Raríssimo: Garota que nasceu sem vagina e ânus, mas tem 2 úteros, passará por cirurgia que mudará sua vida
Por Genaldo de Melo

Uma garota de oito anos tem uma condição extremamente rara, na qual ela
tem dois úteros, mas não possui vagina, nem ânus. Os pais de Poppy Wadsworth costumam dizer que ela tem os órgãos genitais
de uma "boneca", pois só há pele onde deveriam estar seus órgãos
genitais e também o ânus. Ela é incapaz de usar o banheiro, e os resíduos são
tirados de seu corpo através de uma abertura realizada cirurgicamente e um saco
plástico no lado exterior, que ela carrega desde o nascimento. Ela nasceu com
uma condição rara, na qual o reto, a vagina e a uretra partem de um canal
comum, sem ponto de saída. A condição ocorre em 1 a cada 50.000 nascidos vivos
e exclusivamente em meninas – apesar disso, o caso da garota é ainda mais raro
por suas particularidades. Poppy também tem apenas um rim, que não funciona
corretamente, o que significa que ela está permanentemente em tratamento de
antibióticos para combater infecções. Os médicos no Reino Unido têm tentado realizar
operações para fazer sua vida a mais normal possível, mas eles já disseram à
mãe da garota, Alison, de 45 anos, que não há mais nada a ser feito. Mas sua
condição é tão grave e incomum que um hospital nos EUA concordou em pagar
metade do custo de uma operação que poderia mudar sua vida, para que eles
possam estudá-la para fins de investigação. Um cirurgião especialista em Ohio,
Mark Levett, operaria Poppy para permitir que ela pudesse usar o banheiro
normalmente e, talvez, ter filhos um dia. O custo total da operação é alto e os pais de Poppy
estão tentando arrecadar a quantia através de uma plataforma de doações online.
O cirurgião disse que poderia moldar uma vagina para Poppy, remodelar sua
bexiga e revitalizar seus rins. Ele também irá remover um de seus úteros. Se a
operação for bem-sucedida, é possível que Poppy seja capaz de ter filhos. “Se
ela tiver filhos, não seria capaz de dar à luz naturalmente. Ela teria de ser
induzida a uma cesariana”, explicou a mãe. (Jornal Ciência)
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