Por Genaldo de Melo
Olhar o fim da rua deserta
E ver as palavras bêbadas
Pelo cheiro de flores secas
E sonhos de livros velhos
Jogadas pelos cantos das calçadas sujas.
E ver os bêbados
Com suas bocas tortas
Dos copos sujos
E suas utopias molhadas.
Olhar o fim da rua dos outros
Para com sete passos
Chegar ao fim dela...
Olhar o fim da rua deserta
E estender os olhos
Nos sonhos e no silêncio do riso e do esquecimento
E chegar ao fim de novo.

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