Por Genaldo de Melo

O vice-presidente do TSE Gilmar Mendes reconheceu que a ação de
impugnação do mandato da presidente Dilma Rousseff corre o risco de se
tornar inócua. Segundo ele, não há prazo para concluir a análise sobre o
pedido apresentado pelo PSDB. “O limite temporal é o mandato. Precisamos instaurar a ação, sob pena de ela não ser efetiva”, disse, em entrevista ao Valor. Para ele, provas de suposto financiamento ilícito da campanha devem
ser produzidas “na instrução processual” e que um dos fundamentos
“justamente sugere a corrupção na Petrobras”. Gilmar citou o depoimento do ex-diretor da estatal Paulo Roberto
Costa, do dono da UTC, Ricardo Pessoa: “Então, no meu voto, eu chamei a
atenção para isso. Não se justificava indeferir a ação com o argumento
de que não juntaram provas. Que provas as pessoas podem juntar?”,
questionou. Ele fez uma referência à relatora da ação Maria Thereza de
Assis, que pediu o arquivamento do caso. (Brasil247)
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