Por Genaldo de Melo


O ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, publicou ontem (27) no Facebook, em resposta a um internauta que
participou, enviando uma pergunta pelo Dialoga Brasil, que “Se o Brasil
seguir o caminho da redução, cometeremos um erro histórico sem perdão
no futuro”. O perfil do Dialoga Brasil chegou a
postar uma foto do ministro em frente a um computador para “provar” que
ele estava acompanhando, e respondendo às perguntas: “Sou eu mesmo, afinal, seria absurdo
se o ministro da Justiça incorresse em crime de estelionato…rsrs
[risos]“, publicou o perfil Dialoga Brasil, como resposta a um
internauta que questionou “quem garantia que o próprio ministro estava
respondendo”. Cardozo afirmou que “colocar jovens
sob o Código Penal será um equívoco gravíssimo” e disse que a redução da
maioridade reduzirá as possibilidades de ressocialização dos jovens
infratores. “Além disso, todos sabem que o
Sistema Penitenciário Brasileiro é uma verdadeira escola de
criminalidade. Pessoas que praticam delitos, às vezes até graves, entram
nessas unidades como delinquentes isolados, mas saem como membros de
organizações criminosas com periculosidade social muito maior. A redução
amplia o universo das organizações criminosas e são responsáveis por
parte da violência que vivemos”. Ao todo, 22 perguntas foram
respondidas entre mais de 170 comentários postados no tópico. Outros
assuntos levantados foram a segurança das fronteiras, a integração das
forças de segurança e a violência nos presídios. O perfil do Dialoga Brasil publicou
como resposta a um internauta que “um dos problemas centrais do nosso
sistema de segurança pública é a absoluta falta de integração entre os
corpos que atuam nessa área”, apontando a criação de Centros Integrados
de Comando e Controle como uma das iniciativas que enfrentam essa
questão. A outro internauta que perguntou o
posicionamento de Cardozo sobre os conflitos fundiários entre indígenas e
não-indígenas no Mato Grosso do Sul, foi respondido que esse é um dos
principais problemas do país. “Só vejo um caminho seguro e rápido
para a solução desse problema: é a busca da mediação de conflitos por
meio de mesas de diálogo que reúnam governo federal, governos estaduais,
ministério público, poder judiciário e todos os interessados diretos na
solução desses conflitos”. (Agência Brasil)
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