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A verdade sobre a inesquecível indústria de multas de trânsito em Feira de Santana

Por Genaldo de Melo
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Há muito tempo que os cidadãos de Feira de Santana vêm denunciando o abusivo método utilizado pelo Governo Municipal para arrecadar recursos via multas de trânsito sem que os cidadãos tenham cometidos as irregularidades apresentadas.

Na maioria dos casos os cidadãos são obrigados segundo as regras elementares existentes a pagarem multas sem que as provas sejam consistentes, como é o caso das justificativas de que os cidadãos estão utilizando telefone celular ao dirigir, ou mesmo que estão no volante no trânsito sem a devida utilização do cinto de segurança.

Exemplo estarrecedor foi o caso da suplente de vereadora do município, Rozete Evangelista, que foi agraciada com quatro multas de trânsito, sem que se fosse apresentado as provas consistentes, porém o argumento documental da Secretária de Transporte e Trânsito é que a mesma estava ao telefone e sem o devido cinto de segurança.

No caso aqui citado, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado da Bahia (FETAG-BA), proprietária do veiculo que foi multado no trânsito de Feira de Santana, nas circunstâncias apresentadas (uso de telefone e cinto de segurança) pagou as devidas multas, sem recorrer porque é práxis da entidade resolver os problemas.

Como não existem instrumentos jurídicos que possam proteger os cidadãos feirenses do abusivo instrumento da “indústria de multas” no município, a população está sendo literalmente obrigada a pagar uma espécie de tributo “branco”, sem que haja na realidade uma lei estabelecida para tanto.


É vergonhoso isso! E ainda fica uma música de campanha eleitoral dizendo que “Feira encontrou sua história, que Feira encontrou seu lugar...”. Me poupe, viu!

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