maior viabilidade das candidaturas. Partidos da base do governo, interessados na demarcação de um espaço maior na disputa, PCdoB, PDT e PTB evoluem o diálogo para a formação de um bloco que possibilite maior participação na briga pelo poder municipal.

A deputada federal Alice Portugal, candidata do PCdoB à prefeitura de Salvador, e os deputados federais Antonio Brito (PTB) e Félix Mendonça (PDT) devem finalizar hoje, a partir das 12h30, no restaurante Gattai do Salvador Shopping, uma conversa em torno de uma coligação que possa competir com as candidaturas do PT e da oposição com o PMDB e o DEM.

Caso construam a unidade eleitoral, PCdoB, PDT e PTB garantirão quatro minutos de tempo de televisão. A convenção do PCdoB vai acontecer no próximo domingo, às 11h, no Centro de Convenções.
A costura referente à composição com os pedetistas e petebistas foi admitida por Alice Portugal, que demonstrou entusiasmo com o avanço da relação entre os três partidos. “Estou muito animada e confiante de que essa alternativa pode dá certo, já que se trata de partidos comprometidos com o social e a melhoria da cidade.

Os deputados foram consultar os seus partidos para que possamos discutir a conformação de uma chapa”, afirmou, enfatizando a esperança de que as respostas sejam positivas. Segundo a deputada, não há intenção de recuo em relação à candidatura própria, no entanto ela está aberta para o debate.

“Vou defender que seja o meu nome, mas tenho que me colocar de forma solidária e aberta”, frisou. A comunista destacou que a relação não acontece apenas por conta da proximidade eleitoral. “Temos uma relação bastante amadurecida. Não é efêmera ou algo de véspera de convenção”, enfatizou.
O presidente estadual do PCdoB, deputado federal Daniel Almeida, deu sinal verde para a aliança. “Sempre deixamos claro essa posição de buscarmos aliados e fazermos uma frente política, e o PDT e o PTB sempre fizeram parte desses contatos.

Acho que pode acontecer uma aliança entre partidos iguais e do mesmo porte político”, completou. A tese de união entre os três estaria sendo defendida também pelo pedetista Félix Mendonça, entretanto essa não é a mesma avaliação do presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, que ressaltou a proposta de vice na chapa de Nelson Pelegrino (PT) ou de candidatura própria.

“Como essa alternativa de vice entrou água, já que parece que o PT está fechando com o PP, não resta outra opção se não a candidatura do partido. Essa foi uma questão defendida pela militância, pelos próprios pré-candidatos e pela Executiva”. Brust disse ainda que o PDT também tem conversado sobre apoio com o PSL e o PTB. A reportagem não conseguiu falar com os deputados Félix Mendonça (PDT) e Antonio Brito (PTB).
 
Fonte: Tribuna da Bahia
 
 
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Bahia: PV sacramenta vice de ACM Neto
Fernando Duarte Repórter
Quatro dias antes da realização da convenção que homologa a candidatura do deputado federal ACM Neto ao Palácio Thomé de Souza, o DEM é o primeiro partido a definir a função de vice na chapa que conta com apoios do PSDB, PPS e agora PV. Os verdes apresentaram ontem o nome da professora Célia Sacramento para compor a chapa com o parlamentar na corrida pela prefeitura de Salvador.

“A vice foi escolhida de maneira colegiada com os partidos que fazem parte da nossa aliança”, afirmou Neto durante o lançamento oficial.

Aliado tradicional das esquerdas, o PV surpreende ao confirmar a coligação com o DEM, um caminho que vinha sendo apontado pela Tribuna. “Esse é um momento histórico para o PV, que briga mais uma vez pelo papel de protagonista numa eleição”, declarou o presidente municipal do partido, André Fraga. Por reiteradas vezes, integrantes da legenda falaram que a aproximação com o DEM era programática e não pragmática.

“Estamos transformando a sociedade e o PV não se situa na estrita divisão entre direita e esquerda”, disse Fraga, justificando que a aproximação dos verdes poderia ser feita com qualquer partido, desde que agendas como a sustentabilidade fossem parte do programa de governo.
De acordo com o presidente estadual da legenda, Ivanilson Gomes, diálogos com as diversas instâncias do PV antecederam o anúncio de apoio. “Conversamos com o diretório municipal, com os pré-candidatos a vereador e resolvemos apoiar a candidatura de Neto”, comentou.

Na mesma mesa estava o dirigente estadual do PSDB, Sérgio Passos, que tem sido acusado de formalizar a aliança com o DEM sem consultar a própria Executiva soteropolitana. Antigos insurgentes apareceram timidamente, mas José Carlos Fernandes, presidente municipal e indicação dos tucanos soteropolitanos para a vaga de vice, não participou do encontro.

“Nós participamos e tínhamos conhecimento de todas as conversas do candidato ACM Neto. Nunca houve o imperativo do PSDB para indicar a vice”, pontuou Passos. Com a entrada de Célia na chapa, o DEM avança sobre áreas pouco exploradas no passado.

“Nós olhamos para trás e pudemos ver alguns erros e falhas do DEM, como não ter apostado no envolvimento com movimentos sociais”, citou ACM Neto. A própria pré-candidata a vice-prefeita relatou que a decisão “não foi fácil”.

“Nossa aliança é por meio de programas. Não estou negando o meu passado. Estou provando que precisamos dialogar com todos. Olhei para todos os candidatos e vi que quem estava propondo um projeto para a cidade era ACM Neto”, justificou a verde.
Durante o ato que formalizou o apoio e a indicação da vice, o democrata assinou um documento elaborado pelo PV com 43 pontos considerados importantes para uma “cidade mais justa”, segundo André Fraga, entre eles enfoque metropolitano na administração de Salvador, economia criativa, transparência, combate à corrupção e sustentabilidade.

“O PV tem história e trajetória diferentes do DEM, mas nossos adversários estão com inveja da nossa aliança. Estamos formando um pacto pela cidade de Salvador”, completou Neto.
Integrante de movimentos sociais, mulher e negra, a indicação de Célia Sacramento foi tratada como simbólica por diversos analistas políticos, porém o pré-candidato democrata negou que esses aspectos tenham sido fundamentais para a escolha. “Não há simbolismo na política. Na última eleição presidencial, o PV foi muito votado em Salvador e a própria Célia recebeu quase oito mil votos para deputada federal. Não é meramente simbólico, nem meramente eleitoral”, disse à Tribuna.
Atuação de Célia é questionada
Citado por DEM como uma das conquistas simbólicas do partido com a indicação de Célia Sacramento (PV) para a função de vice na candidatura do deputado ACM Neto, o engajamento social da verde foi questionado pelo Instituto Steve Biko. Em nota à imprensa, a instituição que promove curso pré-vestibular gratuito para alunos negros da rede pública de ensino negou que Célia tenha sido fundadora do instituto.

“O atual posicionamento político da senhora Célia Sacramento não encontra respaldo nos princípios éticos, filosóficos e políticos que norteiam nossas ações e fizeram do Instituto Cultural Steve Biko uma referência nacional e internacional na promoção do antirracismo e dos direitos humanos”, disse a nota.
Questionada sobre o assunto, a pré-candidata a vice do PV afirmou ter sido surpreendida pela imprensa com a informação de que possui ligação direta com o instituto, porém reiterou que manteve vínculos com a instituição.

“Eles colocaram meu nome como fundadora por ter participado nos primeiros momentos do instituto e foram eles que me convidaram para ser candidata pela primeira vez”, relatou. Em meio à polêmica, entretanto, ela preferiu apontar que defende bandeiras do projeto, como a política de promoção da igualdade.

“Há vinte anos milito nos movimentos sociais, desde o início na Associação dos Moradores de Praia Grande. Temos que ter responsabilidade com o meio ambiente e com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, do qual sou presidente e não conseguimos trabalhar”, comentou a contabilista e professora universitária.
Neto não falou sobre a nota enviada pelo Instituto Steve Biko, mas ressaltou características da pré-candidata a vice ligadas a causas sociais. “Célia é a expressão da mulher baiana. Ela representa o simbolismo de ser uma professora, classe que vem sendo injustiçada na Bahia”, bradou o democrata, aproveitando para alfinetar a greve dos professores da rede pública do estado. (F.D.)
 
Fonte: Tribuna da Bahia
 
 
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Bahia: PMDB pode sair com chapa puro sangue
Fernando Duarte Repórter
Após o naufrágio da união das oposições, o PMDB caminha na direção de um voo solo na campanha eleitoral de Salvador, de acordo com o presidente estadual da legenda, deputado federal Lúcio Vieira Lima. “No partido há um sentimento muito grande de que a cidade precisa de independência, sem a sopa de letrinhas que acaba loteando a administração. Há uma tendência de que o PMDB saia com uma chapa ‘puro sangue’, como o pessoal tem chamado”, relatou o parlamentar.

A informação veio à tona no site Bahia Notícias, quando Vieira Lima afirmou que o PMDB deveria lançar um vice-prefeito do próprio partido na chapa encabeçada pelo radialista Mário Kertész. “Mário não vai assumir pensando em ser governador daqui a dois anos ou em ser reeleito daqui a quatro. Não estamos descartando a hipótese de o vice vir de outro partido, mas, se uma coligação ou aliança acontecer, será por Salvador”, disse à Tribuna.
Vieira Lima criticou a estratégia utilizada pelos adversários para formar alianças com a troca de cargos na formação da administração municipal. “Com uma chapa ‘puro sangue’ não corremos esse risco”, garantiu o peemedebista. “Não vamos trabalhar com o loteamento da prefeitura com os partidos que nos apoiarem”, comentou, aproveitando para alfinetar a candidatura do PT em Salvador.

“O PMDB não concorda com a criação de cargos para abrigar aliados numa campanha, por exemplo”, citou, numa referência a Agência Reguladora de Saneamento Básico da Bahia (Agersa), que aparece como parte da negociação para a adesão do PR à candidatura do petista Nelson Pelegrino.
Diante da informação, começaram a surgir supostos nomes para o segundo posto na candidatura de Kertész, entre eles o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, e a ex-vereadora Ariane Carla. O dirigente estadual do PMDB confirmou que começaram as sugestões de integrantes do partido, porém comentou que é cedo para citá-los. “Não podemos falar em nomes ainda, mas existem sugestões, inclusive, de pessoas que não sejam da área política, para fazer a melhor chapa”, completou Vieira Lima.
Citado nos bastidores, o nome do presidente do Bahia, entretanto, é visto com ressalva por opositores, que questionam a compatibilidade das duas funções. “Se for esta a decisão (do vice ser do PMDB), vamos estudar o nome e o Marcelinho (sic) tem essa questão do Bahia”, lembrou o peemedebista.
Vieira Lima, porém, não descarta a hipótese de uma aliança ser formada até o dia da convenção do PMDB, no dia 29, e a consequente revisão da chapa “puro sangue”. Ele nega, entretanto, que o reduzido leque de partidos disponíveis para ali-ança tenha influenciado na decisão. “É uma tendência interna, dos membros do PMDB de Salvador”, declarou.
 
Fonte: Tribuna da Bahia
 
 
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Brasil terá segundo menor crescimento na América do Sul, prevê Cepal

O Brasil deve registrar a segunda menor taxa de crescimento na América do Sul, apontou nesta quinta-feira um novo relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

Brasil terá segundo menor crescimento na América do Sul, prevê Cepal
De acordo com o estudo, a economia brasileira crescerá somente 2,7% em 2012, à frente apenas da do Paraguai (-1,5%).

Já quando se analisa a América Latina, com exceção do Caribe, o resultado brasileiro é ligeiramente melhor. O Brasil ocupa o antepenúltimo lugar entre os países com as menores taxas de crescimento, à frente apenas de El Salvador (2%) e do Paraguai (-1,5%).

Nas primeiras posições, estão Panamá (8%), Haiti (6%), Peru (5,7%), Bolívia (5,2%) e Costa Rica (5%).

Segundo a Cepal, o crescimento econômico inverteu nos três primeiros meses deste ano a tendência de queda verificada a partir do segundo semestre de 2011, apesar de "uma alta da incerteza e volatilidade no contexto externo".

Ainda assim, a entidade manteve estável sua perspectiva de crescimento da economia da região, de 3,7% para 2012, contra 4,3% no ano anterior.

Para a Cepal, o impacto da atual crise financeira europeia, assim como da desaceleração da China e da baixa expansão nos Estados Unidos será diferenciado nos países, dependendo da importância relativa dos mercados de destino "de suas exportações e de sua estrutura exportadora".

Balanço trimestral

Segundo o relatório, de janeiro a março deste ano, o crescimento da América Latina esteve associado, em grande parte, ao aumento da demanda interna, com destaque para o setor de serviços, especialmente o comércio.

"O consumo privado explica a maior parte do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) da região, com base em uma favorável evolução do emprego e dos salário", diz o estudo.

Por outro lado, aponta a Cepal, a queda nos preços dos principais produtos básicos de exportação provocou uma desaceleração do valor total dos produtos exportados pela região no mesmo período.

Segundo o estudo, as exportações devem crescer 6,3% neste ano na região, enquanto as importações poderão registrar um aumento ainda maior, de 10,2%.

Previsão

O relatório adverte para a possibilidade de um cenário externo mais adverso, com reflexo nos fluxos financeiros e nas linhas de crédito bancário.

Segundo a Cepal, o agravamento da crise nos países desenvolvidos pode levar à queda dos mercados e desvalorização das moedas, além de uma redução das exportações e do investimento.

Apesar da menor capacidade de manobra, diz a entidade, ainda há espaço para crescimento.

"Em vários casos, existem condições para empreender ações sem afetar a sustentabilidade das finanças públicas e externas e, assim, amenizar suas consequências para o crescimento", conclui o estudo.

Fonte: BBC Brasil


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Demóstenes Torres aciona STF para suspender processo no Conselho de Ética

De acordo com os advogados de Demóstenes, houve ilegalidades nas interceptações telefônicas que estão sendo usadas como provas do envolvimento do senador com o grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira...

Brasília – Os advogados do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) entraram com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar impedir a conclusão do processo contra ele no Conselho de Ética do Senado. No documento, os advogados pedem a interferência do STF alegando que a defesa do político está sendo cerceada.

De acordo com os advogados de Demóstenes, houve ilegalidades nas interceptações telefônicas que estão sendo usadas como provas do envolvimento do senador com o grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de liderar um esquema de jogos ilegais em Goiás.

Os advogados também argumentam que há indícios de fraude na edição das escutas e que, apesar dos pedidos para que o material fosse periciado, a Comissão de Ética alegou que as gravações não seriam usadas nas apurações do Conselho, o que não está ocorrendo na prática.

Para os advogados, as tentativas de provar a ilegalidade das escutas estão sendo barradas porque os senadores atendem “a inclinações políticas nocivas à presunção de inocência”. Pelo mesmo motivo, os defensores de Demóstenes afirmam que o processo está atropelando prazos processuais que deveriam ser respeitados.

O mandado de segurança pede a suspensão liminar do processo no Conselho de Ética até que o mandado de segurança seja analisado no mérito.

O último prazo para apresentação de defesa de Demóstenes no conselho é amanhã (15), e o relatório final deverá ser lido e aprovado na próxima segunda-feira (18), conforme cronograma estabelecido pelo colegiado

Fonte: Agência Brasil


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Mulher do empresário Carlos Cachoeira é convocada para depor em CPMI

A comissão também aprovou a convocação do ex-assessor de Perillo Lúcio Fiúza, do policial civil aposentado, Alcino de Souza, apontado como laranja do esquema de Cachoeira, e do contador Rubmaier Ferreira de Carvalho...

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira convocou para depor Andressa Mendonça, mulher do empresário goiano Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. O empresário é apontado pela Polícia Federal como chefe de uma organização criminosa envolvendo políticos e empresários.

Além de Andressa, a comissão decidiu nesta quinta-feira (14/6) convocar o jornalista Carlos Bordoni, que coordenou as campanhas eleitorais no rádio do governador de Goiás, Marconi Perillo. Bordoni disse que recebeu R$ 40 mil como pagamento por serviços prestados na campanha.

O dinheiro teria sido depositado na conta da filha do jornalista por uma empresa apontada pela Polícia Federal como integrante da organização supostamente comandada por Cachoeira.

A comissão também aprovou a convocação do ex-assessor de Perillo Lúcio Fiúza, do policial civil aposentado, Alcino de Souza, apontado como laranja do esquema de Cachoeira, e do contador Rubmaier Ferreira de Carvalho. Eles também tiveram seus sigilos fiscal, bancário e telefônico quebrados.

Entre os convocados hoje para prestar depoimento estão o ex-segurança do senador Demóstenes Torres Hillner Ananias, o ex-corregedor da Polícia Civil de Goiás Aredes Correia Pires e o arquiteto responsável pelo projeto da casa vendida por Perillo, Alexandre Milhomem.

Também foi aprovado requerimento que pede a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico da empresa de confecções Excitant, que emitiu os três cheques para o pagamento da casa do governador Perillo, no valor de R$ 1,4 milhão. Além da Excitant, tiveram sigilos quebrados as empresas Rental Frota Logística, GM Comércio de Pneus e Peças, Faculdade Padrão, e Mestra Administração e Participações.

Fonte: Agência Brasil


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Na véspera do fim das negociações, Brasil tenta salvar texto da Rio+20

Após o fim da fase de negociações, o governo brasileiro organiza debates com especialistas, entre 16 e 19 de junho. Depois, os chefes de Estado e governo vão debater o texto no segmento de alto nível, dos dias 20 a 22....

O secretário-executivo da Comissão Nacional para a Rio+20, Luiz Alberto Figueiredo, disse que as negociações para a criação de meios de implementação para o desenvolvimento sustentável -- que incluem formas de financiamento, tecnologia e capacitação de países --, ainda são alvo de divergências entre as delegações.

Em entrevista coletiva realizada no Riocentro nesta quinta-feira (14), o diplomata informou que houve avanços nas negociações sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis. Porém, a falta de consenso preocupa, já que se aproxima o prazo final das negociações do Comitê Preparatório da Rio+20.

"Nos interessa um documento forte e não um 'meio termo'," disse Figueiredo.

Após o fim da fase de negociações, o governo brasileiro organiza debates com especialistas, entre 16 e 19 de junho. Depois, os chefes de Estado e governo vão debater o texto no segmento de alto nível, dos dias 20 a 22.

Mais cedo, o diretor da ONU para o desenvolvimento sustentável, Nilchil Seth, disse que as negociações, previstas para acabar nesta sexta, podem se estender pelo fim de semana a pedido dos diplomatas.

Figueiredo, no entanto, disse que o Brasil, enquanto país que preside a conferência, acredita que as negociações vão terminar na sexta. Se isso não acontecer, o governo vai agir para tentar fazer as nações entrarem em acordo.

“O Brasil vai buscar sugerir opções de solução (...). Como presidência, auxiliará assumindo as negociações e buscando pontos de convergências. É nossa função explorar vias de acordo com nossos parceiros, sem abandonar a postura como membro [da ONU]. Temos que vestir outro chapéu, que é o da presidência e que nos leva a busca do meio termo”, explicou.

O negociador-chefe da delegação brasileira negou a existência de um documento paralelo ao texto atualmente debatido entre as delegações.

“O Brasil não apresentará novos textos. É muito natural que surjam rumores de que o país-sede tenha um texto na manga e o apresente na última hora”.

Economia verde e Pnuma

Figueiredo disse não acreditar que saia mais caro para os países emergentes o gasto com a tecnologia verde, que integra a chamada “economia verde”.

“O mais importante é difundir e dar acesso a isso para que a sustentabilidade não seja privilégio de alguns. Tem que ser algo que todos os países possam abraçar," disse.

Figueiredo também falou sobre o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), um dos pontos em debate na conferência.

"Não há um consenso claro em torno de transformar o Pnuma em uma agência especializada, mas há um consenso para fortalecer seu papel e dar os meios para sua atuação," afirmou.

O embaixador informou que o Brasil e outros países insistem para que saia da Rio+20 um “processo negociador” que regulamenta o uso dos recursos naturais e da biodiversidade dos oceanos (alto mar).

“É uma lacuna da Convenção do Mar que deve ser preenchida e há um grande movimento de apoio a isso. Estamos muito confiantes que sairemos daqui com indicação clara de que vamos abrir um processo para negociar esse acordo”, explicou.

Fundo

Sobre a criação de um fundo anual de US$ 30 bilhões, proposto pelo G77+China como forma de solucionar o financiamento do desenvolvimento sustentável no mundo, Figueiredo disse que todas as propostas estão sendo consideradas na negociação.

Mais cedo, o embaixador André Corrêa do Lago afirmou ao G1 que os países ricos receberam mal a proposta do grupo do Brasil.

“Quando se fala da questão de dinheiro, de recursos novos e financeiros, é um problema. Nesse caso, particularmente, por conta da crise”, disse Corrêa do Lago.

Fonte: G1


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Movimentos de moradia querem mudanças no Minha Casa, Minha Vida

Além da mudança no programa habitacional, os grupos também cobram mais atenção para os temas urbanos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável...

Movimentos de moradia querem mudanças no Minha Casa, Minha Vida
Os principais movimentos sociais de defesa do direito à moradia se reuniram nesta quinta-feira (14/6) com a presidente Dilma Rousseff, para pedir, entre outras coisas, mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho – responsável pela mediação entre governo e movimentos sociais – disse que as entidades querem incluir entre os setores que recebem incentivos e subsídios do programa as cooperativas e associações que trabalham com sistema de mutirão para construção de casas populares.

“O movimento de moradias está trazendo à presidente uma série de reivindicações, a principal delas é a cessão de áreas públicas para o Minha Casa, Minha Vida na modalidade entidades. Ou seja, as entidades que entram em processo de mutirão, e elas mesmo constroem, têm sistemas de autoconstrução”, adiantou o ministro, antes da reunião.

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Dilma recebeu representantes da Central dos Movimentos Populares (CMP), da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), da União Nacional por Moradia Popular (UNMP) e do Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU).

Além da mudança no programa habitacional, os grupos também cobram mais atenção para os temas urbanos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que começou ontem (13) e vai até o dia 22, na capital fluminense.

“A outra demanda deles é que o tema das cidades entre de forma mais pesada na Rio+20. Eles acham que o documento não está contemplando [essa questão]. Essas são as principais reivindicações”, acrescentou o ministro.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, também participaram da reunião.

Fonte: Agência Brasil


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The Economist chama de “roubo” salário de servidores públicos

A revista cita os ganhos de R$ 7,2 mil mensais de um motorista da Câmara Municipal de São Paulo, que acaba de deixar disponível na internet os salários de todos os seus funcionários...

Em reportagem na edição de hoje, a revista britânica The Economist não poupou críticas aos gastos do governo com servidores.

Em reportagem intitulada “Envergonhando o invergonhável – como os burocratas roubam os contribuintes”, a publicação mostra a diferença de salários do trabalhador brasileiro da iniciativa privada e de alguns servidores públicos.

A revista cita os ganhos de R$ 7,2 mil mensais de um motorista da Câmara Municipal de São Paulo, que acaba de deixar disponível na internet os salários de todos os seus funcionários.

Mas sobrou ataques também para os R$ 62 mil mensais que recebe o presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP).

- A maioria dos brasileiros ganha 13 salários por ano, mas os congressistas terão 15, dois deles como “auxílio vestuário”. Ao todo, o Congresso gasta R$ 6 bilhões por ano com pessoal.

Fonte: Poder Online


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Argentina pede negociação sobre Malvinas em artigo publicado em jornais britânicos

Alguns dos principais jornais britânicos publicaram nesta quinta-feira um anúncio de meia página contendo uma carta da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na qual ela afirma que o controle da Grã-Bretanha sobre as Ilhas Malvinas representa ...

Argentina pede negociação sobre Malvinas em artigo publicado em jornais britânicos
Alguns dos principais jornais britânicos publicaram nesta quinta-feira um anúncio de meia página contendo uma carta da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na qual ela afirma que o controle da Grã-Bretanha sobre as Ilhas Malvinas representa um ''caso colonial anacrônico''.

A data da publicação da carta da líder argentina, intitulada ''Vamos pôr um fim ao colonialismo acatando resoluções das Nações Unidas'', coincide com o trigésimo aniversário do fim da Guerra das Malvinas, travada entre a Argentina e a Grã-Bretanha.

As Ilhas Malvinas, ou Falklands, como as chamam os britânicos, são territórios ultramarinos localizados no Atlântico Sul pertencentes à Grã-Bretanha formados por um conjunto de ilhas.

Apesar da vitória britânica no conflito, o governo da Argentina segue reivindicando soberania sobre o território.

Na carta, a líder argentina diz que ''desde 1965 a ONU adotou 39 resoluções exigindo que a Grã-Bretanha e a Argentina negociem uma solução pacífica para pôr fim à disputa'', mas acrescenta que a Londres ''invariavelmente se recusa a acatar essas resoluções''.

A Argentina, afirma Cristina Kirchner, reivindica a devolução das ilhas, desde que ''há 179 anos, em 3 de janeiro de 1833, uma força naval britânica expulsou as autoridades e populações legítimas das Malvinas''. A presidente conclui o documento conclamando: ''Nós pedimos à Grã-Bretanha que dê uma chance à paz''.

A embaixadora argentina na Grã-Bretanha, Alicia Castro, também publicou uma carta na edição desta quinta do diário The Independent na qual diz que a decisão de travar uma guerra com a Grã-Bretanha foi uma ''tentativa vil'' da junta militar que governava a Argentina de se manter no poder e ganhar a simpatia popular, mas que o atual governo visa retomar negociações com vistas a obter a paz e a reconciliação necessárias.

Pronunciamento inédito

Também nesta quinta-feira, a presidente argentina fará um pronunciamento no Comitê de Descolonização das Nações Unidas, em Nova York, sobre o que ela afirma ser a recusa britânica em acatar resoluções da ONU sobre o futuro das ilhas.

A líder argentina irá se encontrar ainda com o secretário-geral da ONU, Ban-Ki Moon, a fim de pedir que ONU intermedie negociações que obriguem a Grã-Bretanha a negociar o tema de soberania do território em questão.

Será a primeira vez que um chefe de Estado realizará um pronunciamento neste comitê das Nações Unidas criado em 1961 para promover a descolonização de territórios que ainda estão sujeitos a acordos e decisões firmadas durante o período colonial.

Os moradores das Ilhas Malvinas devem participar no início do ano que vem de um referendo em que decidirão se pretendem ou não permanecer sob controle britânico.

Fonte: BBC Brasil


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Justiça do Egito diz que Parlamento deve ser dissolvido e pede novas eleições

Em outro desdobramento, a Corte determinou, mais cedo, que o candidato presidencial Ahmed Shafiq poderá participar do segundo turno da eleição, que ocorrerá nos dias 16 e 17...

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Brasília – A Corte Constitucional do Egito disse hoje (14) que houve irregularidades na eleição de, pelo menos, um terço de todos os congressistas que submeteram à escolha popular no último pleito e que o Parlamento deve ser dissolvido.

Analistas dizem que ainda há dúvidas sobre a interpretação da decisão entre os parlamentares. A dissolução implicaria novas eleições.

Em outro desdobramento, a Corte determinou, mais cedo, que o candidato presidencial Ahmed Shafiq poderá participar do segundo turno da eleição, que ocorrerá nos dias 16 e 17.

A candidatura de Shafiq vinha sendo questionada pois ele foi o último primeiro-ministro do governo do presidente deposto Hosni Mubarak

Com a decisão, Shafiq poderá concorrer com Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana. O ex-primeiro-ministro é tido como o preferido do atual conselho militar que administra o país desde a deposição de Mubarak, em fevereiro de 2011.

Fonte: BBC Brasil


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Monitores da ONU dizem sentir cheiro de cadáver em cidade síria

Monitores da ONU na Síria dizem ter encontrado um forte cheiro de cadáveres ao entrarem em Al-Haffa nesta quinta-feira.

Governo e oposição há dias se acusavam mutuamente de planejarem um massacre na cidade montanhosa.

Após dias de duros combates no local, os monitores disseram que a cidade parece deserta, com a maioria dos prédios do governo incendiados, casas e lojas saqueadas.

Os monitores disseram que o número de vítimas não está claro. Forças do governo dizem ter retomado a cidade na quarta-feira e a oposição disse que seus homens saíram do local para impedir mais mortes.

Fonte: BBC BRasil


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Ministério quer usar redes sociais para aumentar número de doadores de sangue

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, o banco virtual criado pelo ministério no Facebook, em novembro de 2011, já conta com mais de 7 mil doadores voluntários e o objetivo é dobrar esse número, alcançando 15 mil até o fim do ano...

Rio de Janeiro - O Ministério da Saúde quer aumentar o número de doadores regulares de sangue no país dos atuais 2% da população para 3%, patamar recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para isso, a ideia é aproveitar as ferramentas das redes sociais para cadastrar potenciais doadores e direcionar essas pessoas aos hemocentros mais próximos.

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, o banco virtual criado pelo ministério no Facebook, em novembro de 2011, já conta com mais de 7 mil doadores voluntários e o objetivo é dobrar esse número, alcançando 15 mil até o fim do ano.

“Vamos conectar esse banco virtual com cada hemocentro do país, que poderá fazer uma busca ativa dos doadores cadastrados. Quando seus estoques estiverem reduzindo, o hemocentro pode mandar mensagem aos doadores para que eles venham doar sangue naquela cidade, naquele estado”, explicou Padilha hoje (16), no Rio de Janeiro, após doar sangue no Instituto Estadual de Hematologia (Hemorio). O ato marcou o Dia Mundial do Doador Voluntário.

O ministro destacou que o Brasil conta com 36 polos de hemocentros e mais de 300 hemocentros públicos. Ele também ressaltou que os meses de junho e julho são considerados os mais críticos em relação aos estoques de sangue, quando são registradas reduções de até 25% nas doações. “São meses de férias, de inverno e de chuva em várias regiões. Nossas campanhas em locais abertos também ficam comprometidas”, explicou. Padilha acrescentou que o procedimento é totalmente seguro tanto para os doadores quanto para quem recebe sangue.

O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, que acompanhou o ministro na ação de hoje, enfatizou que as doações servem não só para suprir as necessidades em casos de acidentes, mas também para abastecer hospitais da rede pública e contratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“As pessoas costumam associar a necessidade de doação apenas à ocorrência de acidentes, mas há também pacientes que fazem tratamento de câncer e de outras doenças em que há necessidade de transfusão o tempo todo. Então, é fundamental que essa doação ocorra os 365 dias do ano”, disse.

O consultor de empresas André Luiz Ribeiro, de 37 anos, esteve hoje no Hemorio para doar sangue pela décima vez. Segundo ele, o ato deveria ser rotina para todos os brasileiros. “É dever de todo o cidadão a partir do momento que ele tem condições físicas para isso. Não precisamos esperar que haja esse tipo de campanha, mas todo mundo deveria fazer isso sempre que puder. É uma forma de ajudar o próximo”, ressaltou.

O Ministério da Saúde investiu, no ano passado, R$ 380 milhões na rede de sangue e hemoderivados no país. Para este ano, está previsto investimento no valor de R$ 580 milhões.

Fonte: Agência Brasil


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Bolsistas do Ciência sem Fronteiras poderão fazer estágio em multinacionais durante as férias

Além de estágio em multinacionais, o governo também tenta costurar o patrocínio de bolsas e oferta de estágios e empregos aos bolsistas egressos do PCsF em empresas brasileiras. Um quarto de todas as bolsas do programa (26 mil bolsas) deverão ser fornecidas...

Brasília – As companhias multinacionais Hyundai (de capital coreano); British Gas (inglesa); General Eletric e Boeing (ambas de capital norte-americano) vão oferecer, a partir do próximo mês, 400 vagas em seus centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para estudantes brasileiros das áreas tecnológicas que estão no exterior como bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras (PCsF).

A informação é do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva. Segundo ele, “os estágios serão oferecidos no período de férias no Hemisfério Norte (julho a setembro)”. Atualmente, há cerca de 4 mil bolsistas do PCsF no exterior. O programa abrange alunos de graduação e pós-doutores.

Além de estágio em multinacionais, o governo também tenta costurar o patrocínio de bolsas e oferta de estágios e empregos aos bolsistas egressos do PCsF em empresas brasileiras. Um quarto de todas as bolsas do programa (26 mil bolsas) deverão ser fornecidas por companhias estatais e privadas.

Até o momento, apenas a Petrobras assinou contrato para a transferência de recursos para o programa (R$ 75 milhões). A expectativa é que a Vale e a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) assinem em breve contratos semelhantes.

O governo quer ainda o acolhimento direto de estudantes do PCsF pelas empresas e entidades corporativas. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo, mesmo oferecendo 5 mil bolsas, deverá envolver as pequenas e médias empresas na seleção de bolsistas, disse o presidente do CNPq à Agência Brasil, após participar, no Senado Federal, do seminário Caminhos para a Inovação.

Apesar do anunciado envolvimento das empresas no Programa Ciência sem Fronteiras, as companhias brasileiras foram criticadas no seminário pela falta de inovação tecnológica e escasso investimento em pesquisa e desenvolvimento.

“ É um absurdo ainda ter que dizer que inovação é importante”, disse o senador Cristovam Buarque (PDT-AM) ao ressaltar que as empresas têm preocupação em fornecer “produtos made in Brazil [fabricados no Brasil], mas não created in Brazil [criados no Brasil]”.

O físico Marcelo Gleiser falou sobre a baixa performance das empresas brasileiras e lembrou que no ranking de 59 países mais ricos (dados do World Competitives Yearbook 2012) o Brasil é apontado como 54º em educação e inovação, e o sexto na geração de empregos. “Os brasileiros estão trabalhando, mas não na área de ciência e tecnologia”, ressaltou.

Para o engenheiro Marcelo Sampaio de Alencar, do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Campina Grande, as empresas não se interessam em parcerias com as universidades para inovar processos e produtos, mas apenas diminuir a incidência de impostos. “O estímulo empresarial é a renúncia fiscal. Eles estão viciados, e só vão às universidades à procura disso”, disse.

A meta do governo é fazer com que, até 2014, 5 mil empresas privadas tenham processos contínuos de pesquisa e desenvolvimento. “As empresas produtoras de bens e serviços devem necessariamente aprofundar seu compromisso com o desenvolvimento de novas tecnologias, financiando e realizando P&D posteriores à pesquisa básica e aplicada”, defendeu Luiz Antonio Elias, secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Além da baixa inovação das empresas brasileiras, é pequena a participação dos cientistas na criação de tecnologias. Dos total de 2,6 milhões de currículos de pesquisadores registrados na Plataforma Lattes do CNPq, apenas 0,34% (8.954 pesquisadores) informa ter feito pedido de patente registrado.

Fonte: Agência Brasil


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Lula recebe alta e deixa Hospital Sírio Libanês

Agência Estado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta à tarde alta do Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, onde estava internado desde quarta-feira para a realização de um pequeno procedimento cirúrgico para retirada de um cateter usado no tratamento contra um câncer na laringe e também para exames de monitoramento da doença.

Segundo nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o exame de laringoscopia - que não estava planejado - foi realizado a pedido dos médicos devido a uma inflamação no local. A biópsia foi feita e não foram encontrados vestígios da doença.

Todos os compromissos que Lula tinha marcado até o fim desta semana foram cancelados por orientação médica. De acordo com sua assessoria, a recomendação é de que o ex-presidente poupe a voz para não inflamar ainda mais a região da laringe.

O ex-presidente iria fazer o discurso de abertura da Arena Socioambiental na Rio +20 neste sábado, a partir das 11 horas. Outro compromisso desmarcado foi a reunião que teria com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nesta sexta em São Paulo. Os dois discutiriam detalhes da aliança de seus partidos em torno do pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad e a situação política em Recife, onde petistas e socialistas ainda não selaram acordo para essas eleições e o PSB ameaça lançar candidato próprio. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, irá substituir o ex-presidente nesse encontro.

O hospital ainda não emitiu boletim médico sobre o procedimento realizado pelo ex-presidente.


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Dilma diz que falta de investimento torna SP 'inviável'

Agência Estado

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta a construção de casas de qualidade para a população de menor renda e não "muquifos". Ao receber líderes de movimentos de moradia em seu gabinete no Palácio do Planalto, a presidente disse não entender por que as empreiteiras "não têm interesse" em construir habitações para a população que ganha até três salários mínimos.

Durante o encontro, Dilma falou da importância do Programa Minha Casa Minha Vida, assegurou que "não faltarão recursos para o programa, particularmente para quem ganha até três mínimos", onde existe a maior parte do déficit habitacional brasileiro e cobrou do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, financiamentos para este segmento.

Mércia Alves, da ONG Centro Don Helder Câmara e Nazareno Afonso, da Associação Nacional de Transportes Públicos, informaram que a presidente Dilma concorda com as críticas do Fórum Nacional de Reforma Urbana, que em seu documento inicial, apresentado na Rio + 20, deixou em segundo plano a questão da mobilidade urbana.

Para reforçar a crítica, a presidente citou São Paulo, ao comentar que a cidade é um exemplo de local que começa a ficar inviável, porque não recebeu investimentos em transporte público. A capital paulista é administrada há anos pelo PSDB ou aliados, como o atual prefeito Gilberto Kassab. Ganhar a prefeitura paulistana é prioridade do PT nas eleições municipais de outubro.

Muquifos

Segundo Donizete Fernando de Oliveira, presidente da União Nacional de Moradia Popular, para ajudar na construção de casas para quem ganha até três mínimos, cujo déficit é da ordem de quatro milhões de moradias, conforme dados da Fundação João Pinheiro, o governo pretende ajudar com a concessão de terras públicas, ampliação de financiamentos e redução da burocracia.

Mas Dilma reforçou que a sociedade civil organizada precisa estar presente para garantir a construção de casas de qualidade. "Temos de fazer habitação de qualidade e não muquifos", afirmou a presidente, de acordo com relato de três dos participantes, lembrando uma expressão usada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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TSE rejeita propaganda própria em cidades pequenas

Agência Estado

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou a resolução que obrigaria a veiculação na TV de propaganda eleitoral própria em todos os municípios com mais de 20 mil eleitores já nas eleições deste ano.

Hoje, os eleitores de municípios pequenos são obrigados a assistir ao programa eleitoral de candidatos da capital do Estado. Os candidatos à prefeitura dessas cidades não podem se valer da propaganda de televisão para pedir votos aos eleitores.

De acordo com o TSE, em 1.114 municípios a propaganda eleitoral transmitida é apenas a de prefeito da capital do Estado. A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, afirmou que seria temerário ter uma nova regra às vésperas das eleições.

De acordo com ela, a resolução poderia ser tecnicamente inviável ou de difícil operacionalização. "Isso poderá gerar um insegurança muito grande", concordou o ministro Marco Aurélio Mello.

O ministro Dias Toffoli afirmou que obrigar pequenas cidades a terem programa própria aumentaria os custos das eleições e obrigaria os candidatos a prefeituras pequenas a gastar com marqueteiros e produtoras. "O melhor é deixar isso para o rádio nesses locais", afirmou. "O candidato com maior poder econômico teria vantagem", acrescentou Toffoli.

De acordo com o ministro Arnaldo Versiani, há apenas 389 emissoras para cobrir os 5.565 municípios brasileiros. Dados da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) indicam haver 512 emissoras em todo o País.


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Maluf é um dos 4 brasileiros em lista de corrupção

Agência Estado

No momento em que os brasileiros acompanham o desenrolar de mais um escândalo de desvio de dinheiro público, o Banco Mundial lança um banco de dados em que cita 150 casos internacionais de corrupção. São diversas ocorrências em todo o mundo. E o Brasil não passa despercebido. Entre os representantes estão o deputado Paulo Maluf e o banqueiro Daniel Dantas.

Batizado de The Grand Corruption Cases Database Project, o projeto reúne informações de casos em que foram comprovadas movimentações bancárias de pelo menos US$ 1 milhão relacionados à corrupção e lavagem de dinheiro. A ideia teve origem em um relatório publicado pelo Banco Mundial no fim do ano passado. Segundo o estudo, a corrupção movimenta cerca de US$ 40 bilhões por ano no mundo.

O banco de dados coloca à disposição documentos e informações dos processos de cada caso, mas não há um ranking dos mais corruptos ou de qual país concentra casos mais graves e onerosos aos cofres públicos.

Entre os brasileiros presentes no levantamento, chama a atenção a dupla aparição do ex-prefeito da capital paulista e deputado federal, Paulo Maluf. Na primeira vez em que aparece no sistema, ele é acusado pelo procurador-geral de Nova York de movimentar US$ 140 milhões no Banco Safra, entre 1993 e 1996. Em outro processo, é acusado de desviar dinheiro de pagamentos fraudulentos para contas em bancos em Nova York e na Ilha de Jersey, no Reino Unido. O assessor de imprensa de Maluf, Adilson Laranjeira, disse nesta quinta que "Paulo Maluf não tem nem nunca teve conta no exterior".


O banqueiro Daniel Dantas também é citado no banco de dados criado pelo Banco Mundial pelo caso do Grupo Opportunity, em 2008, quando teve US$ 46 milhões bloqueados em contas do Reino Unido. Em nota, o Opportunity afirma que esse relatório é datado de 2008 e está desatualizado. "Em 2008, a farsa da Satiagraha ainda não havia sido desmascarada em toda a sua extensão. Por conta de possíveis erros como esse, o Banco Mundial expressamente não garante a veracidade das informações."

O fundador e ex-presidente do Banco Santos Edemar Cid Ferreira também aparece na relação. Edemar rechaçou a publicação, alertando sobre a existência de um disclamer - segundo ele, um aviso da própria instituição de que "as constatações, interpretações e conclusões expressas no banco de dados não refletem necessariamente a opinião dos diretores executivos do Banco Mundial ou dos governos que eles representam".

O caso do propinoduto, que envolveu o ex-subsecretário de Administração Tributária do Rio Rodrigo Silveirinha Correa e outros três fiscais e quatro auditores da Receita Federal, também é citado. "Meu cliente é acusado de corrupção passiva, mas até hoje não foi identificado nenhum corruptor", afirmou o advogado de Silveirinha, Fernando Fragoso. Segundo ele, o fiscal não tomou conhecimento da citação do seu caso na lista.

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