Por Genaldo de Melo

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), voltou com
"a corda toda" nesta segunda-feira, "mais para Carlos Sampaio, o
Bolsonaro do PSDB, do que para seu avô Tancredo, o conciliador", dando
apoio às manifestações de rua contra o governo, escreve Ricardo Kotscho,
em seu blog. "Com receio de perder o protagonismo da oposição para Eduardo Cunha,
depois de passar alguns dias sumido, o presidente do PSDB voltou à cena
antes do final do recesso julino, pronto para deflagrar a grande
ofensiva contra o governo prevista para agosto, o mês do cachorro louco,
de tão tristes lembranças na vida política brasileira", disse. Aécio não deixou claro, no entanto, se além de divulgá-los em
inserções do PSDB na televisão, estará presente nos atos. "É como aquele
sujeito que fica batendo palmas para ver louco dançar. Se tudo der
certo, os tucanos faturam; se não, a responsabilidade não foi deles",
compara o jornalista. "O grande perigo para Aécio e os tucanos em geral, sem paciência para
esperar 2018, é esticar demais a corda e entregar o poder de bandeja
para o PMDB, que tem o vice-presidente, caso os protestos ganhem grandes
dimensões e Eduardo Cunha cumpra suas ameaças de infernizar a vida do
governo com a ajuda dos tribunais e da mídia hegemônica", conclui
Kotshco. Leia aqui a íntegra. (247)
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