Por Genaldo de Melo
De novo a mídia do Jornalismo da Obediência no Brasil cumpriu o medíocre papel da parcialidade diante dos últimos acontecimentos políticos, principalmente em relação às manifestações que tomaram conta das capitais e principais cidades brasileiras contra a Reforma da Previdência de Michel Temer e Henrique Meirelles.
As fotos que foram colocadas nas redes sociais tiradas das mobilizações estão longe de serem montagens, como disse um desavisado apaixonado pelo grupo político que está tirando seus próprios direitos, e ele somente vai sentir na pele quando for tarde demais.
A imprensa ainda comprometida com a turma que assumiu o poder na base de golpe parlamentar, de novo não deu a atenção devida aos acontecimentos, como fez quando a classe média foi para as ruas para assaltar o mandato de Dilma Rousseff. A imprensa continua falando somente na Lava Jato vinte e quatro horas por dia.
As manifestações mais simbólicas com participação de centenas de milhares de pessoas, que compreenderam a necessidade de se contrapor a mais um golpe de Michel Temer contra os direitos dos trabalhadores brasileiros, aconteceram em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas não houve a cobertura necessária para que o resto dos brasileiros saiba, que os brasileiros conscientes ocuparam as ruas e vão continuar ocupando contra o desmonte do Estado.
A mais vergonhosa cobertura que se pode admitir como “pseudo-cobertura” jornalística aconteceu no Rio de Janeiro. Em vez de pautar pelo jornalismo imparcial, e consciente de seu papel, os principais jornais não focaram no protesto em si, mas apresentaram as matérias apenas dos conflitos que aconteceram entre policiais e manifestantes, como se isso fosse o foco da questão.
Os jornais não mostraram para a população que o povo foi para às ruas no dia 15 de março dizer que não concorda com a Reforma da Previdência, o mínimo que mostraram foram apenas as naturais confusões que sempre acontecem em atos como esses. Na realidade mais uma vez a mídia cumpriu um desserviço para a população, escondendo as manifestações para não formar opinião contra essa organização criminosa que assumiu o poder no Brasil.
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