Por Genaldo de Melo
Tenho dito reiteradas vezes a alguns amigos
que existem algumas maluquices e muita falta de respeito no trânsito com as
pessoas que andam pelas ruas centrais de Feira de Santana. E alguns não concordam
com minha opinião. Mas entendo, porque eles transitam de carro e não andam a pé
como a maioria dos feirenses.
Peço desculpa para estes amigos, pois
respeito a opinião deles, mesmo não concordando, mas continuo dizendo que o
trânsito de Feira de Santana tem problemas sérios que precisam serem sanados.
Parece que ele é feito apenas para os motoristas, e não para todos.
Depois de ouvi várias reclamações da gente do
povo sobre a falta de educação de alguns motoristas, bem como do próprio
sistema de sinalização eletrônica do trânsito, que somente favorece a quem está
dentro de um carro, vi pessoalmente esta semana um dos fatos mais absurdos no
cruzamento da Rua Rio Branco com a Avenida Sampaio. Quando o sinal vermelho
fecha, o outro rapidamente esverdeia-se, e não dá tempo nenhum para que as
pessoas possam atravessar as ruas.
Por isso que acho que isso está errado, pois
o trânsito de uma cidade não deve ser feito apenas para o usufruto de
motoristas. E o povo que trafega nas ruas da cidade? E as pessoas da terceira
Idade? E os portadores/as de deficiências? Vi foi duas senhoras quase serem
atropeladas, depois de ficarem em torno dez minutos tentando atravessar a rua.
Todo mundo sabe de quem é a culpa por essa
falta de organização. Mas a Câmara de Vereadores que deveria respeitar a
opinião das ruas e levantar um debate sério sobre esse assunto, fica calada.
Afinal de contas são as pessoas que andam nas ruas de Feira de Santana,
investidas na qualidade de pedestres, que são os cidadãos, que votam em outubro
próximo, e naturalmente merecem um pouco de respeito.
Porque não se imita pelo menos outras
metrópoles que educam o povo e os motoristas para naturalmente diminuir os
índices de acidentes? Por que Feira de Santana deve ter um trânsito desse modo,
tão desorganizado? em outubro amigos o povo pode se da revoltar e se vingar politicamente nas urnas.
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