Brasileiros devem R$ 2 trilhões em impostos e contribuições atrasados
O montante mais que dobrou em cinco anos e equivale à metade do Produto Interno do Bruto do país e a 20 meses de arrecadação da Receita. Essa dinheirama é fruto da inadimplência, em que o contribuinte declara, mas não paga...

O Leão da Receita Federal está cada vez mais voraz. Além dos R$ 100 bilhões que abocanha todo mês dos contribuintes brasileiros, o governo federal cobra cerca de R$ 2 trilhões em impostos e contribuições atrasados que não foram pagos pelos trabalhadores e pelas empresas.
O montante mais que dobrou em cinco anos e equivale à metade do Produto Interno do Bruto do país e a 20 meses de arrecadação da Receita. Essa dinheirama é fruto da inadimplência, em que o contribuinte declara, mas não paga, e da sonegação, quando há intenção de burlar o Fisco.
Metade desse montante — R$ 958,5 bilhões — está ainda na esfera da Receita, em cobrança administrativa. A maior parte é de responsabilidade de 3,6 milhões de empresas, que devem um total de R$ 830,6 bilhões.
Dá uma média de R$ 230 mil para cada uma. Já as pessoas físicas — total de 3,3 milhões — deixaram de pagar R$ 58,7 bilhões aproximadamente. O valor médio é de R$ 17,7 mil.
O montante mais que dobrou em cinco anos e equivale à metade do Produto Interno do Bruto do país e a 20 meses de arrecadação da Receita. Essa dinheirama é fruto da inadimplência, em que o contribuinte declara, mas não paga, e da sonegação, quando há intenção de burlar o Fisco.
Metade desse montante — R$ 958,5 bilhões — está ainda na esfera da Receita, em cobrança administrativa. A maior parte é de responsabilidade de 3,6 milhões de empresas, que devem um total de R$ 830,6 bilhões.
Dá uma média de R$ 230 mil para cada uma. Já as pessoas físicas — total de 3,3 milhões — deixaram de pagar R$ 58,7 bilhões aproximadamente. O valor médio é de R$ 17,7 mil.
Fonte: Correio Braziliense
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CPI vai investigar irmão do senador Demóstenes Torres
Gravações mostram que, além de tentar direcionar investigações, Demóstenes Torres defendeu interesses do grupo de Carlos Cachoeira no Ministério Público de Goiás. Procurador-geral do estado, Ronald Bicca, entrega o cargo

Novas gravações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, reforçam as promessas de ingerência do senador goiano Demóstenes Torres (sem partido-GO), por determinação do bicheiro Carlinhos Cachoeira, em questões internas do Ministério Público (MP) de Goiás.
Nas conversas, o contraventor ordena que o parlamentar acione o irmão Benedito Torres, procurador-geral da Justiça de Goiás, para resolver assuntos de interesse do bicheiro. Ontem, o procurador-geral do estado, Ronald Bicca, entregou o cargo, após as revelações publicadas pelo Correio.
Em uma das interceptações telefônicas, de maio do ano passado, Cachoeira pede a Demóstenes que consiga um promotor de Justiça goiano com posicionamento público contra a permanência da transportadora Gabardo (que aparece nas gravações como Gabarno) no Distrito Agroindustrial da cidade de Anápolis.
Cerca de 20 dias depois, Cachoeira telefona para o senador e se queixa de que a procuradora de Anápolis designada para dar as declarações encomendadas pelo bicheiro não teria se posicionado contra a empresa. “(…) Ela falou ‘não, não tenho nada contra essa empresa aqui não, não vou fazer nada não’”, reclamou o contraventor.
Nas conversas, o contraventor ordena que o parlamentar acione o irmão Benedito Torres, procurador-geral da Justiça de Goiás, para resolver assuntos de interesse do bicheiro. Ontem, o procurador-geral do estado, Ronald Bicca, entregou o cargo, após as revelações publicadas pelo Correio.
Em uma das interceptações telefônicas, de maio do ano passado, Cachoeira pede a Demóstenes que consiga um promotor de Justiça goiano com posicionamento público contra a permanência da transportadora Gabardo (que aparece nas gravações como Gabarno) no Distrito Agroindustrial da cidade de Anápolis.
Cerca de 20 dias depois, Cachoeira telefona para o senador e se queixa de que a procuradora de Anápolis designada para dar as declarações encomendadas pelo bicheiro não teria se posicionado contra a empresa. “(…) Ela falou ‘não, não tenho nada contra essa empresa aqui não, não vou fazer nada não’”, reclamou o contraventor.
Fonte: Correio Braziliense
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Dilma critica 'políticas expansionistas' de países ricos
Discursando ao lado dos presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e dos Estados Unidos, Barack Obama, durante um evento empresarial da Cúpula das Américas, Dilma Rousseff voltou a criticar as estratégias dos países ricos para enfrentar a crise econômica...

Discursando ao lado dos presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e dos Estados Unidos, Barack Obama, durante um evento empresarial da Cúpula das Américas, Dilma Rousseff voltou a criticar as estratégias dos países ricos para enfrentar a crise econômica mundial.
Segundo a presidente brasileira, as "políticas expansionistas" adotadas pela Europa e pelos Estados Unidos, com impressão de moeda e sucessivos empréstimos para estimular o crédito, prejudicam os países emergentes.
Isso porque, de acordo com Dilma, parte do dinheiro injetado nas economias destes países acaba nos emergentes, onde os juros elevados atraem investimentos de curto prazo, provocando como efeito colateral a valorização das moedas locais.
A valorização das moedas, por sua vez, prejudica a indústria local, ao tornar os produtos do país mais caros no mercado internacional e o baratear as importações. "É obvio que temos de tomar medidas para nos defender", disse a presidente.
No entanto, ela afirmou que o governo brasileiro não está assumindo uma postura protecionista.
"Defender é diferente de proteger. A defesa significa que nós vamos ter de perceber que não podemos deixar que nossos setores manufatureiros sejam canibalizados. E achamos que seria muito virtuoso por parte dos países superavitários se eles pudessem usar, além de políticas monetárias, políticas de expansão do investimento."
'Embraer'
Momentos antes, Dilma alfinetou o presidente americano sobre um impasse envolvendo a compra de aviões brasileiros pelo governo americano.
Durante o evento, Obama foi questionado pelo mediador, o jornalista americano Chris Matthews, se as ambições do Brasil não se contrapunham aos interesses dos Estados Unidos.
Ele respondeu que não, pois o desenvolvimento da economia brasileira criaria oportunidades para que empresas americanas vendessem seus produtos, como "iPads e Boeings".
Ao mencionar a marca americana de aviões, Obama foi interrompido por Dilma, que citou a companhia brasileira Embraer.
Obama, então, respondeu: "só queria ver como ela reagiria a essa", provocando risos na plateia.
Recentemente, a Embraer teve cancelada uma licitação que venceu para a venda de 20 aviões Super Tucano ao governo dos Estados Unidos, ao custo de US$ 355 milhões (R$ 651 milhões).
Embora as autoridades tenham alegado falhas na licitação, muitos observadores acreditam que fatores políticos – sobretudo em relação à criação de empregos – influenciaram a decisão. A Embraer aguarda agora por uma nova licitação.
A Boeing, por sua vez, disputa uma concorrência com a francesa Dassault e a sueca Saab para a venda de caças para a Força Aérea brasileira. O valor do negócio é estimado em cerca de US$ 6 bilhões.
Durante seu discurso, no entanto, Dilma elogiou a economia americana.
"Temos que reconhecer a importância da economia dos Estados Unidos, que possui importantes características neste mundo multipolar que está surgindo: uma imensa flexibilidade, uma enorme liderança em ciência, tecnologia e inovação, e suas raízes democráticas", disse.
Em seguida, ela ressaltou que as alianças entre a América Latina e os Estados Unidos devem ocorrer em "pé de igualdade".
Intercâmbio
Em seu discurso, Obama também citou iniciativas entre Estados Unidos e Brasil para promover o intercâmbio de estudantes e elogiou a expertise brasileira em biocombustíveis.
"O Brasil tem o poder de exportar essa energia mas também de ensinar as melhores práticas (sobre biocombustíveis e energia hidrelétrica) para outros países da região, criando novos mercados para energias limpas."
O americano enalteceu o desempenho dos últimos governos brasileiros e colombianos. "Quando se vê o crescimento extraordinário que ocorreu no Brasil, primeiro com o presidente Lula e agora com a presidente Rousseff, quando se pensa no enorme progresso que foi feito aqui na Colômbia com o presidente Santos e seu antecessor, o que se vê é que muitos dos velhos argumentos da esquerda e da direita não se aplicam mais", afirmou.
Numa provável referência a Cuba, disse que grande parte do êxito recente de Brasil e Colômbia se deve aos valores democráticos em voga nos dois países.
"Não é possível, creio eu, ter no longo prazo economias bem-sucedidas se você não seguir princípios básicos, como democracia e respeito à lei, observância dos direitos humanos, liberdade de expressão. E também creio que segurança pessoal – a capacidade das pessoas de sentir que, se trabalharem duro, terão êxito."
Apesar de apelos de países latino-americanos para que Cuba participasse da Cúpula das Américas pela primeira vez, o país caribenho segue fora do encontro, por influência dos Estados Unidos.
Os organizadores colombianos temiam que, caso o líder cubano, Raul Castro, comparecesse ao evento, Obama o boicotasse, esvaziando a importância da reunião.
No entanto, muitos países latino-americanos, inclusive a Colômbia, têm defendido nos últimos dias que esta seja a última Cúpula sem Cuba. O presidente do Equador, Rafael Corrêa, boicotou o evento devido à ausência do país caribenho.
Segundo a presidente brasileira, as "políticas expansionistas" adotadas pela Europa e pelos Estados Unidos, com impressão de moeda e sucessivos empréstimos para estimular o crédito, prejudicam os países emergentes.
Isso porque, de acordo com Dilma, parte do dinheiro injetado nas economias destes países acaba nos emergentes, onde os juros elevados atraem investimentos de curto prazo, provocando como efeito colateral a valorização das moedas locais.
A valorização das moedas, por sua vez, prejudica a indústria local, ao tornar os produtos do país mais caros no mercado internacional e o baratear as importações. "É obvio que temos de tomar medidas para nos defender", disse a presidente.
No entanto, ela afirmou que o governo brasileiro não está assumindo uma postura protecionista.
"Defender é diferente de proteger. A defesa significa que nós vamos ter de perceber que não podemos deixar que nossos setores manufatureiros sejam canibalizados. E achamos que seria muito virtuoso por parte dos países superavitários se eles pudessem usar, além de políticas monetárias, políticas de expansão do investimento."
'Embraer'
Momentos antes, Dilma alfinetou o presidente americano sobre um impasse envolvendo a compra de aviões brasileiros pelo governo americano.
Durante o evento, Obama foi questionado pelo mediador, o jornalista americano Chris Matthews, se as ambições do Brasil não se contrapunham aos interesses dos Estados Unidos.
Ele respondeu que não, pois o desenvolvimento da economia brasileira criaria oportunidades para que empresas americanas vendessem seus produtos, como "iPads e Boeings".
Ao mencionar a marca americana de aviões, Obama foi interrompido por Dilma, que citou a companhia brasileira Embraer.
Obama, então, respondeu: "só queria ver como ela reagiria a essa", provocando risos na plateia.
Recentemente, a Embraer teve cancelada uma licitação que venceu para a venda de 20 aviões Super Tucano ao governo dos Estados Unidos, ao custo de US$ 355 milhões (R$ 651 milhões).
Embora as autoridades tenham alegado falhas na licitação, muitos observadores acreditam que fatores políticos – sobretudo em relação à criação de empregos – influenciaram a decisão. A Embraer aguarda agora por uma nova licitação.
A Boeing, por sua vez, disputa uma concorrência com a francesa Dassault e a sueca Saab para a venda de caças para a Força Aérea brasileira. O valor do negócio é estimado em cerca de US$ 6 bilhões.
Durante seu discurso, no entanto, Dilma elogiou a economia americana.
"Temos que reconhecer a importância da economia dos Estados Unidos, que possui importantes características neste mundo multipolar que está surgindo: uma imensa flexibilidade, uma enorme liderança em ciência, tecnologia e inovação, e suas raízes democráticas", disse.
Em seguida, ela ressaltou que as alianças entre a América Latina e os Estados Unidos devem ocorrer em "pé de igualdade".
Intercâmbio
Em seu discurso, Obama também citou iniciativas entre Estados Unidos e Brasil para promover o intercâmbio de estudantes e elogiou a expertise brasileira em biocombustíveis.
"O Brasil tem o poder de exportar essa energia mas também de ensinar as melhores práticas (sobre biocombustíveis e energia hidrelétrica) para outros países da região, criando novos mercados para energias limpas."
O americano enalteceu o desempenho dos últimos governos brasileiros e colombianos. "Quando se vê o crescimento extraordinário que ocorreu no Brasil, primeiro com o presidente Lula e agora com a presidente Rousseff, quando se pensa no enorme progresso que foi feito aqui na Colômbia com o presidente Santos e seu antecessor, o que se vê é que muitos dos velhos argumentos da esquerda e da direita não se aplicam mais", afirmou.
Numa provável referência a Cuba, disse que grande parte do êxito recente de Brasil e Colômbia se deve aos valores democráticos em voga nos dois países.
"Não é possível, creio eu, ter no longo prazo economias bem-sucedidas se você não seguir princípios básicos, como democracia e respeito à lei, observância dos direitos humanos, liberdade de expressão. E também creio que segurança pessoal – a capacidade das pessoas de sentir que, se trabalharem duro, terão êxito."
Apesar de apelos de países latino-americanos para que Cuba participasse da Cúpula das Américas pela primeira vez, o país caribenho segue fora do encontro, por influência dos Estados Unidos.
Os organizadores colombianos temiam que, caso o líder cubano, Raul Castro, comparecesse ao evento, Obama o boicotasse, esvaziando a importância da reunião.
No entanto, muitos países latino-americanos, inclusive a Colômbia, têm defendido nos últimos dias que esta seja a última Cúpula sem Cuba. O presidente do Equador, Rafael Corrêa, boicotou o evento devido à ausência do país caribenho.
Fonte: BBC Brasil
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Cúpula termina sem acordo sobre Cuba, drogas ou Malvinas
A 6ª Cúpula das Américas terminou neste domingo em Cartagena, na Colômbia, sem um acordo sobre os temas mais sensíveis discutidos, como a participação de Cuba nos próximos encontros, o pleito argentino pelas ilhas Malvinas e a política antidrogas na região.

Em discurso ao final do evento, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que a maioria dos países defendeu que Cuba participe da próxima cúpula, daqui a três anos, no Panamá.
"Pela primeira vez, a maioria de países expressou sua posição dizendo 'nós queremos que Cuba seja parte do processo das Cúpulas (das Américas)'. Isso tem peso político importante, não foi visto antes e deve inciar série de aproximações e pontes que nos permitam, oxalá dentro de três anos, ter Cuba na próxima cúpula."
No entanto, por oposição dos Estados Unidos, o convite à ilha comunista foi vetado. "Infelizmente, em cúpulas que se fazem por consenso, se um país disser não estar de acordo, não pode haver decisão", justificou Santos.
Sobre a polêmica envolvendo as ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos), atualmente sob soberania britânica mas reivindicadas pela Argentina, o colombiano disse que a maioria dos países apoia uma solução pacífica para o impasse, mas não houve um endosso ao pleito argentino.
Nesse caso, segundo diplomatas, além dos Estados Unidos, Canadá e alguns países caribenhos se opuseram a uma declaração favorável à Argentina.
Num sinal de descontentamento com o comunicado final, a presidente argentina, Cristina Kirchner, deixou a cúpula antes do discurso de Santos.
"Ninguém achou que se chegaria a algum acordo sobre Malvinas ou Cuba. Todos sabíamos que não haveria acordo, então não há surpresas negativas", disse Santos, ao responder um jornalista que questionou se a cúpula tinha sido um fracasso.
Discussão como conquista
Sobre a política de combate ao narcotráfico na região, o colombiano afirmou que a Organização dos Estados Americanos (OEA) recebeu a missão de analisar os resultados da atual estratégia antidrogas e explorar novas formas de lidar com o tema.
Também haverá em breve, segundo ele, um encontro entre os chanceleres da região para tratar da questão, uma iniciativa proposta pelo Peru.
Nos últimos dias, Santos e alguns presidentes da América Central defenderam mudar a atual política de drogas da região, atualmente focada na repressão ao tráfico e na criminalização do consumo.
Segundo eles, a postura não está surtindo os efeitos desejados, como atestariam os altos índices de violência relacionada ao tráfico nos países.
Alguns líderes presentes, como o presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, chegaram a se declarar favoráveis à legalização de algumas drogas. Mas os Estados Unidos se opõem radicalmente à medida.
Embora não tenha havido consenso sobre os temas sensíveis, o presidente colombiano disse que a simples discussão desses assuntos foi uma conquista, já que, segundo ele, eles jamais haviam sido abordados nos encontros anteriores.
"Havia problemas e temas que ninguém se atrevia a pôr na mesa. Creio que a grande diferença (deste encontro) foi que todos temas foram postos na mesa e discutidos."
Sem chegar a um consenso nos temas sensíveis, os países reunidos expressaram um conjunto de intenções, entre os quais trabalhar pelo sucesso da Rio+20 (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável no Rio, em junho), combater o crime organizado internacional, investir na prevenção de desastres naturais e erradicar a pobreza na região.
Presente na cúpula, a presidente Dilma Rousseff regressou ao Brasil pouco após o discurso de Santos. Ela não falou à imprensa durante todo o evento.
"Pela primeira vez, a maioria de países expressou sua posição dizendo 'nós queremos que Cuba seja parte do processo das Cúpulas (das Américas)'. Isso tem peso político importante, não foi visto antes e deve inciar série de aproximações e pontes que nos permitam, oxalá dentro de três anos, ter Cuba na próxima cúpula."
No entanto, por oposição dos Estados Unidos, o convite à ilha comunista foi vetado. "Infelizmente, em cúpulas que se fazem por consenso, se um país disser não estar de acordo, não pode haver decisão", justificou Santos.
Sobre a polêmica envolvendo as ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos), atualmente sob soberania britânica mas reivindicadas pela Argentina, o colombiano disse que a maioria dos países apoia uma solução pacífica para o impasse, mas não houve um endosso ao pleito argentino.
Nesse caso, segundo diplomatas, além dos Estados Unidos, Canadá e alguns países caribenhos se opuseram a uma declaração favorável à Argentina.
Num sinal de descontentamento com o comunicado final, a presidente argentina, Cristina Kirchner, deixou a cúpula antes do discurso de Santos.
"Ninguém achou que se chegaria a algum acordo sobre Malvinas ou Cuba. Todos sabíamos que não haveria acordo, então não há surpresas negativas", disse Santos, ao responder um jornalista que questionou se a cúpula tinha sido um fracasso.
Discussão como conquista
Sobre a política de combate ao narcotráfico na região, o colombiano afirmou que a Organização dos Estados Americanos (OEA) recebeu a missão de analisar os resultados da atual estratégia antidrogas e explorar novas formas de lidar com o tema.
Também haverá em breve, segundo ele, um encontro entre os chanceleres da região para tratar da questão, uma iniciativa proposta pelo Peru.
Nos últimos dias, Santos e alguns presidentes da América Central defenderam mudar a atual política de drogas da região, atualmente focada na repressão ao tráfico e na criminalização do consumo.
Segundo eles, a postura não está surtindo os efeitos desejados, como atestariam os altos índices de violência relacionada ao tráfico nos países.
Alguns líderes presentes, como o presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, chegaram a se declarar favoráveis à legalização de algumas drogas. Mas os Estados Unidos se opõem radicalmente à medida.
Embora não tenha havido consenso sobre os temas sensíveis, o presidente colombiano disse que a simples discussão desses assuntos foi uma conquista, já que, segundo ele, eles jamais haviam sido abordados nos encontros anteriores.
"Havia problemas e temas que ninguém se atrevia a pôr na mesa. Creio que a grande diferença (deste encontro) foi que todos temas foram postos na mesa e discutidos."
Sem chegar a um consenso nos temas sensíveis, os países reunidos expressaram um conjunto de intenções, entre os quais trabalhar pelo sucesso da Rio+20 (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável no Rio, em junho), combater o crime organizado internacional, investir na prevenção de desastres naturais e erradicar a pobreza na região.
Presente na cúpula, a presidente Dilma Rousseff regressou ao Brasil pouco após o discurso de Santos. Ela não falou à imprensa durante todo o evento.
Fonte: BBC Brasil
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PT nacional já pede que Agnelo renuncie no DF
O envolvimento de Agnelo está comprovado em no mínimo 70 gravações de conversas telefônicas grampeadas pela Polícia Federal com autorização da Justiça. A direção nacional do PT e parte da direção do PT de Brasília ouviram algumas das gravações...

Em sigilo, as cabeças mais coroadas do PT nacional já admitem que é irreversível a situação do governador Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, envolvido por meio de alguns dos seus principais auxiliares com a organização do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso na penitenciária nacional de Maceió.
O envolvimento de Agnelo está comprovado em no mínimo 70 gravações de conversas telefônicas grampeadas pela Polícia Federal com autorização da Justiça. A direção nacional do PT e parte da direção do PT de Brasília ouviram algumas das gravações mais comprometedoras.
Já começou a pressão sobre Agnelo para que renuncie ao cargo. Se ele concordar que não lhe resta outra saída, a pressão passará a ser exercida também sobre seu vice, Tadeu Felipelli, do PMDB. Nada até agora foi descoberto que ligue Felipelli a Cachoeira.
Mas o PT não quer entregar o governo ao vice, que, no passado, foi homem de confiança do ex-governador Joaquim Roriz. Caso ele e Agnelo renunciem aos mandatos, haverá nova eleição direta para os dois cargos. É o que manda a lei quando metade dos mandatos ainda não foi cumprida.
Não será fácil para o PT eleger o sucessor de Agnelo. Primeiro porque o partido não dispõe de um candidato natural. O próprio Agnelo nunca foi petista. Era do PCdoB. Entrou no PT só para ser candidato ao governo.
O partido dispõe de pesquisas de intenção de voto que apontam José Roberto Arruda como, disparado, o nome mais forte para disputar a vaga de Agnelo. Arruda (DEM) se elegeu em primeiro turno governador do Distrito Federal em 2006.
No final de novembro de 2009, a Polícia Federal descobriu que ele pagava o apoio de deputados distritais com dinheiro tomado de empresas que prestavam serviços ao governo. Era o mensalão do DEM. Em um vídeo, de antes de ele ser eleito, Arruda apareceu recebendo dinheiro de um assessor do então governador Joaquim Roriz.
Preso em fevereiro de 2010, Arruda depois renunciou ao mandato. Seu vice, o empresário Paulo Octavio, acabou renunciando também. A Câmara Distrital elegeu um governador para completar o mandato dos dois. Até hoje, o Ministério Público não denunciou Arruda.
Na quinta-feira, Agnelo concedeu entrevista negando que tivesse se reunido com Cachoeira. Na sexta, voltou atrás e admitiu que se reunira com ele, segundo seu porta-voz, quando era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agnelo soube que seriam divulgadas gravações onde seus dois secretários mais poderosos diziam querer “se enturmar” com o próprio Cachoeira.
O envolvimento de Agnelo está comprovado em no mínimo 70 gravações de conversas telefônicas grampeadas pela Polícia Federal com autorização da Justiça. A direção nacional do PT e parte da direção do PT de Brasília ouviram algumas das gravações mais comprometedoras.
Já começou a pressão sobre Agnelo para que renuncie ao cargo. Se ele concordar que não lhe resta outra saída, a pressão passará a ser exercida também sobre seu vice, Tadeu Felipelli, do PMDB. Nada até agora foi descoberto que ligue Felipelli a Cachoeira.
Mas o PT não quer entregar o governo ao vice, que, no passado, foi homem de confiança do ex-governador Joaquim Roriz. Caso ele e Agnelo renunciem aos mandatos, haverá nova eleição direta para os dois cargos. É o que manda a lei quando metade dos mandatos ainda não foi cumprida.
Não será fácil para o PT eleger o sucessor de Agnelo. Primeiro porque o partido não dispõe de um candidato natural. O próprio Agnelo nunca foi petista. Era do PCdoB. Entrou no PT só para ser candidato ao governo.
O partido dispõe de pesquisas de intenção de voto que apontam José Roberto Arruda como, disparado, o nome mais forte para disputar a vaga de Agnelo. Arruda (DEM) se elegeu em primeiro turno governador do Distrito Federal em 2006.
No final de novembro de 2009, a Polícia Federal descobriu que ele pagava o apoio de deputados distritais com dinheiro tomado de empresas que prestavam serviços ao governo. Era o mensalão do DEM. Em um vídeo, de antes de ele ser eleito, Arruda apareceu recebendo dinheiro de um assessor do então governador Joaquim Roriz.
Preso em fevereiro de 2010, Arruda depois renunciou ao mandato. Seu vice, o empresário Paulo Octavio, acabou renunciando também. A Câmara Distrital elegeu um governador para completar o mandato dos dois. Até hoje, o Ministério Público não denunciou Arruda.
Na quinta-feira, Agnelo concedeu entrevista negando que tivesse se reunido com Cachoeira. Na sexta, voltou atrás e admitiu que se reunira com ele, segundo seu porta-voz, quando era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agnelo soube que seriam divulgadas gravações onde seus dois secretários mais poderosos diziam querer “se enturmar” com o próprio Cachoeira.
Fonte: O Globo
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MG - PT de Belo Horizonte confirma aliança com PSB e tucanos para eleição municipal
Agora, partido deve indicar um nome para vice do candidato à reeleição, Marcio Lacerda (PSB); atual vice era a favor de candidatura própria
Por 291 votos contra 196, o PT de Belo Horizonte decidiu ser favorável à aliança com o atual prefeito Marcio Lacerda (PSB), na disputa eleitoral de outubro. Agora, só resta o PT indicar um nome para ser vice e definir coligação para a chapa proporcional de vereadores. A votação ocorreu em um encontro na região da Pampulha, neste domingo (15).
O PT mineiro possui duas alas: uma favorável à candidatura própria e outra pela aliança com o PSB de Lacerda, que é de legenda da base aliada da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Visivelmente irritado com a situação, o vice-prefeito Roberto Carvalho (PT), defensor da candidatura própria, associa a aliança com o PSB à uma “imposição paulista”.
Na próxima semana ele comanda uma outra reunião para discutir a reedição da aliança com o prefeito, eleito em 2008 com apoio do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT-MG).
No próximo dia 29, os petistas devem indicar o nome do vice petista para compor chapa com o prefeito, já que Carvalho e Lacerda estão rompidos porque o primeiro é a favor de um nome do PT para cabeça de chapa. Entre os favoritos está o nome do deputado federal Miguel Correia Júnior, ligado ao ministro Pimentel.
O PT mineiro possui duas alas: uma favorável à candidatura própria e outra pela aliança com o PSB de Lacerda, que é de legenda da base aliada da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Visivelmente irritado com a situação, o vice-prefeito Roberto Carvalho (PT), defensor da candidatura própria, associa a aliança com o PSB à uma “imposição paulista”.
Na próxima semana ele comanda uma outra reunião para discutir a reedição da aliança com o prefeito, eleito em 2008 com apoio do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT-MG).
No próximo dia 29, os petistas devem indicar o nome do vice petista para compor chapa com o prefeito, já que Carvalho e Lacerda estão rompidos porque o primeiro é a favor de um nome do PT para cabeça de chapa. Entre os favoritos está o nome do deputado federal Miguel Correia Júnior, ligado ao ministro Pimentel.
Fonte: iG
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Novo líder norte-coreano estende a mão pela reunificação do país
O dirigente máximo da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Jong Un, pronunciou neste domingo (15) um discurso de felicitação durante o desfile militar comemorativo do centenário do nascimento do Generalíssimo Kim Il Sung, fundador da Coreia revolucionária, popular e socialista. Defendeu o fortalecimento militar do país e ao mesmo tempo estendeu a mão pela reunificação da Coreia.
O novo dirigente da Coreia do Norte assinalou que a parada militar é um grande festival de vencedores preparado pela iniciativa do líder Kim Jong Il para glorificar as proezas do presidente Kim Il Sung, assim como para demonstrar a todo o mundo o poderio do país socialista.
Kim Jong Um afirmou ainda que ao longo de sua trajetória, o presidente Kim Il Sung deu prioridade ao fortalecimento das forças armadas revolucionárias, e venceu os inimigos do país, dando a garantia militar da soberania nacional e contribuindo para fortalecer o país.
O novo líder norte-coreano recordou também os feitos de Kim Jong Il que foi o continuador do pensamento e da ação revolucionária de Kim Il Sung denominadas Ideia Juche (teoria coreana da revolução e construção socialista) e Songun (primazia da defesa nacional).
Kim Jong Un mencionou que a superioridade técnico-militar já não é um monopólio dos imperialistas e afirmou que acabou para sempre o tempo em que os inimigos ameaçavam e chantageavam a Coreia do Norte com bombas atômicas.
O dirigente sublinhou ainda que o Partido do Trabalho da Coreia está firmemente decidido a evitar que o povo coreano volte a sofrer a escassez econômica, resistindo a todas as provas e disposto a enfrentar os obstáculos às edificação de uma vida próspera no socialismo.
Kim Jong Un enviou uma mensagem política importante, destacando que o Partido do Trabalho da Coreia e o governo da RPDC apertarão a mão de quaisquer pessoas que desejem verdadeiramente a reunificação do país, a paz e a prosperidade da nação e realizarão esforços responsáveis e pacientes para cumprir a histórica causa da reunificação da pátria.
Uma brasileira na Coreia do Norte
A presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP) e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), a ex-deputada federal Socorro Gomes, participou dos festejos do centésimo aniversário do líder Kim Il Sung.
Socorro Gomes cumpriu uma intensa agenda de trabalho em Pyongyang e outras cidades da Coreia do Norte, sendo recebida por autoridades nacionais e pelos dirigentes do Comitê Coreano de Solidariedade com os Povos do Mundo.
Em solenidade comemorativa do centenário de Kim Il Sung, Socorro Gomes fez um pronunciamento em que destacou a contribuição do líder norte-coreano para a luta anti-imperialista mundial e para a causa da paz.
A dirigente do movimento pela paz destacou que “Kim Il Sung deu grande contribuição para a causa da independência e autodeterminação dos povos, da paz e do progresso social, ao dirigir a luta do povo coreano contra o imperialismo, a dominação estrangeira, as injustiças sociais e envidar esforços para construir uma nação forte, independente, socialista. Sob todos os aspectos que se observe, Kim Il Sung foi um destacado líder do século 20”.
Socorro mencionou a trajetória vitoriosa de vida e trabalho, de pensamento e ação de Kim Il Sung e sua visão de que no processo de luta pela independência nacional, emancipação social e realização de transformações políticas e sócio-econômicas, “o papel decisivo é desempenhado pelas massas populares que unidas e mobilizadas são capazes de derrotar seus inimigos”.
A ativista brasileira asseverou que “são admiráveis as conquistas do povo coreano sob a direção de Kim IL Sung: “A libertação nacional, a construção de uma nova sociedade independente, o soerguimento do novo Estado democrático-popular, a reforma agrária, a nacionalização de indústrias importantes e, tendo tais transformações como base, a fundação em setembro de 1948, da República Popular Democrática da Coreia”.
Para ela é “admirável a obra de construção da nova sociedade tendo como centro as massas populares, que fez o povo coreano alcançar elevados níveis de educação, atendimento à saúde e desenvolvimento tecnológico-científico.”
A dirigente do movimento pacifista enalteceu os esforços feitos por Kim Il Sung pela reunificação do país.
Na opinião de Socorro Gomes, Kim Il Sung deu grandes contribuições não só à libertação do povo coreano, mas também à causa da independência da humanidade, razão pela qual granjeou inegável prestígio entre círculos políticos internacionais, e foi merecedor do enorme respeito de personalidades e forças progressitas de todo o mundo. “Ele foi exemplar na prática da solidariedade internacionalista, na luta pela paz e pela independência dos povos e nações”, asseverou, ressaltando ainda o seu papel na criação e desenvolvimento do Movimento dos Países Não-Alinhados.
Socorro Gomes finalizou seu pronunciamento destacando que a Península Coreana ainda é uma das regiões mais tensas do mundo, pois aí se concentram enormes quantidades de armas nucleares, tropas estadunidenses e frequentemente são realizadas manobras militares, provocações, agressões e violações territoriais.
“Estou convencida de que tais atos comprometem a estabilidade na região e constituem uma ameaça à paz e à segurança internacional. Atos de irresponsabilidade política e militar poderiam acarretar consequências catastróficas ao povo coreano, aos povos e nações da Ásia e a toda a humanidade”, assinalou.
Socorro Gomes prestou solidariedade ao povo norte-coreano: “Na ocasião em que se celebra o centenário de nascimento de Kim Il Sung, que tanto lutou pela paz, a independência, a unificação da pátria e contra as ingerências estrangeiras na região, manifestamos apoio ao povo coreano nos esforços para preservar suas conquistas e defender a paz e a estabilidade na Península Coreana e na Ásia”.
En declaração por telefone ao Vermelho, a dirigente brasileira disse que as celebrações do centenário natalício de Kim Il Sung constituíram “uma demonstração da unidade do povo coreano em torno da causa da defesa da soberania nacional e da reunificação da pátria”.
Kim Jong Um afirmou ainda que ao longo de sua trajetória, o presidente Kim Il Sung deu prioridade ao fortalecimento das forças armadas revolucionárias, e venceu os inimigos do país, dando a garantia militar da soberania nacional e contribuindo para fortalecer o país.
O novo líder norte-coreano recordou também os feitos de Kim Jong Il que foi o continuador do pensamento e da ação revolucionária de Kim Il Sung denominadas Ideia Juche (teoria coreana da revolução e construção socialista) e Songun (primazia da defesa nacional).
Kim Jong Un mencionou que a superioridade técnico-militar já não é um monopólio dos imperialistas e afirmou que acabou para sempre o tempo em que os inimigos ameaçavam e chantageavam a Coreia do Norte com bombas atômicas.
O dirigente sublinhou ainda que o Partido do Trabalho da Coreia está firmemente decidido a evitar que o povo coreano volte a sofrer a escassez econômica, resistindo a todas as provas e disposto a enfrentar os obstáculos às edificação de uma vida próspera no socialismo.
Kim Jong Un enviou uma mensagem política importante, destacando que o Partido do Trabalho da Coreia e o governo da RPDC apertarão a mão de quaisquer pessoas que desejem verdadeiramente a reunificação do país, a paz e a prosperidade da nação e realizarão esforços responsáveis e pacientes para cumprir a histórica causa da reunificação da pátria.
Uma brasileira na Coreia do Norte
A presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP) e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), a ex-deputada federal Socorro Gomes, participou dos festejos do centésimo aniversário do líder Kim Il Sung.
Socorro Gomes cumpriu uma intensa agenda de trabalho em Pyongyang e outras cidades da Coreia do Norte, sendo recebida por autoridades nacionais e pelos dirigentes do Comitê Coreano de Solidariedade com os Povos do Mundo.
Em solenidade comemorativa do centenário de Kim Il Sung, Socorro Gomes fez um pronunciamento em que destacou a contribuição do líder norte-coreano para a luta anti-imperialista mundial e para a causa da paz.
A dirigente do movimento pela paz destacou que “Kim Il Sung deu grande contribuição para a causa da independência e autodeterminação dos povos, da paz e do progresso social, ao dirigir a luta do povo coreano contra o imperialismo, a dominação estrangeira, as injustiças sociais e envidar esforços para construir uma nação forte, independente, socialista. Sob todos os aspectos que se observe, Kim Il Sung foi um destacado líder do século 20”.
Socorro mencionou a trajetória vitoriosa de vida e trabalho, de pensamento e ação de Kim Il Sung e sua visão de que no processo de luta pela independência nacional, emancipação social e realização de transformações políticas e sócio-econômicas, “o papel decisivo é desempenhado pelas massas populares que unidas e mobilizadas são capazes de derrotar seus inimigos”.
A ativista brasileira asseverou que “são admiráveis as conquistas do povo coreano sob a direção de Kim IL Sung: “A libertação nacional, a construção de uma nova sociedade independente, o soerguimento do novo Estado democrático-popular, a reforma agrária, a nacionalização de indústrias importantes e, tendo tais transformações como base, a fundação em setembro de 1948, da República Popular Democrática da Coreia”.
Para ela é “admirável a obra de construção da nova sociedade tendo como centro as massas populares, que fez o povo coreano alcançar elevados níveis de educação, atendimento à saúde e desenvolvimento tecnológico-científico.”
A dirigente do movimento pacifista enalteceu os esforços feitos por Kim Il Sung pela reunificação do país.
Na opinião de Socorro Gomes, Kim Il Sung deu grandes contribuições não só à libertação do povo coreano, mas também à causa da independência da humanidade, razão pela qual granjeou inegável prestígio entre círculos políticos internacionais, e foi merecedor do enorme respeito de personalidades e forças progressitas de todo o mundo. “Ele foi exemplar na prática da solidariedade internacionalista, na luta pela paz e pela independência dos povos e nações”, asseverou, ressaltando ainda o seu papel na criação e desenvolvimento do Movimento dos Países Não-Alinhados.
Socorro Gomes finalizou seu pronunciamento destacando que a Península Coreana ainda é uma das regiões mais tensas do mundo, pois aí se concentram enormes quantidades de armas nucleares, tropas estadunidenses e frequentemente são realizadas manobras militares, provocações, agressões e violações territoriais.
“Estou convencida de que tais atos comprometem a estabilidade na região e constituem uma ameaça à paz e à segurança internacional. Atos de irresponsabilidade política e militar poderiam acarretar consequências catastróficas ao povo coreano, aos povos e nações da Ásia e a toda a humanidade”, assinalou.
Socorro Gomes prestou solidariedade ao povo norte-coreano: “Na ocasião em que se celebra o centenário de nascimento de Kim Il Sung, que tanto lutou pela paz, a independência, a unificação da pátria e contra as ingerências estrangeiras na região, manifestamos apoio ao povo coreano nos esforços para preservar suas conquistas e defender a paz e a estabilidade na Península Coreana e na Ásia”.
En declaração por telefone ao Vermelho, a dirigente brasileira disse que as celebrações do centenário natalício de Kim Il Sung constituíram “uma demonstração da unidade do povo coreano em torno da causa da defesa da soberania nacional e da reunificação da pátria”.
Fonte: Vermelho
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Termina Cúpula das Américas sem consenso nem Declaração Final
A 6ª Cúpula das Américas terminou neste domingo (15) na cidade de Cartagena, no Caribe colombiano, depois de percorrer caminhos divergentes, o que obrigou os chefes de Estado e governo ali reunidos a centrar os debates em temas fora da agenda oficial.
Nas discussões anteriores ao encontro, quase todos os participantes, exceto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, coincidiram em discutir acerca da necessidade da presença de Cuba nessas reuniões continentais.
Por não se chegar a um acordo sobre esse ponto, dada a negativa das nações do Norte, a Cúpula hemisférica se encerra sem uma Declaração Final.
A isso se somou a posição dos países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) que decidiram não participar nas próximas Cúpulas das Américas se Cuba não for convidada.
Cuba "tem direito incondicional e inquestionável de estar presente e participar em plano de igualdade soberana neste foro", sublinharam os representantes desse mecanismo de integração presentes na Cúpula.
Com essa ação, a Alba (integrada por Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e Venezuela) busca rechaçar a ingerência de Washington na região, segundo um documento difundido no sábado (14).
Uma exigência quase unânime pelo fim do bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos Estados Unidos a Cuba desde há meio século, foi outro dos pontos que transformou a agenda oficial da Cúpula das Américas.
Juan Manuel Santos, anfitrião, assegurou, ao inaugurar o foro de chefes de Estado e governo que essa medida unilateral de Washington é ineficaz.
"O isolamento, o embargo, a indiferença, o olhar para o outro lado, já demonstraram sua ineficácia. No mundo de hoje não se justifica esse caminho. É um anacronismo que nos mantém ancorados a uma era da Guerra Fria superada já há várias décadas", sublinhou.
O mandatário boliviano, Evo Morales, por sua parte, realçou que "todos os países da América Latina querem a presença de Cuba, mas há uma imposição, uma ditadura que não a aceita".
"Não é possível nem democrático" que um só país negue a demanda da maioria das nações da América Latina, acentuou.
Embora a imprensa não tenha tido acesso à plenária presidencial, este tema, assim como a exigência da soberania da Argentina sobre as Ilhas Malvinas e as novas estratégias de luta contra as drogas, centraram as discussões, segundo se informou.
Os discursos dos mandatários em distintos momentos destas jornadas insistiram na necessidade da integração de todos os povos do continente em igualdade de condições para solucionar os problemas que ainda existem como pobreza e desigualdade social.
O próprio Santos sublinhou que "estamos diante da ineludível necessidade de atuar juntos para sermos mais eficazes em resolver os muitos desafios que ainda afetam o bem-estar, a tranqüilidade e a prosperidade de nossos povos que são os verdadeiros destinatários de nossas deliberações".
Igualmente, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, enfatizou que as relações entre os Estados Unidos e esta região têm que ser "entre iguais".
Dilma defendeu a necessidade da unidade das economias do continente americano, porque –apontou - temos um potencial de integração muito grande. A integração é uma forma de articular-nos para enfrentar as consequências nefastas da crise.
Nesse sentido, destacou a consolidação de mecanismos regionais como a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos.
De maneira colateral a Cúpula dos Povos, chamou a solidificar a articulação da luta social com o propósito de reivindicar os direitos sociais e apostar em uma verdadeira integração sustentada na solidariedade.
Em sua Declaração Final, censurou o fato de que os Estados Unidos insistam em impor a agenda internacional do hemisfério e se mostrem como uma nação que defende os direitos humanos, entre outros pontos.
Desde a Primeira Cúpula das Américas que se realizou na Flórida, em Miami, em dezembro de 1994, até a Cúpula de Cartagena, o continente mudou muito e a agenda destas reuniões, sem dúvidas parece ir adequando-se às exigências dessas transformações.
Prensa Latina
Tradução da Redação do Vermelho
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Manlio Dinucci: A arte da guerra; Task force no Chifre de África
O Africom informou que um avião militar dos Estados Unidos caiu em Djibuti. Africom é o Comando África dos EUA, e no seu comunicado informa que o acidente teve lugar no decurso de um “voo de rotina”. Seria necessário saber-se o que é que se entende por “rotina”.
Por Manlio Dinucci, no diario.info
A aeronave era um U-28, um turbo hélice de fabrico suíço, utilizado por forças especiais; equipado com os sistemas eletrônico mais avançados, capaz de levantar e de aterrar em pistas de erva ou de terra batida, está particularmente adaptado para missões secretas. A bordo do avião que se despenhou estavam três oficiais do Esquadrão de operações especiais de Hurlburt (Florida) e um do 25º Esquadrão de informações. Atuavam a partir do Campo Lemonniers, a principal base militar Africom no continente, sede da Task force conjunta do Corno de África. Localizada em Djibuti, numa posição geoestratégica de primeiro plano sobre o estreito de Bab el Mandeb, onde a costa africana se encontra à distância de uns trinta quilômetros da península arábica: passagem obrigatória de uma das principais vias de navegação marítima, em particular para os navios petroleiros que transitam através do Mar Vermelho.
A Task force com base em Djibuti dispõe de cerca de 3.500 especialistas de forças especiais e de serviços secretos, incluindo companhias militares privadas, apoiados por serviços logísticos com cerca de 1.200 funcionários originários de Djibuti ou de outras regiões. Oficialmente, a sua missão consiste em “contribuir para a segurança e a estabilidade” na sua vasta “zona operacional”, que abrange dez países africanos – entre os quais Somália, Etiópia, Eritreia, Quénia, Tanzania, Uganda, Burundi – e de uma “zona de interesse” da qual fazem parte outros países africanos (entre os quais Madagáscar, Moçambique, Tchade, Egipto, Sudão e Congo) bem como o Iêmen, embora este se situe na península arábica.
Desconhece-se qual é o seu funcionamento, uma vez que as suas operações estão a coberto do segredo de defesa, mas os seus resultados são visíveis. São cada vez mais frequentes as incursões, sobretudo na Somália e no Iêmen, com a participação também de drones armados Predator, que a CIA instalou no Campo Lemonnier.
Outra importante tarefa da Task force é o treino de tropas africanas, que são utilizadas nas operações do Africom. Neste quadro, com um financiamento de 7 milhões de dólares, foi formado e armado um novo batalhão motorizado de Djibuti, com 850 soldados escolhidos entre a população somali. É a partir daí, sempre sob a direção do Africom, que financiou a operação com mais de 50 milhões de dólares, que milhares de soldados têm sido enviados para a Etiópia, Quênia, Uganda e Burundi. Oficialmente para combater, a pedido do “governo” somali, o grupo islâmico al-Shabad, que se diz estar ligado a Al Quaeda (o tentacular monstro mítico descrito como ainda extremamente perigoso, apesar de ter sido decapitado pela eliminação de Ben Laden). É dessa forma que a Task force do Corno de África contribui para “desencorajar os conflitos e proteger os interesses estadunidenses”. E, para comprovar as nobres motivações da sua missão, a Task force anuncia que no decurso deste ano a base Lemonnier ficará equipada com as mais avançadas tecnologias “amigas do meio ambiente”. “Economizar energia no campo de batalha – garante o secretário da defesa Leon Panetta – significa economizar dinheiro e vidas humanas”.
Fonte: O original encontra-se em ilmanifesto.it
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Cúpula frustra Argentina e expõe ascensão da Colômbia

Apesar de explosões, Colômbia demonstrou que conseguiria realizar o evento em segurança
A 6ª Cúpula das Américas, que terminou neste domingo sem que os países participantes se entendessem sobre seus principais temas, expôs a ascensão regional da Colômbia e golpeou as expectativas da Argentina de endosso do grupo ao seu pleito pelas ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos).
Ainda que o encontro não tenha produzido resultados contundentes – a principal decisão foi delegar à Organização dos Estados Americanos (OEA) a realização de um estudo sobre a política de combate às drogas da região –, o evento foi considerado uma vitória para os anfitriões colombianos.A algumas semanas da cúpula, a presença de vários líderes regionais importantes, como a presidente Dilma Rousseff, era tida como incerta.
No entanto, só não compareceram ao evento os presidentes do Equador (Rafael Corrêa), Nicarágua (Daniel Ortega), Haiti (Michel Martelly) e Venezuela (Hugo Chávez) – os três primeiros faltaram em protesto pela ausência de Cuba no encontro, enquanto o último citou problemas de saúde.
Segundo um diplomata brasileiro, a presença no evento dos líderes dos países mais poderosos da região, como Estados Unidos, Brasil e México, mostra o prestígio desfrutado atualmente pela Colômbia. Ele também diz que um dos grandes objetivos do país era mostrar que tinha condições de realizar o evento em segurança.
O intento colombiano, segundo o diplomata, foi largamente alcançado. Apesar de algumas explosões em Bogotá e Cartagena, que não deixaram feridos nem produziram danos, não houve relatos de falhas mais graves na segurança.
Protagonismo
Desde que Juan Manuel Santos assumiu a Presidência, em 2010, ele tem reivindicado um maior papel para a Colômbia na região. Meses após tomar posse, Santos assumiu, ao lado de Chávez (desafeto de seu antecessor na Presidência colombiana, Álvaro Uribe), a liderança nas negociações para o retorno do ex-presidente Manuel Zelaya a Honduras, em 2011.Além de pôr fim às desavenças com governos esquerdistas de países vizinhos – sob Uribe, a Colômbia também se estranhava com Equador e com Cuba –, Santos desfruta de uma popularidade interna que beira os 80%, ancorada em vitórias militares contra as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e no bom momento econômico do país (o PIB colombiano cresceu 6% no ano passado).

Presidente colombiano tem buscado papel protagonista na América Latina
Para Tickner, trata-se de uma postura próxima à que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantinha na região e que, segundo ela, Dilma Rousseff não parece tão disposta a seguir.
Ela afirma ainda que a ascensão de Santos preenche um vácuo de liderança na região, uma vez que os governos do Chile, México e Argentina enfrentam graves problemas domésticos e os da Bolívia, Equador e Venezuela "estão muito nos extremos para construir qualquer consenso".
No entanto, a professora acredita que a Colômbia não tem um "poderio diplomático" capaz de sustentar as ambições de seu presidente. Além disso, Tickner afirma que a falha da Cúpula das Américas em produzir resultados mais concretos evidencia "a tarefa gigante" que Santos tem pela frente.
"Há uma divisão tremenda na América Latina hoje. Não sei se Santos terá algum êxito em suas ambições", disse ela à BBC Brasil.
Segunda maior economia
As pretensões da Colômbia não se aplicam somente à diplomacia. No ano passado, Bogotá apresentou uma projeção dizendo que a economia colombiana seria a segunda maior da América do Sul em 2012, ultrapassando a Argentina.Na última Cúpula das Américas, à disputa com a Argentina pelo posto de segunda maior economia da região somou-se um estranhamento político.
"Há uma divisão tremenda na América Latina hoje. Não sei se Santos (Juan Manuel, presidente da Colômbia) terá algum êxito em suas ambições."
Arlene Tickner, da Universidade Los Andes, em Bogotá
No domingo, Cristina decidiu não participar de uma reunião privada entre os presidentes e antecipou sua volta, atitude atribuída à falta de apoio à sua reivindicação sobre as ilhas.
Santos, no entanto, disse que ela alegou "problemas na Argentina" para regressar mais cedo.
Em seu discurso no final da cúpula, o colombiano afirmou que a maioria dos países apoiava uma solução pacífica para o impasse sobre as ilhas, mas não endossou o pleito argentino. Segundo diplomatas, Estados Unidos, Canadá e alguns países caribenhos se opuseram a uma declaração favorável à Argentina.
A falha de Cristina em obter o apoio para a sua demanda ocorre no momento em que seu governo enfrenta um escândalo no alto escalão.
A Justiça argentina investiga se o vice-presidente, Amado Boudou, intercedeu a favor de uma empresa em licitação para a emissão de moeda, o que caracterizaria tráfico de influência.
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Bahia é o estado que mais sofre com a seca no país
O número de municípios que decretaram situação de emergência por conta da
seca que atinge o Nordeste não para de crescer e já é o maior dos últimos cinco
anos. Hoje, pelo menos 458 municípios estão com decretos em vigor, sendo que
metade já teve reconhecimento do governo federal. Cerca de 4 milhões de pessoas
estão em áreas atingidas, segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil. Ao
todo, de 2011 para cá, houve um aumento de 469% em relação ao número de cidades
com decretos de emergência reconhecidos pelo governo federal. Segundo o
meteorologista e professor da Universidade Federal de Alagoas, Humberto Barbosa,
existe uma transição do La Niña (responsável por mais chuvas no sertão) para El
Niño, o que explica a maior estiagem neste período de 2012. O Estado com maior
número de cidades atingidas este ano é a Bahia, onde 199 municípios declararam
emergência pela estiagem, que já é considerada a mais severa dos últimos 30
anos. Ao todo, 165 municípios já tiveram os decretos reconhecidos pelo governo
federal, que liberou R$ 10 milhões para ações emergenciais no Estado. (Correio)
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Déda reassume comando do Governo de Sergipe
Solenidade ocorreu em sala do Aeroporto de Aracaju no sábado (14).
Déda cumpriu agenda nos EUA ao lado de Dilma Rousseff.
Marcelo Déda, governador de Sergipe(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
O governador de Sergipe Marcelo Déda (PT) reassumiu o comando do Governo do Estado na tarde do sábado (14), em uma sala vip da Infraero, no Aeroporto de Aracaju, após viagem aos Estados Unidos, onde participou de uma agenda elaborada pelo Banco Mundial juntamente com os demais governadores nordestinos e a presidenta Dilma Rousseff. O cargo vinha sendo executado pelo vice-governador Jackson Barreto desde o último dia 9.
Marcelo Déda fez uma avaliação positiva da viagem, durante a qual foi assinado contratos de financiamento com o Banco Mundial num valor de US$ 3,5 bilhões. Esses recursos serão destinados para obras nas áreas de infraestrutura, saúde, turismo, saneamento básico.
“Foi uma viagem muito produtiva pela possibilidade de agilizar pleitos, pela abertura de portas de financiamento em operações de crédito e pelo espaço que nosso Estado teve para apresentarmos as oportunidades de investimentos para Sergipe. Nós temos um projeto, junto ao Banco Mundial, na ordem de US$ 150 milhões, com uma parcela dele liberada através de empréstimo pela Caixa, fruto de uma negociação dos estados do Nordeste com o Banco Mundial, o qual já garantiu um investimento de US$ 3,5 bilhões na região. Os contatos que realizamos fechou essa ação coordenada dos governadores para viabilizar recursos para investimentos estruturantes em cada um dos estados do Nordeste. Desse total, Sergipe obteve o valor de US$ 150 milhões. Além disso, está em tramitação uma proposta de empréstimo no valor de US$ 80 milhões para o Águas de Sergipe. Esse projeto objetiva investimentos na área de saneamento básico, de infraestrutura e de meio ambiente nos municípios que integram a bacia do rio Sergipe”, declarou Déda.
Na ocasião, o governador teve a oportunidade de ressaltar o crescimento econômico e social de Sergipe, que possui os melhores índices de geração de emprego, PIB (Produto Interno Bruto) e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da região Nordeste. “Além disso, o Banco Mundial proporcionou um seminário de um dia inteiro, onde tivemos a oportunidade de expor as experiências de cada estado. Sergipe apresentou a nossa experiência de governo, os avanços obtidos, os dados mais recentes que foram divulgados sobre a economia sergipana, o crescimento do nosso PIB, os indicadores sociais. Foi um encontro importante para divulgarmos nossa política de crescimento econômico e nossa estratégia de captação de investimentos”.
“Tivemos a oportunidade também de sermos recebidos pelo presidente do Bird, que tratou de três grandes projetos de interesse de Sergipe: o programa de modernização do fisco, no valor de US$ 5 milhões; o Prodetur, que já se encontra em andamento e um projeto na área de saúde. Apresentamos a carta consulta no valor de US$ 8 milhões na saúde e na rede de assistência social. O destaque desse projeto é o Hospital de Câncer e o Centro de Atendimento às pessoas com deficiência. Esses recursos viabilizarão a compra de equipamentos . O Centro faz parte de um programa do governo do estado para melhorarmos a assistência à saúde das pessoas portadoras de deficiência e o suporte às suas famílias”, afirmou Déda.
O Programa de Modernização da Gestão Fiscal (Promofaz/Profisco) tem a finalidade de incrementar a arrecadação dos tributos próprios do Estado, além de aprimorar a qualidade do gasto público ao mesmo tempo em que são oferecidos melhores serviços à população. O projeto implica uma operação no valor de US$ 5, 788 milhões e sua fase de negociação já foi concluída. “No total, entre propostas em tramitação e novas operações de crédito, somamos investimentos de aproximadamente US$ 350 milhões”, concluiu Marcelo Déda.
*Com informações da ASN
O Programa de Modernização da Gestão Fiscal (Promofaz/Profisco) tem a finalidade de incrementar a arrecadação dos tributos próprios do Estado, além de aprimorar a qualidade do gasto público ao mesmo tempo em que são oferecidos melhores serviços à população. O projeto implica uma operação no valor de US$ 5, 788 milhões e sua fase de negociação já foi concluída. “No total, entre propostas em tramitação e novas operações de crédito, somamos investimentos de aproximadamente US$ 350 milhões”, concluiu Marcelo Déda.
*Com informações da ASN
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Atirador da Noruega admite massacre e alega legítima defesa
Anders Behring Breivik é acusado de massacre que deixou 77 mortos.
Em julgamento, ele disse que não reconhece autoridade da Corte.
O homem de extrema direita acusado de ser o autor de um massacre com bombas e tiros que deixou 77 mrotos na Noruega admitiu nesta segunda-feira (16), diante do júri, que cometeu os atos, embora tenha alegado que não é culpado das acusações criminais por ter agido sob legítima defesa.
Anders Behring Breivik rejeitou a autoridade da Corte que o julga pelos crimes de 22 de julho do ano passado. Ele está preso desde aquele dia, após matar 8 pessoas em um atentado a bomba contra o prédio do governo no centro da capital e, a tiros, mais 69 jovens que estavam reunidos na ilha de Utoeya.
Usando um terno preto e barba fina, Anders sorriu quando os guardas retiraram suas algemas na sala lotada. O homem e 33 anos cumprimentou os promotores e autoridades da Corte.
Anders Behring Breivik chega ao tribunal em Oslo, Noruega. (Foto: Hakon Mosvold Larsen / Pool / AP Photo)
"Eu não reconheço as Cortes norueguesas porque vocês recebem seu mandato dos partidos políticos da Noruega que apoiam o multiculturalismo" - foram suas primeiras palavras no julgamento. Se condenado, ele poderá pegar 21 anos de prisão.
Ele permaneceu com uma feição impassível quando o promotor Inga Bejer Engh leu as acusações de terrorismo e homicídio premeditado, com descrições de como cada vítima morreu. Oito foram mortos em um bombardeio no distrito de Oslo do governo e 69 em um massacre de tiro no acampamento da juventude do Partido Trabalhista de esquerda em Utoya, uma ilha fora da capital.
"Admito os atos, mas não a culpa criminosa", disse no tribunal, e disse que agiu em legítima defesa.
Anders também disse que não reconhece a autoridade da juiza Wenche Elisabeth Arntzen, porque ele disse que ela é amiga da irmã do ex-primeiro-ministro norueguês e líder do Partido Trabalhista Gro Harlem Brundtland.
Segundo um repórter da agência France Presse, ele teria ficado emocionado ao assistir à projeção do filme de 12 minutos que divulgou on-line no dia de seus ataques.
Com o rosto corado de emoção, Breivik derramou lágrimas durante a projeção em tela grande do filme, que inclui, sobretudo, fotos e desenhos de fundamentalistas muçulmanos.
O militante anti-islêmico descreveu a si mesmo como escritor, trabalhando atualmente da prisão, quando questionado pelo juiz por sua situação de emprego. Ele disse que os ataques eram necessários para proteger a Noruega de ser tomada pelos muçulmanos. Ele afirma que tinha como alvo a sede do governo em Oslo e o acampamento de jovens para atingir as forças políticas de esquerda, quem ele culpa por permitir a imigração na Noruega.
Defesa
Embora haja um princípio de legítima defesa preventiva na lei norueguesa, ele não se aplica ao caso de Anders, disse Jarl Borgvin Doerre, um jurista, que escreveu um livro sobre o conceito. "É óbvio que não tem nada a ver com legítima defesa preventiva", Doerre disse à agência de notícias Associated Press.
A questão crucial a ser resolvida durante o julgamento de 10 semanas é o estado mental de Anders, que vai decidir se ele será mandado para a prisão ou para tratamento psiquiátrico.
Fonte: Associated Press
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ORG.: Genaldo de Melo
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