Por Genaldo de Melo
Vivendo um momento de exceção com a maior parcela dos quadros políticos envolvida em tudo o que não presta, o Brasil enfrenta outro grave problema que é o surgimento de aventureiros que em nome do discurso de que são apolíticos querem ocupar os espaços políticos.
Situação bastante perigosa, principalmente porque mesmo dizendo que são apolíticos muitos deles estão envolvidos em situações que não são nada normais para os brasileiros que cumprem seus deveres cívicos. Nesse caso encontram dois elementos que estão no foco da mídia: João Dória, prefeito de São Paulo, e Luciano Huck, apresentador de programa da Rede Globo.
O primeiro tornou-se prefeito de São Paulo com esse discurso de que não é político, mas gestor, mas parece não querer ser prefeito, mas por enquanto mentor de espetáculos públicos para construir no imaginário popular a figura que poderá ser Presidente da República para salvar a pátria. Este simplesmente devia até ontem R$ 90,9 mil reais de IPTU!
O segundo parece uma piada, mas não é. Luciano Huck (que construiu uma mansão em local proibido) no auge de sua loucura, porque coordena um programa de lixo cultural, em entrevista na Folha de São Paulo deixou claro nas entrelinhas de que pode também ser Presidente da República, porque sua geração está pronta para assumir espaços de poder.
É muita palhaçada nesse país! Parece que essas aves de rapina da coisa pública acreditam que esse discurso de apolítico para assumir espaços políticos vai perdurar por muito tempo, e que o povo não tem memória e pode simplesmente ser enfeitiçado por bourrage de crâne o tempo todo.
Só falta agora a Rede Globo mandar os dois tirar no palitinho o escolhido para se decorar a partir de agora no Jornal Nacional, com apoio dos jornalões e das revistas de esgoto!
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