Pular para o conteúdo principal

300 candidatos à prefeito pedindo votos em Feira de Santana

Por Genaldo de Melo
Logo eleições 2016 página interna.
De quatro em quatro anos acontecem eleições municipais que escolhem futuros prefeitos e vereadores de todos os municípios do Brasil. De legislatura em legislatura sempre mudam os nomes dos indivíduos que se elegem para os mandatos de vereadores. Na grande maioria dos pleitos eleitorais as chamadas casas da cidadania mudam em torno de 50% de seus quadros.

Em Feira de Santana o contexto não é diferente. O que difere no município é a quantidade de candidatos interessados em serem legisladores, por ser o município de grande porte, com mais de 600 mil habitantes. Nessas eleições de 2016 temos mais de 400 nomes pleiteando uma das 21 vagas disponíveis.

Quem não conhece Feira de Santana e aqui chega pela primeira vez nesse período, inicialmente fica confuso em relação a quem é candidato à prefeito, e quem é candidato à vereador.  A confusão não se dá tanto no visual das campanhas nas ruas, pois se sabe logo quem é quem por causa da numeração, já que vereador tem cinco números e prefeito apenas dois, apesar de na grande maioria os “slogans’ das campanhas dos vereadores no remeterem à campanha de prefeito.

Em função das novas regras da Minirreforma Eleitoral a campanha de vereador está sendo veiculada em pequenos espaços de tempo no rádio e televisão durante todo o dia. As aberrações  são latentes, e ninguém entende porque candidato ao posto de vereador em vez de fazer campanha para vereador, está fazendo a campanha como se fosse candidato à prefeito.

Como as campanhas dos candidatos à Prefeitura Municipal estão literalmente pobres em conteúdos, bem que os 06 candidatos deveriam imitar ou copiar os “nobres” aspirantes à Câmara Municipal. Os candidatos à vereadores estão prometendo tudo aquilo que cabe ao prefeito, somente faltando dividir lotes no céu.


É bom que os coordenadores das campanhas majoritárias, porque os candidatos não dispõem de tempo, analisem melhor o site do Tribunal Regional Eleitoral, bem como nas atas das convenções realizadas, para ver se os nomes dos candidatos à Prefeitura não foram trocados. Porque...!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...