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Brasil participa de pesquisa mundial sobre melhor momento de iniciar tratamento contra o HIV

O que se tem agora em evidência é que viver com o vírus HIV pode estar associado a um envelhecimento precoce”, disse o médico Luiz Carlos Pereira Junior, coordenador da pesquisa no Brasil...

Brasil participa de pesquisa mundial sobre melhor momento de iniciar tratamento contra o HIV
São Paulo – Sete centros de pesquisa brasileiros vão participar de um dos maiores estudos internacionais para o tratamento contra o vírus HIV.

Chamado Start, o projeto tem como principal objetivo descobrir o melhor momento para começar o tratamento com drogas antirretrovirais. No Brasil, a indicação para o início da terapia anti-HIV é feita quando o CD4 (células de defesa no sangue) está abaixo de 350 células por milímetro cúbico.

Acima disso, considerada imunidade normal, os médicos não recomendam o início do tratamento, já que os medicamentos podem trazer efeitos colaterais.

“O paciente, quando não está tratando o HIV, convive com um processo de atividade inflamatória. E foi se descobrindo que essa inflamação é deletéria. Conviver com o vírus com atividade inflamatória leva a danos teciduais no pulmão, no cérebro, por exemplo.

O que se tem agora em evidência é que viver com o vírus HIV pode estar associado a um envelhecimento precoce”, disse o médico Luiz Carlos Pereira Junior, coordenador da pesquisa no Brasil.

De acordo com Pereira, a pesquisa pretende encontrar o melhor momento para iniciar o tratamento, nem cedo demais, quando o paciente pode sofrer com os efeitos colaterais dos medicamentos, nem tarde demais, quando a atividade inflamatória do vírus pode prejudicar algum órgão. Serão dois grupos de pacientes. Metade farão o tratamento como é executado hoje, com a imunidade baixa. A outra metade tratará o vírus com a imunidade normal.

Os resultados deverão ser apresentados em cinco anos. No total, participam 226 centros de pesquisa de 35 países, sendo sete no Brasil, coordenados pelo Instituo Emílio Ribas, em São Paulo, e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

No Brasil, a pesquisa deverá ter a participação de cerca de 500 pacientes. Interessados em participar devem ter o diagnóstico do HIV, e imunidade normal. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3085-7059 do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo.

Fonte: Agência Brasil

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Demóstenes planejava ‘bater’ em Gurgel, diz PF

 Investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) chamou o procurador-geral, Roberto Gurgel, de “sem vergonha” durante o escândalo do caso Palocci, em 2011. Áudios obtidos pelo Estadão mostram que, em conversa com o contraventor Carlinhos Cachoeira, o parlamentar afirmou que tinha de “bater” em Gurgel para ele não se animar a investigá-lo.

Segundo a Polícia Federal, a interceptação foi feita na manhã seguinte a um pronunciamento no Senado em que Demóstenes criticava a atuação do procurador-geral, que arquivou a investigação contra o ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Antonio Palocci, por enriquecimento ilícito a partir de consultorias supostamente prestadas por sua empresa, a Projeto.

A representação foi feita pelos partidos de oposição. Na ocasião, o senador foi um dos maiores críticos à postura de Gurgel. 

“Se não der nele, ele (Gurgel) começa a pegar a gente também, você entendeu? Agora, se eleestá cumprindo obrigação do governo, agora ele inocenta o governo e depois pega um da oposição. Isso é sem vergonha. Se não bater nele, ele anima”, disse Demóstenes, em conversa às 10h06 do dia 7 de junho de 2011. Cachoeira elogiou o discurso do parlamentar e ressaltou que o procurador ficou “desmoralizado” depois da fala do senador.

Na época em que Demóstenes criticava Gurgel, a PF já havia remetido ao procurador peças do inquérito da Operação Vegas, que demonstravam a proximidade entre o senador e Cachoeira. Nos grampos, o parlamentar pede dinheiro ao contraventor para pagar suas despesas. Contudo, mesmo de posse do material desde 2009, o procurador só pediu autorização ao STF para investigá-lo em 2012, após a crise provocada pela Operação Monte Carlo. 

Fonte: Tribuna da Bahia

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TRE endurece contra propaganda antecipada
Lilian Machado REPÓRTER
Confrontados com as proibições do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os pré-candidatos à prefeitura de Salvador para as eleições de outubro estão tendo trabalho redobrado para atenderem a necessidade de colocar suas imagens nas mídias e ao mesmo tempo manterem uma linha de equilíbrio para não infringirem a lei que rege sob a propaganda eleitoral antecipada.

De janeiro até a segunda semana de abril foram contabilizados no Tribunal mais de 15 processos que tratam de propaganda antecipada e quatro processos de propaganda irregular, conforme dados do TRE. Além de o próprio Tribunal intensificar a fiscalização, os partidos são os principais denunciadores ao ingressarem com ações para derrubar propagandas dos adversários.
Os pré-candidatos Nelson Pelegrino (PT), Mário Kertész (PMDB) e ACM Neto (DEM) estão entre os que foram multados por propaganda eleitoral antecipada, mas dessa vez foram as iniciativas do pré-candidato do partido, deputado federal, João Leão que não passaram batidas pela justiça eleitoral.

A sigla e o deputado foram multados em R$ 12 mil, cada um, pelo juiz da 12ª Zona Eleitoral, Eduardo Caricchio. O magistrado julgou procedente representação do Ministério Público contra o ex-chefe da Casa Civil de Salvador por propaganda eleitoral antecipada.

 A ação decorreu da afixação de faixas colocadas na
Avenida Oceânica, no bairro de Ondina, com as frases “João Henrique é 11” e “João Leão é 11”, durante o Congresso do partido, onde houve o lançamento da pré-candidatura de Leão, no Othon Palace Hotel, ano passado. Além disso, a punição teria se baseado em declarações dadas pelo deputado federal, Mário Negromonte, presidente estadual do PP.
 
O PT e o PMDB representaram recentemente, um contra o outro no Tribunal. Uma representação do PMDB impulsionou o TRE a suspender a transmissão de uma propaganda do PT no rádio e na TV.

Os peemedebistas argumentaram que a peça estaria desviada das “finalidades legais que a norteiam”, sendo um exemplo de propaganda eleitoral antecipada. Na decisão, o corregedor deu um prazo de cinco dias para que o representado apresentasse a defesa e fixou uma multa diária de R$20 mil, caso a questão seja descumprida. Em conversa com a Tribuna, o deputado federal Nelson Pelegrino contestou o entendimento do Tribunal.

“Não houve propaganda antecipada. Fizemos uma propaganda falando das realizações do governo do PT em Salvador, mas se essa é a compreensão da Justiça tem que ser respeitada e cumprida”, afirmou. Segundo ele, o partido “tem feito de tudo” para utilizar o horário apenas para o posicionamento e a veiculação das ideias partidárias. 

Fonte: Tribuna da Bahia


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Especialista diz haver exageros
 Para o especialista em Direito Eleitoral, Ademir Ismerim, há exageros na legislação em vigor. “Nas propagandas de televisão dá para perceber que eles estão fazendo propaganda dissimulada, agora algumas escritas de blog e de jornal não.

A lei engessa os partidos políticos. Não tem porque não se manifestar sobre as mazelas da
cidade”, avaliou. Segundo o pré-candidato Nelson Pelegrino, do PT,  a justiça existe para conter os excessos. Podemos veicular todo o nosso conteúdo sem fazermos propaganda”, acrescentou o petista. O PMDB também foi alvo de várias ações. O TRE chegou a multar o pré-candidato Mário Kertész, por causa de um texto veiculado no site da Rádio Metrópole. 

O certo é que até o dia 6 de julho, quando começa oficialmente o período eleitoral, os pré-candidatos devem ter cautela, sobretudo, ao usar dos elementos de pré-campanha. Eles estão autorizados a realizar propaganda intrapartidária, conceder entrevistas, promover reuniões para debater o plano de governo e divulgar atos legislativos, porém é proibido citar a candidatura ou pedir votos. Até o início oficial é proibido o uso de rádio, TV e outdoor para promover um candidato.

A utilização de outdoor é vedada mesmo após o início do período eleitoral. Nesse caso a lei é bem específica: “É vedada a propaganda eleitoral mediante outdoors, sujeitando-se a
empresa responsável, os partidos, coligações e candidatos à imediata retirada da propaganda irregular e ao pagamento de multa no valor de 5 mil a 15 mil UFIRs”.
 
Fica proibida também a distribuição de brindes que possam proporcionar vantagem ao eleitor, como bonés, camisetas e cestas básicas. A proibição se mantém após o início do período eleitoral; propaganda de qualquer natureza, como fixação de placas, faixas e estandartes, em locais onde seja necessária a autorização do poder público. Esse critério se mantém depois. 

Fonte: Tribuna da Bahia


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Demóstenes quadruplicou patrimônio

Agência Estado

Quatro meses depois das eleições de 2010, o patrimônio do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) praticamente quadruplicou. O parlamentar comprou do seu suplente, o empresário Wilder Morais, um apartamento em um dos prédios mais luxuosos de Goiânia (GO), no valor de R$ 1,2 milhão. A transação imobiliária ocorreu três meses após a Construtora Orca, de propriedade de Wilder, comprar o imóvel de outra empresa goiana.

Em 2010, quando se reelegeu senador, Demóstenes declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 374 mil. Na relação de bens apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não havia nenhum imóvel. O parlamentar listou um carro de R$ 102,4 mil e R$ 63,3 mil em contas bancárias. Informou ainda ter duas aplicações financeiras que não chegavam a R$ 10 mil.

Os valores apresentam uma pequena redução quando comparados aos que o parlamentar declarou ter em 2006, quando ele concorreu ao governo de Goiás. Naquela época, Demóstenes informou que morava em uma casa no Jardim América, bairro classe média de Goiânia, com a ex-mulher, Leda Torres. O valor estimado do imóvel era de R$ 70 mil e, a área de lazer vizinha ao sobrado, R$ 65 mil. A certidão do Cartório de Registro de Imóveis de Goiânia mostra que o senador pagou R$ 400 mil à vista pelo apartamento de luxo. O restante teria sido financiado pelo Banco do Brasil. No entanto, o contrato de compra e venda não foi registrado.

Ocupando todo o 15º andar do Edifício Parque Imperial, o apartamento tem 701 metros quadrados, com living, sacadas, biblioteca, sala de jantar, lavabo, sala de estar, saleta, quatro áreas de serviços, dois quartos de empregada, suítes com closet, rouparia, louceiro, copa, cozinha e depósito. O imóvel fica no Setor Oeste, um dos mais nobres de Goiânia.

Corretores imobiliários ouvidos pelo Estado afirmaram que o apartamento estaria estimado em R$ 2 milhões. O Parque Imperial seria o antecessor do Edifício Excalibur no mercado de prédios de luxo na capital goiana.


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"CPMI do Cachoeira vai ser explosiva", diz Marco Maia

Agência Estado

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse neste domingo, no Fórum de Comandatuba, na Bahia, acreditar que os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a rede de influência comandada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, nas esferas pública e privada do País, sejam concluídos até agosto. "Quatro meses de CPI são suficientes, se o processo for bem conduzido", avaliou Maia. De acordo com ele, a pauta dos trabalhos deve ser apresentada pelo relator Odair Cunha (PT-MG) na próxima quarta-feira.

Apesar da previsão otimista em relação ao término das investigações, Maia se mostrou preocupado com o andamento da CPMI. "Será explosiva", disse. "Uma coisa são essas pessoas (os acusados) dando depoimento à Polícia Federal, que é uma coisa fechada, outra é uma investigação a portas abertas, como no Congresso. Vai haver contradições, perguntas de todos os lados e detalhes que não estão nas investigações serão revelados."

Segundo o parlamentar, a principal dificuldade relativa aos trabalhos será o montante de dados a analisar e de suspeitos a ouvir. "É tanto nome que o jeito seria colocar em um pote e, aleatoriamente, sortear um", disse. "Não quero interferir, porque a decisão é do relator, mas, em minha opinião, seria importante colher mais algumas informações e ouvir pessoas importantes que estão na lista de contatos do Cachoeira para depois ouvi-lo, com mais subsídios, para uma abordagem mais contundente."

Maia afirma que os trabalhos serão divididos com o objetivo de acelerar as investigações. "Vamos conduzir os trabalhos em duas linhas, a dos negócios em si e a dos contatos e de seus impactos nas esferas pública e privada." O presidente da Câmara, porém, faz uma ressalva: a falta de foco pode tirar a eficiência da comissão. "Atirar para tudo quanto é lado é um bom jeito para que a CPI não dê em nada."

Transparência

De acordo com o parlamentar, a criação da CPMI já começou a ter consequências. Maia afirma que a presidente Dilma Rousseff determinou que todos os contratos do governo federal com a Construtora Delta, uma das supostas beneficiadas pelo esquema gerido pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, sejam publicados na internet. A medida teria por objetivo dar transparência às operações da construtora com a União. De acordo com ele, a presidente tem acompanhado "de longe" os trabalhos da CPMI.

Para ele, a postura do Executivo tem sido a de deixar os trabalhos andarem "sem interferências". "Dilma tem muita gordura para queimar", afirmou Maia, referindo-se à credibilidade da presidente com a opinião pública.

O vice-presidente Michel Temer (PMDB), também presente ao Fórum de Comandatuba, reforça a distância do Executivo com as investigações da CPMI. "O governo não entrou nesse processo, que é de competência do Congresso", disse. "Não estamos preocupados, a CPI não vai atrapalhar o governo."

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, porém, cobra punições efetivas para quem for condenado por corrupção e alteração no sistema político, para que casos como esse sejam evitados.

"Temos tido escândalos desse tipo de forma cíclica e todos os fatos que cercam este caso são impressionantes e impactantes, é preciso que os culpados sejam punidos não só com cadeia, com privação da liberdade, mas com perda dos bens", avalia. "Este é um dos casos que nos fazem parar para uma reflexão: será que o sistema político atual, com campanhas tão caras, não facilitam isso? Entendo que sim."


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Senado tem antiga proposta de Código Florestal pronta

Agência Estado

O relator do Código Florestal, senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), revelou neste domingo, durante o Fórum de Comandatuba, na Bahia, que a primeira versão do código está pronta para voltar à votação, no aguardo apenas do veto da presidente Dilma Rousseff ao texto aprovado no Congresso. "Nós ouvimos todos os setores, os Ministérios Públicos Federal e Estaduais, os agricultores e empresários, os ambientalistas, ONGs, governo, parlamentares e abdicamos de muitas convicções para montar um projeto equilibrado, que contemplasse todos os envolvidos", justifica. "Não houve um parágrafo que não tenha sido debatido. Foi um grande acordo nacional."

Segundo Silveira, a expectativa de que o código aprovado pelo Congresso, com diversas alterações na comparação com o texto original, seja vetado pela presidente, levou à reapresentação da proposta inicial. "Como ele já tinha o parecer favorável, entramos na quarta-feira com a reapresentação do projeto, recompondo a parte excluída para restabelecer o acordo inicial", disse.

De acordo com ele, o texto original não foi aprovado sem alterações pelo Congresso por divergências na base aliada do governo Dilma. "As bases do governo ainda não estão bem estabelecidas", avalia. Para o vice-presidente Michel Temer, colega de partido de Silveira e que também participa do fórum baiano, porém, a votação do Código Florestal no Congresso não envolveu "questões partidárias". "Esta é uma questão quase individual dos deputados", avaliou. "Agora cabe à presidente vetar ou não."


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GM da Coreia do Sul venderá modelo dos EUA

Agência Estado

A GM Korea - unidade sul-coreana da General Motors (GM) - disse nesta segunda-feira que, pela primeira vez, vai vender veículos Chevrolet fabricados nos Estados Unidos e exportar modelos montados no país para o EUA. As transações ocorrerão após um acordo de livre comércio entre as duas nações ter entrado em vigor no mês de março.

A empresa decidiu importar o Chevrolet Corvette Coupe dos EUA após o afrouxamento bilateral nas restrições de importação. Os Estados Unidos reduziram pela metade o imposto de importação para veículos fabricados nos país, dando às importações norte-americanas uma vantagem de preço sobre as de outros nações.

A GM Korea informou que começará a vender o Corvette na sexta-feira. A companhia não especificou metas de vendas para o modelo, equipado com o enorme motor de 6,2 litros. O esportivo é o nono carro oferecido pela filial, que já comercializa sete modelos sul-coreanos e um canadense. As informações são da Dow Jones.

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De olho em licitações milionárias, Cachoeira até espionou a cúpula do Dnit

Os diálogos telefônicos interceptados na Operação Monte Carlo trazem uma provável referência à empreiteira. Cachoeira conversa com o ex-vereador Wladmir Garcez, também denunciado pelo Ministério Público...

O bicheiro Carlinhos Cachoeira se aproximou de empreiteiras estratégicas para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e beneficiárias de repasses milionários do órgão.

Além das negociatas para favorecer a Delta Construções, a empreiteira com a maior fatia do dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o contraventor manteve contatos com representantes da Data Traffic, responsável por obras de fiscalização eletrônica em rodovias, e da JM Terraplanagem e Construções, que constrói rodovias em áreas isoladas da Região Norte.

O Dnit, para Cachoeira, passou a ser um órgão estratégico: o bicheiro tentou emplacar superintendentes e usou a espionagem de seu grupo criminoso para vasculhar a vida do diretor-geral do órgão, Jorge Fraxe, nomeado pela presidente Dilma Rousseff durante a faxina no Ministério dos Transportes, em setembro do ano passado.

A Polícia Federal incluiu Paulo Roberto Vilela, descrito na planilha como “diretor de Engenharia da Data Traffic”, na lista de pessoas ligadas a Cachoeira. A Data Traffic é uma empresa goiana especializada em fiscalização eletrônica de rodovias por meio de radares.

Paulo Roberto foi presidente da empresa e, hoje, atua numa construtora em Brasília. Até agosto de 2011, o engenheiro era identificado como diretor-presidente em atos oficiais. Durante a gestão de Paulo Roberto, a empresa obteve nove contratos com o Dnit, que totalizam R$ 228,8 milhões.

Quatro foram concluídos e cinco estão em vigor, referentes à instalação de equipamentos eletrônicos para monitoramento de velocidade em rodovias de Goiás, Pernambuco e Paraíba. Numa conversa telefônica gravada pela PF em julho de 2011, Cachoeira e o então diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, falam sobre a Data Traffic e sobre contratos de inspeção veicular.

A JM Terraplanagem e Construções, empresa sediada no DF, também obteve contratos milionários do Dnit. Mesmo com os apontamentos de superfaturamento em obras rodoviárias no Acre, feitos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a JM continuou a ser beneficiada pelo órgão, vinculado ao Ministério dos Transportes.

Os 10 contratos somam R$ 220,5 milhões. O último, no valor de R$ 54,6 milhões, é uma rumorosa dispensa de licitação para a construção de estradas que integrariam duas aldeias indígenas à BR-163, no Pará.

Foi a maior dispensa de concorrência já feita na gestão do general do Exército Jorge Fraxe. Depois de o caso ter sido revelado, em 1º de abril, Fraxe comunicou a suspensão do contrato e dos pagamentos e a realização de uma nova licitação.

Inspeção veicular

Os diálogos telefônicos interceptados na Operação Monte Carlo trazem uma provável referência à empreiteira. Cachoeira conversa com o ex-vereador Wladmir Garcez, também denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por integrar o alto escalão da organização criminosa, num diálogo gravado em junho de 2011.

Wladmir menciona o “Júlio da JM” ao bicheiro, “aquele cara que viajou com nós pra Cuiabá”, conforme a transcrição. Em entrevista ao Estado de Minas, o diretor comercial da JM Terraplanagem, Júlio César de Ávila Oliveira, disse nunca ter visto ou conversado com Cachoeira.

Mas admitiu que “batia papo” com Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta, que hoje está preso por envolvimento no grupo criminoso. A JM Terraplanagem participa de um consórcio com a Delta Construções, no valor de R$ 223 milhões, para duplicar 50 quilômetros da BR-060, em Goiás.

A Delta foi apontada como ligada a Cachoeira a partir da revelação de um grampo telefônico em que o bicheiro cobra de Cláudio Abreu a devolução de R$ 500 mil.

Cachoeira faz referência ao ex-senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB), que exerce o cargo de secretário de Relações Institucionais no governo de Tocantins. O pai de Eduardo, Siqueira Campos (PSDB), é o governador de Tocantins. “Computa procê aqueles 500 lá, viu? Não quero nem ver aquele Eduardo”, diz Cachoeira. Cláudio defende o filho do governador.

“Eduardo também é bom. Ele mandou dar pra nós a inspeção veicular.” Na entrevista à imprensa de Tocantins, em que explicou a existência dos R$ 500 mil, Eduardo disse se tratar da doação feita pela JM Terraplanagem ao comitê financeiro do PSDB no estado nas eleições de 2010. A empreiteira doou R$ 500 mil ao comitê.

O diretor comercial da JM diz ter feito a doação ao comitê do PSDB porque a empresa pretendia estabelecer uma parceria público-privada com o governador eleito de Tocantins. Júlio César afirma que não sabia das ligações de Cláudio Abreu com Cachoeira.

Fonte: Estado de Minas


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Procurador-geral se diz impedido legalmente de depor na CPI do Cachoeira

Parlamentares da base avisam que, caso Gurgel não aceite o convite, a convocação pode ser votada e aprovada na comissão, que tem ampla maioria governista.

As tentativas de parlamentares governistas de levar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que vai investigar as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresas públicas e privadas podem ser frustradas.

Ontem, após reportagem em que o Correio revelou a estratégia de deputados e senadores aliados para desgastar politicamente Gurgel, a poucos meses do julgamento do escândalo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou, por meio da assessoria, que existe um impedimento legal para que Gurgel deponha na comissão. Governistas, entretanto, vão insistir.

Parlamentares da base avisam que, caso Gurgel não aceite o convite, a convocação pode ser votada e aprovada na comissão, que tem ampla maioria governista.

“O que incomoda a sociedade brasileira é por que o procurador não deu provimento às denúncias contidas na Operação Vegas? Ele deve uma explicação ao país por tê-las deixado dormitando por dois anos”, ataca o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

Fonte: Correio Nraziliense


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Atentado durante reunião cristã em universidade deixa pelo menos 20 mortos na Nigéria

“Houve uma forte explosão perto do anfiteatro ao ar livre situado no antigo campus da universidade durante o serviço religioso cristão”, indicou uma fonte da segurança...

Brasília - Um atentado contra a Universidade de Kano, no Norte da Nigéria, deixou pelo menos 20 mortos. No momento do ataque, uma reunião cristã se realizava no local.

“Houve uma forte explosão perto do anfiteatro ao ar livre situado no antigo campus da universidade durante o serviço religioso cristão”, indicou uma fonte da segurança.

A seita islamita Boko Haram (que significa “a educação ocidental é um pecado”) realizou numerosos ataques no Norte do país, dos quais resultaram mais de mil mortos desde meados de 2009.

Na quinta-feira (26), pelo menos nove pessoas, incluindo um suicida, morreram na capital, Abuja, e em Kaduna, uma grande cidade do Norte, em dois atentados que visaram a, pela primeira, vez jornais da Nigéria. A autoria dos ataques não foi reivindicada.

Fonte: Agência Lusa


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Brasil aguarda resposta da Bolívia quanto a denúncias de maus-tratos

O Ministério das Relações Exteriores disse neste sábado que aguarda resposta do governo boliviano quanto a denúncias de maus-tratos, invasão de casas, mortes de gados e expulsões ocorridas contra brasileiros por militares da Bolívia na fronteira com o Brasil.

Brasil aguarda resposta da Bolívia quanto a denúncias de maus-tratos
Segundo a Agência Brasil, os abusos e violações teriam ocorrido na última quarta-feira.

Um dia depois, o Brasil enviou representantes do governo federal, da Polícia Federal e do governo do Acre até a cidade de Capixaba, a 77 quilômetros ao sul de Rio Branco.

Na sexta-feira, o encarregado de negócios da Embaixada do Brasil em La Paz, Eduardo Sabóia, foi recebido na Chancelaria boliviana, e o secretário-geral das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, conversou com o vice-ministro de Relações Exteriores boliviano.

Em meio à crise, o Itamaraty disse que aguardará um pronunciamento oficial do governo de Evo Morales.

O governo do Acre manifesta preocupação recorrente com a segurança aos brasileiros na fronteira com a Bolívia.

De acordo com a Agência Brasil o problema é antigo e foi detectado há cerca de quarto anos.

Uma das origens da crise é uma lei da Bolívia que estabelece que estrangeiros não podem ser proprietários de terras em uma faixa de 50 km da fronteira.

Para tentar sanar o problema, um acordo entre os dois países foi fimado para colocar em prática de forma pacífica a retirada de brasileiros do território.

ViolênciaAinda no final de março o governo de Evo Morales decidiu enviar mais de 3,2 mil militares às ruas de diversas cidades do país em uma tentativa de conter o aumento da violência.

A medida foi tomada após moradores da cidade andina de El Alto protestaram contra a insegurança.

A motivação do protesto foi o assasssinato de dois jornalistas, estrangulados em um ônibus quando se dirigiam ao trabalho.

Na época, o presidente boliviano reconheceu que a polícia não é suficiente para combater o crescente número de crimes nas ruas.

Segundo o correspondente da BBC na Bolívia, Mattia Cabitza, em El Alto e na principal cidade boliviana, La Paz, as patrulhas policiais são escassas.

Além disso, os policiais costumam ser mal pagos e frequentemente são envolvidos em acusações de corrupção.

A situação de segurança nessas cidades será reavaliada após 90 dias.

Críticos da medida, no entanto, afirmam que colocar militares não ruas não irá resolver o aumento da violência, que deveria ser enfrentado com medidas para reduzir a pobreza e o desemprego no país.

Fonte: BBC Brasil


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Serra deu R$ 34 milhões à Editora Abril

Do portal R7:

Um levantamento feito junto ao Diário Oficial do Estado de São Paulo mostra que o ex-governador José Serra, quando ocupava o cargo, pagou cerca de R$ 34 milhões ao longo de um ano ao Grupo Abril, responsável pela publicação da revista Veja.

A pesquisa feita pelo jornalista Altamiro Borges em 2010, no jornal Correio do Brasil, revela que o dinheiro era transferido do governo paulista para o grupo por causa da assinaturas de revistas.

Parte do dinheiro foi destinado para a compra de cerca de 25% da tiragem da Nova Escola e injetou alguns milhões nos cofres de Roberto Civita, o empresário que controla a Editora Abril.

Além disso, na época, o tucano também apresentou proposta curricular que obrigava a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.

Depois de vários contatos, o R7 aguardava o retorno prometido pelos assessores do ex-governador.

Caso Cachoeira e a Veja

Nesta semana, gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o R7 teve acesso,
mostraram que Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF).

Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM). Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios.

Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutiram a repercussão da matéria e usaram a história para pressionar o governo pelo cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF.

Recentemente, Serra, atual pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, anunciou o jornalista Fábio Portela, ex-editor de Brasil da revista Veja, como coordenador de imprensa de sua campanha.

Fonte: Blog do Miro


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