Por Genaldo de Melo

Eles quiseram derrubar Dilma Rousseff, e derrubaram!
Eles utilizaram o discurso frenético de combate à corrupção, mas todos são
acusados de atos de corrupção na Operação Lava Jato! E Dilma comprovadamente
contra ela nenhuma acusação! Nada à vista! Politicamente derrubaram Dilma, mas
é bom ninguém esquecer o verdadeiro significado das palavras “CORRUPÇÃO” e “CORRUPTOS”!
Abaixo um quadro para avaliação, com ajuda de Altamiro Borges
(altamiroborges.blogspot.com):
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Nome do Senador da República
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Casos folclóricos
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Acir Gurgacz (PDT-RO)
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É réu em ação penal por falsificação de documentos,
"lavagem" ou ocultação de bens e crimes de estelionato, obtenção de
financiamento mediante fraude e aplicação de recursos oriundos de
financiamento de instituição financeira para finalidades diferentes do que
previa o contrato ou lei correspondente. O processo corre sob em segredo de
Justiça.
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Aécio Neves (PSDB-MG
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O senador tucano é investigado nos inquéritos 4246 e
4244 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O presidente do
PSDB é acusar de receber vantagens ilícitas de empresa contratada pela
estatal Furnas Centrais Elétricas. Segundo a denúncia da PGR, recursos
irregularmente desviados de Furnas recebiam verniz legal por intermédio de
pessoas jurídicas ligadas à irmã do senador tucano. Além disso, ainda de
acordo com a acusação, o dinheiro era destinado a contas no exterior, por
meio de doleiros, o que configura evasão de divisas. Seu nome faz parte da
lista divulgada pela empreiteira Odebrecht que contém 300 nomes mencionados
nos documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a 23ª fase da
Operação Lava Jato.
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Aloysio Nunes (PSDB-SP)
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O senador é investigado por caixa-dois em inquérito
cujo número não é divulgado na página do Supremo Tribunal Federal (STF). A
investigação foi aberta com base em depoimentos de delação premiada do
presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, investigado na Operação Lava
Jato. Inicialmente, o pedido foi encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator
dos inquéritos da Lava Jato no STF.
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Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
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Nas eleições de 2010, a construtora que pertence ao
senador realizou doação acima do limite permitido para a campanha do
ex-governador Siqueira Campos (PSDB). O parlamentar foi condenado em primeira
e segunda instâncias e recorre no TSE, onde conseguiu efeito suspensivo em
ação cautelar.
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Benedito de Lira (PP-AL)
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É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava
Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção, formação de
quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.
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Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
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Teve o mandato de governador cassado em ação de
investigação judicial por abusos de poder econômico e político, captação
ilícita de sufrágio e conduta vedada a agente público. Foi também condenado a
pagamento de multa. Recorreu, mas decisão foi mantida. Faz parte da lista
divulgada pela empreiteira Odebrecht que contém 300 nomes mencionados nos
documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a 23ª fase da Operação
Lava Jato.
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Ciro Nogueira (PP-PI)
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Responde ao Inquérito 3989, da Operação Lava Jato,
pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção
passiva. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa citou Ciro como
responsável pela indicação da distribuição dos repasses a políticos do PP
após a morte do ex-deputado José Janene. O senador ainda responde ao
Inquérito 3910 por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e tráfico de
influência. Nesse caso, Ciro e sua esposa, a deputada Iracema Portella
(PP-PI), são suspeitos de usar notas frias no aluguel de veículos de uma
locadora pertencente a um deputado estadual, de quem o casal é amigo. O
senador afirma que “confia no trabalho da Justiça e que a verdade prevalecerá
após a conclusão das investigações”.
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Edison Lobão (PMDB-MA)
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O Tribunal detectou irregularidades na aplicação dos
recursos de um convênio entre o estado do Maranhão e a União, que visava
melhorar condições de assistência básica de saúde na região. Parte dos
recursos foi utilizada para pagar exame, consulta e tratamento médico
domiciliar do senador, então governador do estado. O ex-ministro de Minas e
Energia é investigado nos inquéritos 3986, 3977 e 3989, todos da Lava Jato. O
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que mandou entregar R$ 2
milhões à ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney para campanha de 2010, a
pedido de Lobão. De acordo com o ex-diretor, o dinheiro foi entregue pelo
doleiro Alberto Youssef.
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Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
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Ex-ministro da Integração Nacional, o senador é
investigado pela Operação Lava Jato no Inquérito 4005 pelos crimes de lavagem
de dinheiro e corrupção passiva. Em delação premiada, o ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa disse que Fernando pediu ao doleiro Alberto
Youssef R$ 20 milhões para a campanha ao governo de Eduardo Campos (PSB), em
2010. Ele também é investigado nos inquéritos 3958, 4064 e 4139 por crimes
contra a Lei de Licitações, peculato (desviar ou apropriar-se de recursos
públicos), corrupção passiva, crimes de responsabilidade e lavagem de
dinheiro. “O parlamentar prestará as informações devidas quando for
convocado”, responderam seus assessores.
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Fernando Collor (PRTB-AL)
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Foi alvo de inúmeras denúncias de corrupção durante
sua inteira carreira política. Único presidente da história do Brasil a
sofrer um processo de impeachment, em 1992. Teve indeferido o registro de
candidatura a prefeito de São Paulo nas eleições de 2000. Seu nome também
aparece na Lava Jato.
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Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
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É alvo de inquérito que apura a prática de crimes
contra a administração pública. De acordo com a acusação, o parlamentar
participou de esquema de fraude em contratos entre o Governo do Estado do
Pará e empresas para realização de obras, construção e serviços de
engenharia, que desviou dinheiro público a fim de financiar campanhas
eleitorais.
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Gladson Cameli (PP-AC)
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É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato
da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha
e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.
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Jader Barbalho (PMDB-PA)
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Em 2001, Jader renunciou ao mandato de senador após
ser acusado de desviar recursos do Banco do Estado do Pará (Banpará), da
Sudam e do Ministério da Reforma Agrária. Chegou a ser preso por 16 horas pela
Polícia Federal sob a suspeita de integrar quadrilha acusada de desviar mais
de R$ 1 bilhão desses órgãos. Por isso, desde 2004 foi réu na Ação Penal 374
por emprego irregular de verbas públicas. Complementaram a investigação as
ações penais 398, 397, 498 e 653 por peculato e crimes contra o sistema
financeiro. No fim do ano passado, Jader entrou na mira da Operação Lava
Jato. O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró – preso
desde janeiro de 2015 – afirmou em delação premiada que pagou propina de US$
6 milhões aos senadores Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA), ambos do
PMDB, em 2006. A suspeita resultou na abertura de um inquérito contra o
ex-governador paraense.
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José Agripino (DEM-RN)
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Responde em inquérito aberto pelo STF para apurar o
recebimento de propina da empreiteira OAS nas obras de construção do estádio
Arena das Dunas, em Natal, para a Copa do Mundo de 2014. Faz parte da lista
divulgada pela empreiteira Odebrecht que contém 300 nomes mencionados nos
documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a 23ª fase da Operação
Lava Jato.
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Marta Suplicy (PMDB-SP)
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Em uma delação premiada, alguns executivos da
empresa investigada Odebrecht, informaram que Marta Suplicy teria recebido
cerca de R$ 500 mil para a sua campanha pelo senado, em 2010, provenientes de
um caixa dois. Na época, concorria pelo PT, sigla a qual deixou o ano
passado, após afirmar que não conseguiria conviver com tantas corrupções. Ela
então passou a assumir a legenda do PMDB, filiando-se ao partido.
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Paulo Bauer (PSDB-SC)
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Foi mantida a condenação por improbidade
administrativa de ressarcimento de despesas efetuadas com verbas públicas em
decorrência de gastos realizados com campanha publicitária contratada pela
Secretaria Estadual da Educação, quando era o secretário responsável, a qual
atribuíram escopo de promoção pessoal do administrador público.
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Renan Calheiros (PMDB-AL)
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
acumula 11 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes como corrupção,
lavagem de dinheiro, desvio de dinheiro público e falsidade ideológica.
Destes, nove são relacionados ao esquema de corrupção apurado pela Lava Jato
e um decorre da Operação Zelotes, que investiga fraudes no Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais. Em recente delação premiada, o lobista
Fernando Baiano, operador do PMDB no esquema roubo da Petrobras, e o
ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró, acusaram Renan de ter recebido mais de
US$ 6 milhões em propina por um contrato de afretamento do navio-sonda. O
senador ainda é suspeito de ter recebido R$ 2 milhões do doleiro Alberto
Youssef para evitar a instalação da CPI da Petrobras.
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Romário (PSB-RJ)
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O senador é investigado nos inquéritos 4303 por
crimes contra o meio ambiente e 4271 por difamação e injúria. Com base em
mensagens no celular do empreiteiro Marcelo Odebrecht, a Procuradoria-Geral
da República enviou petição ao Supremo para abrir inquérito contra o senador,
suspeito de receber caixa dois de campanha na eleição de 2014. De acordo com
as investigações, o ex-jogador é suspeito de receber R$ 100 mil da
empreiteira Odebrecht, após a eleição vitoriosa para o Senado, em 2014.
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Romero Jucá (PMDB-RR)
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O senador é alvo de quatro investigações. No
Inquérito 3989, da Lava Jato, Jucá responde pelos crimes de lavagem de
dinheiro, formação de quadrilha e corrupção passiva. Ele também é investigado
nos inquéritos 3297, 2116, 2963 por crimes eleitorais, de responsabilidade e
contra a ordem tributária, apropriação indébita previdenciária e falsidade
ideológica. Um dos procedimentos diz respeito à origem e ao destino de R$ 100
mil jogados para fora de um carro por um de seus auxiliares momentos antes de
ser abordado pela polícia. O ato ocorreu durante a campanha eleitoral de
2010. O assessor disse que o dinheiro seria usado na campanha de Romero Jucá.
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Valdir Raupp (PMDB-RO)
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É réu no processo que tramita há mais tempo no
Supremo, entre aqueles que envolvem parlamentares. O ex-governador de
Rondônia é réu na Ação Penal 358, por peculato, desde 2003. Raupp é acusado
de liderar um esquema que, segundo a denúncia, desviou R$ 10 milhões do
governo estadual para grupos de comunicação em troca de apoio político. O
senador é réu em outras duas ações penais (383 e 577) por crimes eleitorais e
contra o sistema financeiro nacional. É investigado pela Lava Jato nos
inquéritos 3982 e 3989, por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e
corrupção passiva. Ele ainda é alvo do Inquérito 4129 por peculato e formação
de quadrilha.
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