De olho em apoio da extrema-direita, Sarkozy focará sua campanha na imigração
Presidente-candidato desafiou François Hollande a três debates
Por João Novaes

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Segundo colocado no primeiro turno da eleição presidencial francesa realizada neste domingo (22/04), o candidato à reeleição Nicolas Sarkozy pretende usar as armas da extrema-direita para reverter o quadro de favoritismo em torno de seu rival, François Hollande. Ele usará temas como repressão à imigração e segurança pública para tentar atrair o voto dos eleitores de Marine Le Pen, da Frente Nacional, terceira colocada na disputa com 18,01% dos votos.
Mesmo tendo se tornado o primeiro presidente francês candidato à reeleição derrotado em primeiro turno na história da Quinta República (regime semi-presidencialista), Sarkozy exibiu sorriso e quis passar confiança a seus militantes, durante discurso em Paris.
"Eu conheço e compreendo a angústia e o sofrimento dos franceses. Ela fala do respeito às nossas fronteiras, da luta contra a terceirização no exterior, dos controles de imigração e valorização do trabalho e da segurança para nossas famílias", disse Sarkozy. "Neste mundo que muda tão rápido, a preocupação de nossos compatriotas em preservar o seu modo de vida é o tema central nesta eleição", afirmou o presidente. “Os dois candidatos designados ao segundo turno falam francês. Chegou a hora da ter verdade e coragem”.
Efe
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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, quer obter apoio da extrema-direita no segundo turno
No discurso, Sarkozy também desafiou seu rival socialista para três debates em duas semanas – tradicionalmente, só há um debate direto do segundo turno, com cobertura nacional, “para abordar todos os temas importantes sem hipocrisia”, mas Hollande prontamente recusou: “Só haverá um debate, a ser realizado no dia 2 de maio”.
Prontamente, os assessores de Sarkzozy insinuaram que Hollande está com medo de enfrentá-lo. Os representantes socialistas, por sua vez, ironizaram o rival.
Neste domingo, François somou 28,63% dos votos, contra 27,08% de Sarkozy. Marine Le Pen ficou com 18,01%. Jean-Luc Mélenchoon, que já manifestou "apoio à corrente anti-Sarkozy" obteve 11,13%, seguido pelo centrista François Bayrou (9,11%) e a ecologista Eva Joly (2,28%), que já manifestou apoio a Hollande. Bayrou ainda não decidiu seu apoio, mas participou do governo em coalizaão com a UMP por anos. Seus eleitores, segundo as últimas pesquisas, estão um pouco mais inclinados para Hollande (37% contra 30%). Já Marine Le Pen manifestará seu apoio no dia 1º de maio – é possível que para nenhum dos dois.
Fonte: Opera Mundi
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Brasil ajudou secretamente Argentina na Guerra das Malvinas
Segundo O Globo, país ajudou no transporte de armas soviéticas
O governo brasileiro prestou apoio logístico à Argentina para o abastecimento de armas soviéticas na Guerra das Malvinas, em 1982. A revelação foi divulgada pelo jornal brasileiro O Globo, que, em sua edição de domingo (2204) reuniu documentos oficiais secretos.
Apesar de se manter oficialmente neutro no conflito entre Argentina e o Reino Unido, o Brasil cedeu o aeroporto de Recife para as escalas dos aviões que transportavam mísseis e minas desde a Líbia.
A iniciativa começou com o apoio da União Soviética e de Cuba ao regime militar argentino na Guerra das Malvinas em meio à Guerra Fria, pelo fato de o Reino Unido ser um dos principais aliados dos Estados Unidos.
Dessa forma, segundo um documento secreto da Marinha brasileira, um avião cubano, com aporte da URSS, seguia para Buenos Aires com armas, quando foi interceptado por autoridades brasileiras. A aeronave voava clandestinamente e os países não mantinham relações diplomáticas.
No entanto, o regime militar permitiu a continuação da viagem após uma negociação de seis horas com o país vizinho. Daí em diante, os voos da companhia Aerolíneas Argentinas com armas entre Líbia e Buenos Aires, com escala em Recife, chegaram a alcançar uma frequência de dois por dia.
Nesse período, um documento do Conselho de Segurança Nacional do Brasil registrou que a Argentina estreitou "gradualmente" seus contatos com Brasília, com pedidos de ajuda na compra de aviões, bombas incendiárias, munição para fuzis, sistemas de radar e querosene de aviação. As repostas brasileiras eram quase sempre favoráveis. Mas, quando era negativa, os argentinos recorriam ao apoio do Peru, que teria fornecido caças e mísseis comprados ao mercado negro, segundo O Globo.
O fornecimento de armas também partia de Israel e seguia duas rotas, uma com escalas nas Ilhas Canárias (Espanha) e Rio de Janeiro, e a outra, através de Caracas e Lima.
O jornal ainda publicou um documento da embaixada britânica criticando o Brasil por ceder seus aeroportos aos voos da Argentina com carregamento de armas. Brasília respondeu a Londres que em suas revisões dos voos da Aerolíneas Argentinas "não encontrou nada de natureza militar".
Apesar de se manter oficialmente neutro no conflito entre Argentina e o Reino Unido, o Brasil cedeu o aeroporto de Recife para as escalas dos aviões que transportavam mísseis e minas desde a Líbia.
A iniciativa começou com o apoio da União Soviética e de Cuba ao regime militar argentino na Guerra das Malvinas em meio à Guerra Fria, pelo fato de o Reino Unido ser um dos principais aliados dos Estados Unidos.
Dessa forma, segundo um documento secreto da Marinha brasileira, um avião cubano, com aporte da URSS, seguia para Buenos Aires com armas, quando foi interceptado por autoridades brasileiras. A aeronave voava clandestinamente e os países não mantinham relações diplomáticas.
No entanto, o regime militar permitiu a continuação da viagem após uma negociação de seis horas com o país vizinho. Daí em diante, os voos da companhia Aerolíneas Argentinas com armas entre Líbia e Buenos Aires, com escala em Recife, chegaram a alcançar uma frequência de dois por dia.
Nesse período, um documento do Conselho de Segurança Nacional do Brasil registrou que a Argentina estreitou "gradualmente" seus contatos com Brasília, com pedidos de ajuda na compra de aviões, bombas incendiárias, munição para fuzis, sistemas de radar e querosene de aviação. As repostas brasileiras eram quase sempre favoráveis. Mas, quando era negativa, os argentinos recorriam ao apoio do Peru, que teria fornecido caças e mísseis comprados ao mercado negro, segundo O Globo.
O fornecimento de armas também partia de Israel e seguia duas rotas, uma com escalas nas Ilhas Canárias (Espanha) e Rio de Janeiro, e a outra, através de Caracas e Lima.
O jornal ainda publicou um documento da embaixada britânica criticando o Brasil por ceder seus aeroportos aos voos da Argentina com carregamento de armas. Brasília respondeu a Londres que em suas revisões dos voos da Aerolíneas Argentinas "não encontrou nada de natureza militar".
Fonte: Opera Mundi
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TSE libera julgamento do mensalão
Primeira mulher a presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha disse que não haverá problemas se o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar o processo do mensalão em agosto, em plena campanha eleitoral. "Nosso dever é julgar. O resultado do julgamento é do eleitor", disse ela, que é ministra do STF e vai participar do julgamento do mensalão. Questionada sobre o que pretendia fazer para combater o abuso de poder político e econômico em campanhas, a ministra disse que pretendia dar toda prioridade a processos que se refiram às eleições e que ainda não foram julgados.
"Estou trabalhando para a gente instalar o processo eleitoral eletrônico, para dar maior celeridade, para que processos, impugnações e questionamentos sejam resolvidos o mais depressa possível. Porque aí os resultados das eleições serão aqueles que deverão prevalecer. E esses abusos, se vierem a acontecer, que sejam cortados de imediato".
"Estou trabalhando para a gente instalar o processo eleitoral eletrônico, para dar maior celeridade, para que processos, impugnações e questionamentos sejam resolvidos o mais depressa possível. Porque aí os resultados das eleições serão aqueles que deverão prevalecer. E esses abusos, se vierem a acontecer, que sejam cortados de imediato".
Carmem Lúcia falou ainda sobre o impacto nas eleições com a entrada em vigor, este ano, da Lei da Ficha Limpa. Para ela, é preciso agora que o cidadão saiba que ele é que é o autor da lei e, portanto, deve votar limpo. "Se votar sem se deixar influenciar por informações equivocadas, por desconsiderar pessoas que descumpriram exigências da Lei da Ficha Limpa, ele é que fará realmente com que haja a grande mudança. É o cidadão que faz a eleição ser limpa. Depois da Lei da Ficha Limpa, o voto limpo".
Questionada pelo Estadão sobre a forma de se controlar a participação dos atuais ocupantes de cargos públicos (presidente e ministros) na campanha deste ano, ela disse que via os atuais governantes "pelo menos declarando que vão ser muito imparciais. Eles sabem que a eleição é municipal e que é preciso que se tenha todo o cuidado. Espero que eles realmente tenham esse cuidado".
Fonte: Tribuna da Bahia
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Bahia: DEM faz ato para fortalecer ACM Neto
Romulo Faro REPÓRTER
A julgar pelos últimos acontecimentos, está cada vez mais difícil um entendimento entre Democratas (DEM), PMDB e PSDB em Salvador. Tão logo começaram as expectativas pela sucessão do prefeito João Henrique (PP), cujo pleito acontece em outubro próximo, os líderes dos três partidos adotaram o discurso de unidade rumo a uma chapa turbinada para desbancar o candidato do governador Jaques Wagner (PT), o deputado petista Nelson Pelegrino.
Mas tudo tem caminhado no sentido contrário. Na sexta-feira (20), o PSDB reuniu seu diretório estadual para discutir o cenário, mas o encontro foi visto como fortalecimento do nome do ex-prefeito e atual deputado Antônio Imbassahy. Hoje é a vez de ACM Neto (DEM). Em release distribuído à imprensa pelo diretório do partido na Bahia, o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia, disse a que vem.
Mas tudo tem caminhado no sentido contrário. Na sexta-feira (20), o PSDB reuniu seu diretório estadual para discutir o cenário, mas o encontro foi visto como fortalecimento do nome do ex-prefeito e atual deputado Antônio Imbassahy. Hoje é a vez de ACM Neto (DEM). Em release distribuído à imprensa pelo diretório do partido na Bahia, o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia, disse a que vem.
"Vamos pedir a Neto que ele aceite o desafio (de se candidatar a prefeito de Salvador). Com isso, o partido mostra que está em sintonia com o que pensa os soteropolitanos, que querem a candidatura do deputado", afirmou Agripino. Ele confirmou presença no evento desta tarde, às 15h no centro de convenções do Hotel Fiesta em Salvador, também para discutir as eleições da capital baiana. E o senador não vem sozinho. Ele anunciou reforços. "Vamos levar toda nossa bancada para fazer esse apelo a ACM Neto, que é uma das principais lideranças do partido no país".
Contudo, tal qual os aliados tucanos e peemedebistas, o líder democrata tentou amenizar o impacto do encontro, com objetivo de manter acesa a chama da esperança acerca da tão aclamada ‘união das oposições’ para derrotar o PT. "Nosso desejo é repetir em Salvador a parceria histórica que temos com o PSDB, nosso aliado preferencial. Mas também vamos buscar compor com o PMDB e outros partidos. Acredito que agora as conversas, que serão tratadas na Bahia, vão se intensificar".
Vale lembrar que, embora sem evento público como estão fazendo DEM e PSDB, pelo menos até então, o PMDB foi o primeiro a assumir a grande dificuldade da união. Utilizando os microfones de sua rádio, a Metrópole, o ex-prefeito e aposta dos peemedebistas, Mário Kertész, disse que seria candidato sem sintonia absoluta das três forças, exatamente o está acontecendo. Apesar de pregarem a busca incessante pelo consenso, DEM, PMDB e PSDB ainda não conseguiram o objetivo. Há quem aposte que não será possível a articulação por causa do PMDB e do DEM.
Fonte: Tribuna da Bahia
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Por Altamiro Borges
Sem maior estardalhaço – talvez para não apimentar ainda mais a CPI do Cachoeira, que poderá desnudar as promíscuas relações da mídia no país –, a Folha noticiou nesta semana que o editor de Brasil da Veja, Fábio Portela, deixou o seu régio cargo para integrar o comando de campanha de José Serra à prefeitura paulistana. Ele assumirá a coordenação de imprensa do candidato tucano.
De forma “indireta”, a revista já estava em plena campanha. Ela fez o que pode para esconder o best-seller A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro, que apresenta farta documentação sobre o desvio de dinheiro das privatizações por parte da filha, do genro e do ex-tesoureiro de José Serra. Bob Civita, capo da publicação, sempre blindou o ex-governador e amigo íntimo.
Bob Civita está acuado
Agora, um ex-editor da Veja assume de forma “direta” a campanha do tucano – o que indica que ela deverá ser tão ou mais suja do que a disputa presidencial de 2010. Civita fará de tudo para garantir a sobrevida da oposição demotucana no país e a eleição da prefeitura paulistana é decisiva neste sentido. A derrota eleitoral de Serra seria um desastre para a direita nativa.
Bob Civita está apavorado com o desenrolar dos acontecimentos políticos. A Operação Monte Carlo da Polícia Federal abateu mais um dos seus falsos moralistas, o ex-demo Demóstenes Torres, e revelou as mais de 200 telefonemas do seu editor-chefe para o mafioso Carlinhos Cachoeira. O capo da Veja pode até ser convocado para depor na CPI pelos vínculos da revista com o crime organizado.
A eleição de Serra serviria para conter a sangria da oposição de direita no país. Fábio Portela, ex-editor da Veja e novo integrante do comando tucano, terá muito trabalho pela frente.
Fonte: Correio do Brasil
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Polícia Federal prende prefeito de cidade do Acre
Agência Estado
Uma operação da Polícia Federal do Acre prendeu, na manhã deste domingo, o prefeito da cidade de Porto Walter, Neuzari Pinheiro (PT), por fraudes no processo de regularização de terras da União localizadas no município.
De acordo com a Polícia Federal, o secretário de obras e mais três empresários, parentes de Pinheiro, também estavam envolvidos no caso e foram detidos. O grupo vai responder pelos crimes de peculato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e ocultação de bens de origem ilícita.
Segundo informações da assessoria da PF, as prisões estão baseadas em levantamentos realizados durante a Operação Humanitá, que identificaram transferências ilegais de terrenos para empresas cujos proprietários são parentes do prefeito de Porto Walter.
Dados da operação registram que até abril deste ano, cerca de 103 terrenos, totalizando uma área superior a 34 mil metros quadrados, haviam sido transferidos para a empresa D.N. Construções Ltda, de propriedade do filho e do irmão do prefeito. Outros 11 terrenos, de acordo com a Polícia Federal do Acre, foram transferidos para o nome do próprio Neuzari Pinheiro, totalizando 3,5 mil metros quadrados de área.
Ainda segundo os dados levantados durante a operação, mais 10 terrenos, somando mais de 4 mil metros quadrados, foram transferidos para a empresa individual do filho do prefeito, que não teve nome divulgado pela PF e também preso na operação. A fraude está estimada em mais de R$ 1 milhão, afirma a Polícia Federal.
O prefeito, seu filho e um dos empresários, foram localizados neste domingo pelas equipes policiais no Rio Juruá, enquanto deixavam o município, em embarcações.
De acordo com a Polícia Federal, o secretário de obras e mais três empresários, parentes de Pinheiro, também estavam envolvidos no caso e foram detidos. O grupo vai responder pelos crimes de peculato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e ocultação de bens de origem ilícita.
Segundo informações da assessoria da PF, as prisões estão baseadas em levantamentos realizados durante a Operação Humanitá, que identificaram transferências ilegais de terrenos para empresas cujos proprietários são parentes do prefeito de Porto Walter.
Dados da operação registram que até abril deste ano, cerca de 103 terrenos, totalizando uma área superior a 34 mil metros quadrados, haviam sido transferidos para a empresa D.N. Construções Ltda, de propriedade do filho e do irmão do prefeito. Outros 11 terrenos, de acordo com a Polícia Federal do Acre, foram transferidos para o nome do próprio Neuzari Pinheiro, totalizando 3,5 mil metros quadrados de área.
Ainda segundo os dados levantados durante a operação, mais 10 terrenos, somando mais de 4 mil metros quadrados, foram transferidos para a empresa individual do filho do prefeito, que não teve nome divulgado pela PF e também preso na operação. A fraude está estimada em mais de R$ 1 milhão, afirma a Polícia Federal.
O prefeito, seu filho e um dos empresários, foram localizados neste domingo pelas equipes policiais no Rio Juruá, enquanto deixavam o município, em embarcações.
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Delta obteve aumento de preço em 60% dos contratos
Agência Estado
Suspeita de montar uma rede de
influência tanto em governos estaduais como na União, a Delta Construções obteve
aditivos que alteraram o valor de suas obras em quase 60% dos contratos firmados
com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), um dos
órgãos que concentram os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC).
De um total de 265 empreendimentos tocados pela empreiteira a serviço da autarquia responsável pelas rodovias federais, 154 sofreram mudanças no valor originalmente previsto, custando mais caro na maioria dos casos e aumentando o valor das obras em cerca de R$ 400 milhões.
Compilados pela reportagem com base em balanço do Dnit sobre os contratos com a Delta, os dados se referem às obras de manutenção, adequação, duplicação e implantação de estradas, concluídas ou ainda em andamento. Da relação, constam intervenções iniciadas de 1996 a 2012. Maior construtora do PAC, com suas atividades concentradas principalmente no setor rodoviário, a empresa conseguiu contratos de R$ 4,3 bilhões de lá para cá, dos quais R$ 3 bilhões já foram pagos pela União.
O protagonismo da Delta no carro-chefe do programa de infraestrutura da presidente Dilma Rousseff e a existência, segundo a Polícia Federal, de um "deltaduto" que se aproveitou do circuito financeiro de empresas de fachada do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, colocaram a empresa como alvo da CPI a ser instalada na quarta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
De um total de 265 empreendimentos tocados pela empreiteira a serviço da autarquia responsável pelas rodovias federais, 154 sofreram mudanças no valor originalmente previsto, custando mais caro na maioria dos casos e aumentando o valor das obras em cerca de R$ 400 milhões.
Compilados pela reportagem com base em balanço do Dnit sobre os contratos com a Delta, os dados se referem às obras de manutenção, adequação, duplicação e implantação de estradas, concluídas ou ainda em andamento. Da relação, constam intervenções iniciadas de 1996 a 2012. Maior construtora do PAC, com suas atividades concentradas principalmente no setor rodoviário, a empresa conseguiu contratos de R$ 4,3 bilhões de lá para cá, dos quais R$ 3 bilhões já foram pagos pela União.
O protagonismo da Delta no carro-chefe do programa de infraestrutura da presidente Dilma Rousseff e a existência, segundo a Polícia Federal, de um "deltaduto" que se aproveitou do circuito financeiro de empresas de fachada do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, colocaram a empresa como alvo da CPI a ser instalada na quarta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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José Dirceu quer ser julgado no STF e resgatar legado político
Ao passo que se aproxima o julgamento no Supremo Tribunal Federal do processo apelidado pela mídia conservadora de “mensalão”, o assunto começa a surgir com força nas redes sociais e, nesta sexta-feira, o ator e diretor de Teatro José de Abreu divulgou, em seu microblog, a recente entrevista do ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu a um programa de TV, no qual ele pede para ser julgado. Sob a hashtag #julgamentojustoja, Abreu lembra as declarações de Dirceu quanto a ter sido atirado às feras, em questão de apenas alguns dias, e rotulado de “chefe de quadrilha”.
– Eu tenho uma biografia. Não tenho folha corrida, como muitos que me acusaram. Nunca fui investigado na minha vida. Nunca fui acusado de nada. Ninguém pode virar bandido do dia para a noite. Aquilo foi uma infâmia que fizeram contra mim para atingir o presidente, o governo, o PT. Mas eu nunca me sinti abandonado – disse José Dirceu, em uma entrevista ao programa da jornalista Marília Gabriela, que circula pelas redes sociais.
O militante de esquerda exilado, depois eleito para a Câmara dos Deputados e ter o mandato cassado, não esconde o impacto de um dia acordar como um dos homens fortes da República e anoitecer como o chefe de uma quadrilha especializada em tráfico de influência e propina dentro do Congresso e em ministérios do então governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
– É evidente que (foi difícil) enfrentar, do dia para a noite, (o fato de ser transformado) em chefe de quadrilha e corrupto, porque a denúncia depois aceita pelo Supremo (Tribunal Federal, STF) diz isso. Sem nenhuma prova – garante, ao lembrar que, ouvidas todas as testemunhas, “nenhuma prova foi oferecida”.
Segundo Dirceu, ele foi absolvido “em todos os inquéritos e em todas as CPIs”:
– Já respondi a processos em Brasília e fui absolvido na primeira e na segunda instâncias, sofri uma devassa da Receita ao longo de dois anos e recebi um atestado de honestidade. Então, eu quero ser julgado – reafirmou.
Confusão proposital
Diante das denúncias de participação do senador Demóstenes Torres nos negócios ilícitos do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, nos quais também estariam envolvidos o empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, os governadores de Goiás, Marconi Perillo; de Brasília, Agnelo Queiróz, e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, entre outros deputados e empresários, Dirceu foi lembrado como um dos assessores contratados pela Delta Construções.
A empresa ocupa lugar de destaque na indústria da Construção Civil e, à certa altura, fez um contrato de assessoria com o escritório do ex-deputado petista, no valor de R$ 20 mil. O negócio, porém, segundo Cavendish, não prosperou:
– Um diretor nosso conheceu um assessor do José Dirceu. E falou pra mim: ‘Quer conhecer o José Dirceu?’ Só que fizeram um contrato de R$ 20 mil. Até hoje não consegui entender. Mas o imbecil lá resolveu fazer isso. Tanto é que, quando soube, eu disse: ‘Pode parar essa p!’. Eu estive com José Dirceu uma vez só. Ele falou sobre a Índia, outros países. E foram dizer que a Delta é o que é por causa dele. Isso é esdrúxulo – pontuou o empresário, em entrevista a um jornal paulistano.
A tentativa de ligar o nome de Dirceu ao recente escândalo que gerou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, como explicou em um artigo o presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, trata-se de uma manobra desesperada de setores da direita e de conservadores na tentativa de despistar os acontecimentos que, um dia após o outro, têm-se mostrados mais graves.
“Era preciso embaralhar as culpas do Demóstenes oposicionista com aquelas de políticos governistas. E era óbvio com quais: os acusados pelo “mensalão”. Eles e Demóstenes tinham de ser igualados. Se esse diversionismo fosse bem-sucedido, o escândalo terminaria por ser positivo: aumentaria as pressões para que o STF julgasse logo o caso”, afirmou, em artigo publicado aqui, no Correio do Brasil.
Restabelecido politicamente
Alheio à manobra dos adversários, Dirceu tratou de reforçar sua posição no PT e junto aos aliados na base de sustentação ao governo da presidenta Dilma Rousseff. Uma vez ultrapassada a última barreira do processo, possivelmente ainda este ano, caso o STF resolva julgar o caso do “mensalão”, Dirceu estará restabelecido politicamente para buscar de volta seus direitos políticos, cassados no Plenário da Câmara. Em uma recente aparição pública, ainda que rara, em um evento partidário, Dirceu foi recebido de pé por cerca de 600 militantes, além de dirigentes do partido, na sede de um sindicato no centro da capital paulista.
– Meu único objetivo é trabalhar para me defender no Supremo Tribunal Federal. Quero ser julgado o mais rápido possível. Não faço planos pra depois – afirmou.
Dirceu também colocou por terra o argumento usado por seus adversário acerca de um possível desmantelamento da ação no Supremo, com a prescrição de algumas penas previstas no processo, em agosto deste ano. Segundo afirmou, “está havendo confusão”.
– Ao que me consta, no dia 26 de agosto vai prescrever, mas é o caso concreto. É tudo o que eu não quero. Não quero que prescreva nenhuma pena daquilo de que eu fui acusado. Eu espero que o julgamento seja antes de 26 de agosto. Eu espero que o Supremo julgue antes disso, mas prescreve a pena concreta, não quer dizer que não vá ser julgado. Eu, como cidadão e como réu, quero ser julgado antes – afirmou.
Fonte: Correio do Brasil
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UE aprova mais sanções à Síria proibindo a exportação de produtos de luxo
A decisão foi tomada pelos representantes dos 27 países que integram o bloco, em Luxemburgo
Por Renata Giraldi - Opera Mundi
A UE (União Europeia) aprovou nesta segunda-feira (23/04) mais uma série de sanções à Síria como forma de pressionar o presidente Bashar Al Assad a executar um plano de paz na região e a estabelecer um cessar-fogo imediato. O conjunto de sanções estabelece a proibição das exportações de produtos de luxo dos europeus para os sírios. A decisão foi tomada pelos representantes dos 27 países que integram o bloco, em Luxemburgo.
A presença de observadores da ONU (Organização das Nações Unidas), encarregados de supervisionar o cessar-fogo, não inibiu os confrontos armados na Síria nesta segunda, segundo relatos de organizações não governamentais. A segunda-feira amanheceu com tiroteios nas principais cidades.
Porém, as Nações Unidas insistem na tentativa de um acordo de paz na região. O responsável pela equipe da ONU no país, Neeraj Singh, disse que os militares da força de paz das Nações Unidas, denominados capacetes azuis, visitarão nesta segunda as áreas mais conflituosas de Damasco, capital síria.
Neste domingo (22), os observadores da ONU visitaram Homs e Hama, na região central. Ainda ontem, as forças aliadas do governo mataram três civis em Homs e três nos arredores, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que contabilizou 17 mortos ao longo do dia em todo o país – 12 civis e cinco soldados.
Desde a noite de sábado (21), dois observadores da ONU permanecem na cidade de Homs, chamada “capital da revolução”, a pedido da população, que teme novos ataques. Também no sábado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou uma resolução que autoriza o envio de 300 observadores militares não armados para supervisão do cessar-fogo na Síria.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
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Sudão garante ter matado mais de 900 soldados do sul em Heglig
Nas últimas semanas, ambos países protagonizaram uma escalada bélica por sua intenção de controlar Heglig
Agência EFE - Cartun
O Exército do Sudão anunciou nesta segunda-feira (23/04) ter matado 938 militares sul-sudaneses durante a ofensiva lançada na sexta-feira (20) para recuperar o controle da região petrolífera de Heglig.
Em declarações à televisão oficial, o comandante-chefe das Forças Armadas sudanesas em Heglig, general Kamal Abdel Marouf, acrescentou que seus soldados conseguiram capturar um grande número de dirigentes do Exército sul-sudanês.
As tropas de Juba, que ocuparam Heglig no último dia 10 de abril iniciaram dez dias depois sua retirada dessa zona rica em petróleo e em disputa com o Sudão, que proclamou sua vitória logo em seguida.
Abdel Marouf destacou que os militares sudaneses participaram dos combates para libertar Heglig "com alto profissionalismo", levando em conta que se trata de uma zona sensível, e por isso evitaram danificar as instalações petrolíferas.
Nesse sentido, ressaltou que seus soldados protegeram com suas próprias mãos as jazidas petrolíferas, diante do ataque do Exército do Sudão do Sul.
Nas últimas semanas, ambos países protagonizaram uma escalada bélica por sua intenção de controlar Heglig e outras zonas fronteiriças pendentes de demarcação.
Uma dessas áreas é a província sudanesa do Nilo Azul, onde neste domingo à noite o Exército sudanês anunciou que tinha abatido 50 soldados sul-sudaneses e capturado outros 17, informou a agência de notícias oficial do Sudão, Sunna.
Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo, nasceu no último dia 9 de julho após promover um plebiscito entre seus habitantes sob os auspícios da comunidade internacional, e após o conflito bélico com o norte.
Fonte: Opera Mundi
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