Por Genaldo de Melo
O
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi
notificado hoje (26) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a
denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República.
Com a notificação, os advogados de Cunha terão 15 dias para apresentar
defesa ao STF. Na semana passada, Cunha foi
denunciado pelo crime de corrupção. Segundo o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, Eduardo Cunha recebeu US$ 5 milhões para
viabilizar a contratação de dois navios-sonda pela Petrobras, junto ao
estaleiro Samsung Heavy Industries em 2006 e 2007. O negócio foi
formalizado sem licitação e ocorreu com intermediação do empresário
Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que está preso há nove
meses em Curitiba, e do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras
Nestor Cerveró. Todos são investigados pela Operação Lava Jato, da
Polícia Federal. O caso foi descoberto após
depoimento de Júlio Camargo, que fez acordo de delação premiada. Camargo
também participou do negócio e recebeu US$ 40,3 milhões da Samsung
Heavy para concretizar a contratação, segundo a denúncia. A denúncia foi rebatida com
“veemência” por Cunha, que chamou de “ilações” os argumentos
apresentados por Janot. Na época, o deputado se disse inocente e
aliviado, “já que agora o assunto passa para o Poder Judiciário”. Depois de receber a manifestação da
defesa de Cunha, o ministro Teori Zavascki vai elaborar seu voto e
levá-lo a julgamento no plenário do STF. Se a maioria dos ministros
entender que existem provas para abertura da ação penal, Cunha passará à
condição de réu. (Agência Brasil)
O
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi
notificado hoje (26) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a
denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República.
Com a notificação, os advogados de Cunha terão 15 dias para apresentar
defesa ao STF. Na semana passada, Cunha foi
denunciado pelo crime de corrupção. Segundo o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, Eduardo Cunha recebeu US$ 5 milhões para
viabilizar a contratação de dois navios-sonda pela Petrobras, junto ao
estaleiro Samsung Heavy Industries em 2006 e 2007. O negócio foi
formalizado sem licitação e ocorreu com intermediação do empresário
Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que está preso há nove
meses em Curitiba, e do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras
Nestor Cerveró. Todos são investigados pela Operação Lava Jato, da
Polícia Federal. O caso foi descoberto após
depoimento de Júlio Camargo, que fez acordo de delação premiada. Camargo
também participou do negócio e recebeu US$ 40,3 milhões da Samsung
Heavy para concretizar a contratação, segundo a denúncia. A denúncia foi rebatida com
“veemência” por Cunha, que chamou de “ilações” os argumentos
apresentados por Janot. Na época, o deputado se disse inocente e
aliviado, “já que agora o assunto passa para o Poder Judiciário”. Depois de receber a manifestação da
defesa de Cunha, o ministro Teori Zavascki vai elaborar seu voto e
levá-lo a julgamento no plenário do STF. Se a maioria dos ministros
entender que existem provas para abertura da ação penal, Cunha passará à
condição de réu. (Agência Brasil)
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