Por Genaldo de Melo

As ruas
da cidade americana Columbia ficaram mais agitadas no último sábado (18) pois,
membros do grupo “Cavaleiros Leais Brancos”, uma fração da organização racista
Ku Klux Klan, entraram em conflito com representantes do New Black Panther
Party, novo partido das Panteras Negras, e outras frentes do movimento negro —
vale uma ressalva para os Bloods e os Crips que se uniram para combater os
racistas. O motivo para tal marchas que
resultaram no conflito foi a retirada, no último dia 10, da bandeira confederada que ficava na Parlamento da
cidade de Columbia. A bandeira ainda é um simbolo forte do passado de
segregação e escravidão no sul dos Estados Unidos; região que ainda possui alarmantes
índices de racismo. As manifestações foram programadas pouco depois de a
governadora Nikki Haley sancionar a lei, aprovada pelo congresso estadual que
autorizou a retirada da bandeira do Parlamento. Como pode imaginar, os
representantes da Ku Klux Klan não gostaram nada da decisão do governo e foram
para a rua protestar pela retirada do simbolo de segregação. Carregando
bandeiras confederadas, algumas delas com o símbolo nazista, o grupo radical
passou a xingar os negros que passavam por ali, e que horas antes tinham
realizado uma vigília na região para celebrar a retirada da bandeira
confederada. Apesar do aumento de policiamento na região o conflito se tornou
inevitável. O conflito foi tão intenso que a governadora do estado de Carolina
do Sul, Harley, emitiu um comunicado à população para que evitasse a região da
sede Parlamentar. “Esperamos que os residentes se mantenham afastados dos
grupos do Ku Klux Klan, e em vez de promover a separação, nos mantenhamos
unidos como o povo que somos“, disse O prefeito de Columbia, Steve Benjamin
também se mostrou contra as manifestações da Ku Klux Klan e pediu para que os
moradores não participassem das manifestações.
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