Plano do governo vai baratear livro para o Brasil ler mais
Em sua primeira visita ao Brasil, a secretária-geral adjunta de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU), Valerie Amos, destacou a necessidade de o fórum aproveitar a experiência brasileira na resposta a desastres em áreas urbanas e inundações e na luta contra a pobreza.
Fonte: BBC Brasil
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Fonte: Estado de Minas
PSD não deve mais receber recursos
Segundo o procurador-geral, a nova legenda só poderá receber mais recursos correspondentes aos votos recebidos quando, de fato, participar do processo eleitoral. "A despeito de constituir a terceira maior bancada, com 52 deputados federais, o Partido Social Democrático, criado somente em 27/09/2011, ainda não se submeteu ao teste das urnas, não participou das últimas eleições gerais realizadas em 3 de outubro de 2010", diz o parecer.
Na recepção da Governadoria, na saída da coletiva, a reportagem encontrou o deputado Waldenor. Também em tom descontraído, o petista negou a possibilidade de se tornar secretário. "O governador já disse que não? Que bom, estou livre de vocês", disse entre risos.
Fonte: Tribuna da Bahia
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Org.: Genaldo de Melo
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Pesquisa do Instituto Pró-Livro revela que, no Brasil, lê-se em média quatro livros por ano. Em 2011, apenas 7% dos brasileiros frequentaram uma biblioteca. Outro dado apontado pela pesquisa é que um adulto não se torna leitor. Por isso, esse hábito deve ser incentivado na infância. Diante deste quadro, a ministra da Cultura, Ana de Holanda, antecipou que lançará um plano que pretende reduzir o preço dos livros, para torná-lo mais acessível à população.
Fonte: Vermelho
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ONU se apoia no Brasil para ajuda humanitária
Em sua primeira visita ao Brasil, a secretária-geral adjunta de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU), Valerie Amos, destacou a necessidade de o fórum aproveitar a experiência brasileira na resposta a desastres em áreas urbanas e inundações e na luta contra a pobreza.
“O Brasil é conhecido por sua atuação no cenário internacional e, especialmente, na prevenção de desastres, por isso estou interessada em estreitar mais as relações da ONU com o Brasil e fazer um intercâmbio para apoiar ações em países como Haiti, nações africanas e no Oriente Médio”, disse Amos.
A funcionária, de origem britânica, também coordenadora do Socorro de Emergência, se encontrou no dia 2 com os ministros Antonio Patriota, das Relações Exteriores, Celso Amorim, da Defesa, e Fernando Bezerra, de Integração Nacional. Depois viajou para o Rio de Janeiro para conversar com outros funcionários e representantes do setor privado e de organizações não governamentais, para analisar como as ações humanitárias são articuladas.
A esse respeito, Conor Foley, consultor em ajuda e direitos humanos, ressaltou o papel do Brasil no mundo, ao afirmar que, como potência econômica em ascensão, conseguiu uma crescente influência nos debates internacionais e nos programas internacionais de assistência. Na África, por exemplo, há atualmente mais diplomatas brasileiros do que britânicos, indicou este especialista irlandês radicado em Brasília.
O Brasil triplicou sua ajuda financeira nos últimos sete anos, chegando a 65 países, disse Foley à IPS, acrescentando que o país também acumula uma experiência considerável no desenho de projetos de assistência humanitária e sabe lidar com inundações e outros desastres naturais, além de ter um quadro de médicos e especialistas em tratar ferimentos causados por armas de guerra.
Por sua vez, Williams Gonçalves, especialista em relações internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, disse que o Brasil tem know how para dar assistência humanitária em casos extremos, como demonstrou no Haiti. “O trabalho realizado pelos brasileiros nesse país do Caribe e na África chamou a atenção de todos, o que lhe dá as credenciais para realizar um bom trabalho de assistência humanitária desinteressada”, explicou à IPS.
Quanto à segurança alimentar, o Brasil apoia atualmente países africanos no desenvolvimento de sua agricultura e também em projetos para a redução da pobreza, com base em suas experiências domésticas como o Bolsa Família, implantado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011). Foley observou que “as experiências internas do Brasil são a implantação em grande escala de programas para transferência de renda e nas últimas ações de pacificação de favelas no Rio de Janeiro, que também são um exemplo para o mundo”.
Nesse sentido, o governo brasileiro propôs, para fortalecer os mecanismos de ajuda humanitária internacional, a criação de uma ferramenta virtual, um software para administrar informações e conectar países que necessitam dessa assistência e para os doadores. Na 5ª Reunião Regional sobre Mecanismos Internacionais de Assistência Humanitária, realizada no dia 30 de março, no Panamá, a representação brasileira propôs desenvolver este programa pela internet.
Esta iniciativa poderá contribuir para a gestão de grandes planos internacionais de emergência. O chefe para a América Latina e o Caribe do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha), Gerard Gómez, que acompanhou a delegação de Amos, confirmou que o Brasil tem um grande desenvolvimento na matéria. “A comunicação entre o que é preciso e o que se recebe é muito importante quando falamos de ajuda humanitária internacional”, ressaltou Gómez.
Para Gonçalves, essa iniciativa não constitui uma “mera sugestão”, mas uma contribuição concreta, considerando que “o Brasil se destaca desde o governo Lula como importante ator no campo da cooperação”, e que “diversos organismos do Estado atuam no exterior, o que significa que técnicos brasileiros acumularam experiência neste campo e estão aptos a propor novos métodos de ação e abordagem dos problemas em diversas áreas”.
Com informações da IPS
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Relação 'distante' deve ser desafio para Dilma nos EUA
Diminuir a distância que separa os governos dos dois países e encontrar mecanismos para aprofundar relações e administrar desavenças devem ser os grandes desafios que a presidente Dilma Rousseff enfrentará durante sua visita oficial aos Estados Unidos...

Diminuir a distância que separa os governos dos dois países e encontrar mecanismos para aprofundar relações e administrar desavenças devem ser os grandes desafios que a presidente Dilma Rousseff enfrentará durante sua visita oficial aos Estados Unidos, nesta segunda e terça-feira.
Embora os Estados Unidos sejam o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China, e os dois países tenham uma série de desavenças comerciais e divergências políticas pendentes, o encontro entre Dilma e o presidente americano Barack Obama em Washington, nesta segunda-feira, e a visita da presidente a Boston, na terça, devem ser marcados por anúncios e parcerias relacionados principalmente às áreas de ciência, educação, tecnologia e inovação.
Temas mais espinhosos, como um eventual apoio dos Estados Unidos à ambição do Brasil por um assento permanente em um Conselho de Segurança das Nações Unidas reformado, provavelmente não devem registrar maiores avanços, na opinião de analistas consultados pela BBC Brasil.
Um dos focos da visita deve ser o programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, que prevê a concessão de 75 mil bolsas de estudos para pesquisadores e estudantes brasileiros em universidades de diversos países. Atualmente 800 bolsistas brasileiros já estudam nos EUA como parte do programa.
Distância
Para Peter Hakim, presidente-emérito do instituto de análises políticas Inter-American Dialogue, embora temas como educação, ciência e tecnologia sejam importantes no longo prazo, o foco nestas questões pode ser uma indicação das distâncias entre os dois governos.
"(Estes temas) podem ser de grande importância no longo prazo, mas não devem ser objeto de envolvimento presidencial. Eles demostram a escassez de consultas e negociações entre Brasil e Estados Unidos", disse.
Segundo o analista, embora as relações entre Brasil e EUA sejam 'amigáveis', há uma dificuldade em torná-las mais produtivas.
"Nem os Estados Unidos nem o Brasil têm ideias sérias sobre o que pode ser feito para tornar a relação mais produtiva e cooperativa. Claro que as relações são majoritariamente amigáveis e cordiais, apesar de muitos desacordos e algumas disputas abertas. Os dois governos se acomodam e se toleram enquanto mantém sua distância", diz.
Avanços
Já para Julia Sweig, diretora de Estudos Latino-Americanos do think-tank Council on Foreign Relations, desde a visita de Obama ao Brasil, em março do ano passado, já foram registrados avanços nas relações entre os dois países, como o fim da tarifa imposta pelos EUA à importação de etanol brasileiro, que estava em vigor há mais de 30 anos e não foi renovada pelo Congresso americano, no último mês de dezembro.
"Eu não vejo as coisas de maneira tão negativa, provavelmente porque estou vendo as coisas de um modo mais histórico (…). O Congresso (americano) eliminou o a tarifa sobre o etanol (brasileiro), que era um grande assunto da agenda brasileira", disse Sweig em entrevista concedida pelo telefone.
Embora a maioria dos analistas afirme ser improvável que a visita da presidente Dilma resulte no anúncio de mudanças significativas nas relações entre os dois países, na opinião de Abraham Lowenthal, professor-emérito de Relações Internacionais da University of Southern California, o sucesso da viagem presidencial dependerá da capacidade dos dois governos de intensificarem a cooperação bilateral.
"O grande significado de tais visitas presidenciais, em minha opinião, tem mais relação com os sinais que os presidentes enviam a suas burocracias e públicos nacionais do que com ocasiões para mudanças dramáticas de abordagem e política", disse Lowenthal em entrevista à BBC Brasil.
"A visita está estimulando ambos os governos a registrar progressos em temas específicos: oportunidades educacionais, cooperação tecnológica e perspectivas de cooperação em exploração e produção de petróleo e de energias renováveis. Se os dois governos continuarem a construir a cooperação nestes temas, a visita certamente será bem sucedida.
Irã e Conselho de Segurança
No campo da política internacional, no entanto, Brasil e Estados Unidos vêm divergindo principalmente no que diz respeito ao modo como lidar com o programa nuclear iraniano e em relação à intervenção das forças da Otan na Líbia.
Durante visita à Índia, no final de março, Dilma defendeu o direito de países desenvolverem programas nucleares para fins pacíficos e criticou a intensificação de sanções contra o Irã, cujo programa nuclear é visto por EUA, Israel e países europeus como um meio de desenvolver armas atômicas, o que o governo de Teerã nega.
O país já havia sido motivo de divergências com os Estados Unidos, quando, em maio de 2010, Brasil e Turquia mediaram um acordo sobre o programa nuclear iraniano que foi posteriormente rejeitado pelo governo americano.
Na opinião de Peter Hakim, o tema continua a ser crucial para o governo americano, principalmente em um ano de eleição presidencial. Segundo o analista, a posição brasileira em relação ao Irã pode ser um dos motivos que levam os Estados Unidos a não anunciarem uma apoio à entrada do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
"Um apoio deixaria Obama vulnerável a acusações de que estaria premiando um país que apóia o Irã", disse.
Já para Julia Sweig, os governos de Estados Unidos e Brasil têm conhecimento das posições um do outro sobre a questão e as discussões sobre o tema devem transcorrer sem maiores surpresas.
"Eu acho que a grande lição que foi aprendida desde a Declaração de Teerã de maio de 2010 a respeito do Irã e de outras questões de segurança internacional entre EUA e o Brasil é a de administrar os desacordos. Eu não acho que haverá nenhuma surpresa no modo como a presidente Dilma e o presidente Obama irão discutir a questão do Irã".
Embora os Estados Unidos sejam o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China, e os dois países tenham uma série de desavenças comerciais e divergências políticas pendentes, o encontro entre Dilma e o presidente americano Barack Obama em Washington, nesta segunda-feira, e a visita da presidente a Boston, na terça, devem ser marcados por anúncios e parcerias relacionados principalmente às áreas de ciência, educação, tecnologia e inovação.
Temas mais espinhosos, como um eventual apoio dos Estados Unidos à ambição do Brasil por um assento permanente em um Conselho de Segurança das Nações Unidas reformado, provavelmente não devem registrar maiores avanços, na opinião de analistas consultados pela BBC Brasil.
Um dos focos da visita deve ser o programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, que prevê a concessão de 75 mil bolsas de estudos para pesquisadores e estudantes brasileiros em universidades de diversos países. Atualmente 800 bolsistas brasileiros já estudam nos EUA como parte do programa.
Distância
Para Peter Hakim, presidente-emérito do instituto de análises políticas Inter-American Dialogue, embora temas como educação, ciência e tecnologia sejam importantes no longo prazo, o foco nestas questões pode ser uma indicação das distâncias entre os dois governos.
"(Estes temas) podem ser de grande importância no longo prazo, mas não devem ser objeto de envolvimento presidencial. Eles demostram a escassez de consultas e negociações entre Brasil e Estados Unidos", disse.
Segundo o analista, embora as relações entre Brasil e EUA sejam 'amigáveis', há uma dificuldade em torná-las mais produtivas.
"Nem os Estados Unidos nem o Brasil têm ideias sérias sobre o que pode ser feito para tornar a relação mais produtiva e cooperativa. Claro que as relações são majoritariamente amigáveis e cordiais, apesar de muitos desacordos e algumas disputas abertas. Os dois governos se acomodam e se toleram enquanto mantém sua distância", diz.
Avanços
Já para Julia Sweig, diretora de Estudos Latino-Americanos do think-tank Council on Foreign Relations, desde a visita de Obama ao Brasil, em março do ano passado, já foram registrados avanços nas relações entre os dois países, como o fim da tarifa imposta pelos EUA à importação de etanol brasileiro, que estava em vigor há mais de 30 anos e não foi renovada pelo Congresso americano, no último mês de dezembro.
"Eu não vejo as coisas de maneira tão negativa, provavelmente porque estou vendo as coisas de um modo mais histórico (…). O Congresso (americano) eliminou o a tarifa sobre o etanol (brasileiro), que era um grande assunto da agenda brasileira", disse Sweig em entrevista concedida pelo telefone.
Embora a maioria dos analistas afirme ser improvável que a visita da presidente Dilma resulte no anúncio de mudanças significativas nas relações entre os dois países, na opinião de Abraham Lowenthal, professor-emérito de Relações Internacionais da University of Southern California, o sucesso da viagem presidencial dependerá da capacidade dos dois governos de intensificarem a cooperação bilateral.
"O grande significado de tais visitas presidenciais, em minha opinião, tem mais relação com os sinais que os presidentes enviam a suas burocracias e públicos nacionais do que com ocasiões para mudanças dramáticas de abordagem e política", disse Lowenthal em entrevista à BBC Brasil.
"A visita está estimulando ambos os governos a registrar progressos em temas específicos: oportunidades educacionais, cooperação tecnológica e perspectivas de cooperação em exploração e produção de petróleo e de energias renováveis. Se os dois governos continuarem a construir a cooperação nestes temas, a visita certamente será bem sucedida.
Irã e Conselho de Segurança
No campo da política internacional, no entanto, Brasil e Estados Unidos vêm divergindo principalmente no que diz respeito ao modo como lidar com o programa nuclear iraniano e em relação à intervenção das forças da Otan na Líbia.
Durante visita à Índia, no final de março, Dilma defendeu o direito de países desenvolverem programas nucleares para fins pacíficos e criticou a intensificação de sanções contra o Irã, cujo programa nuclear é visto por EUA, Israel e países europeus como um meio de desenvolver armas atômicas, o que o governo de Teerã nega.
O país já havia sido motivo de divergências com os Estados Unidos, quando, em maio de 2010, Brasil e Turquia mediaram um acordo sobre o programa nuclear iraniano que foi posteriormente rejeitado pelo governo americano.
Na opinião de Peter Hakim, o tema continua a ser crucial para o governo americano, principalmente em um ano de eleição presidencial. Segundo o analista, a posição brasileira em relação ao Irã pode ser um dos motivos que levam os Estados Unidos a não anunciarem uma apoio à entrada do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
"Um apoio deixaria Obama vulnerável a acusações de que estaria premiando um país que apóia o Irã", disse.
Já para Julia Sweig, os governos de Estados Unidos e Brasil têm conhecimento das posições um do outro sobre a questão e as discussões sobre o tema devem transcorrer sem maiores surpresas.
"Eu acho que a grande lição que foi aprendida desde a Declaração de Teerã de maio de 2010 a respeito do Irã e de outras questões de segurança internacional entre EUA e o Brasil é a de administrar os desacordos. Eu não acho que haverá nenhuma surpresa no modo como a presidente Dilma e o presidente Obama irão discutir a questão do Irã".
Fonte: BBC Brasil
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Líderes admitem que DEM e PSDB podem virar um único partido
Às vésperas de uma eleição municipal, que poderia redimir a legenda, não faltam integrantes mais ansiosos por uma eventual fusão com o aliado PSDB do que por crescer nas urnas...
A oitava bancada da Câmara dos Deputados. Apenas quatro senadores. Somente uma governadora de Estado. Dois escândalos de corrupção recentes. Ex-todo-poderoso do Congresso, ainda sob o nome de PFL (Partido da Frente Liberal), o Democratas passa por uma crise de representatividade.
Às vésperas de uma eleição municipal, que poderia redimir a legenda, não faltam integrantes mais ansiosos por uma eventual fusão com o aliado PSDB do que por crescer nas urnas.
O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), um dos raros expoentes do DEM sem vínculo com famílias tradicionais, deixou o partido "com rumo frouxo" -nas palavras de um dos seus dirigentes.
Pego em conversas suspeitas com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o senador tinha expectativas de ser candidato a presidente em 2014, o que poderia ajudar o partido a retomar dias melhores no Congresso por conta da exposição nacional.
Agora, admitem membros do DEM, o cenário mais provável é de tentativa de fusão com o PSDB após as eleições municipais. "A diferença deve ser na forma", disse um parlamentar da legenda que não quis se identificar.
"Se o [deputado federal] ACM Neto ganhar a eleição em Salvador, se José Serra se eleger prefeito com um vice nosso, o cenário é um. Se isso não acontecer, as condições devem ser mais difíceis. Quando um partido fica muito maior que o outro, as condições para quem entra são piores."
Para Luciano Dias, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Ibep), os escândalos de Demóstenes e do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda -envolvido no esquema do mensalão do DEM-, deixaram a sigla "com uma marca difícil de apagar em tão pouco tempo".
"A justificativa de que o DEM expulsa seus corruptos não serve nas eleições. É uma estratégia errada na qual o partido apostou há tempos. E está pagando agora. As pessoas querem saber de gestão", disse.
A saída de Demóstenes fez os principais líderes do Democratas repetirem o discurso feito na época de Arruda. "O partido não está acuado, está aliviado", disse o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), nesta semana. "Os outros escondem debaixo do tapete. Veja o PT com o mensalão. Nós temos coragem de lidar de frente. Todo integrante que for pego em atos ilícitos será expulso. Pagaremos esse preço."
Oficialmente, Maia não admite a fusão com o PSDB. Caso ela aconteça, o novo partido teria 80 deputados -menos apenas do que o PT. Pode não ser o suficiente diante de uma avassaladora base aliada da presidente Dilma Rousseff, mas pode criar um grupo mais coeso na tentativa de retomar o Palácio do Planalto em 2014.
Em 2011, em sua convenção nacional, o PSDB incumbiu Serra de liderar um processo que pode levar a fusão dos tucanos com o DEM e com o PPS, mais à esquerda. Desde então o projeto não evoluiu, à espera das eleições municipais deste ano.
Às vésperas de uma eleição municipal, que poderia redimir a legenda, não faltam integrantes mais ansiosos por uma eventual fusão com o aliado PSDB do que por crescer nas urnas.
O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), um dos raros expoentes do DEM sem vínculo com famílias tradicionais, deixou o partido "com rumo frouxo" -nas palavras de um dos seus dirigentes.
Pego em conversas suspeitas com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o senador tinha expectativas de ser candidato a presidente em 2014, o que poderia ajudar o partido a retomar dias melhores no Congresso por conta da exposição nacional.
Agora, admitem membros do DEM, o cenário mais provável é de tentativa de fusão com o PSDB após as eleições municipais. "A diferença deve ser na forma", disse um parlamentar da legenda que não quis se identificar.
"Se o [deputado federal] ACM Neto ganhar a eleição em Salvador, se José Serra se eleger prefeito com um vice nosso, o cenário é um. Se isso não acontecer, as condições devem ser mais difíceis. Quando um partido fica muito maior que o outro, as condições para quem entra são piores."
Para Luciano Dias, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Ibep), os escândalos de Demóstenes e do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda -envolvido no esquema do mensalão do DEM-, deixaram a sigla "com uma marca difícil de apagar em tão pouco tempo".
"A justificativa de que o DEM expulsa seus corruptos não serve nas eleições. É uma estratégia errada na qual o partido apostou há tempos. E está pagando agora. As pessoas querem saber de gestão", disse.
A saída de Demóstenes fez os principais líderes do Democratas repetirem o discurso feito na época de Arruda. "O partido não está acuado, está aliviado", disse o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), nesta semana. "Os outros escondem debaixo do tapete. Veja o PT com o mensalão. Nós temos coragem de lidar de frente. Todo integrante que for pego em atos ilícitos será expulso. Pagaremos esse preço."
Oficialmente, Maia não admite a fusão com o PSDB. Caso ela aconteça, o novo partido teria 80 deputados -menos apenas do que o PT. Pode não ser o suficiente diante de uma avassaladora base aliada da presidente Dilma Rousseff, mas pode criar um grupo mais coeso na tentativa de retomar o Palácio do Planalto em 2014.
Em 2011, em sua convenção nacional, o PSDB incumbiu Serra de liderar um processo que pode levar a fusão dos tucanos com o DEM e com o PPS, mais à esquerda. Desde então o projeto não evoluiu, à espera das eleições municipais deste ano.
Fonte: 180graus.com
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Privilegiando o ataque, Dilma escala ministros como em um jogo de futebol
O ministro é o goleiro do time, responsável por não deixar passar nenhum descontrole da inflação ou derrapada no Produto Interno Bruto (PIB)...

Passado o prazo de desincompatibilização de ministros para disputar as eleições municipais de outubro, a presidente Dilma Rousseff começa a definir o seu time oficial para conduzir os projetos estratégicos do governo.
A escalação faz com que, dentro da tática de ataque do 4-3-3, cada um conheça bem suas atribuições na equipe. Além dos titulares de confiança, o capitão também já foi escalado: o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Embora ele tenha andado na berlinda por conta das denúncias de corrupção na Casa da Moeda, o ministro ainda é um dos que mais gozam da confiança de Dilma.
Os laços entre os dois são tão sólidos que no dia em que o homem forte da economia depôs na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, a presidente foi pessoalmente ao Congresso para uma sessão em homenagem às mulheres. O ministro é o goleiro do time, responsável por não deixar passar nenhum descontrole da inflação ou derrapada no Produto Interno Bruto (PIB).
No miolo de zaga está a dupla de xerifes Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, e Gleisi Hoffmann, da Casa Civil. Especialmente para o Congresso, Ideli se tornou uma zagueira clássica, distribuindo botinadas nos parlamentares que reclamam da falta de emendas e cargos no governo federal. Gleisi é mais discreta, tem tom de voz mais baixo, mas quem a conhece de perto sabe que ela é capaz de espanar a bola nos momentos em que o time estiver acuado.
Antonio Patriota, das Relações Exteriores, foi puxado para a lateral direita, substituindo Celso Amorim. Muitos reclamavam da relação umbilical que o governo do ex-presidente Lula mantinha com os regimes esquerdistas da região, liderados pelo presidente venezuelano Hugo Chávez.
Dilma escalou Patriota para ter opções de jogadas pela direita. Deu certo e o Brasil está mais afinado com o governo norte-americano — nesta semana, Dilma está retribuindo a visita que Barack Obama fez ao país em março do ano passado.
Pela esquerda, Dilma escalou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, que teve papel de destaque no anúncio de medidas de desoneração para a indústria, na última terça-feira.
O meio-campo do time de Dilma é mais clássico. Inspirado pelo seu antecessor, ela elegeu como volante o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Discreto, ele é responsável por proteger a zaga das investidas dos movimentos sociais e dar saída de bola com qualidade. Ao seu lado, com a número oito, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Esguio como meio-campistas tradicionais — como bom santista, odiaria ser comparado ao doutor Sócrates — ele de vez em quando desaparece do jogo. Adora que toquem a bola para ele, no pé, e reclama quando a jogada não sai como deseja.
Não era do time titular de Dilma — nem do de Lula, embora o antigo técnico tenha sido responsável pela sua contratação. Mas se destacou nos treinos, enquadrou-se no padrão “espancadora de projetos” da presidente e conquistou um lugar entre os 11.
Camisa 10 A grande surpresa do ano foi a entrega da camisa 10 para Garibaldi Alves, da Previdência. Único peemedebista na cota, comanda uma pasta pouco desejada pelos aliados.
Nas últimas semanas, pôs a bola embaixo do braço e foi ao Congresso trabalhar pessoalmente pela aprovação da Fundação de Previdência Privada do Servidor Público (Funpresp). Valeu-se de seu prestígio de ex-presidente do Senado, bateu de gabinete em gabinete e conseguiu marcar um gol que orgulhou a técnica Dilma Rousseff, que havia colocado o Funpresp como prioridade.
Pela direita está o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, típico exemplo de jogador que mudou de posição ao longo da carreira. Começou jogando pela esquerda (até hoje o palmeirense tem uma canhotinha eficiente, quando necessário) mas, após a tramitação do Código Florestal no Congresso, encaixou-se na ponta direita, ao lado de aliados ligados ao setor produtivo rural. “Ele não tem mais votos em universidades, mas está com eleição garantida com o apoio dos ruralistas”, afirma um petista ressentido.
Na ponta esquerda aparece o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Dilma e Lula gostam dele, mas é uma posição perigosa — afinal, quando as coisas apertam, o ponta-esquerda sempre é o primeiro a ser substituído. Tem um estilo de jogo mais livre, solto em todas as posições do ataque, justamente por não restringir-se a exercer apenas a função que lhe compete.
Por fim, no comando do ataque, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Responsável por conduzir o principal programa de infraestrutura do governo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ela tem sido muito cobrada pela treinadora porque os gols — ou as obras, para ser mais literal — não estão saindo. Existem pressões pela sua substituição, mas, até o momento, Dilma mantém a confiança na sua principal atacante.
A escalação faz com que, dentro da tática de ataque do 4-3-3, cada um conheça bem suas atribuições na equipe. Além dos titulares de confiança, o capitão também já foi escalado: o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Embora ele tenha andado na berlinda por conta das denúncias de corrupção na Casa da Moeda, o ministro ainda é um dos que mais gozam da confiança de Dilma.
Os laços entre os dois são tão sólidos que no dia em que o homem forte da economia depôs na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, a presidente foi pessoalmente ao Congresso para uma sessão em homenagem às mulheres. O ministro é o goleiro do time, responsável por não deixar passar nenhum descontrole da inflação ou derrapada no Produto Interno Bruto (PIB).
No miolo de zaga está a dupla de xerifes Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, e Gleisi Hoffmann, da Casa Civil. Especialmente para o Congresso, Ideli se tornou uma zagueira clássica, distribuindo botinadas nos parlamentares que reclamam da falta de emendas e cargos no governo federal. Gleisi é mais discreta, tem tom de voz mais baixo, mas quem a conhece de perto sabe que ela é capaz de espanar a bola nos momentos em que o time estiver acuado.
Antonio Patriota, das Relações Exteriores, foi puxado para a lateral direita, substituindo Celso Amorim. Muitos reclamavam da relação umbilical que o governo do ex-presidente Lula mantinha com os regimes esquerdistas da região, liderados pelo presidente venezuelano Hugo Chávez.
Dilma escalou Patriota para ter opções de jogadas pela direita. Deu certo e o Brasil está mais afinado com o governo norte-americano — nesta semana, Dilma está retribuindo a visita que Barack Obama fez ao país em março do ano passado.
Pela esquerda, Dilma escalou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, que teve papel de destaque no anúncio de medidas de desoneração para a indústria, na última terça-feira.
O meio-campo do time de Dilma é mais clássico. Inspirado pelo seu antecessor, ela elegeu como volante o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Discreto, ele é responsável por proteger a zaga das investidas dos movimentos sociais e dar saída de bola com qualidade. Ao seu lado, com a número oito, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Esguio como meio-campistas tradicionais — como bom santista, odiaria ser comparado ao doutor Sócrates — ele de vez em quando desaparece do jogo. Adora que toquem a bola para ele, no pé, e reclama quando a jogada não sai como deseja.
Não era do time titular de Dilma — nem do de Lula, embora o antigo técnico tenha sido responsável pela sua contratação. Mas se destacou nos treinos, enquadrou-se no padrão “espancadora de projetos” da presidente e conquistou um lugar entre os 11.
Camisa 10 A grande surpresa do ano foi a entrega da camisa 10 para Garibaldi Alves, da Previdência. Único peemedebista na cota, comanda uma pasta pouco desejada pelos aliados.
Nas últimas semanas, pôs a bola embaixo do braço e foi ao Congresso trabalhar pessoalmente pela aprovação da Fundação de Previdência Privada do Servidor Público (Funpresp). Valeu-se de seu prestígio de ex-presidente do Senado, bateu de gabinete em gabinete e conseguiu marcar um gol que orgulhou a técnica Dilma Rousseff, que havia colocado o Funpresp como prioridade.
Pela direita está o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, típico exemplo de jogador que mudou de posição ao longo da carreira. Começou jogando pela esquerda (até hoje o palmeirense tem uma canhotinha eficiente, quando necessário) mas, após a tramitação do Código Florestal no Congresso, encaixou-se na ponta direita, ao lado de aliados ligados ao setor produtivo rural. “Ele não tem mais votos em universidades, mas está com eleição garantida com o apoio dos ruralistas”, afirma um petista ressentido.
Na ponta esquerda aparece o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Dilma e Lula gostam dele, mas é uma posição perigosa — afinal, quando as coisas apertam, o ponta-esquerda sempre é o primeiro a ser substituído. Tem um estilo de jogo mais livre, solto em todas as posições do ataque, justamente por não restringir-se a exercer apenas a função que lhe compete.
Por fim, no comando do ataque, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Responsável por conduzir o principal programa de infraestrutura do governo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ela tem sido muito cobrada pela treinadora porque os gols — ou as obras, para ser mais literal — não estão saindo. Existem pressões pela sua substituição, mas, até o momento, Dilma mantém a confiança na sua principal atacante.
Fonte: Estado de Minas
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Conselho de Ética não poderá ter acesso a documentos da PGR sobre Demóstenes, diz corregedor
Em ofício enviado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o presidente do Supremo, Cezar Peluso, esclarece que, por tramitar em segredo de Justiça, somente uma comissão parlamentar de inquérito tem poderes...
Brasília - O Conselho de Ética do Senado e a Corregedoria da Casa não terão acesso aos autos do processo da Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhados ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em ofício enviado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o presidente do Supremo, Cezar Peluso, esclarece que, por tramitar em segredo de Justiça, somente uma comissão parlamentar de inquérito tem poderes para requerer a documentação à Corte.
O ofício será lido em plenário na tarde de hoje (9) por Sarney. As informações foram passadas pelo corregedor do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB). Ele se reuniu, durante a manhã, com o presidente do Senado, com o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), e com o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
A reunião teve por objetivo discutir o nome que o partido indicará para presidir o Conselho de Ética que se reunirá amanhã (10) a fim de decidir sobre a cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de participar de um esquema de contravenção comandado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O ofício será lido em plenário na tarde de hoje (9) por Sarney. As informações foram passadas pelo corregedor do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB). Ele se reuniu, durante a manhã, com o presidente do Senado, com o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), e com o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
A reunião teve por objetivo discutir o nome que o partido indicará para presidir o Conselho de Ética que se reunirá amanhã (10) a fim de decidir sobre a cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de participar de um esquema de contravenção comandado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Fonte: Agência Brasil
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Grupo 'Anonymous' anuncia planos de atacar sites do governo chinês
Segundo um integrante, hackers querem revelar casos de corrupção. Na semana passada, grupo já havia invadido sites do governo chinês.
O grupo de hackers Anonymous planeja lançar novos ataques contra sites do governo chinês, em um esforço para revelar casos de corrupção e pressionar pelos direitos humanos, anunciou um integrante do grupo nesta segunda-feira (9).
O Anonymous, que já atacou sites financeiros e de governos de todo o mundo, na semana passada invadiu sites do governo chinês, vandalizando suas páginas iniciais, de acordo com a imprensa.
O grupo utilizou a conta "Anonymous China" do Twitter para divulgar esses ataques, publicando links que continham senhas e outras informações pessoais sobre os sites invadidos. "Primeiro, desejamos alertar ao governo chinês que não estamos com medo, e vamos mostrar a verdade e lutar pela Justiça", disse o hacker "f0ws3R", do Anonymous, à Reuters.
'Anonymous chinês'
O hacker, que não quis fornecer quaisquer detalhes pessoais, foi contatado pela página do Anonymous China no Twitter. Ele afirmou que o grupo planejava novos ataques sérios contra sites chineses. “Estamos planejando novos ataques, alguns de cada vez", disse ele, acrescentando que o plano era "derrubar o Grande Firewall da China".
A China bloqueia o acesso ao Twitter, Facebook, YouTube e muitos outros sites, alegando necessidade de manter a estabilidade social. O hacker disse que o grupo Anonymous China consistia de 10 a 12 hackers, a maioria dos quais não vive na China, e que contava com "centenas" de tradutores para ajudá-lo em seus ataques aos sites chineses. O hacker se recusou a oferecer outros detalhes quanto à próxima rodada de ataques, dizendo apenas que ela talvez atinja alvos maiores.
Os Estados Unidos alegam terem sofrido diversos ataques sérios de hackers aparentemente originados na China, muitos dos quais dirigidos contra grupos de direitos humanos e empresas norte-americanas. A China alega que ela também é vítima de ataques de hackers.
Os diversos governos locais chineses cujos sites foram supostamente invadidos na semana passada não quiseram comentar e estavam operando normalmente nesta segunda-feira (9). Em março, as autoridades norte-americanas revelaram que "Sabu", um dos principais hackers do Anonymous, havia sido detido em junho e desde então estava agindo como informante para as autoridades.
O Anonymous, que já atacou sites financeiros e de governos de todo o mundo, na semana passada invadiu sites do governo chinês, vandalizando suas páginas iniciais, de acordo com a imprensa.
O grupo utilizou a conta "Anonymous China" do Twitter para divulgar esses ataques, publicando links que continham senhas e outras informações pessoais sobre os sites invadidos. "Primeiro, desejamos alertar ao governo chinês que não estamos com medo, e vamos mostrar a verdade e lutar pela Justiça", disse o hacker "f0ws3R", do Anonymous, à Reuters.
'Anonymous chinês'
O hacker, que não quis fornecer quaisquer detalhes pessoais, foi contatado pela página do Anonymous China no Twitter. Ele afirmou que o grupo planejava novos ataques sérios contra sites chineses. “Estamos planejando novos ataques, alguns de cada vez", disse ele, acrescentando que o plano era "derrubar o Grande Firewall da China".
A China bloqueia o acesso ao Twitter, Facebook, YouTube e muitos outros sites, alegando necessidade de manter a estabilidade social. O hacker disse que o grupo Anonymous China consistia de 10 a 12 hackers, a maioria dos quais não vive na China, e que contava com "centenas" de tradutores para ajudá-lo em seus ataques aos sites chineses. O hacker se recusou a oferecer outros detalhes quanto à próxima rodada de ataques, dizendo apenas que ela talvez atinja alvos maiores.
Os Estados Unidos alegam terem sofrido diversos ataques sérios de hackers aparentemente originados na China, muitos dos quais dirigidos contra grupos de direitos humanos e empresas norte-americanas. A China alega que ela também é vítima de ataques de hackers.
Os diversos governos locais chineses cujos sites foram supostamente invadidos na semana passada não quiseram comentar e estavam operando normalmente nesta segunda-feira (9). Em março, as autoridades norte-americanas revelaram que "Sabu", um dos principais hackers do Anonymous, havia sido detido em junho e desde então estava agindo como informante para as autoridades.
Fonte: Reuters
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PSD não deve mais receber recursos
O procurador-geral Eleitoral, Roberto Gurgel, enviou um parecer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contrário ao pedido do PSD de receber, já a partir deste ano, recursos do fundo partidário proporcionais aos votos recebidos nas eleições de 2010 pelos políticos de sua atual bancada. Para Gurgel, os votos obtidos pelos atuais filiados ao PSD devem ser computados aos antigos partidos, dos quais eles faziam parte nas eleições passadas, quando foram eleitos.
Segundo o procurador-geral, a nova legenda só poderá receber mais recursos correspondentes aos votos recebidos quando, de fato, participar do processo eleitoral. "A despeito de constituir a terceira maior bancada, com 52 deputados federais, o Partido Social Democrático, criado somente em 27/09/2011, ainda não se submeteu ao teste das urnas, não participou das últimas eleições gerais realizadas em 3 de outubro de 2010", diz o parecer.
O documento representa a posição do Ministério Público sobre o tema, que ainda será julgado pelo TSE, sem data para acontecer. O tribunal pode entender o tema de uma forma diferente. A argumentação do novo partido é a seguinte: como o TSE permitiu que os políticos eleitos nas últimas eleições saíssem de seus partidos sem o risco de caírem na regra da fidelidade partidária, os votos recebidos por eles também foram transferidos para a nova sigla.
O tempo de TV e 95% dos recursos do fundo partidário são distribuídos aos partidos, levando em conta os votos que seus candidatos obtiveram nas eleições gerais para a Câmara dos Deputados. Se o TSE abarcar a tese do PSD, o partido receberá cerca de R$ 1,6 milhão por mês. Tal decisão também garantiria à sigla de Kassab um bom tempo de TV nas eleições deste ano.
Fonte: Tribuna da Bahia
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Governador da Bahia anuncia hoje seus novos secretários
Por Romulo Faro
O governador Jaques Wagner (PT) garantiu em entrevista coletiva ontem, que hoje acaba com o mistério acerca dos nomes dos novos secretários da Fazenda (Sefaz) e do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes). "Daqui para amanhã (hoje) eu dou em primeira mão a todos vocês os nomes dos secretários", disse Wagner em tom descontraído.
Questionado pela Tribuna sobre a possibilidade de o deputado federal Waldenor Pereira (PT) assumir a Fazenda, ele foi enfático. "Não. Esse não tem chance".
Questionado pela Tribuna sobre a possibilidade de o deputado federal Waldenor Pereira (PT) assumir a Fazenda, ele foi enfático. "Não. Esse não tem chance".
Na recepção da Governadoria, na saída da coletiva, a reportagem encontrou o deputado Waldenor. Também em tom descontraído, o petista negou a possibilidade de se tornar secretário. "O governador já disse que não? Que bom, estou livre de vocês", disse entre risos.
No rol das especulações, cogita-se a possibilidade de o secretário municipal da Fazenda, Joaquim Bahia, ser o novo gestor estadual. Além de Joaquim Bahia, são mencionados os nomes do secretário de Indústria, Comércio e Mineração, James Correia; do superintendente da Caixa Econômica Federal na Bahia; Aristóteles Alves e do titular da Secretaria da Administração do Estado (Saeb), Manoel Vitório. Não é descartada a hipótese de o secretário interino Carlos Alberto Batista assumir a pasta.
A expectativa por mudanças no governo do estado começou no início do ano passado, quando foi de conhecimento público que José Sérgio Gabrielli deixaria o comando da Petrobras e assumiria uma pasta na gestão do amigo governador.
Especulações que se concretizaram no mês passado, quando Gabrielli foi nomeado secretário do Planejamento do Estado (Seplan) em substituição ao deputado Zezéu Ribeiro (PT), que retornou para a Câmara Federal.
A expectativa por mudanças no governo do estado começou no início do ano passado, quando foi de conhecimento público que José Sérgio Gabrielli deixaria o comando da Petrobras e assumiria uma pasta na gestão do amigo governador.
Especulações que se concretizaram no mês passado, quando Gabrielli foi nomeado secretário do Planejamento do Estado (Seplan) em substituição ao deputado Zezéu Ribeiro (PT), que retornou para a Câmara Federal.
Jaques Wagner recebeu a imprensa ao lado do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos; e da comandante do Ministério do Planejamento, Miriam Belchior; para dar informações sobre o dia de atividades que começou em Jequié, pela manhã, onde a comitiva vistoriou o canteiro de obras em Jequié da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).
À tarde, Wagner e os ministros sobrevoaram as obras da Via Expressa Baía de Todos os Santos, na região da Rótula do Abacaxi. Depois das atividades eles falaram com a imprensa.
Apesar de o foco da entrevista ter sido a Fiol e a Via Expressa, a conversa ganhou caminhos diferentes e chegou ao metrô.
Wagner voltou a ressaltar que não concorda com o início da operação apenas dos seis quilômetros da Linha 1 por conta da viabilidade financeira para a empresa que for operar o transporte. Ao contrário, a Prefeitura garante o início da fase de testes com passageiros até o próximo mês de junho.
Questionado se não seria essa uma estratégia utilizada pelo prefeito João Henrique (PP) para a possível campanha de seu correligionário, o deputado João Leão, ao governo municipal, o governador não titubeou: "Nesse caso não acho que seja isso porque não seria uma medida muito inteligente".
Questionado se não seria essa uma estratégia utilizada pelo prefeito João Henrique (PP) para a possível campanha de seu correligionário, o deputado João Leão, ao governo municipal, o governador não titubeou: "Nesse caso não acho que seja isso porque não seria uma medida muito inteligente".
A população iria entender que o sistema não trará tanto benefício se operar com apenas seis quilômetros. Aí não é uma política muito sábia", disse Wagner.
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Org.: Genaldo de Melo
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