Por Genaldo de Melo
Proprietários de indústrias brasileiras deviam comprar óculos escuros para usarem quando for para espaços na mídia do Jornalismo da Obediência para reclamar do Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sobre a eminente possibilidade de aumento de impostos para fechar a meta fiscal de 2017.
Segundo vozes dessa mesma imprensa parceira eles gastaram “rios” de dinheiro para apoiar manifestações de rua, coordenadas por grupos neofacistas, que não se aproxima nem um pouco do nome de movimento social, para derrubar o governo legítimo de Dilma Rousseff, e colocar um ilegítimo e sem voto, Michel Temer no poder.
Enfeitaram o Brasil com patos amarelos, e apoiaram a todos os “drogados” midiáticos da classe média para vestirem as camisas da seleção brasileira, e se portarem com a bandeira brasileira, como se militantes e simpatizantes do projeto político que governava o Brasil não fossem brasileiros, porque utilizam o vermelho como símbolo.
Segundo fontes do jornalismo independente (blog’s sujos como eles passaram a denominar, porque nunca se aliaram ao conservadorismo político e econômico desse país), esses mesmos empresários e industriais da FIESP querem voltar a colocar nas ruas de novo o pato amarelo, mas esqueceram que foram eles mesmos que colocaram Michel Temer e Henrique Meirelles no Palácio do Planalto.
Segundo essas mesmas fontes o mais grave de tudo é podem ter gasto com o processo de mobilização de deputados, da classe média brasileira e dos setores políticos e econômicos em torno de um bilhão de reais. E para desgosto e vergonha desses donos da economia brasileira, os seus representantes sem votos e sem legitimidade, resolveram que vão aumentar impostos que atingirão exatamente seus mentores financeiros.
Paulo Skaf, presidente da FIESP, deveria tomar vergonha na cara, pois foi ele mesmo que colocou essa organização criminosa em Brasília para substituir um projeto político que venceu nas urnas. E parece que como quem tem poder esquece-se de quem lhe ajudou a ocupar o trono para exatamente não ficar devendo favores (assim ensina o homem de Florença), Michel Temer vai lhe mostrar seus punhais afiados para aprender a respeitar o poder marrom, que parece que num estado de exceção é bem maior que a eminência parda.
Tomara que isso aconteça mesmo, e atinja exatamente quem tem mais dinheiro, para aumentar os dois trilhões de tributos que os cofres de Brasília recebem todos os anos (como ele mesmo disse em entrevista na Rádio Gaúcha, de Porto Alegre), para que possa aprender de uma vez por todas que deve respeitar o povo!
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