Pular para o conteúdo principal

A incrível indecisão dos eleitores em Feira de Santana

Por Genaldo de Melo
thumb image
Como tivemos nos últimos quase quatro anos um dos piores quadros de vereadores em Feira de Santana, com as raras exceções para salvar a situação constrangedora, não se pode esperar que a população com direito à voto esteja tão estimulada para ir as urnas para escolher os novos vereadores.

Em nota o Site "Bahia na Política" (Número de eleitores indecisos para vereador é grandesomente vem apresentar como de fato encontra-se o quadro eleitoral no município. Basta andar nas ruas para se observar que em relação aos candidatos à prefeitura, apesar de haver ainda grande indecisão em quem os eleitores vão votar no próximo outubro, a situação em relação aos vereadores muda em muito.

Com quase 400 nomes na disputa, a informação que o site "Bahia na Política" demonstra é que 76% dos eleitores ainda não têm em quem votar para vereador. Portanto, o campo está em aberto e ninguém está eleito. Os cidadãos de Feira de Santana podem está anestesiados em saber que os atuais vereadores foram tão ruins, com exceções, que estão deixando para o final da campanha eleitoral para ver em quem vão votar.

O próprio Site em foco em aliança com o jornal Folha do Estado havia em passado recente realizado uma pesquisa em que perguntava em quem os cidadãos feirenses haviam votado, e por incrível que pareça a quase maioria absoluta não lembrava. Na mesma proporção que não lembravam em haviam votado, também ainda não sabem em quem vão votar no dia 02 de outubro próximo.

Por incrível que pareça na pesquisa eleitores somente lembravam de um governista e do vereador Beldes Ramos (PT). Parece que em Feira de Santana somente quem está decidido de fato em quem vai votar são os eleitores de opinião, e isso é motivo de preocupação, pois é cultural no município a compra de votos e de mandatos propriamente dito. Comprova isso que tivemos não uma Câmara de Vereadores propriamente dita, mas uma extensão do Paço Municipal, porque somente quem estava naquela Casa como vereador foram dois edis da oposição.


Se não houver um trabalho de fiscalização bem feito, o que é quase impossível nas condições colocadas pela Minirreforma Eleitoral, em que os candidatos deverão gastar apenas R$ 66.792,43 e têm candidatos que já está nas ruas com estrutura de candidatura à prefeito, essa será de novo uma eleição em que o povo votará de novo em empregados de grupos de interesses e não em vereadores propriamente dito. é doloroso!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...