Por Genaldo de Melo

Como eleição para deputado difere de eleição
para os cargos executivos, pode ser que o deputado federal baiano João Carlos
Bacelar (PR) consiga afastar de sua imagem a condição impopular de ter sido o
único deputado baiano, no conjunto dos 39 representantes do Estado na Câmara dos
Deputados, a ter defendido com “unhas e dentes” o mais impopular deputado
federal da história política brasileira recente, Eduardo Cunha.
Ninguém realmente conseguiu compreender sua
atitude, fato que somente ele mesmo deve saber. Mas que foi desastroso para sua
imagem como único político baiano a ter defendido o bandido, isso ninguém,
por mais marqueteiro que seja vai conseguir mudar.
Sorte dele que em 2018, nas
eleições de outubro já passado 24 meses depois, ninguém pode querer perder
tempo na hora de angariar voto, falar em João Carlos Bacelar. Se bem que também
o povo não tem memória política, e até lá todo já se esqueceu de tudo, e
Eduardo Cunha poder ser coisa do passado.
Mesmo assim, duas podem ser suas
preocupações, bem como de seu partido, já que ele comanda a legenda na Bahia.
Primeiro, pode ser que Eduardo Cunha daqui prá lá não seja página virada, como
lembrou Requião, e ainda incomode muita gente, e mesmo na condição de criminoso
político fique em evidência, porque a mídia precisa disso. E segundo, pode ser que
adversários internos do deputado, e externos ao partido, possam querer mapear seus
votos, e queiram sempre reavivar a memória do eleitor de que ele sempre defendeu
o maior bandido político do país.
Sinceramente, eu não gostaria de está na pele
dele, se tem adversários políticos em suas bases eleitorais, doido “varrido”
por votos!
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