Pular para o conteúdo principal

A verdade sobre o abandono simbólico de Temer e o aumento de seguidores de Lula

Por Genaldo de Melo

A história vai começar a ser cantada em verso e prosa em relação às mudanças substanciais de políticos com pretensões eleitorais em 2018 em relação ao governo de Michel Temer, ou seja, com o aumento cada vez mais abismal de sua impopularidade muita gente vai abandonar o barco antes que seja contaminado eleitoralmente e corra riscos de perder capital eleitoral.

Do mesmo modo, vai acontecer uma inversão de escolhas para proximidade eleitoral com relação a Lula, cada vez mais em que com resultados de pesquisas, em que ele mais sobe no gosto popular, ou seja, a cada nova pesquisa em que ele sobe, políticos de todos os campos ideológicos vão querer se aproximar dele exatamente para aumentar o capital eleitoral.

A primeira grande perda de Temer pode está sendo simbolizada exatamente na postura recente de Renan Calheiros, que é líder do PMDB no Senado, em tecer críticas ácidas à proposta de Temer de Reforma da Previdência, deixando claro nas entrelinhas de que a mesma não passa no Senado.

A postura do senador alagoano somente demonstra a grande raposa política que ele sempre foi, e que com a experiência que tem sabe que se ficar perto de um político sem voto e sem popularidade como Michel Temer ele perde seu capital eleitoral em seu Estado, que mostrou na última pesquisa realizada pelo Instituto Paraná que não aceita Temer, e coloca Lula com vitória no primeiro turno.

Essa é exatamente a grande simbologia política desses tempos recentes. Perseguidores políticos não encontram evidências para tirar Lula do mundo político brasileiro, o que faz com o que o mesmo a cada dia aumente sua popularidade para vencer as eleições de 2018, e do mesmo modo, vai aumentar o número de seguidores.

Com a provável debandada de Renan Calheiros de Temer, a chave está sendo claramente dada, ou seja, muitos políticos vão naturalmente abandonar também o barco e se aproximar exatamente de quem tem mais chance, tanto de vencer as eleições para à Presidência da República como também contribuir eleitoralmente para os quadros que concorrerão ao parlamento. Quem viver verá!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

Maconha produzida no Nordeste já abastece 40% do mercado nacional, diz pesquisador

Por Genaldo de Melo Contrariando o senso comum de que o Brasil é apenas um consumidor ou uma rota do tráfico de drogas, a região do Nordeste já produz cerca de 40% de toda a maconha consumida no país. O dado foi revelado pelo sociólogo Paulo Cesar Fraga em entrevista à Carta Capital .  “Há um mito de que a maconha consumida no Brasil venha do Paraguai, de que não é um problema nosso. Na verdade, a agricultura familiar e tradicional do sertão nordestino já produz 40% da maconha consumida no país”, disse.  Na entrevista, Fraga refere-se ao chamado “Polígono da Maconha”, região do Nordeste composta por 13 cidades: Salgueiro, Floresta, Belém de São Francisco, Cabrobó, Orocó, Santa Maria da Boa Vista, Petrolina, Carnaubeira da Penha e Betânia, todas em Pernambuco, e Juazeiro, Curaçá, Glória e Paulo Afonso, na Bahia.  De acordo com o sociólogo, o plantio de cannabis na região deve-se, principalmente, ao baixo investimento de governos para o desenvolvimento daqueles municíp

KAFKIANOS NOVOS NO CONGRESSO

 Por Genaldo de Melo O adágio popular de que brasileiro não sabe votar, não se aplica a todos os cidadãos e cidadãs, mas é um fato a ser considerado em relação a uma grande parcela dos nossos eleitores. Ao observar o atual quadro de deputados federais dessa legislatura, a conclusão é infalível de que realmente parcela do povo brasileiro confunde politica com circo e com falta de inteligência e cultura para ser representante político. Na história política brasileira sempre houve folclore e aberrações no parlamento, mas dessa vez estamos diante de um absurdo kafkiano. Parcela dos deputados eleitos são mentecaptos, que estão no Congresso para agredir com insultos monossilábicos, berrar palavrão e passar vergonha em audiências públicas convocadas por eles mesmos, e confundir CPI com redes sociais. Nunca vi oposição sem apresentar a solução. Nunca vi deputado querer "lacrar" com seus próprios crimes. Nunca vi deputado propor CPI contra ele mesmo, ou sem fato jurídico def