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Em resposta à Época, Lula lembra 361 milhões de reais do BNDES que foram parar na Globo em 2001

Por Genaldo de Melo
FHC e Roberto Marinho: alegre parceria à base de dinheiro público
Na resposta que deu neste final de semana a mais uma reportagem da revista Época que o ataca, Lula tocou num ponto central para quem quer entender o BNDES ao longo dos tempos: sua relação estreita com as grandes corporações de mídia, sobretudo a Globo. Não foi apenas pela publicidade federal que brutais quantidades de dinheiro público foram transferidas aos barões da mídia por sucessivas administrações. Diz a resposta, a certa altura:“Ao contrário do que o texto insinua, maliciosamente, não há, nos trechos reproduzidos, qualquer menção a interferência do ex-presidente em decisões do BNDES, pelo simples fato de que tal interferência jamais existiu nem seria possível, devido aos procedimentos internos de decisão e aos mecanismos prudenciais adotados pela instituição. Os jornalistas da revista Época deveriam conhecer o rigor de tais procedimentos e mecanismos, pois as Organizações Globo tiveram um relacionamento societário com o BNDESPar, subsidiária do BNDES. Em 2002, no governo anterior ao do ex-presidente Lula, ou seja, no governo do PSDB, este relacionamento se estreitou por meio de um aporte de capital e outras operações do BNDESPar na empresa Net Serviços, totalizando R$ 361 milhões (valores de 2001).”(DCM)

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